0:00:00.520,0:00:03.242 No último vídeo, começamos a[br]explorar o Teorema de Stokes. 0:00:03.242,0:00:04.700 O que quero fazer neste vídeo 0:00:04.700,0:00:07.060 é ver se este teorema é[br]consistente com algumas 0:00:07.060,0:00:09.050 coisas que nós já vimos. 0:00:09.050,0:00:12.190 E para fazer isto, vamos imaginar --[br]deixe-me desenhar os eixos. 0:00:12.190,0:00:14.340 Este é meu eixo z. 0:00:14.340,0:00:16.680 Este é meu eixo x. 0:00:16.680,0:00:19.610 E este é meu eixo y. 0:00:19.610,0:00:23.430 Vamos imaginar agora uma[br]região no plano xy. 0:00:23.430,0:00:25.770 Vou desenhar da seguinte forma. 0:00:25.770,0:00:30.670 Digamos que esta é minha[br]região no plano xy. 0:00:30.670,0:00:34.850 Vou chamá-la de Região R.[br]E também temos aqui 0:00:34.850,0:00:36.580 os limites desta região. 0:00:36.580,0:00:40.564 Digamos que é importante saber o sentido[br]em que caminhamos sobre o contorno. 0:00:40.564,0:00:43.146 E digamos que vamos caminhar[br]em sentido anti-horário. 0:00:43.146,0:00:47.150 Portanto, temos este caminho[br]que contorna a região. 0:00:47.150,0:00:49.890 Podemos chamá-lo de c. 0:00:49.890,0:00:51.950 Portanto chamaremos de c, e iremos 0:00:51.950,0:00:57.010 caminhar no sentido anti-horário. 0:00:57.010,0:01:02.310 Digamos que também temos[br]um campo vetorial f. 0:01:02.310,0:01:05.360 Cujo componente i será[br]essencialmente 0:01:05.360,0:01:08.030 funcão de x e y. 0:01:08.030,0:01:12.303 E seu componente j será função[br]também de x e y. 0:01:12.303,0:01:14.780 Digamos que este campo não[br]possui componente k. 0:01:14.780,0:01:17.210 Portanto o campo vetorial[br]nesta região, 0:01:17.210,0:01:18.688 deverá parecer algo deste tipo. 0:01:18.688,0:01:20.432 Estou só fazendo figuras aleatórias. 0:01:20.432,0:01:21.880 E se eu saio desta região, 0:01:21.880,0:01:23.350 se vou na direção z, 0:01:23.350,0:01:25.700 teremos o mesmo padrão[br]a medida que subimos. 0:01:25.700,0:01:27.930 Portanto este vetor[br]não se alteraria 0:01:27.930,0:01:29.660 se mudássemos seu componente z. 0:01:29.660,0:01:35.137 E todos os vetores seriam essencialmente[br]paralelos a, ou se z é igual a zero 0:01:35.137,0:01:39.100 estariam no plano xy. 0:01:39.100,0:01:41.480 Sendo assim, vamos pensar sobre o que 0:01:41.480,0:01:46.010 o Teorema de Stokes nos diz sobre[br]o valor da integral de linha 0:01:46.010,0:01:48.980 ao longo do contorno[br]-- deixe-me desenhar 0:01:48.980,0:01:50.456 isto um pouco melhor. 0:01:50.456,0:01:53.232 A integral de linha ao longo 0:01:53.232,0:02:00.904 do contorno c de F ponto dr 0:02:00.904,0:02:05.960 F ponto dr, onde dr é[br]obviamente 0:02:05.960,0:02:08.280 ao longo do contorno. 0:02:08.280,0:02:11.470 Portanto usamos o Teorema[br]de Stokes, então este valor 0:02:11.470,0:02:14.593 aqui deve ser igual a[br]este valor bem aqui. 0:02:14.593,0:02:18.850 Deve ser igual à integral dupla[br]ao longo da superfície. 0:02:18.850,0:02:21.270 Bem, esta região é de fato[br]apenas a superfície 0:02:21.270,0:02:23.450 que está sobre o plano xy. 0:02:23.450,0:02:26.077 Portanto isto deve ser[br]a integral dupla -- 0:02:26.077,0:02:27.660 deixe-me escrever[br]no mesmo -- 0:02:27.660,0:02:31.310 será a integral dupla de nossa[br]região, que é na verdade 0:02:31.310,0:02:35.110 a mesma coisa que nossa superfície, 0:02:35.110,0:02:37.840 do rotacional de F ponto n. 0:02:37.840,0:02:40.431 Vamos pensar o que é o rotacional[br]de F ponto n. 0:02:40.431,0:02:43.020 E o ds seria apenas um pequeno[br]pedaço de nossa região 0:02:43.020,0:02:46.133 um pedaço desta superfície[br]achatada bem aqui. 0:02:46.133,0:02:50.180 Portanto em vez de ds,[br]eu escreverei dA. 0:02:50.180,0:02:54.000 Vamos pensar no que de fato[br]o rotacional de F ponto n é. 0:02:54.000,0:02:55.995 Vamos pensar no rotacional de F primeiro. 0:02:55.995,0:02:59.252 O rotacional de F -- e a forma[br]que sempre me recordo 0:02:59.252,0:03:05.733 é que iremos obter o[br]determinante de ijk, 0:03:05.733,0:03:10.400 derivada parcial em relação a x,[br]parcial em relação a y, 0:03:10.400,0:03:12.330 e parcial em relação z. 0:03:12.330,0:03:14.450 Esta é apenas a definição[br]de um rotacional. 0:03:14.450,0:03:17.033 Estamos tentando descobrir o quanto[br]este campo vetorial 0:03:17.033,0:03:18.910 causaria rotação em algo. 0:03:18.910,0:03:20.980 E então desejamos o[br]componente i, que é 0:03:20.980,0:03:24.416 nossa função de P, que é[br]função de x e y, 0:03:24.416,0:03:26.990 o componente j, que é[br]a função Q. 0:03:26.990,0:03:30.720 E como não há componente[br]na direção z, temos zero. 0:03:30.720,0:03:32.231 E isto será igual a 0:03:32.231,0:03:35.896 se observamos o componente i, ele será[br]a derivada parcial de y de zero. 0:03:35.896,0:03:40.867 O resultado disto será zero,[br]menos a derivada parcial de 0:03:40.867,0:03:43.356 q em relação a z. 0:03:43.356,0:03:46.000 Bem, qual é a derivada parcial de[br]q em relação a z? 0:03:46.000,0:03:48.006 Bem, q não é de forma[br]alguma função de z. 0:03:48.006,0:03:50.500 E também será igual a zero[br]-- deixe-me escrever isto 0:03:50.500,0:03:52.070 para que não fique muito confuso. 0:03:52.070,0:03:56.180 Nossa componente i será a[br]derivada parcial de zero 0:03:56.180,0:03:57.130 em relação a y. 0:03:57.130,0:04:01.000 Isto será igual a zero menos[br]a derivada parcial de Q 0:04:01.000,0:04:02.290 em relação a z. 0:04:02.290,0:04:04.340 A derivada parcial de[br]Q em relação a z 0:04:04.340,0:04:05.711 é igual a zero. 0:04:05.711,0:04:07.500 Temos o componente i igual a zero. 0:04:07.500,0:04:10.101 Na sequência temos de[br]subtrair o componente j. 0:04:10.101,0:04:16.700 Também a derivada parcial de zero da[br]componente j em relação a x é zero. 0:04:16.700,0:04:20.079 E disto, iremos subtrair[br]a derivada parcial de P 0:04:20.079,0:04:22.180 em relação a z. 0:04:22.180,0:04:25.590 Novamente, P não é função de z. 0:04:25.590,0:04:28.133 Logo, teremos zero. 0:04:28.133,0:04:33.468 E além disso temos k positivo[br]vezes a derivada parcial de Q 0:04:33.468,0:04:34.233 em relação a x. 0:04:34.233,0:04:36.390 Este é apenas o operador[br]de derivação parcial. 0:04:36.390,0:04:41.067 Logo, a derivada parcial de Q[br]em relação a x. 0:04:41.160,0:04:43.450 E disto vamos subtrair a[br]derivada parcial de P 0:04:43.450,0:04:44.965 em relação a y. 0:04:44.965,0:04:49.566 Derviada parcial de P em relação a y. 0:04:49.586,0:04:56.150 O rotacional de F é simplificado[br]para esta forma. 0:04:56.150,0:04:58.880 Agora, o que é n? 0:04:58.880,0:05:02.250 Qual é o vetor unitário normal? 0:05:02.250,0:05:04.300 Bem, estamos no plano xy. 0:05:04.300,0:05:05.930 Logo, o vetor normal unitário 0:05:05.930,0:05:07.940 será na direção z. 0:05:07.940,0:05:10.390 Ele terá magnitude de um. 0:05:10.390,0:05:12.450 Neste caso, nosso vetor[br]unitário normal 0:05:12.450,0:05:14.660 será simplesmente o vetor k. 0:05:14.660,0:05:16.097 Iremos essencialmente tomar... 0:05:16.097,0:05:18.333 Então o rotacional de F é isto. 0:05:18.333,0:05:24.348 E nosso vetor normal unitário[br]é simplesmente igual a k. 0:05:24.510,0:05:26.920 Ele será igual ao[br]vetor unitário k. 0:05:26.920,0:05:28.230 E direcionado[br]para cima. 0:05:28.230,0:05:31.131 E o que acontece se obtemos[br]o rotacional de F ponto k? 0:05:31.131,0:05:33.830 Se nós obtivermos o produto[br]escalar com o vetor k. 0:05:33.830,0:05:36.080 Se fizermos o produto[br]escalar disso com isto. 0:05:36.080,0:05:39.730 Bem, nós obteremos apenas[br]esta parte bem aqui. 0:05:39.730,0:05:43.930 O rotacional de F vezes o vetor[br]normal unitário será igual 0:05:43.930,0:05:45.400 a este negócio bem aqui. 0:05:45.400,0:05:49.597 Ele será igual à derivada parcial[br]de Q em relação a x 0:05:49.597,0:05:54.959 menos a derivada parcial[br]de P em relação a y. 0:05:54.959,0:05:57.867 E isto é legal pois usando[br]o Teorema de Stokes 0:05:57.867,0:05:59.790 neste caso especial, onde resolvemos 0:05:59.790,0:06:02.600 uma superfície plana no plano x 0:06:02.600,0:06:07.898 e que nesta situação, se resume[br]ao Teorema de Green. 0:06:07.898,0:06:12.030 Isto bem aqui é a redução[br]ao Teorema de Green. 0:06:12.030,0:06:15.872 Então o que o Teorema de Green é, é[br]essencialmente um caso especial -- 0:06:15.872,0:06:17.840 deixe-me escrever Teorema[br]um pouco melhor. 0:06:17.840,0:06:20.390 Vemos que o Teorema de Green é na verdade 0:06:20.390,0:06:22.800 um caso especial do Teorema de Stokes, 0:06:22.800,0:06:27.230 onde a superfície é achatada, e[br]se encontra no plano xy. 0:06:27.230,0:06:30.140 Isto deveria nos fazer sentir muito[br]bem, apesar de não termos 0:06:30.140,0:06:32.240 ainda provado o Teorema de Stokes. 0:06:32.240,0:06:34.530 Mas uma coisa que gosto disto é ver que 0:06:34.530,0:06:36.618 o Teorema de Green e Stokes[br]são consistentes 0:06:36.618,0:06:39.071 faz com que isto aqui comece[br]a fazer sentido. 0:06:39.071,0:06:40.523 Ao conhecer o Teorema de Green 0:06:40.523,0:06:41.619 Pensamos: o que é isto? 0:06:41.619,0:06:42.964 O que está acontecendo aqui? 0:06:42.964,0:06:44.501 E agora ele diz que está tomando 0:06:44.501,0:06:47.920 o rotacional desta região ao[br]longo desta superfície. 0:06:47.920,0:06:50.840 E agora faz muito mais sentido[br]baseado na intuição que 0:06:50.840,0:06:52.345 vimos no último vídeo. 0:06:52.345,0:06:53.775 Legendado por [Bernardo Blasi Villari][br]Revisado por: [ Marcos Pereira ]