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Vamos aprender uma breve história
da animação
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e a sua evolução para o digital.
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Com essa base teórica,
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vamos fundamentar
o seu processo de aprendizado,
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o que vai te tornar um profissional
diferenciado no mercado.
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Eu sou Eder Bronson,
professor de design digital da FIAP,
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e vou te conduzir nessa jornada
pelo mundo da animação
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de interfaces digitais.
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Vamos voltar ao tempo da pré-história
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e falar sobre as primeiras
pinturas rupestres
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ou os primeiros elementos gráficos
talhados em uma rocha.
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Diferentemente de hoje,
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onde são desenvolvidas
em uma interface digital.
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Naquele tempo era muito artesanal
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e aquela época onde as pinturas rupestres
começaram a surgir,
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ela de certa forma reivindicada
pelo universo da arte como um todo.
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A história da arte reivindica
as pinturas rupestres para si.
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A história do design gráfico,
não diferente da animação,
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onde também através das pinturas
rupestres,
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movimentos de caça,
por exemplo,
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eram representados.
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Então, aquele primeiro momento
é o momento de surgimento da arte,
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do surgimento do design,
do design animado,
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da animação em si.
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Mas, a partir daí,
existe um limbo na história.
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E durante esse limbo aconteceram
algumas coisas,
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como a evolução dessas
pinturas rupestres,
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elementos gráficos,
pinturas, enfim,
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qualquer coisa que representasse
uma ideia em um papel,
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em uma pedra,
em uma parede,
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evoluiu,
mas a animação veio ganhar
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ares de protagonismo com um precursor
chamado Emile Raynaud.
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Esse cara aqui que é ali
do século XIX,
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trouxe uma inovação
para a história da animação.
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Esse cara foi o responsável
pela invenção do praxinoscópio.
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Praxinoscópio,
como você pode ver aqui na imagem,
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tem o formato de uma quase
uma taça,
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uma elipse com imagens estáticas
na parte de dentro
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onde você vai rodando
e esses cavalos que estão aqui,
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eles vão ganhando movimento.
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Só que o praxinoscópio
não durou muito tempo,
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porque logo em seguida Reynold
também inventou o teatro óptico,
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que é uma adaptação.
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A diferença é que teatro óptico
projetava as imagens em movimento.
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É como se ele tivesse acrescentado
no praxinoscópio,
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uma lanterna mágica.
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Que de alguma forma você conseguia
fazer com que aquelas imagens
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refletiam na parede
ou em algum lugar plano
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para que as pessoas
pudessem assistir.
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Só que também não durou
muito tempo.
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E não durou muito tempo,
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porque em meados do final do século XIX
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surgiu uma dupla muito famosa
inclusive chamada Irmãos Lumière,
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que eles inventaram
uma coisa chamado cinematógrafo.
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E esse aparelho capturava
várias imagens por segundo
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e projetava sequencialmente
de forma rápida,
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criando a ilusão de movimento.
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E se conhecemos o cinema tal
como ele é hoje,
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temos que agradecer aos irmãos Lumière,
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que são os pais do cinema,
logo depois dele veio a Era de Ouro.
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E por volta de 1921,
1922,
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o começo do século XX,
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ali especificamente nos estúdios Disney,
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que surgiu essa época
e fez diferença na história da animação,
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principalmente por causa de dois filmes.
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O primeiro filme é "Steamboat willie",
que surgiu em 1928
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e deu origem a esse personagem
tão carismático da indústria
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que você conhece muito bem,
chamado Mickey Mouse.
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E o outro é nada mais nada menos
que Branca de Neve e os Sete Anões.
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Esses dois filmes,
são responsáveis por iniciar
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a chamada Era de Ouro do cinema.
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E aí, damos um salto
de uns 20 anos
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e chegamos à era
da animação limitada,
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que só surgiu por causa de uma crise
na indústria cinematográfica
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que fez com que os estúdios
começassem a reutilizar
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imagens já prontas para produzir
novos filmes.
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E aí, a partir disso,
surgiu inúmeras séries.
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Inclusive,
creio que vocês conhecem uma delas
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chamada "Os Flintstones".
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A partir da década de 70
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começa o período
de revolução digital no cinema,
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a partir do desenvolvimento
de um software chamado "RenderMan",
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que ele basicamente
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ajudava a criar imagens 3D e a partir dele
que surge um clássico do cinema.
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É um clássico da animação
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que é o Toy Story,
e a partir desse clássico
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tudo acontece no mundo da animação,
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inclusive sair das telas do cinema
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para os tablets, para os celulares,
para os desktops.
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E com a evolução da animação,
com o advento de novas tecnologias,
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novos parâmetros e necessidades
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no mundo da animação ganham força,
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inclusive tendo que propiciar
novos princípios, novos conceitos,
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novos fundamentos para subsidiar
a animação no mundo da interface digital.
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E por que isso?
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Porque se estabelece
o conceito de experiência do usuário.
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A animação ela traz para o usuário
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a sensação de movimento real, a sutileza
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em lidar com as telas e, a partir disso,
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e as realidades
virtuais, novas tecnologias
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chegam para agregar ao mercado de animação
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e apontar novos rumos para a profissão.
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Entender a história da animação
é fundamental para te tornar
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um profissional
diferenciado no mercado de trabalho,
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porque essa base teórica vai fundamentar
os seus projetos, tornando mais robustos.
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Significa ativos consistentes
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e se você quiser se aprofundar,
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eu indico um bom livro
chamado A História da Animação,
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escrito por Sofia Bahia e Ana Beatriz.
