Quando falamos em conexões envolvendo dispositivos IoT, é muito importante que identifiquemos de uma forma muito clara como podemos fazer para estabelecer qual é a tecnologia mais apropriada para cada tipo de transmissão que precisamos fazer e qual é o market share? Qual é a tecnologia que está mais na moda nos dias atuais? Nesse sentido, é importante deixar claro como anda essa divisão em termos de tecnologias habilitadoras quando o assunto é a Internet das Coisas? Eu tenho telefonia celular, eu tenho uso de Bluetooth, eu tenho uso de Wi-Fi tradicional. Então, é importante que conheçamos exatamente qual é a fatia de mercado em que cada tecnologia vai aparecer? Além do IoT Analytics como uma ferramenta que possibilita você de atualização quando o assunto é Internet das Coisas, eu convido você também a acessar gráficos de um cara chamado Gartner, que é uma empresa que trabalha além da parte de Internet das Coisas, com tecnologias habilitadoras. Mas levando em consideração o mercado em bilhões de conexões de dispositivos IoT, é interessante percebermos a fatia de cada uma delas e a tendência de crescimento para 2027. É bastante importante que vocês notem aqui um crescimento muito grande de tecnologia 5G, quando o assunto é celular, e eu tenho uma fatia de mercado muito grande quando o assunto é uma tecnologia habilitadora que envolva longas distâncias, usando baixa energia para tipos de Internet das Coisas, envolvendo longas distâncias com baixo consumo de energia. E também começamos a observar com uma derivação aqui, com o uso de baixa energia a longas distâncias também usando o envolvimento, uma intersecção com a parte de celular. E, é claro, uma fatia de mercado que vemos aqui praticamente de 30 e poucos por cento, envolvendo tradicional, seria o "Wireless Local Area Networks" e também a parte de "Wireless Personal Area Network", seriam aqui uma fatia de mercado significativa quando o assunto é a parte de conexão dos dispositivos. Antes de falar um pouco mais sobre cada tecnologia envolvendo rede sem fio, é importante que tenhamos uma ideia de quais são os princípios físicos que envolvem a transmissão por radiofrequência. Se você não tem uma noção de como funciona comprimento de onda, a questão da relação dele com a frequência, fica muito complicado entender qual é o alcance daquela determinada tecnologia. Então, vamos entender um pouco mais os princípios físicos por meio de um gráfico bastante interessante sobre isso? A ideia é que você perceba o que será usado para transmissão e o que será usado, aqui no caso, para equipamentos que envolvem uma frequência de onda muito alta. Porque pode danificar até corpo humano, dá para danificar ficar muitas coisas usando uma frequência de onda extremamente alta. Então, começamos com uma frequência de onda baixa, porém um comprimento inversamente proporcional, e eu consigo utilizar uma transmissão a longa distância com ondas baixas aqui, e a frequência de transmissão por rádio até microondas, é o que vamos entender um pouco melhor, que é uma faixa de concentração bastante significativa quando tratamos de dispositivos interconectados. Então essa faixa de frequência que vamos começar a observar, que são utilizadas para as transmissões que envolvem dispositivos como celular e outros dispositivos que estão diretamente conectados. E é claro que precisamos ver cada um deles de uma forma específica. Se o assunto é celular, precisamos entender que evolução aconteceu de alguns bons anos atrás até o momento atual. Então, é importante que posicionamos no caso de quando surgiu? Qual foi a primeira onda? Se temos o sinal analógico, passou a ser digital e é legal que entendamos em uma linha do tempo e comece a comentar quais foram os pontos mais importantes, quando o assunto é uma tecnologia envolvendo celular. Vamos dar uma olhada no seguinte gráfico que explica muito claramente e de forma rápida como a tecnologia celular funciona? Tudo começou na década de 1980, como conhecemos como tecnologia 1G que ainda era com o sinal analógico. Na década de 1990, começamos a ter uma parte de sinais digitais, zeros e uns, trafegando de uma forma discretizada. E a evolução começou a ser significativa. E aí começamos a acompanhar na linha do tempo a evolução também da internet. E é claro, que em algum momento passamos a ter mais dispositivos móveis conectados do que o número de computadores na face da Terra. E a partir desse momento, começamos a ter uma tecnologia habilitadora como é a "Long Term Evolution", que é a 4G, eu consigo começar a atingir uma largura de banda maior e eu consigo ter taxas de transmissão cada vez maiores. Eu passo nos dias atuais com uma tecnologia 5G para que consigamos aumentar a largura de banda e ter uma eficiência cada vez maior. Fazendo uma correlação com o uso de telefonia celular, é importante que também verifiquemos que alguns protocolos, algumas tecnologias, começaram a ser mais interessantes quando vamos fazer o uso na IoT massiva. Então, se você parar para pensar, quando você tem uma solução que vai ser atendida por uma determinada tecnologia, é importante levar em consideração se ela é licenciada ou não, se eu consigo ter uma informação de para o que ela pode ser utilizada. Então, no caso, é legal que mostramos para vocês por meio de um diagrama ou topologia para que você observe uma das boas opções que temos no mundo atual. Quando falamos de uma tecnologia como a LoRaWAN, no caso LoRangeWAN, eu consigo atingir grandes distâncias, eu tenho no meu lado esquerdo, os sensores estão colocados nos dispositivos. Eu envio a formação para um gateway, que na verdade pode ser mais do que um, dependendo do volume de sensores que eu tiver e do posicionamento deles. Depois eu caio em uma topologia que consideramos como apropriar em uma topologia no formato estrela e depois eu consigo colocar na camada de aplicação tudo isso para ser processado em nuvem. Nesse momento começamos a fazer associação naquelas camadas que vocês observaram, em que temos desde a camada de percepção e eu tenho os meus sensores, camada de transporte, camada de processamento e a parte de camada de aplicação, seguida depois uma camada de negócios. Aí fica muito mais claro você entender como uma determinada tecnologia pode ser utilizada e as características dela. Mas é claro que no caso da LoRaWAN é um exemplo. Existe uma outra que também é importante ser conhecida, porque está sendo usada cada vez mais nos dias atuais, que é a Sigfox. No caso da rede Sigfox, que é um sistema fechado, eu tenho então, um proprietário por trás. Eu já tenho uma diferença muito significativa com relação à LoRaWAN. Eu tenho aqui meus sensores colocados nos dispositivos finais, então observamos desde uma bicicleta inteligente, coloco os sensores nos meus animais de estimação, coloco os sensores em outros dispositivos, como termômetros e afins, e eu faço uma transmissão global, passo por um processamento em nuvem e utilizo hoje um conceito de Rest usando requisições e APIs. E aqui eu tenho já o acionamento diretamente dos usuários finais para minha solução dentro dessa minha arquitetura. Então, resumindo tudo o que foi falado sobre as tecnologias habilitadoras que envolvem transmissão sem fio, exemplos como, SigFox, LoRaWAN. É importante que entendamos que vai haver uma tecnologia mais ou menos apropriada para aquela solução que você está buscando quando o assunto é Internet das Coisas. Agora, o que você precisa fazer? Entender que a sua empresa ou a sua demanda vai depender bastante daquilo que você precisa fazer em termos de uso de tecnologia. Agora é a sua vez.