0:00:00.599,0:00:03.840 Hoje temos um presente especial para você. 0:00:04.243,0:00:07.760 Este poema está repleto de palavras[br]aparentemente sem sentido 0:00:07.760,0:00:10.030 que, de alguma forma,[br]conseguem fazer sentido. 0:00:10.470,0:00:12.760 Você está pronto para ver[br]se consegue acompanhar? 0:00:12.950,0:00:16.060 Sem mais delongas, apresentamos: 0:00:16.060,0:00:19.145 "Jaguadarte", de Lewis Carroll. 0:00:19.145,0:00:20.866 Tradução da obra: Augusto de Campos. 0:00:20.866,0:00:26.462 Era briluz. As lesmolisas touvas[br]Roldavam e relviam nos gramilvos. 0:00:26.462,0:00:31.629 Estavam mimsicais as pintalouvas,[br]E os momirratos davam grilvos. 0:00:32.885,0:00:38.853 “Foge do Jaguadarte, o que não morre![br]Garra que agarra, bocarra que urra! 0:00:38.853,0:00:44.091 Foge da ave Felfel, meu filho, e corre[br]Do frumioso Babassurra!” 0:00:45.705,0:00:52.104 Êle arrancou sua espada vorpal[br]E foi atrás do inimigo do Homundo. 0:00:52.104,0:00:58.152 Na árvora Tamtam êle afinal[br]Parou, um dia, sonilundo. 0:01:00.272,0:01:06.591 E enquanto estava em sussustada sesta,[br]Chegou o Jaguadarte, ôlho de fogo, 0:01:06.591,0:01:12.085 Sorrelfiflando através da floresta,[br]E borbulia um riso louco! 0:01:12.085,0:01:18.266 Um, dois! Um, dois! Sua espada mavorta[br]Vai-vem, vem-vai, para trás, para diante! 0:01:18.266,0:01:23.046 Cabeça fere, corta, e, fera morta,[br]Ei-lo que volta galunfante. 0:01:26.372,0:01:32.386 “Pois então tu mataste o Jaguadarte![br]Vem aos meus braços, homenino meu! 0:01:32.386,0:01:35.364 Oh dia fremular! Bravooh! Bravarte!” 0:01:36.677,0:01:39.287 Êle se ria jubileu. 0:01:40.252,0:01:46.432 Era briluz. As lesmolisas touvas[br]Roldavam e relviam nos gramilvos. 0:01:46.432,0:01:52.132 Estavam mimsicais as pintalouvas,[br]E os momirratos davam grilvos.