< Return to Video

AICSS CAP05 2025 VA02 CONVERSOR ANALOGICO-DIGITAL

  • 0:08 - 0:12
    O primeiro conversor que parte
    do sinal analógico para o digital
  • 0:12 - 0:18
    possui três etapas: amostragem,
    quantização e codificação.
  • 0:18 - 0:21
    Vamos começar falando
    da amostragem.
  • 0:21 - 0:24
    Aqui no gráfico, você
    tem um sinal contínuo,
  • 0:24 - 0:26
    esse sinal é chamado
    de senoidal,
  • 0:26 - 0:29
    porque ele sobe e desce
    continuamente
  • 0:29 - 0:35
    entre dois picos de amplitude,
    de valores iguais, inclusive,
  • 0:35 - 0:38
    +10 e -10.
  • 0:38 - 0:41
    Esse sinal também é
    considerado contínuo
  • 0:41 - 0:45
    porque qualquer intervalo de tempo
    que você considerar aqui no eixo X,
  • 0:45 - 0:49
    seja ele na base
    milésima ou milionésima,
  • 0:49 - 0:56
    você vai ter o respectivo valor
    da amplitude aqui no eixo Y.
  • 0:56 - 1:02
    Isso significa que esse sinal
    analógico possui infinitos valores
  • 1:02 - 1:07
    entre dois pontos quaisquer
    que você considerar.
  • 1:07 - 1:11
    A questão aqui é que para eu
    passar esse sinal para dentro
  • 1:11 - 1:15
    do microcontrolador, eu preciso
    fazer algumas escolhas.
  • 1:15 - 1:20
    A primeira delas é de quanto
    em quanto tempo
  • 1:20 - 1:25
    nós vamos tirar uma foto
    dos picos desse sinal
  • 1:25 - 1:28
    em amarelo, ou laranja,
    que você está vendo aqui.
  • 1:28 - 1:34
    Esse processo de tirar as fotos
    de intervalos iguais, ou seja,
  • 1:34 - 1:37
    eu tenho uma cadência definida
  • 1:37 - 1:41
    que eu posso começar aqui
    do primeiro pontinho, 0,
  • 1:41 - 1:44
    do 0, 0, valendo 0,
  • 1:44 - 1:48
    ou qualquer outro momento
    inicial que eu queira,
  • 1:48 - 1:56
    mas a partir daí eu vou respeitar
    um intervalo subsequente,
  • 1:56 - 2:01
    e essa quantidade de intervalos,
    essa distância entre os intervalos,
  • 2:01 - 2:05
    vai definir a qualidade
    da amostragem.
  • 2:05 - 2:11
    Então, como o próprio nome fala,
    amostrar significa pegar amostras
  • 2:11 - 2:17
    e, nesse caso, nós vamos pegar
    os picos que a amostra tirar.
  • 2:17 - 2:20
    Então, vamos para
    um exemplo aqui.
  • 2:20 - 2:25
    Entre 10 e 20 segundos,
    no 15, eu tenho o valor máximo,
  • 2:25 - 2:28
    que é de 10,
    amplitude de 10.
  • 2:28 - 2:31
    Então, nesse instante
    de 15 segundos,
  • 2:31 - 2:35
    se a amostra coincidir
    de ser pega nesse momento,
  • 2:35 - 2:38
    eu vou guardar
    o número 10.
  • 2:38 - 2:41
    Vamos imaginar o número 5,
    onde é que ele está aqui?
  • 2:41 - 2:47
    Ele está um pouco para a metade
    da direita, entre o 0 e o 10,
  • 2:47 - 2:51
    então, provavelmente, ele
    está aqui nos 6 segundos,
  • 2:51 - 2:53
    então eu vou guardar o 5.
  • 2:53 - 3:00
    E vamos supor que, entre
    o intervalo de 6 até o 15,
  • 3:00 - 3:03
    eu não queira amostrar
    mais o meu sinal,
  • 3:03 - 3:08
    o que acontece com todos
    esses valores entre o 5 e o 10?
  • 3:08 - 3:14
    Eles são descartados,
    portanto, essa primeira decisão
  • 3:14 - 3:19
    de decidir de quanto em quanto
    tempo você vai tirar amostras
  • 3:19 - 3:25
    é o primeiro passo importante
    para reconstituir esse sinal
  • 3:25 - 3:31
    ao longo da conversão
    de digital para analógico,
  • 3:31 - 3:36
    que vai ser a segunda etapa que nós
    vamos explicar, daqui a pouco.
  • 3:36 - 3:41
    Ou seja, se você fizer
    as escolhas erradas agora,
  • 3:41 - 3:46
    você nunca mais vai conseguir
    reconstituir esse sinal bonitinho
  • 3:46 - 3:50
    como ele está aqui na tela,
    ele vai ficar meio triangulado,
  • 3:50 - 3:56
    com baixa definição e, às vezes,
    até perderá o seu formato senoidal
  • 3:56 - 4:00
    como está aqui, mais
    arredondado nos picos.
  • 4:00 - 4:05
    Essa etapa importante da conversão
    de analógico para digital,
  • 4:05 - 4:08
    chamada amostragem,
    segue uma regra,
  • 4:08 - 4:13
    chama teorema
    de Nyquist-Shannon,
  • 4:13 - 4:19
    e esse teorema define que
    a quantidade de fotos necessárias
  • 4:19 - 4:22
    para que eu possa
    reconstituir o sinal
  • 4:22 - 4:26
    quando eu for convertê-lo
    de digital para analógica
  • 4:26 - 4:31
    deve ser pelo menos
    a metade do período,
  • 4:31 - 4:37
    ou seja, se o sinal tem um segundo
    de duração, de período,
  • 4:37 - 4:42
    cada foto tem que acontecer
    em meio segundo, ou seja,
  • 4:42 - 4:46
    menos da metade,
    ou da metade para trás.
  • 4:46 - 4:51
    Se você quiser tirar mais
    fotos no mesmo intervalo,
  • 4:51 - 4:57
    ou seja, no mesmo período, você vai
    ter que ter menos de meio segundo.
  • 4:57 - 5:00
    Por exemplo, quero tirar
    três fotos em 1 segundo,
  • 5:00 - 5:05
    então 0,3, eu tiro uma foto,
    outro 0,3, eu tiro outra foto,
  • 5:05 - 5:11
    e a terceira foto no 0,3, ou 0,333,
    que é uma dízima periódica.
  • 5:11 - 5:14
    Se você pegar, então,
    1 e dividir por 3
  • 5:14 - 5:19
    a cada 0,33 segundos,
    eu devo tirar uma foto.
  • 5:19 - 5:22
    A questão é se isso é
    suficiente para você
  • 5:22 - 5:25
    que está fazendo o projeto
    ou fazendo uma solução.
  • 5:25 - 5:28
    Quanto menos
    fotos você tirar,
  • 5:28 - 5:32
    porém está dentro
    do teorema de Nyquist,
  • 5:32 - 5:33
    menos qualidade você tem,
  • 5:33 - 5:37
    mas ainda assim vai ser possível
    recuperar o sinal analógico.
  • 5:37 - 5:42
    E, quanto mais fotos você tira,
    mais memória você vai gastar.
  • 5:42 - 5:46
    Então, esse balanço
    entre qualidade
  • 5:46 - 5:51
    e capacidade de recuperação
    do sinal analógico, lá na frente,
  • 5:51 - 5:52
    é a decisão mais importante
  • 5:52 - 5:56
    que o desenvolvedor
    precisa tirar nesse processo.
  • 5:56 - 6:00
    Os chips mais modernos permitem
    que o desenvolvedor defina
  • 6:00 - 6:04
    a quantidade de fotos por segundo,
    outros chips não permitem.
  • 6:04 - 6:06
    É o caso do ESP32,
  • 6:06 - 6:10
    ele não vai deixar você mexer
    na taxa de amostragem,
  • 6:10 - 6:16
    ele vai tirar uma quantidade
    fixa das fotos,
  • 6:16 - 6:20
    que vai atender tranquilamente
    as suas necessidades lá na frente,
  • 6:20 - 6:25
    quando for desfazer esse sinal
    de digital para analógico.
  • 6:25 - 6:29
    Mas, quando você trabalha
    com a parte de áudio,
  • 6:29 - 6:32
    os gravadores possuem
    taxa de amostragem.
  • 6:32 - 6:36
    Você pode reparar aí
    no gravador de microfone
  • 6:36 - 6:40
    ou gravador de vídeo, a taxa
    de amostragem é sobre isso,
  • 6:40 - 6:44
    é a quantidade de fotos
    que eu tiro por segundo
  • 6:44 - 6:48
    para eu poder recuperar
    essa qualidade lá na frente.
  • 6:48 - 6:53
    Vejamos a próxima etapa,
    que é a parte de quantização,
  • 6:53 - 6:59
    ou seja, como ficam esses
    picos depois que eu amostrei.
  • 6:59 - 7:04
    Esse gráfico que você está vendo
    na tela é o resultado da amostragem,
  • 7:04 - 7:06
    a gente chama
    isso aqui de "raias".
  • 7:06 - 7:10
    As raias foram retiradas
    do sinal analógico.
  • 7:10 - 7:13
    Perceba, aqui, que eu tenho
    o 0, depois eu fui para o 10,
  • 7:13 - 7:17
    voltei para o 0, depois para o -10
    e assim sucessivamente.
  • 7:17 - 7:23
    Você é capaz de reconstituir esse
    sinal aqui como sendo uma senoide?
  • 7:23 - 7:27
    Ou seja, se você ligar
    os pontos em cruz vermelha,
  • 7:27 - 7:29
    eu vou ter uma senoide?
  • 7:30 - 7:31
    Lógico que não,
  • 7:31 - 7:35
    porque se você ligar de uma forma,
    assim, bem rudimentar, os pontos,
  • 7:35 - 7:38
    você vai acabar tendo triângulos
    subindo e descendo,
  • 7:38 - 7:43
    mais que, de uma certa forma,
    lembram o sinal senoidal.
  • 7:43 - 7:47
    Então, essa amostragem
    está dentro dos requisitos,
  • 7:47 - 7:51
    porém, eu perdi
    a qualidade da informação,
  • 7:51 - 7:54
    eu vou ter uma senoide,
    porém não na mesma qualidade
  • 7:54 - 7:58
    que era na tela anterior.
  • 7:58 - 8:02
    Essa amostragem foi,
    inclusive, arredondada
  • 8:02 - 8:07
    para os degraus conhecidos,
    ou seja, nesse caso aqui,
  • 8:07 - 8:12
    eu tenho os degraus 5 e 10,
    positivos, e -5 e -10, negativos.
  • 8:12 - 8:20
    Todos os outros itens ou amostras
    que tinha ao longo de 0 e 10
  • 8:20 - 8:21
    foram descartados,
  • 8:21 - 8:25
    por isso que a qualidade dessa
    senoide é considerada baixa,
  • 8:25 - 8:30
    porém, ainda sim, é uma informação
    que dá para trabalhar.
  • 8:30 - 8:34
    Vejamos um próximo gráfico.
  • 8:34 - 8:38
    Nesse gráfico eu tenho
    mais amostras retiradas.
  • 8:38 - 8:43
    Agora, perceba que eu continuo
    arredondando os picos entre 5 e 10,
  • 8:43 - 8:47
    porém surgiu um componente
    novo aqui, em torno de 7,
  • 8:47 - 8:48
    7 positivo.
  • 8:48 - 8:53
    Se você imaginar uma linha
    reta aqui, cruzando esses Xs,
  • 8:53 - 8:57
    em segundo lugar, ele vai
    passar em torno do 7.
  • 8:57 - 9:01
    A mesma coisa aqui
    embaixo, em torno do -7.
  • 9:01 - 9:04
    E esses pontos aqui,
    ao serem interligados,
  • 9:04 - 9:09
    você concorda que eles
    estão mais fidedignos
  • 9:09 - 9:13
    em relação ao sinal
    analógico original?
  • 9:13 - 9:15
    Sim, pode ter
    certeza que sim.
  • 9:15 - 9:18
    Então, essa amostragem
    está melhor,
  • 9:18 - 9:25
    e a quantização ainda está ruim,
    porque o 5 eu tenho o valor, olha,
  • 9:25 - 9:28
    perceba que eu tenho uma linha
    no 5 e tenho uma linha no 10,
  • 9:28 - 9:33
    e essa imaginária, que eu pedi para
    você pensar e imaginar, não existe,
  • 9:33 - 9:37
    então esses pontos que estão
    aqui no meio, entre 5 e 10,
  • 9:37 - 9:40
    serão arredondados
    para o 10,
  • 9:40 - 9:45
    forçando então uma amplitude
    que não existe.
  • 9:45 - 9:49
    Ou seja, originalmente ela
    estava no 7, teve que ir para o 10.
  • 9:49 - 9:54
    A diferença do 7 para o 10
    se chama erro de quantização
  • 9:54 - 9:59
    e esse erro de quantização
    é possível ser ouvido
  • 9:59 - 10:04
    dependendo da maneira
    ou da quantidade de amplitude
  • 10:04 - 10:07
    que foi arredondada, você
    consegue ouvir em forma de ruído
  • 10:07 - 10:10
    junto com o áudio
    que você gravou.
  • 10:10 - 10:15
    Vejamos, agora, uma maneira de você
    entender mais ainda a quantização.
  • 10:15 - 10:19
    Eu vou trazer para você um gráfico
    que possui mais elementos
  • 10:19 - 10:21
    entre o 5 e o 10.
  • 10:21 - 10:27
    Nessa tela, entre o 5 e o 10, eu
    não vou ter aquele valor no meio,
  • 10:27 - 10:32
    que, aqui, está em torno de 7,5, 8,
    está com cara de ser mais um 8.
  • 10:32 - 10:36
    Esse 8, quando
    for quantizado,
  • 10:36 - 10:39
    ele vai ter que ser arredondado
    para o 10, por quê?
  • 10:39 - 10:44
    Esse X está mais próximo
    do 10 do que do cinco.
  • 10:44 - 10:48
    Todas as vezes que um X
    ou uma amostra de pico
  • 10:48 - 10:51
    cair bem no meio
    do caminho, ou seja,
  • 10:51 - 10:56
    bem no meio do limiar de decisão,
    ele sempre é arredondado para cima.
  • 10:56 - 10:59
    É que nem uma nota 7,5.
  • 10:59 - 11:01
    Uma nota 7,5 é arredondada,
  • 11:01 - 11:03
    se eu tiver que trabalhar
    com uma casa só,
  • 11:03 - 11:08
    ela vai ser arredondada para 8,
    isso é uma convenção internacional.
  • 11:08 - 11:10
    O que você está vendo
    nesse gráfico, então, aqui,
  • 11:10 - 11:17
    é uma perda de amplitude, eu vou
    ter que arredondar esse 7,5, 8,
  • 11:17 - 11:20
    que a gente ainda não tem certeza
    exatamente em que ponto ele caiu,
  • 11:20 - 11:22
    mas ele vai ter que ser
    arredondado para 10.
  • 11:22 - 11:26
    E essa diferença
    entre a amplitude real
  • 11:26 - 11:29
    para a amplitude que eu
    vou ter que forçar ele a ir
  • 11:29 - 11:31
    se chama erro de quantização.
  • 11:31 - 11:34
    Dependendo desse
    tamanho de erro aqui,
  • 11:34 - 11:39
    se ele for alguns milivolts, é
    possível ouvi-lo em uma gravação.
  • 11:39 - 11:42
    Você vai ouvir uma música
    e um chiado
  • 11:42 - 11:46
    parecendo um chiado
    de microfone com mau contato.
  • 11:46 - 11:50
    Isso graças ao erro
    de quantização
  • 11:50 - 11:55
    que foi inserido aqui
    no processo de quantização,
  • 11:55 - 11:57
    já que nós não temos
    outra alternativa
  • 11:57 - 12:02
    a não ser o 0, o 5 e o 10 para
    representar os picos das amostras.
  • 12:02 - 12:03
    Em um próximo gráfico,
  • 12:03 - 12:07
    você vai verificar uma quantização
    um pouco mais refinada,
  • 12:07 - 12:12
    onde eu vou colocar novos
    elementos entre o 0 e o 10.
  • 12:12 - 12:15
    Observando esse gráfico,
    agora que eu estou com 3 bits,
  • 12:15 - 12:18
    e eu já vou explicar o que
    significa esses 3 bits,
  • 12:18 - 12:21
    eu, agora, acrescentei
    esse elemento aqui,
  • 12:21 - 12:25
    então antes ele não existia,
    e ele está aqui no 7,5,
  • 12:25 - 12:29
    portanto, aquele 8 que nós
    tínhamos como amostra,
  • 12:29 - 12:35
    ao invés de ir para o 10, ele teria
    que andar 2 degraus, ou 2 unidades,
  • 12:35 - 12:39
    o 8 tinha que pular
    para o 9 e chegar no 10.
  • 12:39 - 12:43
    Ele vai ser arredondado para baixo,
    para o 7,5, porque está mais perto,
  • 12:43 - 12:47
    8 está mais perto
    de 7,5 do que do 10.
  • 12:47 - 12:51
    Então, o computador decide
    fazer esses arredondamentos.
  • 12:51 - 12:52
    Agora, o que eu tenho?
  • 12:52 - 12:59
    Todos os Xs verdes são
    as amplitudes arredondadas
  • 12:59 - 13:03
    pelo processo de quantização.
  • 13:03 - 13:06
    Note que, agora, eu vou
    ter um erro de quantização
  • 13:06 - 13:11
    um pouquinho melhor para
    as amostras aqui do meio, ok?
  • 13:11 - 13:15
    Note que a amostra do meio
    foi arredondada para baixo,
  • 13:15 - 13:20
    ela perdeu o valor de
    10 que, antes, eu tinha.
  • 13:20 - 13:22
    E por que isso aconteceu?
  • 13:22 - 13:24
    Porque eu estou
    trabalhando com 3 bits.
  • 13:24 - 13:29
    3 bits têm 8 degraus,
    vamos contar.
  • 13:29 - 13:32
    Eu tenho, aqui, o primeiro
    azul, é um degrau,
  • 13:32 - 13:35
    depois o segundo azul,
    o segundo degrau,
  • 13:35 - 13:38
    o terceiro, o quarto,
    o quinto, conta no 0,
  • 13:38 - 13:41
    o sexto, o sétimo e o oitavo.
  • 13:41 - 13:47
    Então, é só você fazer 2, que é
    a base binária, elevado a 3, dá 8.
  • 13:47 - 13:54
    Então, o +10 não tem representação
    na nossa quantização.
  • 13:54 - 13:58
    Moral da história: todos
    os valores para cima de 7,5
  • 13:58 - 14:01
    serão arredondados
    para esse teto,
  • 14:01 - 14:04
    criando, assim, um erro
    de quantização
  • 14:04 - 14:08
    até mais considerável
    para essa amostra do meio.
  • 14:08 - 14:13
    Até que as amostras das laterais
    não sofreram tanto,
  • 14:13 - 14:16
    como sofreram
    no caso anterior.
  • 14:16 - 14:19
    Nesse caso, eu resolvi
    as amostras laterais,
  • 14:19 - 14:22
    mas eu estraguei ainda
    mais a amostra do meio.
  • 14:22 - 14:24
    Mas não tem jeito, pessoal,
  • 14:24 - 14:29
    ainda mais quando você tem
    chips com limitação de recursos.
  • 14:29 - 14:33
    Mas não se desanime,
    3 bits é muito pouco,
  • 14:33 - 14:37
    mal tem chip no mercado
    que trabalha com só 3 bits.
  • 14:37 - 14:39
    A ideia, aqui, é para você
    entender o conceito
  • 14:39 - 14:43
    e se aprofundar cada
    vez mais nessa questão,
  • 14:43 - 14:47
    pois as bases de dados
    das inteligências artificiais
  • 14:47 - 14:51
    nascem desse processo,
    de quantizar, ou melhor,
  • 14:51 - 14:54
    de converter o analógico
    para digital.
  • 14:54 - 14:58
    Decisões erradas tomadas
    nesse momento poluem a base,
  • 14:58 - 15:01
    deixam a base um pouco
    mais pobre de informação
  • 15:01 - 15:03
    e, consequentemente,
    o seu modelo de IA
  • 15:03 - 15:08
    não vai se comportar como
    a realidade do seu projeto.
  • 15:08 - 15:11
    Agora, vamos evoluir um pouco
    mais o nosso quantizador,
  • 15:11 - 15:14
    vamos colocar mais
    degraus aí nessa escada,
  • 15:14 - 15:17
    vamos trabalhar
    com 6 bits.
  • 15:17 - 15:21
    Olhando para a tela,
    nós temos, agora, 6 bits.
  • 15:21 - 15:26
    Se você fizer na calculadora,
    2⁶ vai dar 64 degraus,
  • 15:26 - 15:32
    que estão aqui organizados
    em cada pontinho azul e cinza,
  • 15:32 - 15:34
    aqui na sua tela.
  • 15:34 - 15:41
    Perceba, agora, que, embora
    eu ainda não tenha o 10 lá,
  • 15:41 - 15:43
    cheguei muito mais
    próximo que o resultado
  • 15:43 - 15:46
    do quantizador
    de 3 bits anterior
  • 15:46 - 15:50
    e, por isso, meu erro de quantização
    está bem mais comportado,
  • 15:50 - 15:52
    mas ainda existe.
  • 15:52 - 15:55
    Então, o vermelho é
    o ponto amostrado
  • 15:55 - 15:58
    lá do meu sinal
    analógico original,
  • 15:58 - 16:01
    e o ponto verde é
    o resultado da quantização.
  • 16:01 - 16:03
    Tudo isso aqui que vocês
    estão vendo, pessoal,
  • 16:03 - 16:08
    é o que está acontecendo dentro
    de um elemento chamado conversor,
  • 16:08 - 16:12
    lá no ESP32, ou qualquer
    outro dispositivo
  • 16:12 - 16:15
    que converte esse sinal
    analógico para digital.
  • 16:15 - 16:19
    O legal é que as amostras
    aqui perto do 5
  • 16:19 - 16:22
    não sofreram arredondamento,
    porque, ainda bem,
  • 16:22 - 16:26
    coincidentemente,
    caiu um degrau no 5.
  • 16:26 - 16:29
    Então, as amostras que nós
    escolhemos trabalhar
  • 16:29 - 16:33
    só estão sendo arredondadas
    de forma considerável
  • 16:33 - 16:36
    aqui nos pontos mais altos.
  • 16:36 - 16:38
    Outra curiosidade que eu queria
    chamar a atenção de vocês
  • 16:38 - 16:44
    é o seguinte: a parte de baixo
    do gráfico sempre vai ter
  • 16:44 - 16:49
    um número par de degraus,
    o que significa isso?
  • 16:49 - 16:55
    Se dois 2⁶ dá 64, então 32 degraus
    estarão aqui na parte de baixo
  • 16:55 - 17:02
    e 31 estarão na parte de cima,
    e, como o 0 conta como um degrau,
  • 17:02 - 17:06
    ele rouba um degrau da parte
    superior, da parte positiva.
  • 17:06 - 17:08
    Por isso que não
    encostou no 10 ainda,
  • 17:08 - 17:11
    a quantidade de degraus
    que eu tenho nesse sistema,
  • 17:11 - 17:15
    que é de 64, ainda
    não contemplou o 10,
  • 17:15 - 17:17
    mas contempla sempre
    a parte negativa.
  • 17:17 - 17:21
    Então, ele sempre começa
    do valor menos negativo
  • 17:21 - 17:26
    e tenta se aproximar do valor
    mais positivo, se sobrar degrau,
  • 17:26 - 17:30
    fazendo essa seguinte, repetindo,
    fazendo a seguinte conta:
  • 17:30 - 17:36
    metade é para baixo
    e a metade menos 1 para cima,
  • 17:36 - 17:38
    o menos 1 por causa do 0.
  • 17:38 - 17:42
    Você viu, então, que quanto mais
    bits eu tenho no quantizador,
  • 17:42 - 17:46
    mais próximo dos sinais analógicos,
    dos picos dos sinais analógicos,
  • 17:46 - 17:47
    eu chego.
  • 17:47 - 17:50
    Mas eu estou, também,
    aumentando a quantidade
  • 17:50 - 17:53
    de memória necessária
    para guardar esses dados.
  • 17:53 - 17:56
    Essa é a decisão que eu
    estou falando para vocês,
  • 17:56 - 18:00
    quanto você tem de memória
    e quanto de qualidade você precisa
  • 18:00 - 18:04
    para que o seu sistema funcione
    de uma forma bem redondinha.
  • 18:04 - 18:08
    Vamos para mais
    um exemplo de gráfico.
  • 18:08 - 18:14
    Nesse gráfico, nós temos
    o topo das opções, que é 12 bits,
  • 18:14 - 18:16
    e eu estou falando
    do ESP32.
  • 18:16 - 18:17
    São tantos degraus
  • 18:17 - 18:21
    que parece que o fundo
    está colorido de forma azul.
  • 18:21 - 18:26
    2¹² dá 4096 degraus,
  • 18:26 - 18:31
    onde nós teríamos 2048
    na parte de baixo
  • 18:31 - 18:37
    e 2048 - 1 na parte superior,
    que é a parte +10.
  • 18:37 - 18:39
    Lembrando lá que o -1
    é por conta do 0,
  • 18:39 - 18:43
    que eu conto como
    um degrau da parte superior.
  • 18:43 - 18:48
    Graças a essas 4096
    possibilidades de arredondamento,
  • 18:48 - 18:53
    não houve arredondamento
    dos picos da amostra original.
  • 18:53 - 18:57
    Ou seja, se você reparar aqui,
    onde tinha o ponto vermelho,
  • 18:57 - 19:01
    o X vermelho, agora tem um verde,
    e eles estão sobrepostos.
  • 19:01 - 19:02
    É que não dá
    para ver o vermelho
  • 19:02 - 19:05
    porque o verde fica
    em cima do vermelho,
  • 19:05 - 19:09
    o computador vai lá e colore
    com a última opção de cor.
  • 19:09 - 19:13
    Portanto, nesse caso, não
    houve erro de quantização,
  • 19:13 - 19:17
    eu estou mantendo fidedignos
    os picos da amostra
  • 19:17 - 19:23
    e quando eu for reconstituir esse
    sinal do digital para analógico,
  • 19:23 - 19:27
    eu não vou ter problemas
    com o erro de quantização.
  • 19:27 - 19:30
    Posso ter problemas
    com a quantidade de amostras
  • 19:30 - 19:32
    que foram tiradas
    ao longo do tempo,
  • 19:32 - 19:35
    mas de quantização,
    não vou ter.
  • 19:35 - 19:39
    Portanto, pessoal, toda vez que você
    estiver trabalhando com ESP32,
  • 19:39 - 19:41
    não se preocupe
    com a quantização,
  • 19:41 - 19:46
    porque ele vai tirar
    4096 níveis diferentes
  • 19:46 - 19:49
    entre o valor menor
    para o valor maior,
  • 19:49 - 19:53
    ou seja, do valor mais negativo
    até o valor mais positivo.
  • 19:53 - 19:58
    Esses 4096 são suficientes
    para você trabalhar
  • 19:58 - 20:03
    com qualquer sinal analógico
    que se preze no ramo de IoT.
  • 20:03 - 20:08
    Lembrando que o ESP32 trabalha
    com 3,3 volts de amplitude máxima,
  • 20:08 - 20:15
    então você vai ter 3,3 volts
    divididos por 4096.
  • 20:15 - 20:20
    Essa vai ser a resolução
    dos degraus
  • 20:20 - 20:21
    quando você estiver lendo
  • 20:21 - 20:24
    as informações do seu
    sinal analógico.
  • 20:24 - 20:28
    Vamos para a última etapa
    do conversor analógico para digital.
  • 20:28 - 20:30
    Você viu a amostragem,
    viu quantização,
  • 20:30 - 20:33
    agora vamos falar
    da codificação.
  • 20:33 - 20:35
    E, para isso, eu vou
    te mostrar uma tela
  • 20:35 - 20:39
    para exemplificar
    didaticamente o resultado.
  • 20:39 - 20:43
    Essa tabela mostra para você
    como a memória do dispositivo
  • 20:43 - 20:47
    vai decodificar, ou melhor,
    codificar as amostras
  • 20:47 - 20:49
    que estão vindo
    do quantizador.
  • 20:49 - 20:53
    Aqui na parte superior, eu
    tenho os pesos dos bits.
  • 20:53 - 20:57
    Lembre-se que o ESP32 tem 12 bits,
    então eles estão organizados aqui,
  • 20:57 - 21:03
    de 0 até chegar em 11,
    de 0 a 11 dá 12.
  • 21:03 - 21:05
    E coloquei o peso de cada
    bit aqui em cima
  • 21:05 - 21:08
    para facilitar
    a conversão para você,
  • 21:08 - 21:13
    já que isso aqui já é um assunto
    conhecido de vocês.
  • 21:13 - 21:16
    E, aqui no primeiro
    bit, eu tenho 1,
  • 21:16 - 21:18
    no segundo bit, eu tenho
    o dobro de 1, que é 2,
  • 21:18 - 21:21
    o terceiro bit é
    o dobro de 2, que é 4,
  • 21:21 - 21:26
    e assim sucessivamente,
    até chegar em 2048.
  • 21:26 - 21:33
    Esses 12 bits que nós temos aqui,
    que representam o quantizador,
  • 21:33 - 21:42
    ou seja, 4096 degraus, ele
    tem 2048 na parte de baixo,
  • 21:42 - 21:46
    que é a parte... desculpa está
    invertido meu quadro aqui,
  • 21:46 - 21:53
    2048 na parte de cima
    e 2047 na parte de baixo,
  • 21:53 - 21:59
    que a parte negativa, e o 0
    considera como a parte positiva.
  • 21:59 - 22:04
    Então, 2048 + 2048
    vão dar os 4096.
  • 22:04 - 22:08
    Pois bem, o meu decodificador
    vai fazer o quê?
  • 22:08 - 22:15
    Ele vai, então, organizar a memória
    de 12 bits em um gaveteiro
  • 22:15 - 22:20
    que que tenha
    4096 gavetinhas.
  • 22:20 - 22:23
    Essa primeira linha aqui, tudo 0,
    indica a primeira gavetinha.
  • 22:23 - 22:26
    E eu vou salvar
    o valor que está lá,
  • 22:26 - 22:30
    porque esses sinais
    -10, -7,5 e -5,
  • 22:30 - 22:33
    estão representando aquele
    primeiro sinal analógico
  • 22:33 - 22:36
    para facilitar o entendimento
    dessa tabela.
  • 22:36 - 22:40
    Em vez de eu colocar aqui vários
    valores de degraus do valor original,
  • 22:40 - 22:43
    eu estou colocando
    esse mais simples
  • 22:43 - 22:46
    para não deixar
    a tabela tão poluída.
  • 22:46 - 22:48
    E de fácil entendimento.
  • 22:48 - 22:53
    Então vamos lá, se eu tenho
    -10 na minha amostra original,
  • 22:53 - 22:56
    eu tenho condição
    de aguardar esse valor,
  • 22:56 - 23:00
    porque o quantizador
    começa na parte negativa,
  • 23:00 - 23:04
    ele considera o sinal
    mais negativo, sempre.
  • 23:04 - 23:07
    É só o mais positivo que nem
    sempre eu consigo pegar,
  • 23:07 - 23:10
    porque se ele tiver poucos degraus,
    ele vai descartar mesmo,
  • 23:10 - 23:13
    mas se eu tiver muitos degraus,
    ele consegue pegar o +10.
  • 23:13 - 23:18
    O -10 vai ser salvo, porque ele
    é o menor dos menores valores.
  • 23:18 - 23:20
    Então, ele vai salvar onde?
  • 23:20 - 23:23
    No, 0, 0, 0, 0, tudo 0,
    porque é a primeira gaveta.
  • 23:23 - 23:26
    A próxima gaveta
    é a gaveta 1,
  • 23:26 - 23:30
    porém, eu não tenho
    amostra para além do -10
  • 23:30 - 23:33
    ou antes do -10,
    então eu não salvei.
  • 23:33 - 23:37
    A mesma coisa acontece na segunda
    posição de memória, eu não salvei,
  • 23:37 - 23:39
    na terceira, eu não salvei,
    na quarta, e assim sucessivamente,
  • 23:39 - 23:42
    até coloquei reticências
    aqui, não salvei.
  • 23:42 - 23:46
    Então, eu não preenchi
    aqui justamente por isso,
  • 23:46 - 23:48
    porque aqui tem
    umas reticências,
  • 23:48 - 23:52
    são n valores até
    chegar no 512.
  • 23:52 - 23:54
    O que é esse 512 aqui?
  • 23:54 - 24:01
    É o 512 degrau, então eu comecei
    lá do degrau 0 e subi até o 512.
  • 24:01 - 24:02
    Só que, na hora
    que eu cheguei no 512,
  • 24:02 - 24:05
    eu encontrei uma amostra
    conhecida minha do sinal analógico,
  • 24:05 - 24:07
    que é -7,5.
  • 24:07 - 24:13
    Pois bem, o -7,5 está sendo
    salvo na posição 512,
  • 24:13 - 24:17
    por isso eu coloquei 1 aqui
    em 512 e 0 nas demais.
  • 24:17 - 24:20
    Portanto, turma, esses valores
    que vocês estão vendo aqui,
  • 24:20 - 24:24
    esses 0 e 1 organizados
    aqui na tabela,
  • 24:24 - 24:27
    não representam
    o valor da amplitude,
  • 24:27 - 24:31
    mas sim a posição da memória
    que eu vou guardar,
  • 24:31 - 24:34
    e aí, é esse o papel
    do codificador,
  • 24:34 - 24:38
    o codificador de organiza
    as amostras originais,
  • 24:38 - 24:41
    que foram arredondadas,
    na posição de memória
  • 24:41 - 24:42
    e isso é codificar.
  • 24:42 - 24:45
    Depois, o que eu
    vou fazer na saída?
  • 24:45 - 24:50
    Eu vou ler as posições de memórias
    que foram organizadas
  • 24:50 - 24:53
    e, assim, eu vou ter
    a respectiva amostra
  • 24:53 - 24:57
    no respectivo ponto
    em que ela foi criada.
  • 24:57 - 25:02
    E, assim, eu consigo
    desfazer a amostragem
  • 25:02 - 25:08
    e a codificação, desfazendo,
    ou melhor, refazendo
  • 25:08 - 25:12
    a leitura das memórias
    ou da posição das memórias
  • 25:12 - 25:15
    no exato momento
    que ela foi guardada.
  • 25:15 - 25:16
    Então, nesse caso aqui,
    como ela é crescente,
  • 25:16 - 25:19
    então a senoide sai
    do -10 vai para o -7,5,
  • 25:19 - 25:21
    então ela está
    em uma ordem.
  • 25:21 - 25:23
    Mas vamos supor que ela
    tivesse voltado para -10
  • 25:23 - 25:25
    logo depois do 7,5.
  • 25:25 - 25:30
    Então, no lugar do -5,
    eu colocaria -10,
  • 25:30 - 25:32
    porque ela voltou
    para o -10.
  • 25:32 - 25:35
    Então, note, eu não voltei
    a posição de memória
  • 25:35 - 25:41
    porque ela foi sendo crescente,
    mas as amplitudes podem,
  • 25:41 - 25:43
    porque elas representam
  • 25:43 - 25:47
    o valor que eu vou colocar
    dentro dessa gaveta.
  • 25:47 - 25:52
    Então, a gaveta tem dois dados:
    a posição dela e o conteúdo dela.
  • 25:52 - 25:55
    Os conteúdos salvos são
    esses marcados por salvo
  • 25:55 - 25:59
    e os conteúdos não salvos
    são porque, de fato,
  • 25:59 - 26:01
    nós não temos
    no sinal analógico,
  • 26:01 - 26:04
    então eu simplesmente não
    tenho, então eu descarto.
  • 26:04 - 26:08
    E, quando eu
    chegar lá no +10,
  • 26:08 - 26:13
    que é a última amostra
    do meu sinal analógico,
  • 26:13 - 26:16
    eu vou marcar a posição
    com tudo "1",
  • 26:16 - 26:21
    porque eu acabei completando
    as posições das memórias
  • 26:21 - 26:25
    quando eu fiz um ciclo, ou
    um período do meu sinal original.
  • 26:25 - 26:27
    Depois, eu volto a repetir.
  • 26:27 - 26:30
    Então, na hora que eu
    começar a cair de +10,
  • 26:30 - 26:33
    eu caio para +7,5, porque
    a senoide vai voltar,
  • 26:33 - 26:35
    então eu faço o quê?
  • 26:35 - 26:37
    Eu coloco lá nas posições
    subsequentes.
  • 26:37 - 26:42
    Então 1, 1, 1, 1 é +10,
  • 26:42 - 26:46
    quando eu for colocar o +7,5,
    eu ponho lá 1, 1, 1, 0, 0, 0,
  • 26:46 - 26:47
    e assim sucessivamente.
  • 26:47 - 26:51
    Quando eu leio o +5,
    vai estar no 1, 1, 0, 0,
  • 26:51 - 26:59
    porque é a posição do bit 3072,
    que é a soma de 2048 lá em cima
  • 26:59 - 27:02
    com esse 1 aqui, 1024.
  • 27:02 - 27:06
    Então pega esse número aqui
    que é o nível do quantizador,
  • 27:06 - 27:09
    transforma ele em binário
  • 27:09 - 27:14
    que você vai ter
    as amostras guardadas.
  • 27:15 - 27:20
    Essa forma de codificar
    indica que o ESP32
  • 27:20 - 27:26
    está organizando as amostras
    de cada amplitude da senoide
  • 27:26 - 27:29
    dentro da memória.
  • 27:29 - 27:34
    Quando eu for ler essas amostras
    do digital para o analógico,
  • 27:34 - 27:35
    eu leio ela nas ordens
  • 27:35 - 27:40
    e vou conseguir reconstituir
    o respectivo pico.
  • 27:40 - 27:43
    E, assim, se torna
    analógico novamente,
  • 27:43 - 27:47
    podendo comunicar com os humanos,
    já que nós todos somos analógicos.
Title:
AICSS CAP05 2025 VA02 CONVERSOR ANALOGICO-DIGITAL
Video Language:
Portuguese, Brazilian
Duration:
27:51

Portuguese, Brazilian subtitles

Incomplete

Revisions Compare revisions