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Que os processos movem
as empresas, a gente já sabe,
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mas a gente precisa entender,
também, o que compõe o processo.
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Sim, uma empresa que
se planeja e se prepara
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para executar suas atividades
com certeza vai ter mais sucesso.
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E o processo é exatamente
o fruto desse entendimento,
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dessa preparação.
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Desenhar um processo significa
que, antes de fazer a atividade,
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você vai prever o que
vai acontecer nela.
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E aí, existem diversas
linguagens
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e maneiras de representar
um processo.
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Mas, independente da linguagem
e da maneira que você usa,
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os elementos que compõem o processo
são meio que padronizados já.
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A base de todo
o processo é a atividade,
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é um quadradinho em que está
descrito o passo a passo
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que eu vou ter que fazer
para atingir um objetivo.
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Toda atividade tem uma entrada,
que é capturada pela atividade;
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pode ser um documento,
pode ser um pedido,
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pode ser um chamado,
pode ser uma informação,
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pode ser um carro,
pode ser qualquer coisa,
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mas toda atividade
tem uma entrada.
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A sequência de passos
que essa atividade vai fazer
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pega essa entrada e transforma
ela, interpreta ela, distribui ela,
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pode fazer um monte de coisa.
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Ao final dessa atividade, a sua
entrada mudou para uma saída.
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Pode ser, simplesmente,
fazer uma verificação
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e colocar um carimbo, dar um ok,
um próximo passo, um ciente.
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A atividade representa
a transformação
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que existe dentro
de um processo.
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Uma sequência de atividades
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é uma sequência
de transformações também.
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Então, ela é o elemento
central que a gente tem.
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Junto com ela, como eu já
falei, a gente tem a entrada,
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que pode ser externa à empresa,
pode ser externa ao processo,
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pode ser interna
ao processo,
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mas é o elemento
que vai ser transformado,
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durante a execução
da atividade,
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para gerar o nosso terceiro
elemento, que é a saída.
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Entrada, transformação
com as atividades e a saída.
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Mas alguém
executa tudo isso.
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Pensa no organograma
da empresa,
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tem um monte de gente
nessas caixinhas,
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quem vai executar cada
atividade do processo?
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Essas pessoas que executam
as atividades
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têm que ter alçada para isso, tem
que ter responsabilidade para isso
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e tem que saber
o que estão fazendo.
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Então, uma vez que eu tenha
as entradas enviadas por um ator,
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por uma pessoa, executadas
por uma atividade,
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por um ator ou por uma pessoa,
que vão entregar uma saída,
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provavelmente para outra
atividade executada por um ator,
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eu começo a ter quatro elementos já
trabalhando em conjunto também.
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E eu tenho, também,
o papel do controle.
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O controle funciona
além do processo.
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Significa que o processo
funciona sem o controle,
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mas ele tem uma baixa
eficácia, ele acerta pouco.
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Quando eu coloco
o controle no processo,
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eu passo a verificar se o que
o processo está entregando
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é aquilo que ele
deveria entregar.
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Os controles podem ser mais
ou menos operantes e efetivos,
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eles podem dar um grau
de eficácia maior ou menor,
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mas o processo
funciona sem controle
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e, quando eu coloco
um controle,
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eu faço alguma
atividadezinha adicional
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para fazer uma verificação.
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E, por fim, eu tenho
os limites, os boundaries,
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até onde o meu
processo vai.
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O processo não é infinito, ele
pode ser executado muitas vezes,
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mas ele tem um limite
de execução.
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Aquela execução
do processo termina.
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Diferente de um projeto
que tem começo, meio e fim,
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o processo é contínuo,
ele é repetível,
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e a gente busca que ele seja
executado sempre do mesmo jeito.
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Sempre do mesmo
jeito é importante.
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Quanto mais maduro
um processo, menos ele varia.
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Pensa: no que adianta
eu ter um processo,
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se cada um faz de um jeito?
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A ideia do processo é que todo
mundo execute as atividades
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passo a passo, o qual
está descrito ali.
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E o nível de detalhamento
tem que ser o suficiente
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para o trabalho
que você está fazendo.
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Se é um trabalho
de treinamento,
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você pode querer chegar no nível
do procedimento de apertar um botão.
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Se você está fazendo
um trabalho de custos,
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talvez você possa chegar
em um nível mais alto.
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Então, o nível de detalhamento
das atividades de um processo
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vai depender da sua necessidade
e o que você vai fazer com ela.
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Entendendo esses elementos,
a última coisa que fica faltando
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são as ferramentas
que podem apoiar o processo.
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Nem todo o processo é manual, feito
por pessoas escrevendo, digitando.
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Você pode ter um sistema
de informação,
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você pode ter
uma máquina te apoiando,
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tem n outras maneiras
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que as ferramentas podem contribuir
para execução do processo.
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Entendendo esses elementos
básicos que a gente tem aqui,
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que compõem um processo, não
importa a linguagem, a ferramenta
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ou a marca do framework
que você vai avaliar,
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você vai entender,
do começo até o final,
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como funciona o processo
dentro de uma empresa.