É hora de nós darmos o play, ou melhor, é hora de nós fazermos login nos sistemas gerenciais. Nós vamos mudar de janela em janela, entendendo o que são esses sistemas, como a transformação digital acontece nas empresas e até mesmo que tipos de sistemas existem. Eu sou o André David e não vou bater esse papo sozinho, ainda bem, eu estou aqui com o Rodrigo Sartorio e também estou com o Renato Henriques para nós entendermos o que esse mundo nos reserva. Mas e se ele reservar alguma coisa, Renato, conta para nós quem é você. Bem, eu sou Renato Henriques, sou gerente de TI da empresa HidroAll do Brasil, eu tenho uma experiência com sistemas já há 14 anos e eu migrei da área de negócios para a área de tecnologia. E eu vi que você gosta de dor de cabeça nas duas áreas, na área de negócios e de tecnologia, mas nós já vamos falar dessas dores. Antes disso, Rodrigo, conta para nós quem é você. Olá, eu sou o Rodrigo Sartorio, atualmente eu sou diretor de produtos do Protheus, é um dos ERPs principais da TOTVS. Comecei a minha carreira bastante cedo e vi muito da evolução desse mercado, então acho que o nosso bate-papo vai ser bem legal. Eu já gostei que surgiram palavrinhas aqui que começam a fazer parte da vida dos nossos ouvintes, ERP, o sistema gerencial, TOTVS, uma empresa grande na área. Vamos começar a desvendar um pouquinho esse mundo. Nós falamos bastante de transformação digital dentro das empresas, é um termo que quase virou um chavão, não é? "Não, nós vamos iniciar um projeto de transformação digital", "eu liderei o projeto de transformaçãodigital". O que é transformação digital? Do que nós estamos falando? Por que está tão relevante esse tema? Nós entendemos transformação digital como, basicamente, em algum processo feito de uma forma analógica, manual, nós usarmos a tecnologia para que esse processo seja mais produtivo. Realmente está na moda, porque acho que, no mundo dos negócios, todo mundo sabe que não existe empresa que não tenha o mantra "fazer mais com menos", então a tecnologia acaba sendo uma das soluções para isso, investir em tecnologia, investir em transformação digital é ser mais produtivo. Nós falamos que eu não posso colocar um sistema que vai aumentar a necessidade de pessoas para fazer um processo. Então, o que nós entendemos é isso, transformação digital é mudar algum processo para que ele seja mais produtivo com o uso da tecnologia. Com menos esforço. É, na prática, nós podemos dizer que é integração de pessoas, é o que se permite com a transformação digital, porque você acaba minimizando impactos, transferindo informação, porque você deixa mais padronizado, mais ordenado, e essa transformação permite que as pessoas interajam da mesma maneira, só que com mais resultados. E, Renato, em cima disso que vocês estão falando, para você, independe do porte da empresa? Por que eu pergunto isso? Porque às vezes quem está nos ouvindo fala "nossa, bacana o projeto que foi feito dentro da IBM, dentro da Google, dentro de uma empresa enorme, mas eu estou olhando ali para a empresa do meu tio, que é uma contabilidade com 12 funcionários", por exemplo. Essa transformação digital agrega esses mesmos benefícios, independente desse porte? Eu acredito que sim, porque quanto menor a empresa, mais coordenada ela tem que ser, os processos têm que ser ordenados e os sistemas permitem que elas, em vez de você escrever no papel de pão a contabilidade, você faça de uma forma que te permita entregar resultados sempre parecidos, ou de forma coordenada, e faça com que você ganhe. Se uma pessoa desses 12 sai, você tem continuidade, sem sistema, sem essa integração, você não consegue fazer isso. Perfeito. então, quanto menor a empresa, mais importante é que ela tenha foco em começar a fazer esses processos e, quando ela crescer, ela vai estar pronta para outros desafios, já vai estar pronta digitalmente para isso. Perfeito, quando o Rodrigo falou sobre nós digitalizarmos e reduzirmos até a quantidade de pessoas envolvidas para conseguir executar um processo e fazer ele de forma mais rápida, acho que imediatamente nós pensamos em tecnologia. Que tecnologias têm sido adotadas? O que é tecnologia, exatamente, quando nós estamos pensando nesse contexto de transformação digital? Tem um kit básico? Tem um conjunto geral? Traz para nós um pouquinho dessa visão. Falando especificamente de ERP, nós tomamos muito cuidado para não colocar tecnologias por moda. Poxa, inteligência artificial, super legal, vários usos, mas, para um ERP, onde eu posso realmente aplicar inteligência artificial que vai fazer a diferença em um processo? Então, nós somos sempre bastante cuidadosos em escolher a tecnologia certa para o tipo de negócio que nós atuamos. Então, eu diria que, nesse momento, inteligência artificial, sim, em um ERP é uma tecnologia que pode agregar, então nós fizemos recentemente o lançamento de um release novo em que a inteligência artificial ajuda na análise do contador, na análise de quem é responsável pelo estoque da empresa, na análise do fluxo de caixa, quer dizer, ela tenta simplificar o trabalho que um humano até poderia fazer, mas provavelmente levaria mais tempo ou, às vezes, não conseguiria. Mas ela vem chegando com o objetivo bem definido para aquele processo. Exatamente, não o buzzword, a moda por moda, tem que agregar algum valor na operação, então nós somos bastante cuidadosos com relação a isso. Eu diria que, nesse momento, inteligência artificial, sem dúvida, ajuda bastante, o uso de mobile ainda é uma coisa que não terminou, quer dizer, nós entendermos que tipo de processo vale mais a pena ser feito no dispositivo móvel do que no desktop. Então, tem algumas tecnologias que, no caso do ERP, nós vamos analisando, com muito cuidado, se agrega, realmente se faz sentido realmente, para não colocar por colocar no produto. Só para dizer que está lá e que é bonito. Exato. Você já usou o termo, a sigla "ERP" algumas vezes aqui na nossa conversa e nós estamos vendo que é algo realmente significativo no mundo da transformação digital e para as empresas hoje em dia. Então, eu queria começar a tirar a cortina do palco para nós olharmos os bastidores. Quando nós estamos falando de um ERP, do que a gente está falando? Por que você citou ajudar o contador, mas também na área do estoque, mais o financeiro, você está citando várias partes da empresa. Conta um pouquinho para os nossos ouvintes que ainda não estão atualizados com esse conceito do que exatamente nós estamos falando quando nós chamamos de ERP. Basicamente, um sistema que tenta ajudar todos os processos de negócio de uma empresa, e o tamanho disso varia muito. No nosso caso, nós estamos falando de um produto que tem 95 módulos. Poxa, por que tanto módulo? Porque nós temos módulos ligados à produção, ligados à logística, ligados ao que nós chamamos de backoffice, que acaba sendo retaguarda da empresa, aquilo que, basicamente, independente do negócio a empresa vai usar contas a pagar, contas a receber, você pode trabalhar em uma manufatura ou em uma transportadora, os dois têm isso. Então o sistema é bem abrangente, mas o legal é que ele é modularizável, então ele se adequa a empresas de muitos tamanhos, à empresa do seu tio ou à um grupo empresarial com centenas de CNPJs operando em mais de um país, então o bacana é que, no caso do nosso ERP do Protheus, ele é bastante flexível com relação a tamanho e escopo funcional. Então, se a gente fosse traduzir para a maioria das empresas o que quase todos, senão 100%, usam, o que a gente chama do back office, que é o contas a pagar, contas a receber, estoque, compras No Brasil, RP também entra muito na parte fiscal. Um pra garantir que todos os impostos ali sejam. Então isso é uma particularidade bastante pesada do nosso país, no sentido de quanto isso onera as empresas. Então a gente apoia isso. Eu diria que esses módulos são os que são os mais encontrados em geral, mas é legal que ouvindo você falar, acho que os nossos ouvintes ligaram exatamente com o que o Renato falou. Aquela hora que eu dei o exemplo da contabilidade, você falou pra gente. Renato não é a empresa menor que você. Na coordenação maior todo mundo precisa estar integrado. Então, essa explicação que Rodrigo está dando para a gente encaixa exatamente naquilo que estava dizendo. A gente até quebra um paradigma que foi falado duas vezes aqui. A questão de usar um sistema para reduzir pessoal não necessariamente. Você pode usar o sistema para ter o mesmo pessoal ou para que a sua operação cresça, duplique, triplique de tamanho. A convergência digital permite que as pessoas se preparem para trabalhar melhor, como você comentou. Você tem a opção de usar inteligência artificial como complementar. Ela vai tirar trabalho pesado da mão do analista e vai fazer com que, em vez de preparar informação, analise a informação. A inteligência do pessoal tem capacidade de processar milhões de dados que você não tem capacidade de fazer isso mais rápido. Você até faz, só que você vai levar dias para fazer o que ela faz em horas. Talvez se eu deslocar esse colaborador para uma outra função que ele também tem a competência, entra nisso que você fala, gente, a gente fala muito, fazer atividades mais nobres, então quer dizer, não necessariamente vai ter que colocar um RP e mandar gente embora. Não vamos colocar aquelas pessoas que de repente faziam trabalhos repetitivos, que agregavam pouco valor para fazer outras coisas. Acho que o termo dinamizar a operação, dinamizar o processo. Eu estou ouvindo vocês. Eu estou chegando a conclusão de que não dá muito pra gente pensar num tipo de transformação digital dentro de uma empresa sem pensar em sistemas que façam essa integração, que cumpram essa etapa. E você mencionou sistemas gerenciais, falar a gente tem o RP e tal e existem outros sistemas gerenciais. Que outras necessidades uma empresa pode ter além do que um RP fornece, por exemplo, que faz parte do seu dia a dia que a gente precisa ficar atento para poder atender essa necessidade, seja desenvolvendo um sistema novo, seja adotando uma solução de mercado. Olha, a gente entende que funciona muito o RP como sendo a gente fala lá sem gostar, só trufa, Ou seja, a fonte única da verdade, quer dizer, o dado principal, sempre nascendo RP e a partir dali, a partir dali, outros sistemas. Então, por exemplo, soluções que a gente chama de Na Totus, uma dimensão de negócio chamada business performance, são as soluções ligadas a ajudar a empresa a vender mais. Então um CRM soluções de Marketing Digital é importante que elas trabalhem junto com a RP. Afinal de contas, eu vou ter um cadastro único. Quer dizer, não faz sentido eu ter um ecommerce com cadastro e depois o stock ser diferente, enfim, então o RP ele se conecta com soluções, por exemplo, de Business, Performance de Missão, Intelligence, Business Intelligence Analytics, ou seja, para ajudar na tomada de decisão, extração de dados ou consultas desse tipo. A gente sempre desculpa, até que você mencionou CRM e é uma preocupação das empresas manterem esse relacionamento com o cliente, manterem o histórico como que funciona? Como que olhando até um pouquinho pro seu lado. Renato Como que é o interesse da empresa por esse tipo de dado e com essa garantia que o Rodrigo falou pra gente? Eu tenho uma fonte única ali de verdade. Então o cliente que eu tô ligando aqui no meu CRM é o cliente de lá. Conta com o nosso CRM integrado, com o nosso RP. Então a gente fez um trabalho primeiro. Só para contextualizar, a primeira preocupação das empresas é implantar um RP ou um sistema de gestão para atender. Como o Arthur comentou, a parte fiscal, contábil, financeira e gestão do estoque. Essa era a necessidade no caso de manufatura. Depois que a gente estava com isso maduro, a gente começou a olhar para os nossos clientes. Não que a gente não olhasse antes, mas nós quisemos. Nós buscamos adquirir informação mais precisa do que os nossos clientes fazem com que eles cresçam sendo tratados. Por isso, a partir para uma plataforma de CRM. Hoje eu tenho 40 representantes no Brasil que alimentam essa plataforma e que essa plataforma tá integrado com RP e as informações se convergem. Eu consigo saber lá no RP o que cliente comprou, se ele deixou de comprar, por que ele está deixando de comprar, porque tá informação da visita do representante lá na nele. Então é com base no cruzamento. Essas informações eu tenho uma outra, a outra com que vocês, como se chama Desculpa e a outra são Business Intelligence, a dimensão, a dimensão de inteligência. Porque? Porque eu pego informação desse que tá no que está no RP com as informações do CRM e consigo falou o seguinte olha quem que eu tenho que dar atenção agora? Com quem que eu tenho que deixar de ser, de ser um cliente? Então essa essa sinergia de entre sistemas permite com que a empresa possa pensar no agora e no depois para garantir a garantia, o futuro. Agora conta pra gente aqui. Assim não rola um um estresse. Vou usar essa palavra durante a adoção de um sistema como esses, porque a gente fica imaginando é legal até os nossos ouvintes terem essa percepção. A gente pensa numa empresa, em startup, começando do zero, adotando sistemas x PT, mas a gente também tem a empresa que está aí faz tempo, com as suas soluções analógicas. Muitas vezes, como o Rodrigo mencionou, cada um com a sua planilha, cada um com as suas folhas, seus controles. E aí de repente você fala chegamos! E o RP é o CRM. Como que os colaboradores reagem? Que cuidado que a gente tem na hora de fazer esse tipo de implantação. Olha, o estresse tem mesmo! Qualquer mudança pequena você vai ter estresse. Mesmo com 14 anos de RP rodando, você vai ter ainda, mas sempre sobra uma panelinha, você vai ter que fala assim essa playlist não tá muito legal, vamo tem essa funcionalidade nova aqui no RP que permite que a gente faça isso. Você faz a planilha, mas durante um tempo você vai fazer a sua planilha, eles vão fazendo RP, então você liga essa planilha, começa a usar só aqui, então vai ter que ter maturidade, vai ter que primeiro, vai ter que ter aceitação da alta direção que o RP, como disseram, é a fonte da verdade. Então se auto administração da empresa, se os gestores estiverem comprometidos com a utilização de uma ferramenta de gestão, quer sejam RP, quer sejam BI, quer seja um CRM, todo mundo vem junto. Então, a gente que está na parte de desenvolvimento, de análise, de implantação dessa ferramenta, tem que tentar vender o sistema para todo mundo, para o porteiro da empresa, até o CEO. Todo mundo tem que usar, tem que se apaixonar por ele, porque o cara na portaria ele pode ter um sistema integrado. RP para fazer recepção de cargo, então ele tem que saber usar e tem que saber a importância daquilo e também ter a percepção de que a tarefa dele de validar que a carga que está chegando está integrada na rede é importante. A pessoa que recebe a nota fiscal tem que saber que o papel dela é importante porque pode ter impactos fiscais, pode ter impactos no estoque, pode ter impacto lá no cliente. Porque eu entrei com produto errado aqui, manufatura errado e chegou no cliente errado. Então tem toda essa conscientização muito grande. Então, essa adoção de uma política ou a recepção de um sistema legal gera a gestão coordenado. Leva muito tempo, leva. Só que ela tem que ser feita paulatinamente. Não adianta você imaginar que você vai conseguir tirar todas o papel. RP Vou tirar todos os prints. Não existe isso, não existe isso, isso vai ser gradativo. A pessoa que vai implantar o RP, a pessoa de suporte interno, vão ter que escutar o usuário final, vão ter que entender a dor do cara, vão ter que mostrar pro cara que aquilo que ele abraça naquele o que ele acha que é dele. A empresa tem que saber, a empresa tem que conhecer o excel dele, mas o que ele faz de bom para o processo como um todo é ouvindo isso do outro lado da mesa, a empresa que está desenvolvendo o RP, o CRM, tudo mais a todos, no caso uma empresa tem muitos clientes de diferentes segmentos, diferentes portes. É um negócio muito massivo, como que é o trabalho de criar esse tipo de solução que atenda várias necessidades diferentes e que não faça uma promessa falsa para o cliente, Porque até como o Renato falou, você não vai sumir com todas as planilhas, vai ter residual, depende de um trabalho interno. Então eu queria entender como é olhar para esses problemas todos e tentar propor soluções e como é chegar para os eventuais clientes e falar olha o que nós estamos oferecendo. É isso. E é esse tipo de problema que a gente resolve. É bem desafiador, bem legal, você colocou bem e são muitas dores diferentes, tamanhos diferentes, percepções diferentes. Um cliente pequeno provavelmente vai ter uma operação que uma pessoa representa várias áreas numa empresa grande que muitas vezes um único departamento tem muita gente. Então o que a totos tem muita experiência e tem essa história de sucesso é basicamente a gente focou no SMB, que é um mercado bastante grande no Brasil, quer dizer, não é nem a micro empresa e nem a empresa grande não significa que a gente não tem cliente nessas pontas, a gente tem. Mas a gente focou no SMB, que é aquela empresa que, como o Renato falou, ela começa usando um, dois módulos, vai crescendo e a todos cresce junto com ela. Então a gente sempre mirou nesse cara, a gente sempre também mirou em entender o sistema tributário brasileiro. Isso, sem dúvida é um diferencial. Não adianta negar. Gostando ou não, a gente vive no Brasil que mais de uma lei alterada por hora, é nesse nível que a gente está falando. Então a gente enxerga as dores do cliente, basicamente o que agrega mais valor para você, o que você gostaria de mais ajuda. E a gente vai criando produtos com base nisso. Muita evolução. Então quer dizer, como hoje a gente já tem um número bastante grande de clientes, eles já trazem muitos inputs para a gente. Olha esse processo aqui. Vou exemplificar esse relatório. Eu gostaria que tivesse essa coluna mais de informação. Aí a gente avalia o quanto isso agrega de valor, se isso faz sentido, se às vezes impacta outros clientes. Exatamente. Então a gente sempre está conversando e vendo o que dores a gente deve priorizar nessa, nessa solução aí para o nosso cliente. Agora tem revelar uma coisa, tem uma pergunta guardada aqui. A pergunta bomba, aquela pergunta que está no meu coração, que eu sou desenvolvedor. Boa parte dos nossos ouvintes também são. E quando a gente está estudando desenvolvimento de sistemas, linguagens de programação, a gente sempre tem aquele negócio de eu vou fazer o meu, eu vou fazer o meu e eu vou fazer do zero. Então, sei lá, é um framework. Olha aqui esse framework. Não, eu não vou usar, eu vou fazer o meu. Quando a gente fala de RP, CRM, Sistemas Gerenciais, qual é o grande desafio assim? Por que? Por que é uma tarefa hercúlea desenvolver um RP, um CRM do zero? E por que a gente vê empresas com excelentes profissionais de desenvolvimento, excelentes profissionais de TI adotando soluções já criadas por outras empresas? O que vocês observam desse tipo de cenário? Renato já está com sorrisinho aqui. Você está no Brasil. Então você montar um sistema proprietário para gerir a legislação brasileira. Você vai ter que ter uma equipe tributária, uma equipe de desenvolvimento. Então é muito caro. E nesse último pedaço o Rodrigo fala o que aperta o calo é muito caro. Então, assim, a empresa que eu trabalhei, Drupal do Brasil até 2010, ela usava um sistema proprietário. Só que a operação chegou num tamanho que não dava mais pra fazer, porque a gente adotou uma ideia de mercado perfeito nossa aqui, simples, direto. E eu não vou dizer indolor, porque dói a gente parar para pensar nossa, precisa de uma equipe muito grande. Mas então eu vou complementar, eu só, claro, finalizam. Acho que uma outra coisa que você tem que levar em conta, senão você não vai se dispor a fazer internamente, mas tem que buscar uma ferramenta de mercado que te permita e isso adequar aos negócios. Eu atendo, eu atendo, eu atendo todo mundo que está aqui. Mas olha, se você precisa de um pedacinho daqui, você tem que buscar um sistema que permita colocar esse pedacinho incorporado. E esse ponto que eu queria perguntar, porque eu fico pensando em quem está aqui, ouvindo a gente estudando e talvez a pessoa pense Bom, eu adoro ser desenvolvedor, mas então não vale mais a pena porque tem uma empresa fazendo e tal, basta eu saber adotar. Qual é a importância da pessoa que é desenvolvedora? Ela conhece os players do mercado como a. E saber como funciona essa integração, Principalmente você que está do lado de uma empresa, a cliente, e que teve essa adoção já depois de um tempo como equipe interna. Por que uma pessoa desenvolvedora deve conhecer esses players? Porque você vai estar preparado para ajudar o seu usuário final a pegar informação do RP e customizar alguma visão de negócio sua para ser por exemplo, a gente tem, a gente tem o Protheus e a nossa nossa RP, mas a nossa parte de interface e relatórios é desenvolvido internamente, porque a gente fez de uma forma que atendesse o nosso negócio, a perfeição, as informações, o faturamento aqui dentro, o estoque está aqui dentro, o CRM está aqui dentro, mas eu quero ver o que você comentou. Tem a coluna do relatório, aquele que está faltando. A gente não ligou para todos para pedir para colocar coluna. A gente foi lá e montou. Hoje, por exemplo, a gente tem o RP, está totalmente alimentado. A minha visão de negócio a cada 01h00 está atualizada. Então uso o meu sou. Sabe o que tá acontecendo? O meu diretor comercial sabe, está começando. Só que assim a gente mostrou para eles na visão que eles querem enxergar. Portanto, talvez não atendesse a gente algum relatório nesse sentido. Então o fato do Protheus tá aberto. Permitir que a gente faça essas intervenções sem mudar regras de negócio. Que fique bem claro, isso não pode mudar regra de negócio, mas que a gente adote os nossos, adéque os nossos processos e tire, extrai o melhor possível de informação do sistema. Então você tem uma camada que você tem que usar um sistema de mercado para suprir algumas demandas que você tem que não adianta você criar uma equipe gigantesca, você vai trabalhar sempre nisso. Então está respondido aqui a parte fiscal contábil que tem mudança está aqui. O que está ao redor. Aqui você consegue, com analistas, fazer desenvolvimentos específicos que vão ser incorporados ao software de gestão. Então, na hora de definir uma empresa, definir se vai usar um software de gestão, tem que ver o quão aberto ele está para você adequar alguns processos. Você acabou até respondendo a pergunta que fazer uma sequência? Porque era essa a minha curiosidade. E aí eu vim na sua resposta do outro lado e todos também tem que ter esse interesse em saber o que que ela vai expor, que ela vai deixar aberto para esses desenvolvedores poderem customizar, como é essa cultura lá dentro da totos de olha, os nossos clientes também vão poder querer fazer alguma customização, também vão querer mexer em alguma coisa. Eu acho que vale a pena. Se deve até para trabalhar empresas como a própria Totus. Quer dizer, a gente tem um time bastante grande. É bem legal porque a gente mescla várias habilidades, a gente sabe de um, deve bem técnico, cada um deve que também conheça a regra de negócio precisa do analista de negócio. Ele precisa de alguém especializado em teste. Então eu diria que o mercado de tecnologia está bombando. Vocês escolheram a carreira certa. Quem está nessa, nessa, nessa jornada? Com relação aos sistemas, varia muito. A gente tem mais de um RP falando especificamente do Protheus, ele tem uma ótima capacidade de customização, mas a gente entende que o ideal sempre é ele tentar usar o processo que aí tem as best practices. O jeito que a gente lança a gente entende que traz muita coisa, mas como o Renato falou, tem coisa que, poxa, é o meu negócio. Eu vou dar um exemplo aqui a gente tem os clientes que cuidam do negócio de cemitério sim, mas isso talvez não tenha todas as regras de negócio que atendam um cemitério no nosso sistema. Então ele tem a possibili dade de desenvolver usando a nossa plataforma. Então, mesmo nos nossos clientes, caso eles precisem, eles tem a possibilidade de fazer o seu desenvolvimento. Então, do lado do nosso produto, hoje ele é um produto pronto para isso. Existe alguns lugares onde o cliente consegue interagir com o seu próprio desenvolvimento e acaba sendo um mercado muito legal. Então se você procurar por algumas das linguagens que a gente usa, vai estar cheio de oportunidade em LinkedIn, em outros sites de emprego, porque a gente tem muitos clientes aqui falando da linha Protheus especificamente, eu tenho clientes, inclusive em outros países da América Latina, então tem muita oportunidade e no nosso caso a gente está preparado pra que caso o cliente precise, ele customize, faça como ele quer. Eu estou agora quase chegando no final aqui do nosso papo, mas elas são tão gostoso que a gente tem vontade de esticar ele, ficar sabendo mais. Você mencionou que você tem clientes fora do Brasil até essa realidade de sistemas que a gente está falando. Sistemas gerenciais dentro da empresa para transformação digital. RP Como um centralizador. Isso é uma realidade não só brasileira, é uma realidade de sistemas fora do Brasil também é global. Isso é, você vai ter o porque você vai ter oportunidades. Tanto no Brasil quanto em qualquer lugar do exterior. Você consegue trabalhar do Brasil para empresas na Europa nesse segmento, inclusive. Por isso que eu queria perguntar para vocês abusar da boa vontade, já que a gente está nesse finalzinho e perguntar, pedir uma dica pro pessoal que está estudando, está se formando, está começando a entender o mundo de desenvolvimento de sistemas e agora está olhando para o sistema gerenciais. Pela primeira vez na vida, está tendo um primeiro respiro do tamanho, que é uma empresa e da complexidade que é desenvolver soluções com tantas áreas diferentes, seja adotando uma solução como a da Tots, como de outras concorrentes, seja desenvolvendo uma interna. O que vocês deixam de dica para quem acabou de tirar o pano? Como eu falei do palco, tá olhando os bastidores e vendo como é amplo. Rodrigo vamos com você. Bom, acho que a parte da tecnologia hoje a gente tem bastante demanda por cientistas de dados, pessoas que são designers, desenvolvedores, back end, front end, full stack. Acho que, como todo mercado, isso tá superaquecido, superaquecido. Quem conheça a regra de negócio entende que é um diferencial importante. Então eu, por exemplo, trabalhei minha vida inteira em tecnologia, mas sou formado em administração de Empresas. Na minha jornada eu entendi que a parte técnica eu aprendi ali, na raça, no dia a dia, e eu escolhi fazer uma formação em administração de empresas. Então as coisas, esses dois conhecimentos, eles se somam muito bem para esse tipo de software que a gente tá falando aqui, o RP nunca vai ser o software mais sexy. O cara acorda e fala nossa, hoje eu vou fazer uma rotina nova de RP, dificilmente vai acontecer isso, mas vamo enxergar o outro lado. Bom, praticamente hoje não existe empresa que funcione sem um RP, então pode ser que nós não sejamos tão amados, mas nós somos extremamente necessário. Eu vou fazer uma camiseta com essa frase agora, Renato, depois dessa ficou complicado ter uma dica pro pessoal, porque essa foi muito boa. Eu vou usar como exemplo legal. Você que está na área de quem tiver na área de sistemas, trabalha junto com o pessoal de ADM. É o que o Rodrigo falou. Você pode ser um bom desenvolvedor e ficar numa sala fechada programando, mas você pode fazer diferença se você conhecer negócio. Essa parte de negócio vai te permitir que você desenvolva de uma forma mais fácil, você tenha menos retrabalho, você vai compreender melhor o seu usuário final, você vai entender o que que o cara quer que o usuário quer. Entendeu? Como eu vim da área de negócio antes de começar a mexer com o sistema, eu mexi com negócio. Então foi. Foi muito mais fácil para mim entrar na área de sistemas. Olha cara, é muito engraçado ver essa quase um espelho aqui no meio da mesa de administração para tecnologia, de tecnologia pra administração, tudo casando, tudo se conectando e tudo solucionando problemas reais. Eu queria agradecer demais a generosidade de vocês nesse papo, trazerem tantas visões internas, trazerem dicas e contribuir aqui com a gente. Renato, foi um prazer ter você aqui nesse papo de obrigado, Rodrigo. Foi ótimo poder contar com os seus insights e com todas as suas ideias aqui. Obrigado. Estou disposição e para outras outras episódios a ser acessado, será muito acessado. Afinal de contas, chegou a hora do logoff, mas só desse videocast aqui, porque o assunto Sistemas Gerenciais se estende, se estende tanto que é importante dentro das empresas, é fundamental para a sua jornada.