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Relato de Projeção Astral
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Foi no dia três de março de 1974.
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Fui me deitar às vinte horas e trinta minutos.
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Vou ler exatamente o que coloquei aqui.
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O lençol da minha cama
era o que eu mais gostava.
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Ele era fininho, desbotado e dava uma
sensação prazerosa de ambiente limpo.
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Eu sempre falava isso para a minha mãe.
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Ele me passava segurança, talvez porque
algumas experiências que realizei
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com esse lençol foram muito boas.
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Foram experiências de projeção astral.
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Ele tinha umas flores azuladas
e beges desbotadas.
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O tecido era bem fino.
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Eu deitei para o lado direito
com o rosto sobre minha mão.
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Após um minuto ou dois, mais ou menos,
comecei a sentir aquelas sensações...
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O meu corpo entrou em vibração,
entrei em um estado de catalepsia.
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Aquele ruído de milhões de abelhas
que são muito engraçadas para mim.
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Eu fiquei com o corpo físico
com aquela sensação de duro.
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Parecia que eu estava engessado.
Não podia movê-lo.
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Aí, aquele estalo.
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Um estalo que na época eu falava
que era um estalo com eco.
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Eu fiquei flutuando
e olhando para meu corpo.
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Eu via uma coisa que era assim:
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As energias que estavam me
ligando ao meu corpo físico
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eram como se você pegasse um chiclete
meio derretido entres os dedos e que
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saiam vários fios.
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Eu via muita dessas energias
que saíam do meu corpo físico
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para o meu corpo astral.
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Mas na minha parte frontal
tinha uma que era mais forte
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que parecia ser talvez a principal.
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Na época eu pensava isso.
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Eu tinha total controle do veículo,
como eu coloco aqui.
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Aconteceu o seguinte:
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Eu fiquei sobre o meu corpo um pouco,
atravessei a parede do meu quarto e voltei.
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Foi bem rápido.
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Fiz um movimento de saída e voltei.
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Eu fiquei do lado da cama flutuando.
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Eu comecei a subir
e atravessei o teto
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ficando sobre a casa.
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O nível de lucidez era muito alto.
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A nitidez com o que
eu via as coisas era muito alta.
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Eu observei uma árvore
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que sempre foi a árvore
da minha reenergização.
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Eu ficava atravessando ela.
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Eu até coloco aqui:
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"Observei a árvore que sempre
atravesso para me energizar e
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continuei subindo.
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A sensação era de muita liberdade.
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Eu não parei, continuei observando tudo
que estava embaixo
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até conseguir ficar bem acima da Terra.
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Fui subindo, subindo...
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Eu ficava acima da Terra podendo
observar todos os continentes.
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Quando eu estava
nesse processo
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olhando aquilo
eu resolvi me voltar para a Lua.
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Eu fui me dirigindo lentamente para ela.
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A Lua não estava totalmente iluminada.
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Ela deveria estar
dois terços iluminada nesse dia.
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Pelo menos foi o que eu vi.
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Eu não sei como chama essa fase da Lua,
mas estava muito brilhante, muito bonita.
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Uma grande parte dela estava iluminada
e passava uma sensação indescritível
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de silêncio e liberdade.
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É uma sensação muito fantástica
você estar nessa condição porque
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você sente a liberdade de não estar
carregando nenhuma tralha terrena.
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A própria imagem que
você vê não dá para descrever.
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Era como se não existisse
limites ou barreiras.
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Naquele instante eu pensei:
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"Momento sublime."
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Foi um pensamento que me ocorreu porque
era uma situação absolutamente fantástica.
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Fui me aproximando
com uma velocidade maior
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até ela ficar bastante grande e eu não
conseguir mais ver o perímetro dela.
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Porque eu já estava muito próximo da Lua.
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Aconteceu uma coisa engraçada.
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Eu fui me aproximando de uma cratera
que tinha mais duas crateras dentro.
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Eu não sabia onde estava
e não sabia o nome de nada.
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Eu sabia que eu estava lá.
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Acho que nem a ciência sabia.
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Sei que foi lá por 1974.
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Eu vi aquelas duas crateras e por
um instante eu fiquei em dúvida e falei:
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"Como pode ter uma cratera grande,
uma maior e outra menor dentro dela!"
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Eu fiquei observando aquilo,
só que eu fiquei na borda
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da cratera grande flutuando.
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E a sensação de você estar ali
olhando tudo aquilo é muito séria.
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Não dá para a gente descrever.
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É como se você quisesse ficar
ali para sempre, naquele estado.
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Eu tive a sensação de estar
sendo observado naquele momento.
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Eu flutuando na quina, tive a
sensação de estar sendo observado.
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Mas não pude confirmar.
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Eu olhei em volta,
mas não consegui ver nada.
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Eu senti uma sensação
como se fosse uma vertigem.
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Porque eu comecei a girar ali
naquele local onde eu estava
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e senti um esvaimento.
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Eu comecei a me sentir
tracionado e retornei.
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De repente, o espaço de lá
para a Terra foi instantâneo.
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Quando eu olhei eu já estava
sobre a casa, mas estava tudo tranquilo.
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Desci, entrei no meu quarto,
fiquei observando o meu corpo
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e acordei no corpo físico.
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O que acontece:
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No outro dia na hora do café
minha mãe falou assim:
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"Olha filho, eu fui até o seu quarto
e te cobri porque você estava descoberto."
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Quando ela falou isso eu pensei:
Pode ser que não seja.
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Porque ela falou que ficou
olhando para mim e me cobriu.
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Foi por isso que eu tive a sensação
de estar sendo observado.
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Não estava sendo observado lá na Lua,
mas estava sendo observado no meu quarto.
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Isso foi legal porque eu registrei.
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Quando você registra você pode rever.
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Foi bacana.
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Esse é mais um relato de projeção astral.
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