The FREQ Show: Manufaturando uma Ameaça Muçulmana
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0:00 - 0:02"A multidão já se dispersou?"
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0:02 - 0:04"Não, está lá ainda, mas desarmada.
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0:04 - 0:05Apenas entoando. Sabe, coisas padrão
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0:05 - 0:07como 'Morte à América'."
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0:13 - 0:15De A Verdade da Mentira
a Sniper Americano, -
0:15 - 0:16de 24 Horas até
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0:16 - 0:18Call of Duty: Guerra Moderna,
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0:18 - 0:19a mídia ocidental está cheia
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0:19 - 0:22de pessoas malvadas do Oriente Médio
que devem ser exterminadas -
0:22 - 0:24por homens brancos nobres,
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0:24 - 0:26lutando heroicamente
por liberdade e justiça. -
0:26 - 0:28E claro, isso é tão comum até agora
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0:28 - 0:30que talvez você esteja imune
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0:30 - 0:31à antiquada islamofobia americana
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0:31 - 0:33de nossa mídia.
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0:33 - 0:35(Os Caçadores da Arca Perdida, 1981)
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0:42 - 0:43(O Homem de Ferro, 2008)
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0:50 - 0:51(Sniper Americano, 2014)
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1:00 - 1:02(Madam Secretary, 2014)
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1:05 - 1:07(Momento crítico, 1996)
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1:09 - 1:11(Comando delta, 1986)
"Isso é um sequestro!" -
1:14 - 1:16(Momento crítico, 1996)
"Vão sentar, vão sentar!" -
1:17 - 1:19"Vai sentar! Ninguém se move! Ninguém!"
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1:19 - 1:20"OK!"
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1:21 - 1:22(Regras do jogo, 2000)
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1:28 - 1:31"Atirem ao aparecerem alvos hostis!
Acabem com esses canalhas!" -
1:32 - 1:36(A verdade da mentira, 1994)
"Vocês mataram nossas mulheres e crianças" -
1:36 - 1:38"Bombardiaram nossas cidades
à distância..." -
1:38 - 1:39"covardemente...
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1:39 - 1:41e ousam nos chamar de terroristas?!"
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1:42 - 1:45"Aqui, flor do deserto, fique com o troco"
(Quem não corre, voa, 1981) -
1:45 - 1:48"Já pensou em se juntar a um harém?"
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1:49 - 1:52"Ó céus! Eles me acharam.
Não sei como, mas acharam." -
1:52 - 1:54(De volta para o futuro, 1985)
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1:57 - 1:58"Nãooooo!"
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1:58 - 2:01O que?! De volta para o futuro?!
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2:01 - 2:03Até esse amado clássico da comédia
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2:03 - 2:05tem tempo para incluir
uns homens pardos assustadores -
2:05 - 2:07para ameaçar e aterrorizar
os heróis brancos. -
2:08 - 2:10Infelizmente, não podemos entrar no
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2:10 - 2:11DeLorean do Dr. Brown
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2:11 - 2:13e desfazer toda representação danosa de
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2:13 - 2:15Muçulmanos, Árabes
e pessoas do Oriente Médio -
2:15 - 2:16que assombram as histórias desde
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2:16 - 2:19bem, basicamente desde as Cruzadas.
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2:19 - 2:20Mas podemos nos assegurar a história
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2:20 - 2:22não continue se repetindo.
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2:22 - 2:25(Mas não há mais trabalhos para
atores de cor como nunca antes?) -
2:25 - 2:28OK, OK, talvez não seja totalmente justo.
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2:28 - 2:30De alguma forma as coisas mudaram.
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2:30 - 2:31Havia um tempo que
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2:31 - 2:34atores não-brancos raramente
conseguiam trabalho em Hollywood. -
2:34 - 2:35Hoje, séries como
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2:35 - 2:36Homeland e filmes como
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2:36 - 2:38Momento Crítico estão proporcionando
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2:38 - 2:41a atores pardos grandes
oportunidades de representar -
2:41 - 2:43terroristas assustadores que são baleados
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2:43 - 2:44gritando algo absurdo como
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2:44 - 2:46"Morte à América!"
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2:46 - 2:47Nem importa se você tem mesmo
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2:47 - 2:48origem do Oriente Médio.
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2:48 - 2:51Se você for um tanto pardo,
você pode estar ali -
2:51 - 2:52(para representar os caras maus).
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2:53 - 2:56(Príncipe da Pérsia:
As Areias do Tempo, 2010) -
2:57 - 2:58(O Reino, 2007)
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3:01 - 3:02"Ligue a câmera."
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3:05 - 3:08(O Príncipe do Deserto, 2011)
"Você é artista, Sr.Thurkettle?" -
3:08 - 3:10"Não senhor, eu trabalho
numa pequena empresa -
3:10 - 3:13chamada 'Texan Oil'."
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3:14 - 3:18"Bem, não há óleo aqui, Sr. Thurkettle."
(Antonio Bandeiras?! Como assim?) -
3:18 - 3:19"Apenas areia."
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3:20 - 3:23Mas claro, nem todo personagem do
Oriente Médio é vilão em filmes. -
3:23 - 3:26No sucesso de bilheteria em 1921,
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3:26 - 3:27O Sheik,
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3:27 - 3:29o charmoso herói
fica com a garota no final. -
3:29 - 3:32Mas o mundo árabe do filme
é apresentado como exótico e perigoso, -
3:32 - 3:34e o próprio Sheik,
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3:34 - 3:36o bom herói Árabe,
-
3:36 - 3:38é interpretado pelo galã ítalo-americano
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3:38 - 3:40Rudolph Valentino.
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3:40 - 3:42E como ele não é realmente árabe,
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3:42 - 3:43ele pode ficar com a garota no final.
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3:45 - 3:48Se você acha que essa forma racista
de simbolizar a diferença -
3:48 - 3:50entre "bons" e "maus" árabes acabou
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3:50 - 3:53com o advento do cinema falado,
pense novamente. -
3:53 - 3:55Você já reparou como no Aladdin da Disney
-
3:55 - 3:58o mocinho poderia muito bem ser
um surfista americano bronzeado -
3:58 - 4:01mas os caras maus parecem
e soam um pouco mais ... -
4:01 - 4:04árabes?
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4:05 - 4:07"Você está atrasado."
(Alladin, 1992) -
4:07 - 4:10"Com mil perdões, oh pacientíssimo."
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4:10 - 4:11"Você a trouxe então?"
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4:11 - 4:13"Tive que cortar alguns pescoços,
-
4:13 - 4:14mas consegui."
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4:14 - 4:17Enquanto historicamente
Hollywood por vezes deu -
4:17 - 4:19"bons" papéis árabes
para atores não-árabes, -
4:19 - 4:21também deu não-tão-bons papéis árabes e
-
4:21 - 4:24sul-asiáticos para atores brancos também,
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4:24 - 4:25rejeitando trabalho de pessoas pardas e
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4:25 - 4:28representação decente nas telas
tudo de uma só vez. -
4:28 - 4:31É basicamente o pior Ardil-22 do mundo.
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4:31 - 4:33Por exemplo, tome o Sr. Habib,
-
4:33 - 4:35o vilão ardiloso do Oriente Médio em
-
4:35 - 4:36O Pai da Noiva 2,
-
4:36 - 4:38interpretado por Eugene Levy.
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4:38 - 4:40"Os Habibs gostariam de
comprar a casa, George. -
4:40 - 4:42É exatamente o que estão procurando!"
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4:42 - 4:43"Moramos aqui por 18 anos.
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4:43 - 4:45Não sei se vamos conseguir..."
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4:48 - 4:49Não são nem palavras reais
-
4:49 - 4:51que ele está dizendo à sua esposa!
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4:51 - 4:54Apenas soa vagamente do Oriente Médio,
sem sentido algum. -
4:54 - 4:55O equivalente disso na escrita
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4:55 - 4:57é muito comum também.
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4:57 - 4:58Videogames e programas de TV
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4:58 - 5:01constantemente jogam um texto rabiscado
[Não é árabe] -
5:01 - 5:03e tentam passá-lo como árabe real.
[Ainda não é árabe] -
5:03 - 5:05Bem, esse aqui é árabe mas
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5:05 - 5:07com certeza não diz o que
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5:07 - 5:08os produtores de Homeland queriam!
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5:08 - 5:09[Homeland é racista]
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5:09 - 5:10Por mais insidioso seja colocar
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5:10 - 5:12populações e culturas inteiras
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5:12 - 5:14na Terra da Escrita de Rabisco,
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5:14 - 5:16não há nada tão difuso e prejudicial
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5:16 - 5:19quanto a tendência de
Hollywood de retratar -
5:19 - 5:20pessoas do Oriente Médio
-
5:20 - 5:22como terroristas genéricos.
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5:22 - 5:24É tão comum que, nas telas,
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5:24 - 5:26pele parda se tornou
praticamente sinônimo de -
5:26 - 5:28caras maus que tem pouco ou nenhum
-
5:28 - 5:29desenvolvimento de personagem
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5:29 - 5:30além do ódio à América e
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5:30 - 5:31às batatas-fritas da liberdade.
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5:33 - 5:34[24 Horas, 2007]
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5:42 - 5:44"Allahu Akbar!"
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5:46 - 5:47Obrigada, Jack Bauer!
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5:47 - 5:48O que faríamos sem você?
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5:49 - 5:50Um dos maiores problemas disso
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5:50 - 5:53é que apaga as vidas e culturas reais
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5:53 - 5:54de pessoas do Oriente Médio e leva
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5:54 - 5:58muitos espectadores Ocidentais
a agrupar todos eles no mesmo grupo. -
5:58 - 5:59Vamos começar esclarecendo alguns termos
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5:59 - 6:01cujo significado foi ofuscado pela
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6:01 - 6:03mídia que pinta todo o Oriente Médio
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6:03 - 6:06com o mesmo pincel
largo, raso e ignorante. -
6:06 - 6:07Primeiro, nós fizemos muita pesquisa
-
6:07 - 6:09sobre isso, e vejam só
-
6:09 - 6:11palavras realmente têm significados.
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6:11 - 6:12Estranho, né?
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6:12 - 6:14Você não pode só agrupar
árabes e muçulmanos -
6:14 - 6:17porque eles não são a mesma coisa!
-
6:17 - 6:18Os árabes são um grupo étnico específico,
-
6:18 - 6:20unidos pela cultura e linguagem,
-
6:20 - 6:22e que origina principalmente de
-
6:22 - 6:23países do Oriente Médio.
-
6:23 - 6:27Árabe não é, repito,
não é uma categoria racial. -
6:27 - 6:28Certo?
-
6:28 - 6:30Você pode ser branco, negro, pardo
-
6:30 - 6:31e ainda ser Árabe.
-
6:31 - 6:33Mas nem todas as pessoas do
Oriente Médio são árabes, -
6:33 - 6:35e vice-versa.
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6:35 - 6:37Digamos, como a etnia Persa no Irã.
-
6:37 - 6:39Um muçulmano é
alguém que pratica o Islã, -
6:39 - 6:42uma religião com mais de
1,7 bilhões de membros -
6:42 - 6:44abrangendo um vasto número de étnicos
-
6:44 - 6:46e identidades culturais.
-
6:46 - 6:48O mundo muçulmano
compreende uma variedade de -
6:48 - 6:50grupos que as pessoas
muitas vezes esquecem, incluindo -
6:50 - 6:53iranianos, sul-asiáticos, norte-africanos,
-
6:53 - 6:55indonésios, americanos negros...
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6:55 - 6:57O Islã não está confinado
ao Oriente Médio, -
6:57 - 6:58às pessoas cor-de-oliva,
-
6:58 - 7:00ou apenas às pessoas que falam árabe.
-
7:01 - 7:03Mas apesar do Islã ser uma religião,
-
7:03 - 7:03não uma raça,
-
7:03 - 7:05é vital que a gente entenda
-
7:05 - 7:07que islamofobia é racismo.
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7:07 - 7:09Se estiver atento até aqui,
-
7:09 - 7:10você pode se perguntar,
-
7:10 - 7:11se Islã não é uma raça,
-
7:11 - 7:14então como islamofobia pode ser racismo?
-
7:14 - 7:15A resposta está em outro "ismo",
-
7:15 - 7:17um que muitos ocidentais não estão
-
7:17 - 7:20muito familiarizados: isso é Orientalismo.
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7:20 - 7:22Em suma, o termo orientalismo
refere-se a como, -
7:22 - 7:24por séculos,
-
7:24 - 7:26história ocidental artística e acadêmica
-
7:26 - 7:28perpetuou uma preconceituosa e ignorante
-
7:28 - 7:29visão do "Leste".
-
7:29 - 7:31Uma visão enraizada na idéia
da Cultura Ocidental como -
7:31 - 7:33inerentemente mais avançada e esclarecida,
-
7:33 - 7:36e a Cultura Oriental
inerentemente mais ignorante, -
7:36 - 7:37irracional, primitiva e, com frequência,
-
7:37 - 7:39super sexualizada.
-
7:39 - 7:41De novo, muçulmanos vêm de
muitas raças diferentes -
7:41 - 7:43e abarcam uma miríade de
identidades culturais. -
7:43 - 7:45Na verdade, o ex-presidente
-
7:45 - 7:47da Sociedade Islâmica da América do Norte
-
7:47 - 7:49é uma mulher branca, Dra. Ingrid Mattson.
-
7:49 - 7:50Mas vamos falar a verdade,
-
7:50 - 7:51ninguém que espalha ódio ao Islã
-
7:51 - 7:53está falando de senhoras brancas.
-
7:53 - 7:55A mídia ocidental contribuiu para um nível
-
7:55 - 7:57de ignorância tão grande,
que para muitos -
7:57 - 7:58isso resultou em
-
7:58 - 8:00igualar o Islã a
pessoas pardas assustadoras, -
8:00 - 8:02particularmente homens
pardos assustadores -
8:02 - 8:03do Oriente Médio.
-
8:03 - 8:04Tem sido tão efetivo
-
8:04 - 8:06que a maioria de vocês
provavelmente nem sabia -
8:06 - 8:08que esse homem não é
muçulmano, ele é Sikh! -
8:09 - 8:12[ Anúncio de Serviço Público: Muçulmanos
e Sikhs não são a mesma coisa! -
8:17 - 8:18Não só cinema e televisão
-
8:18 - 8:20perpetua esse tipo de ignorância.
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8:20 - 8:21------------------------------Aqui está o comediante Kumail Nanjiani
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8:21 - 8:23sobre como os videogames geralmente não são colocados
-
8:23 - 8:26sobre como os videogames geralmente não são colocados
-
8:26 - 8:28ao representar o Oriente Médio,
-
8:28 - 8:30ou sequer o Sul da Ásia
-
8:30 - 8:31que não é a mesma coisa que
-
8:31 - 8:32que o Oriente Médio!
-
8:32 - 8:34"Ok, então a língua que falamos no Paquistão
-
8:34 - 8:35é Urdu."
-
8:35 - 8:36"Esse é o nome da língua que falamos: urdu."
-
8:36 - 8:38"Mas todos os sinais de rua em Karachi em
-
8:38 - 8:41Call of Duty é árabe..."
-
8:41 - 8:45"sim, é uma língua completamente diferente."
-
8:45 - 8:47"E eu sei que isso não parece grande coisa,
-
8:47 - 8:49"mas esse jogo levou três anos para ser feito.
-
8:49 - 8:52"Se você olhar para isso, os gráficos são perfeitos.
-
8:52 - 8:54"Você pode ver fios individuais na cabeça das pessoas,
-
8:54 - 8:55"quando eles correm, eles suam.
-
8:55 - 8:57"Quando eles correm, seus cadarços balançam!
-
8:57 - 8:58"Tudo o que eles precisavam fazer era o Google:
-
8:58 - 9:02Língua Oficial do Paquistão."
-
9:04 - 9:05"Eles literalmente pensaram
-
9:05 - 9:07'Que língua eles falam no Paquistão?'
-
9:07 - 9:08'Não importa'."
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9:09 - 9:12"Não consigo fazer as costeletas combinarem."
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9:14 - 9:15Filmes modernos, programas de TV e jogos
-
9:15 - 9:17definitivamente perpetuar a islamofobia,
-
9:17 - 9:19mas não é exagero dizer que
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9:19 - 9:20representações ignorantes de pessoas
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9:20 - 9:22do Oriente Médio na mídia ocidental
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9:22 - 9:24datam séculos.
-
9:24 - 9:25Pinturas orientalistas dos anos 1800
-
9:25 - 9:27foram muitas vezes caracterizados por
-
9:27 - 9:29representações excessivamente sexualizadas da vida diária.
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9:29 - 9:31E literatura orientalista romântica
-
9:31 - 9:33do final dos anos 1700 e início dos anos 1800
-
9:33 - 9:36serviu para justificar o imperialismo europeu,
-
9:36 - 9:38apresentando pessoas e culturas do Oriente Médio
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9:38 - 9:41como inerentemente exótico e estranho.
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9:41 - 9:43Então há uma conflação de árabes com muçulmanos,
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9:43 - 9:45e porque nossas idéias sobre o Islã são tão profundas
-
9:45 - 9:48ligada a estereótipos sobre terrorismo e violência,
-
9:48 - 9:51ambas as categorias estão associadas à masculinidade
-
9:51 - 9:52e homens.
-
9:52 - 9:54Enquanto muitos atores muçulmanos masculinos em Hollywood
-
9:54 - 9:57só pode encontrar trabalho tocando partes pouco como terroristas do mal,
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9:57 - 10:00As mulheres muçulmanas são muitas vezes apagadas por completo.
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10:00 - 10:02
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10:02 - 10:04
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10:04 - 10:05
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10:05 - 10:08
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10:08 - 10:09
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- Title:
- The FREQ Show: Manufaturando uma Ameaça Muçulmana
- Description:
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- Video Language:
- English
- Team:
Feminist Frequency
- Duration:
- 16:35
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