ES CAP02 2025 VA01 DISTRIBUICOES DE FREQUENCIAS SEM CLASSES COM CLASSES
-
0:08 - 0:11Quando nós trabalhamos
com dados estatísticos, -
0:11 - 0:14em muitas situações, nós temos
um grande número de dados, -
0:14 - 0:19um grande número de informações
que foram obtidas na pesquisa, -
0:19 - 0:21são os dados que foram
levantados na pesquisa, -
0:21 - 0:24a gente usa esse termo,
é o levantamento de dados, -
0:24 - 0:29as informações que foram
coletadas em uma certa pesquisa. -
0:29 - 0:34E para facilitar a visualização,
ou mesmo para resumir, -
0:34 - 0:37a gente utiliza
tabelas de dados. -
0:37 - 0:41Essas tabelas nos ajudam
a entender de forma mais rápida -
0:41 - 0:44ou compreender um pouco
melhor aqueles dados -
0:44 - 0:46que foram obtidos na pesquisa.
-
0:46 - 0:49Nós temos dois
tipos de tabelas: -
0:49 - 0:54as tabelas sem classes
e as tabelas com classes. -
0:54 - 0:59Essas tabelas são chamadas
de distribuições de frequências -
0:59 - 1:03na linguagem estatística, aqui
utilizando um termo mais técnico. -
1:03 - 1:07Vamos ver exemplos desses dois tipos
de distribuições de frequências -
1:07 - 1:11e a gente continua esclarecendo
um pouco melhor esse tema, -
1:11 - 1:14as chamadas distribuições
de frequências. -
1:14 - 1:16Nesse exemplo aqui,
-
1:16 - 1:20nós temos uma distribuição
de frequência simples. -
1:20 - 1:24Observe que, aqui na primeira
coluna, nós temos algumas idades -
1:24 - 1:28de um determinado grupo
de pessoas, e essas são as idades, -
1:28 - 1:33por exemplo, em anos, 21 anos,
22 anos, até 26 anos. -
1:33 - 1:37E, nessa segunda coluna,
nós temos as frequências -
1:37 - 1:42com as quais essas idades foram
observadas nesse grupo de pessoas. -
1:42 - 1:46Por exemplo, nesse grupo de pessoas
aqui, tem uma pessoa com 21 anos, -
1:46 - 1:50tem três pessoas que cada
uma delas tem 22 anos. -
1:50 - 1:55Por exemplo, aqui, nessa tabela,
a gente tem cinco pessoas, -
1:55 - 1:57de forma que cada
uma dessas cinco pessoas -
1:57 - 2:00possui 24 anos
e assim por diante. -
2:00 - 2:04Três pessoas, cada
uma delas com 26 anos. -
2:04 - 2:05Esse tipo de tabela, então,
-
2:05 - 2:10nós chamamos de distribuição
de frequência simples. -
2:10 - 2:13Repare que, na primeira coluna,
-
2:13 - 2:17que é a coluna
da variável de pesquisa, -
2:17 - 2:21nós não temos faixas
etárias, por exemplo, -
2:21 - 2:24nós não temos
aqueles intervalos -
2:24 - 2:27que nós observamos
em alguns tipos de tabelas. -
2:27 - 2:30Por exemplo, uma faixa
etária seria algo do tipo -
2:30 - 2:35idade variando de 21 anos
até 25 anos. -
2:35 - 2:37A gente poderia ter
uma faixa etária aqui, -
2:37 - 2:41eu poderia ter uma tabela
com faixas etárias. -
2:41 - 2:44Justamente, uma tabela
com faixas etárias -
2:44 - 2:45é uma tabela
que a gente chama -
2:45 - 2:49de distribuição de frequências
com classes, -
2:49 - 2:51não é o caso dessa
tabela aqui. -
2:51 - 2:55Vamos ver, então, uma tabela
que apresenta classes, -
2:55 - 2:56é o próximo exemplo.
-
2:56 - 3:01Aqui sim, veja que, nessa tabela,
nós temos três faixas etárias, -
3:01 - 3:07nós temos 4 pessoas com idades
entre 21 anos e 23 anos, -
3:07 - 3:1023 anos ainda
não completos, -
3:10 - 3:157 pessoas com idades variadas
no intervalo de 23 anos, inclusive, -
3:15 - 3:20até 25 anos, e 5 pessoas
com idades variadas -
3:20 - 3:24no intervalo de 25 anos
a 27 anos. -
3:24 - 3:26Essa notação matemática
da estatística -
3:26 - 3:30significa que o valor que está
à esquerda, no caso é o 21, -
3:30 - 3:35falando da primeira classe aqui,
o 21 está incluído na faixa de dados, -
3:35 - 3:37já o segundo valor
aqui, que é o 23, -
3:37 - 3:40como nós não temos
esse traço vertical, -
3:40 - 3:43nós entendemos que o 23
não está incluído. -
3:43 - 3:47Então, aqui nós temos 4 pessoas
com idades a partir de 21 anos, -
3:47 - 3:52mas essas pessoas ainda não
chegaram a completar os 23 anos. -
3:52 - 3:55As pessoas que já têm
os 23 anos completos -
3:55 - 4:00foram contadas nesse outro subgrupo
aqui, nessa outra faixa etária -
4:00 - 4:05que vai dos 23, aí sim, 23 anos
já completos, até os 25 anos, -
4:05 - 4:11mas veja que, no 25, nós não temos
a presença desse traço vertical, -
4:11 - 4:15indicando que o 25 não faz
parte dessa faixa etária. -
4:15 - 4:20Seria de 23 até 24 anos,
11 meses e 29 dias, -
4:20 - 4:24essas 7 pessoas ainda não
chegaram a completar 25 anos. -
4:24 - 4:28Então, esse tipo de notação
estatística é muito usual. -
4:28 - 4:33Em vez de usar essa notação com
o traço vertical e o traço horizontal, -
4:33 - 4:37nós também podemos usar
essa outra notação: o colchete. -
4:37 - 4:40Nós dizemos que o colchete,
aqui, está fechado em 21 -
4:40 - 4:44e o 23 nós podemos
deixar parênteses -
4:44 - 4:47ou também podemos
usar um colchete aberto. -
4:47 - 4:48Para exemplificar
um pouco melhor -
4:48 - 4:52esses dois tipos de distribuições
de frequências, -
4:52 - 4:56nós vamos utilizar o Excel e vamos
ver, então, exemplos de tabelas. -
4:56 - 4:59Então, observe que, nessa
tabela aqui, como exemplo, -
4:59 - 5:04nós temos o número de filhos por
funcionário, nessa primeira coluna, -
5:04 - 5:06e na segunda coluna é
o número de funcionários -
5:06 - 5:07de uma determinada empresa.
-
5:07 - 5:10Então, por exemplo,
aqui, eu vou considerar -
5:10 - 5:13alguns possíveis valores
para número de filhos, -
5:13 - 5:17por exemplo,
0 filhos, 1, 2, 3, 4, 5, -
5:17 - 5:20e, aqui, uma certa
quantidade de funcionários. -
5:20 - 5:23É só um exemplo, eu vou
deixar aqui valores aleatórios. -
5:23 - 5:27Vamos imaginar que a gente tem 40
funcionários que não possuem filhos, -
5:27 - 5:2932 funcionários com um filho,
-
5:29 - 5:33aqui, por exemplo, 28
funcionários com 2 filhos. -
5:33 - 5:35Aí, aqui, a gente
tem uma queda -
5:35 - 5:39para 20 funcionários
que possuem 3 filhos, -
5:39 - 5:4412 funcionários com 4 filhos
e 4 funcionários com 5 filhos. -
5:44 - 5:49Nós podemos, também, fazer
a soma para verificar, opa, -
5:49 - 5:53aqui a soma, podemos
usar o SUM, no Excel, -
5:53 - 5:57e aí usando essa função SUM,
a gente faz o somatório -
5:57 - 6:00desses valores que estão
nessa coluna aqui. -
6:00 - 6:03Esse somatório é "136".
-
6:03 - 6:07Então, nós podemos entender,
com essa tabela de dados, -
6:07 - 6:11que nós temos uma pesquisa que foi
realizada com 136 funcionários -
6:11 - 6:13de uma determinada empresa.
-
6:13 - 6:18Nós também podemos interpretar
que esses 136 funcionários -
6:18 - 6:20representam uma amostra
-
6:20 - 6:24de uma população
de funcionários dessa empresa. -
6:24 - 6:27Um exemplo: essa empresa pode
ter milhares de funcionários -
6:27 - 6:31e aqui nós temos uma amostra
de 136 funcionários. -
6:31 - 6:34Lembrando que amostra
é um subconjunto -
6:34 - 6:36de uma população
de dados estatísticos. -
6:36 - 6:38Aqui é importante a gente
compreender também, -
6:38 - 6:42ao ler a tabela, que nós estamos
dizendo que há 20 pessoas, -
6:42 - 6:46por exemplo, de maneira
que cada uma dessas pessoas, -
6:46 - 6:49cada um desses funcionários
possui 3 filhos. -
6:49 - 6:53Então, aqui no acumulado, nós
podemos dizer que tem 20 vezes 3, -
6:53 - 6:57a gente tem 60 filhos aqui,
digamos, no acumulado, -
6:57 - 7:00são 20 onde cada
um possui 3 filhos. -
7:00 - 7:03É importante a gente
ter essa interpretação. -
7:03 - 7:06Nós podemos, ainda, detalhar
um pouco mais essa tabela -
7:06 - 7:10organizando ela
em duas colunas. -
7:10 - 7:13O número de filhos por funcionário
representa, para nós, -
7:13 - 7:17a chamada variável de pesquisa,
ou seja, é o tema da pesquisa. -
7:17 - 7:20O objetivo da pesquisa
é fazer uma análise -
7:20 - 7:22sobre o número de funcionários,
-
7:22 - 7:26ou, melhor dizendo, sobre
o número de filhos por funcionário. -
7:26 - 7:28Nós queremos saber se esse
número de filhos está aumentando -
7:28 - 7:31ou se está diminuindo,
eventualmente. -
7:31 - 7:37Então, aqui, nós também podemos
representar dessa forma, "x1= 0". -
7:37 - 7:41Esse "1" aqui, se você quiser, você
pode deixar na forma de índice, -
7:41 - 7:46selecionando apenas o algarismo
1 aqui, apenas o número 1, -
7:46 - 7:49em seguida, você
vem aqui em fonte -
7:49 - 7:53e aí você pode deixar
como subscrito. -
7:53 - 7:58Dessa forma, o 1 fica pequeno,
fica na parte inferior direita. -
7:58 - 8:02A gente está dizendo
aqui que o x1 é igual a 0. -
8:02 - 8:03Veja que aqui,
genericamente, -
8:03 - 8:08a gente representa a variável
de pesquisa como "xi". -
8:08 - 8:14Essa letra "i" é associada à palavra
"índice", então é x índice 1, -
8:14 - 8:17ou seja, o primeiro valor
da variável de pesquisa é 0, -
8:17 - 8:19o x1 é igual a 0.
-
8:19 - 8:25Aqui, nós podemos continuar,
então, indicando, "x2 = 1", -
8:25 - 8:36depois "x3 =2", "x4 = 4",
opa, o "x4 = 3", corrigindo. -
8:36 - 8:43Em seguida, você tem
o "x5 = 4" e o "x6 = 5". -
8:43 - 8:47Então, nós temos seis valores
para a variável de pesquisa aqui. -
8:47 - 8:51Vamos deixar, então,
todos aqui subscritos, -
8:51 - 8:57podemos então fazer assim,
subscrito e, dessa forma, -
8:57 - 9:01nós estamos indicando
os respectivos índices, -
9:01 - 9:04o quarto valor da variável
de pesquisa é o número 3, -
9:04 - 9:06por exemplo.
-
9:06 - 9:12O quinto valor da variável
de pesquisa é o valor "4", 4 filhos, -
9:12 - 9:15e o sexto valor
da variável de pesquisa -
9:15 - 9:19é o valor "5",
ou seja, 5 filhos. -
9:19 - 9:22Nessa coluna aqui, nós vamos
detalhar um pouco melhor -
9:22 - 9:26as chamadas frequências
absolutas. -
9:26 - 9:28Nós dizemos que são
frequências absolutas -
9:28 - 9:33porque não são porcentagens, aqui,
por exemplo, não é 40%, não é 20%, -
9:33 - 9:38é 40 funcionários de um grupo
de 136 funcionários, -
9:38 - 9:40é o número absoluto
de funcionários, -
9:40 - 9:44não o número percentual, daí
o termo "frequência absoluta". -
9:44 - 9:46Então, aqui, para se referir
às frequências, -
9:46 - 9:50nós usamos, genericamente,
a sigla "fi" -
9:50 - 9:54e nós podemos, então, especificar
como sendo a frequência número 1. -
9:54 - 9:58A frequência número 1, aqui,
é o 40, podemos deixar assim? -
9:58 - 10:01Subscrito e, dessa
forma, eu vou indicar -
10:01 - 10:04cada uma das demais
frequências aqui da tabela. -
10:04 - 10:09A frequência número 2 é o valor 32,
a frequência número 3 é o valor 28, -
10:09 - 10:13como vocês podem observar
aqui na segunda coluna, -
10:13 - 10:17a frequência número 4
é o valor 20, -
10:17 - 10:24a frequência 5 é o valor 12
e a frequência 6 é o valor 4. -
10:24 - 10:28Aqui, nós vamos deixar esses valores
indicados na forma de índice -
10:28 - 10:33e o índice é indicado
na parte inferior direita. -
10:33 - 10:37Quando o valor, quando
o número fica indicado -
10:37 - 10:41na parte superior direita,
a gente chama de expoente. -
10:41 - 10:43Imagine só, f ao cubo,
por exemplo, -
10:43 - 10:48f elevado à quarta potência,
fica o quatro pequeno, -
10:48 - 10:51reduzido na parte
superior direita. -
10:51 - 10:56Quando o valor é indicado na parte
inferior à direita da letra, -
10:56 - 10:59a gente chama isso de índice.
-
10:59 - 11:02É um detalhe aqui e faz parte
dessa comunicação, da linguagem, -
11:02 - 11:05da representação
estatística, tudo bem? -
11:05 - 11:09Então, aqui, a gente diz que
é f índice 6 é igual a 4. -
11:09 - 11:12Portanto, aqui nós acabamos
por detalhar um pouco melhor -
11:12 - 11:14essa tabela que foi
apresentada para nós. -
11:14 - 11:17Geralmente a tabela é apresentada
assim de maneira mais simples -
11:17 - 11:20e aqui é uma percepção
mais aprofundada, -
11:20 - 11:23inclusive para que a gente
possa utilizar fórmulas -
11:23 - 11:26ou que a gente possa implementar
isso em termos computacionais, -
11:26 - 11:29usando linguagem
matricial, por exemplo. -
11:29 - 11:30Nós vimos um exemplo
-
11:30 - 11:34com distribuições
de frequências sem classes. -
11:34 - 11:36Vamos ver agora um exemplo,
utilizando Excel, -
11:36 - 11:40de uma distribuição
de frequências com classes. -
11:40 - 11:44Nesse exemplo aqui,
nós temos uma tabela -
11:44 - 11:48onde, na primeira coluna, nós temos
possíveis salários mensais brutos, -
11:48 - 11:51em reais, e o número
de funcionários. -
11:51 - 11:54Por exemplo, aqui nós
podemos criar uma classe -
11:54 - 12:00onde os salários começam a partir
de R$ 2.400, por exemplo. -
12:00 - 12:05E, aqui, o valor, vamos
imaginar, vai até R$ 3.200. -
12:05 - 12:09Aqui, nós, usualmente,
deixamos o colchete aberto. -
12:09 - 12:13Veja que, tradicionalmente, essa
aqui é a posição convencional -
12:13 - 12:15de dois colchetes.
-
12:15 - 12:19Aqui, a gente diz que os dois
colchetes estão fechados. -
12:19 - 12:21Dessa forma que eu
representei aqui, -
12:21 - 12:24o primeiro colchete
está fechado, -
12:24 - 12:27isso é uma maneira
de incluir o valor, -
12:27 - 12:31e o segundo colchete
está aberto. -
12:31 - 12:35Então, aqui, o segundo colchete,
vamos deixar de uma outra cor, -
12:35 - 12:37veja que ele está em vermelho,
ele está em uma posição diferente -
12:37 - 12:40da posição convencional
dos colchetes. -
12:40 - 12:44Essa notação é uma maneira de dizer
que nós temos, por exemplo, aqui, -
12:44 - 12:4830 funcionários que recebem
salários variados -
12:48 - 12:51dentro da faixa
de R$ 2.400 a R$ 3.200, -
12:51 - 12:55de maneira que essa
faixa salarial, na verdade, -
12:55 - 13:05começa exatamente em R$ 2.400
e ela vai até R$ 3.199,99, -
13:05 - 13:08mas não chega
aos R$ 3.200. -
13:08 - 13:11Quem ganha
exatamente R$ 3.200 -
13:11 - 13:15será contado na próxima
faixa de dados, -
13:15 - 13:19que vai de R$ 3200
até R$ 4.000. -
13:19 - 13:23Aqui, por exemplo, vamos imaginar,
que a gente tem 25 funcionários. -
13:23 - 13:28Então, veja só, aqui nós temos 25
funcionários com salários variados -
13:28 - 13:34começando a partir de R$ 3.200
até R$ 4.000 exclusive. -
13:34 - 13:36Então, são termos
que são utilizados. -
13:36 - 13:41O colchete fechado é uma forma
de dizer que o 3.200 está incluído, -
13:41 - 13:44ou seja, inclusive 3.200,
-
13:44 - 13:46e o colchete aberto é
uma maneira de dizer -
13:46 - 13:49que o 4.000 não está
incluído nesse intervalo, -
13:49 - 13:55na verdade, vai de 3.200
até 3.999,99, -
13:55 - 13:59de maneira, então, que a gente
diz que 4.000 é exclusive, -
13:59 - 14:00exclusive 4.000.
-
14:00 - 14:04Temos 25 pessoas que recebem
salários variados -
14:04 - 14:07de R$ 3.200 a R$ 4.000,
-
14:07 - 14:12R$ 3.200 inclusive,
R$ 4.000 exclusive. -
14:12 - 14:14Observe também que,
nessa tabela aqui, -
14:14 - 14:18nós temos essa variação
dentro dessa faixa salarial aqui. -
14:18 - 14:24Veja que a diferença, R$ 4.000
menos R$ 3.200, é de R$ 800. -
14:24 - 14:28Esses R$ 800, essa diferença
R$ 4.000 menos R$ 3.200, -
14:28 - 14:32é o que nós chamamos
de amplitude, por exemplo. -
14:32 - 14:35Então, veja que, aqui,
nós podemos considerar -
14:35 - 14:39que nós temos um exemplo
onde, se você faz a diferença -
14:39 - 14:45entre 3200 e 2400, você
vai chegar no valor 800 -
14:45 - 14:50e nós dizemos que esse 800
é o valor da amplitude. -
14:50 - 15:00Nesse caso, todas as faixas
irão possuir amplitude 800. -
15:00 - 15:02Vamos construir aqui
mais algumas faixas, então, -
15:02 - 15:07considerando esse padrão aqui,
onde o próximo valor é o 4.000, -
15:07 - 15:11aí nós vamos somar
800, vai para 4.800. -
15:11 - 15:16Dessa forma, a gente vai construindo
aqui inúmeras faixas salariais. -
15:16 - 15:19Aqui vai de 4.800 a 5.600.
-
15:19 - 15:26Aqui já começa a partir de 5.600
e vai até, somando 800, 6.400, -
15:26 - 15:28exclusive o 6.400.
-
15:28 - 15:33Aqui começa a partir
de 6.400 e vai até 7.200, -
15:33 - 15:38aqui nós começamos em 7.200
e isso aqui vai até 8.000, -
15:38 - 15:43e a última faixa salarial,
a última classe de salários -
15:43 - 15:48começa em 8.000
e termina em 8.800. -
15:48 - 15:51Aqui, nós estamos deixando
alguns valores como exemplo, -
15:51 - 15:54alguns valores aleatórios
em cada uma dessas faixas. -
15:54 - 15:58Imagine, então, que aqui seja,
por exemplo, 22, aqui, 20, -
15:58 - 16:0317, 12, 8 e 5,
por exemplo. -
16:03 - 16:04Vamos deixar "6" aqui?
-
16:04 - 16:08Assim, a gente tem,
então, 140 funcionários -
16:08 - 16:10que participaram
de uma certa pesquisa, -
16:10 - 16:16e essa pesquisa foi tabulada
e foi representada -
16:16 - 16:18por meio dessa
tabela de dados. -
16:18 - 16:19Essa tabela de dados
-
16:19 - 16:23é o que nós chamamos
de distribuição de frequências. -
16:23 - 16:28Quando nós usamos nas tabelas
o recurso de faixas salariais, -
16:28 - 16:33por exemplo, ou faixas
etárias, por exemplo, -
16:33 - 16:37nós estamos trabalhando
com classes de dados estatísticos. -
16:37 - 16:44Veja que nessa tabela nós temos
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 faixas salariais, -
16:44 - 16:48isto é, 8 classes de dados.
-
16:48 - 16:52Cada uma das classes
possui o limite inferior, -
16:52 - 16:56que é genericamente representado
pela letra "l", minúscula, -
16:56 - 16:58e o limite superior,
-
16:58 - 17:04que é tradicionalmente indicado
com a letra "L", maiúscula. -
17:04 - 17:10E a diferença entre o limite
superior e o limite inferior, -
17:10 - 17:15de cada classe, fornece
para nós um elemento -
17:15 - 17:19que nós chamamos
de amplitude de classe, -
17:19 - 17:22que é representado pela
letra "H", tradicionalmente. -
17:22 - 17:27Então, a amplitude da classe é
a diferença entre o limite superior -
17:27 - 17:32e o limite inferior
de uma determinada classe. -
17:32 - 17:35É muito usual nós
trabalhamos com tabelas -
17:35 - 17:42nas quais todas as classes
apresentam a mesma amplitude. -
17:42 - 17:43Se você observar aqui,
-
17:43 - 17:47todas as classes apresentam
amplitude 800. -
17:47 - 17:50Entretanto, é possível nós
trabalhamos com tabelas -
17:50 - 17:53nas quais as amplitudes
sejam diferentes, -
17:53 - 17:56e a gente pode justificar
isso de alguma forma. -
17:56 - 17:59Nesse último exemplo
que nós desenvolvemos, -
17:59 - 18:03observe que todas as classes
apresentam a mesma amplitude -
18:03 - 18:06que é a amplitude 800.
-
18:06 - 18:09Um desafio na organização
de distribuição -
18:09 - 18:11de frequências com classes
-
18:11 - 18:16é justamente decidir qual
será a amplitude da classe. -
18:16 - 18:18Como é que a gente faz
para saber, digamos, -
18:18 - 18:20qual é a amplitude
que nós vamos adotar? -
18:20 - 18:25Se vai ser amplitude 800, como
nós vimos no exemplo anterior, -
18:25 - 18:26ou se vai ser
uma outra amplitude. -
18:26 - 18:29Na verdade, nós não
temos nenhuma regra fixa, -
18:29 - 18:32mas há algumas sugestões
que são utilizadas, -
18:32 - 18:34são tradicionalmente
utilizadas em estatística, -
18:34 - 18:38para definir a amplitude
que será adotada -
18:38 - 18:42nas classes que você vai organizar,
em uma tabela que você vai preparar -
18:42 - 18:44a partir de dados estatísticos
que foram coletados -
18:44 - 18:46em uma certa pesquisa.
-
18:46 - 18:49Vamos observar, então,
quais são essas sugestões, -
18:49 - 18:51esses modelos estatísticos.
-
18:51 - 18:55Então, para determinar o número
de classes que você vai utilizar -
18:55 - 18:59e também a amplitude da classe,
o intervalo de classe, -
18:59 - 19:00nós não temos
regras rígidas, -
19:00 - 19:04mas nós podemos adotar
alguns parâmetros aqui. -
19:04 - 19:05Então, são dois desafios:
-
19:05 - 19:09o primeiro é a gente não escolher
um número muito pequeno de classes, -
19:09 - 19:13senão a amplitude vai ficar
muito grande, ou o contrário, -
19:13 - 19:17e, eventualmente, eu posso deixar
uma tabela com muitas classes -
19:17 - 19:22de amplitudes muito pequenas, o que
também pode não ser conveniente. -
19:22 - 19:26Para isso, então nós
temos duas sugestões -
19:26 - 19:29para definir a amplitude
da classe. -
19:29 - 19:32Temos um elemento aqui que é
um elemento auxiliar, na verdade, -
19:32 - 19:35nesse cálculo,
que é o valor de "k". -
19:35 - 19:39Esse "k" ainda não define,
não é amplitude de classe, -
19:39 - 19:43mas ele vai nos ajudar
a calcular a amplitude da classe. -
19:43 - 19:47Então, nós temos dois modelos
estatístico que são utilizados, -
19:47 - 19:49podemos escolher
qualquer um deles -
19:49 - 19:52e, dependendo do caso,
a gente pode justificar -
19:52 - 19:56porque a gente preferiu
um ou preferiu o outro. -
19:56 - 19:59Então, a primeira sugestão
para o cálculo do valor k, -
19:59 - 20:01que é uma constante auxiliar,
-
20:01 - 20:09é você fazer "1 + 3,322.log(n)"
na base 10. -
20:09 - 20:10Esse "n" que aparece aqui
-
20:10 - 20:16é o número de elementos da sua
amostra, da sua base de dados. -
20:16 - 20:19Uma segunda opção
para determinar o valor de k -
20:19 - 20:21é você fazer a raiz
quadrada do n, -
20:21 - 20:25a raiz quadrada do número
de elementos da amostra. -
20:25 - 20:30Uma vez que você determina
o valor dessa constante auxiliar, -
20:30 - 20:35você vai aplicar um outro
modelo estatístico que, aí sim, -
20:35 - 20:39vai determinar o valor
da amplitude. -
20:39 - 20:44Para calcular a amplitude de cada
uma das classes da sua tabela, -
20:44 - 20:48você faz essa formulinha aqui,
você aplica essa formulinha. -
20:48 - 20:51A gente considera o maior valor
que apareceu na sua base de dados, -
20:51 - 20:54o X máximo, menos o X mínimo,
-
20:54 - 20:57isto é, o menor valor
que apareceu na sua pesquisa. -
20:57 - 20:59Faz essa diferença aqui.
-
20:59 - 21:01Essa diferença, nós chamamos
de amplitude total, -
21:01 - 21:03é o maior valor que apareceu
na pesquisa, -
21:03 - 21:06menos o menor valor
que apareceu na pesquisa. -
21:06 - 21:11E aí, essa diferença você divide
justamente pelo valor de k, -
21:11 - 21:17que você poderá ter obtido de uma
dessas formas, você escolhe. -
21:17 - 21:22Uma vez que você determinou o k
e que você determinou a amplitude, -
21:22 - 21:27aí sim você começa a organizar
as classes de dados -
21:27 - 21:32e organizar a sua distribuição
de frequências, consequentemente. -
21:32 - 21:34Vamos ver, então,
aqui, um exemplo? -
21:34 - 21:36Veja só, nesse caso aqui,
a gente tem 50 dados -
21:36 - 21:39que foram coletados
sobre poluição sonora, -
21:39 - 21:42as medidas estão em decibéis
-
21:42 - 21:45e aqui nós temos, então, essa
grande quantidade de dados, -
21:45 - 21:50isto é, 50 valores que foram
obtidos em uma certa pesquisa. -
21:50 - 21:54Agora, nós queremos organizar,
a partir desses dados brutos, -
21:54 - 21:58uma tabela de dados
com classes. -
21:58 - 22:03Para isso, nós vamos ter que definir
quantas classes nós vamos utilizar -
22:03 - 22:06e qual será a amplitude
de cada uma dessas classes. -
22:06 - 22:09Para determinar, então,
o número de classes, -
22:09 - 22:14nós vamos optar por utilizar
essa fórmula para o cálculo de k. -
22:14 - 22:15Como nós vimos,
-
22:15 - 22:18há uma outra fórmula também
que pode ser utilizada. -
22:18 - 22:22nessa opção de fórmula aqui,
para determinar o valor de k, -
22:22 - 22:25que é o número de classes
que você vai organizar, -
22:25 - 22:27você deve fazer
a raiz quadrada -
22:27 - 22:30do número de elementos
da sua amostra. -
22:30 - 22:32No exemplo que nós
estamos falando, -
22:32 - 22:36foram coletados 50 valores,
50 medições foram feitas. -
22:36 - 22:38Então, nós vamos fazer
a raiz quadrada de 50, -
22:38 - 22:42que vai dar, aproximadamente,
7,071, -
22:42 - 22:45e aí, nós podemos arredondar
para o próximo número inteiro, -
22:45 - 22:48para o número inteiro
mais próximo. -
22:48 - 22:52Então, veja só, o número inteiro
mais próximo de 7,071 é o 7, -
22:52 - 22:57então nós vamos organizar
uma tabela com 7 classes de dados. -
22:57 - 23:00Veja, assim você tem
um referencial estatístico -
23:00 - 23:04para definir quantas
classes você vai ter -
23:04 - 23:07na tabela de dados
que você vai organizar. -
23:07 - 23:10Repare que o número de classes
não é obtido de maneira aleatória, -
23:10 - 23:11você tem um modelo estatístico
-
23:11 - 23:14que define essa
quantidade de classes. -
23:14 - 23:16Uma vez que você já sabe
a quantidade de classes, -
23:16 - 23:17você vai calcular, agora,
-
23:17 - 23:21qual será a amplitude
de cada uma dessas classes. -
23:21 - 23:23Para calcular amplitude,
vamos fazer, então, -
23:23 - 23:26o maior valor que apareceu
na pesquisa, -
23:26 - 23:32naquela tabela do slide anterior,
o maior valor que apareceu foi o 71,9 -
23:32 - 23:35e o menor valor que apareceu
na pesquisa foi o 58. -
23:35 - 23:41Então, eu tenho uma base de dados
com 50 valores que foram coletados, -
23:41 - 23:45o maior valor que apareceu foi 71,9
e o menor valor que apareceu, -
23:45 - 23:49nessa base de dados aqui,
de 50 valores, foi o 58. -
23:49 - 23:54Fazendo essa subtração dá 13,9
e você divide pelo valor de k. -
23:54 - 23:59Já arredondado, aqui, para 7, essa
divisão vai dar, aproximadamente, 2. -
23:59 - 24:02Isso significa que nós
vamos organizar 7 classes, -
24:02 - 24:06isto é, 7 faixas
de amplitude 2. -
24:06 - 24:10Veja, então, como
fica essa tabela. -
24:10 - 24:11Como nós podemos notar,
-
24:11 - 24:15o menor valor que apareceu
na pesquisa foi o 58, -
24:15 - 24:21então a nossa primeira faixa
de decibéis começa em 58, -
24:21 - 24:24e a amplitude da classe é 2,
-
24:24 - 24:27o valor que a gente obteve
aqui no slide anterior. -
24:27 - 24:30Então você faz 58 mais 2,
que é a amplitude, -
24:30 - 24:33e, assim, você tem 60 decibéis,
-
24:33 - 24:38de maneira que a primeira
faixa vai de 58 a 60. -
24:38 - 24:41E aí, nós vamos na tabela
verificar quantos valores -
24:41 - 24:45que foram obtidos na pesquisa
ficam dentro dessa faixa aqui -
24:45 - 24:47que vai de 58 a 60.
-
24:47 - 24:50Fazendo essa contagem
lá naquela tabela, -
24:50 - 24:55a gente percebe que tem 5 valores
que ficam dentro dessa faixa -
24:55 - 25:00e, dessa maneira, a gente continua
a organizar as demais faixas. -
25:00 - 25:06De 58 a 60, aí terminou em 60,
começa em 60 aqui, vai até 62, -
25:06 - 25:08já que a amplitude é 2.
-
25:08 - 25:15Então, de 62 a 64, 64 a 66, até
chegarmos aqui na última faixa, -
25:15 - 25:17que vai de 70 a 72.
-
25:17 - 25:22Repare que você tem
7 classes de dados, -
25:22 - 25:27que é justamente o valor
de k que você obteve aqui, -
25:27 - 25:29o valor arredondado de k.
-
25:29 - 25:33Repare, também, que cada uma
das classes tem amplitude 2, -
25:33 - 25:38observe aqui, cada uma
das classes tem amplitude 2. -
25:38 - 25:42Então, é dessa forma que
a amplitude de classe é definida -
25:42 - 25:47e que a quantidade de classes
também é definida -
25:47 - 25:49para uma determinada
base de dados. -
25:49 - 25:51Veja que, por exemplo,
aqui, observando a tabela, -
25:51 - 25:55a gente notou que há 15 valores
que estão dentro dessa faixa -
25:55 - 25:58que vai de 66 a 68 decibéis,
-
25:58 - 26:01no contexto que nós
estamos falando. -
26:01 - 26:05Quando você soma cada
uma dessas quantidades -
26:05 - 26:07que são chamadas
de frequências absolutas, -
26:07 - 26:11você vai ter um total
de 50 observações, -
26:11 - 26:17afinal de contas, foram 50 medições,
50 dados foram levantados. -
26:17 - 26:20Observe que você tem
uma modelagem estatística -
26:20 - 26:24que permite que você
possa organizar as faixas -
26:24 - 26:27não de forma aleatória, mas
de uma maneira organizada, -
26:27 - 26:32planejada, projetada por meio
de modelos estatísticos. -
26:32 - 26:37Com esse exemplo, nós podemos
notar que o número de classes -
26:37 - 26:38que você tem
em uma tabela, -
26:38 - 26:42e também a amplitude
de cada classe, -
26:42 - 26:44não são valores obtidos
de maneira aleatória -
26:44 - 26:47ou feitos de forma aleatória,
de qualquer forma, -
26:47 - 26:52na verdade, você tem modelos,
fórmulas estatísticas -
26:52 - 26:55que nos permitem definir
exatamente quantas classes -
26:55 - 26:58você vai ter em uma tabela
de dados -
26:58 - 27:02e, também, qual é a amplitude
de cada uma dessas faixas, -
27:02 - 27:04dessas classes de dados.
-
27:04 - 27:08Então, basta utilizar os respectivos
modelos matemáticos -
27:08 - 27:11que nós apresentamos aqui
para que você possa determinar -
27:11 - 27:14o número de classes
com que você vai trabalhar. -
27:14 - 27:18Tivemos aqui a oportunidade
de conhecer esses dois tipos -
27:18 - 27:20de distribuições de frequências,
-
27:20 - 27:23ou seja, esses dois
tipos de tabelas. -
27:23 - 27:25As tabelas de dados
estatísticos, então, -
27:25 - 27:27são organizadas em dois
grandes tipos, -
27:27 - 27:31nós temos as tabelas de dados
sem classes de dados, -
27:31 - 27:35sem faixas de valores,
sem intervalos, -
27:35 - 27:39e temos as tabelas de dados,
as distribuições de frequências -
27:39 - 27:44que apresentam faixas de dados,
intervalos de dados, ou seja, -
27:44 - 27:45são as tabelas com classes.
- Title:
- ES CAP02 2025 VA01 DISTRIBUICOES DE FREQUENCIAS SEM CLASSES COM CLASSES
- Video Language:
- Portuguese, Brazilian
- Duration:
- 27:49
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