SI CAP06 2024 VA05 E-COMMERCE CONSUMER TO G C B

Além dos tipos de comércio
eletrônico B2B e B2C,

que são mais conhecidos, temos
outros não tão populares assim,

mas que também estão presentes
no mercado eletrônico.

Vamos conhecer?

Você já parou para perceber

que você não consegue
comprar um smartphone

direto da Apple
ou da Samsung?

Esse é o chamado
modelo B2B2C,

onde eu tenho a fabricante
vendendo para um grande varejista

e esse, por sua vez,
vende para o cliente final.

Tá, mas professor,
nesse meio do caminho

eu não fui na loja autorizada
da Apple, por exemplo,

comprar meu aparelho?

Sim, é uma loja autorizada,
mas não é o fabricante,

é uma outra unidade de negócio,
muitas vezes um representante, até,

da loja que vai te oferecer
aquele produto ou serviço.

Isso acontece, também, quando eu
vou adquirir um carro, por exemplo.

Raramente eu consigo comprar
um veículo direto da fábrica,

eu sempre compro
de uma concessionária,

então sempre tem uma empresa
que passa para outra empresa

e, aí sim, o cliente final
tem acesso a esse produto

ou, algumas vezes,
a esse serviço.

O que acontece quando
um funcionário de uma empresa

quer comprar um produto ou serviço
da empresa onde ele trabalha?

Por exemplo, eu sou bancário

e eu quero contratar
um crédito imobiliário.

Eu posso ter alguma linha
de produtos e serviços internos

com uma taxa
muito mais atrativa

do que o praticado para clientes
normais do mercado.

Esse modelo é conhecido
como Business to Employee,

onde a empresa fornece
um produto ou serviço

com preço diferenciado
para seus funcionários.

Na indústria automobilística,
isso também é muito comum.

Normalmente, quem trabalha
na Volkswagen ou na GM

consegue adquirir veículos
direto da fábrica

com um preço
muito mais atrativo.

Um outro exemplo é
a indústria automobilística.

Se você trabalha
na GM, por exemplo,

você consegue adquirir veículos
a um preço muito mais atrativo

do que aquele vendido
para clientes finais.

Esse modelo de negócios
também está presente

no comércio eletrônico.

Se você pensa que os tipos
de comércio eletrônico

são só voltado para governo
e empresa, está enganado,

Nós temos aí também, do outro
lado, o cliente na primeira ponta,

o cliente para o governo,
por exemplo.

Quando o cliente
pede, por exemplo,

para lançar o seu CPF
na Nota Fiscal Eletrônica,

ele está fornecendo dados
valiosos para o governo

e, em troca disso, o governo
oferece uma certa bonificação,

muitas vezes sorteios

e muitas vezes um crédito de volta
referente ao valor da sua nota.

Aqui em São Paulo, por exemplo,
nós temos a Nota Fiscal Paulista,

que fornece, além sorteios,

créditos que são recuperados
a cada seis meses.

Você já deve ter
se desapegado

ou vendido alguma coisa
que já não interessava mais.

Esse modelo é o chamado
Cliente para Cliente.

Você deve ter utilizado plataformas
como Mercado Livre e OLX,

que possibilitam o comércio
de bens e serviços

de pessoa física
para pessoa física.

Obviamente, a remuneração dessas
plataformas se dá de duas formas:

ou pela transação em si,

cobram um valor sobre o produto
ou serviço está sendo praticado,

ou até mesmo em pacotes
promocionais,

onde você pode até divulgar
de forma gratuita o seu anúncio,

mas, se você quer que ele
se destaque em meio à multidão,

você paga um pacote
de serviço premium,

que vai fazer
com que o seu anúncio

apareça nas primeiras
posições do ranking.

Você já parou para pensar
nas oportunidades

que esse mercado fornece
de ganhar dinheiro

sem deixar de ser
pessoa física,

sem ter um contrato CLT
com uma empresa?

Pois bem, esse faz parte do outro
modelo que nós vamos falar agora,

C2B, que é o contrário, onde eu
tenho cliente na primeira ponta.

O cliente, por exemplo,
do YouTube,

pode gravar vídeos
e postar na plataforma

e, a partir do momento que ele
gera um determinado engajamento,

um número de acesso relevante,

ele acaba recebendo do YouTube
premiações e valores em dinheiro,

justamente para remunerar
aquele esforço que ele teve.

Esses e outros modelos
de negócios vêm mudando a forma

e aumentando, ainda mais,
as possibilidades de negócios

no meio digital.

E é importantíssimo participarmos
dessa revolução digital,

pois isso vem afetando a forma
como nós fazemos negócios,

a forma como nós nos comunicamos,
a forma como nós nos divertimos.

Está presente em quase tudo.

E, nesse sentido, tudo vem
mudando, tudo vem se adaptando.

Adaptar-se é mais
do que necessário,

é uma condição essencial
para o sucesso.