Nós realmente queremos conhecer Deus. Então decidimos vender tudo e viajar para a América do Sul. Ouvimos falar sobre ayahuasca, que é uma das psicodélicas, a mais potente, usada pelas tribos ancentrais na Amazônia. Nós queríamos experienciar aquilo. Eu havia visto documentários que falavam de pessoas que tiveram experiências e viram o mundo espiritual e todas essas visões. Então eu pensei comigo, bem, agora eu sei que há algo. Eu não sou mais um ateu, mas se eu posso ver o mundo espiritual então não terei mais dúvidas. Minha esposa já estava em sua busca espiritual. Ela era mais o que se chama de Nova Era. Então ela praticava meditação, yoga, um pouco dessas crenças, o universo. Mas naquela época, eu ainda era ateu. Mas, um dia fizemos uma longa viagem de carro de Montreal a Nova Yorque. E nesta viagem, haviam três pessoas: eu, minha esposa e um amigo que era muçulmano. E nós, todos nós explicamos nossas visões de mundo. Um era o universo. Um era o Islam e eu era o ateu. Nós viemos dos macacos. Não existe Deus. E ao final desta conversa, eu percebi que o que eu explicava não era meu sistema de crenças, era apenas o que me foi ensinado na escola. Então eu estava apenas repetindo. Então, pensei comigo, talvez eu esteja errado nesta questão, é muito importante que talvez Deus exista. Eu comecei a procurar por quem é Deus? Quem é o Criador? Eu sabia então que eu não encontraria Deus no Islamismo ou nem no Catolicismo pensei. Então fui neste caminho de Budismo e Hinduísmo. Comecei a acompanhar conferências de pessoas diferentes. Uma era Alan Watts, que falava muito sobre Hiduísmo, Taoísmo, meditação e também de psicodélicos. E então eu comecei a escutar a Terence McKenna, que falava muito de psicodélicos de uma forma espiritual. E então eu estudei este caminho, do qual experiências faziam parte, e parte disto era tentar entender a teologia por trás. Qual o sentido da vida? Se existe um Deus, então há um propósito.