Agora nós iremos falar sobre intervalo de confiança e teste de hipóteses. Para entender isso na prática com a linguagem R, se vocês verificarem no documento que está disponível para vocês sobre essa explicação, trouxemos um case real. Imagine que nós estamos trabalhando em uma fábrica de software e você se depara com a situação de precisar melhorar a performance dessa equipe de programadores. Então, foi analisada essa possibilidade de implementar uma melhoria, foi descoberta uma ferramenta para ajudar, e aí precisamos medir como estava a performance antes da implementação dessa ferramenta e após a implementação dessa ferramenta. Para verificar se após a implementação da ferramenta ficou igual a performance, se ficou pior, ou se alcançou o objetivo, que era melhorar a performance, nós precisamos analisar esses dados, o antes e o depois. E é essa a nossa proposta agora. Vamos lá? Aqui eu trago para vocês um resumo. Como é uma hashtag que está aqui marcada, não é considerada na execução do código, tá? Então, caso você queira relembrar ou queira ter um resumo aí na sua mão, porque às vezes é um material um pouquinho extenso, eu deixo aqui para vocês, tá bom? E agora vamos precisar criar a nossa situação, o cenário antes e depois. Então nós temos aqui duas linhas que nós vamos executar. O que seria isso? Eu vou copiar... Vamos fazer juntos aqui, tá? Como funciona? Deixe-me só tirar aqui esse sinalzinho que nós copiamos. Aqui é um comentário: "Dados simulados, linhas de código por hora antes e depois da introdução dessa ferramenta", para melhorar a performance. E aí, para facilitar para vocês, vamos deixar alinhados aqui: hora um, hora dois, hora três, hora quatro, hora cinco, hora seis, hora sete, e hora oito. Se você olhar depois aqui, você já consegue ter essa certeza, né, que a performance está sendo melhor. Mas você não deve pensar que sempre vai ser um cenário pequeno como esse, de um intervalo que você consiga analisar apenas olhando para a tela. Pode ser uma base com uma análise de 300 horas. Então você precisa sim de uma linguagem como o R para fazer essa análise por você, tá? Nós já temos essa certeza, mas vamos pedir para o R fazer essa análise? Então primeiro nós vamos criar essas variáveis. Vamos imprimir só para visualizar, como sempre. Temos que ter uma garantia que os dados foram armazenados. "print(linhas_depois)". Não erre, não pode digitar o nome errado, senão ele não vai conseguir achar. Eu vou apertar alguns Enters aqui para facilitar, e ir para o meio da tela para visualizarmos. Então, legal, criamos a performance das horas antes e depois. Agora nós precisamos fazer essa comparação. Será que realmente performou mais? Aqui, novamente, eu deixo um script para vocês, alguns comentários. Agora nós vamos fazer esse teste de hipóteses para verificar se a performance aumentou, tá? E aqui, o que eu vou interpretar com vocês, eu deixei anotado aqui como comentário, um resumo, tá? "Então, qual a instrução, Rafa, que vai ser executada agora?". Olha quanto comentário. É para poder entender a saída da execução. "Como fica essa instrução, Rafa?" Vamos apertar mais uns Enters aqui. Agora aqui nós vamos pedir para comparar o antes e o depois. Como iremos fazer isso? Temos uma variável aqui chamada "resultado_test". Você pode colocar o nome que você quiser, como sempre. Aqui nós temos uma primeira instrução, que vocês têm que aprender agora: "t.teste". Teste com "t" mudo porque é uma instrução em inglês do R. Se vocês buscarem aqui, eu deixei anotado para vocês poderem estudar depois ou fazer uma anotação, tá? O que é o t.teste? Ele é usado para comparar o antes e o depois. É ele que vai fazer essa análise dos dados de antes e depois, hora a hora. Aqui nós temos que fornecer o intervalo de valores. Está aqui. Se chama "linhas_antes". Qual é o outro intervalo de valores? É o "linhas_depois". E aqui, novamente, nós temos que fazer uma outra instrução para ele. Nessa instrução, nós vamos dizer assim: "Os dados têm relação?". Sim, é um dado que está relacionado diretamente. Eu tenho a informação hora a hora, eu só não sei se realmente aumentou essa performance. Olhando, nós sabemos, né? Mas supondo que ainda não sabemos. E aí você coloca true ou false. Você coloca true quando está relacionado diretamente. Às vezes você pode querer comparar coisas que não estão relacionadas diretamente. Aí você colocaria o false. Mas não é o nosso caso aqui. Eu vou apertar o Enter. Aí você fala: "Poxa, Rafa, mas e agora? Cadê o resultado?". Tudo o que nós iremos analisar agora está aqui. Agora você fala: "Rafa, então vamos imprimir?". Sim, vamos imprimir. Como fazemos aqui? Imprimir, você já sabe, né? O valor dessa comparação foi armazenado aqui dentro. "print"... "resultado"... Aquela velha história, né, cuidado para digitar corretamente o nome da variável. E aí nós temos o resultado aqui. Você vai falar: "Poxa Rafa, parte do resultado está escrito em inglês e tem alguns números da estatística". Isso. Agora nós vamos comparar. Eu vou explicar para vocês... Eu vou subir um pouquinho. Novamente, você pode dar uma pausa, fazer a sua anotação nesse momento. Eu acho bem rica essa parte das anotações, desses comentários. É como programar, sempre deixar o código comentado para você entender. O que nós precisamos focar nesse retorno dessa análise? Quanto de valor retornado nesse p-value. "O que seria esse p-value, Rafa?" Eu tenho aqui para vocês. Se o valor desse p-value, que é esse valor, o resultado final, for menor... Eu deixei aqui anotado, olhe. Menor que 0,05... Sim, esse é um valor menor que 0,05. Ele está mais distante aqui do ponto da casa. Quanto mais à direita ele está, mais distante, então ele é menor. Significa o quê? Que há realmente uma diferença significativa entre o antes e o depois. "Ah, então, Rafa, como ele é menor que 0,05, que é o que aconteceu aqui, quer dizer que realmente há uma diferença significativa entre a performance do antes e o depois?" Sim. Então faz sentido a análise que fizemos sem rodar o código. Então ele refletiu o resultado esperado para nós, tudo bem? E agora conseguimos interpretar. Nesse momento, o que você deve se preocupar é com esse resultado, ver esse retorno, se realmente há essa diferença. Então ele atendeu. Agora nós vamos para uma última parte. Agora nós iremos para a última parte, que é verificar não somente se teve realmente significância entre a performance do antes e o depois. Isso nós já confirmamos. Agora nós vamos ver a assertividade, o quanto está mais assertivo esse retorno que ele nos deu. Eu lembro a vocês que agora nós fizemos com uma base bem pequena de dados. Fizemos ali só em oito horas de análise, hora a hora, então oito dados antes e depois. Mas vocês sempre têm que lembrar que, quando estamos falando da ciência dos dados, pode ser algo muito maior, uma análise de 300 horas, 300 dados antes e 300 depois. Então não tem como você fazer uma análise observando apenas os valores. Você tem que pedir para uma ferramenta, ou para uma linguagem como o R, para fazer isso por você. Vamos ver o quanto realmente está fazendo sentido, ou qual o nível de confiança desse retorno do que foi processado? Vem comigo aqui. Então nós vamos para a última parte. Como sempre, eu deixo aqui para vocês um breve resumo para que vocês depois consigam, e eu até recomendo, pausar ou voltar o vídeo para verificar essas observações que eu deixei para vocês. Aqui nós vamos fazer duas instruções. Nós temos aqui essa primeira, que nós vamos pedir para ele calcular, e depois para mostrar. Vamos lá? Deixe-me copiar aqui para baixo ou apertar mais alguns Enters para ficar bem dividido a tela para não confundir vocês. Eu falo que essa área que programamos tem que ser um pouco limpa para facilitar a interpretação. Agora vou colar aqui para vocês. Deixe-me apagar. Eu não vou executar sem antes explicar. O que nós vamos fazer então? Como sempre, criar uma variável para receber ou armazenar o valor dessa execução. E aqui nós temos "resultado_teste". "Que variável é essa, Rafa?" Eu vou voltar um pouquinho. "resultado_teste" é quando nós pedimos para ele fazer a comparação do antes e o depois, que saiu esse resultado. "Ah, legal, Rafa! Lembrei." Aí você fala: "Rafa, mais uma instrução você vai nos ensinar agora?" Sim. Essa aqui também é conhecida como cifrão ou dólar, como vocês quiserem falar aí na área da programação, "conf.int". "Rafa, esse aí eu ainda não vi com você." Tudo bem. Vamos dar uma olhadinha aqui. Como sempre, eu deixo anotado para vocês essas observações para facilitar depois na hora da interpretação. Não dei mancada novamente. Está aqui. Então, é aquele momento que, se eu fosse você, dava uma pausa no vídeo para deixar anotado no seu caderno. O que é o conf.int? Ele é usado para acessar o intervalo de confiança da nossa análise. Vamos descer de novo. Nós vamos querer que ele pegue aqui esse resultado que foi projetado anteriormente. E agora nós vamos projetar uma outra execução sobre ele, olha aqui. E ele vai gerar uma análise estatística, que é a nossa análise descritiva. Então eu vou pedir para ele fazer essa análise, armazenar o valor aqui, e aí depois, como sempre, nós iremos visualizá-lo. Aí você fala: "Rafa, essa visualização não está simples." Não. Eu vou trazer mais uma coisa aqui para a nossa conversa, para a nossa aula de agora. Isso é um texto, olhe: "Intervalo de confiança para a diferença média". E o que nós trouxemos aqui? "intervalo_confianca[1], "a", intervalo_confianca[2]". Vou apertar o Enter. Deixe-me mostrar o resultado e aí vocês vão entender. Então nós temos aqui um texto, um texto simples que saiu aqui. Esse é um intervalo de confiança, de quanto a quanto é aderência de confiança. Esse é um modelo confiável. Ele vai de -23.56... Aqui é de onde ele parte até onde ele vai. Até onde ele vai, é 2. Percebam que vocês criaram a variável com nome intervalo_confianca. De onde ele inicia, você coloca o 1, e dá onde ele termina até onde ele vai, é o 2. E esse é o intervalo de confiança desse modelo de análise que nós acabamos de processar. O que eu espero com isso? Eu espero que agora vocês tenham entendido. Com um case real? Não. Mas com certeza isso existe. Quando você trabalha numa empresa, numa fábrica de software, por exemplo, às vezes a performance da equipe não está muito boa no desenvolvimento e aí alguém vai fazer uma análise, implementa uma melhoria, e depois eles querem medir para saber se após a implementação da melhoria a performance da equipe aumentou. E aí, quem vai nos ajudar a fazer essa análise? A linguagem R com a parte de estatística.