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EMA CAP05 2024 VA05 IDENTIDADE VISUAL

  • 0:08 - 0:14
    Existe um pacote,
    um conjunto de elementos,
  • 0:14 - 0:20
    que usamos para manifestar
    a identidade corporativa
  • 0:20 - 0:23
    de uma maneira que as pessoas possam ver,
  • 0:23 - 0:25
    ou seja, elas vão se relacionar
  • 0:25 - 0:30
    com essa identidade
    corporativa através da visão.
  • 0:31 - 0:34
    Esse conjunto de possibilidades
  • 0:34 - 0:38
    e aquilo que nós chamamos
    de identidade visual da marca.
  • 0:41 - 0:42
    Identidade
  • 0:42 - 0:45
    são aqueles atributos que fazem
  • 0:45 - 0:48
    com que uma pessoa com que o ser humano
  • 0:49 - 0:51
    possa se relacionar comigo,
  • 0:51 - 0:57
    enquanto empresa,
    pensando em mim como um outro ser humano,
  • 0:57 - 1:00
    sendo, por exemplo, simpático a mim,
  • 1:01 - 1:04
    enxergando em mim enquanto empresa,
  • 1:04 - 1:07
    atributos
  • 1:07 - 1:10
    de qualidades, honestidade,
  • 1:12 - 1:15
    gentileza.
  • 1:15 - 1:18
    Consciência ambiental.
  • 1:20 - 1:23
    Criatividade.
  • 1:23 - 1:25
    Competitividade.
  • 1:25 - 1:28
    Agressividade.
  • 1:28 - 1:31
    Intelectualidade.
  • 1:32 - 1:33
    Disposição.
  • 1:33 - 1:36
    Temperança.
  • 1:37 - 1:39
    Qualidades que a gente atribui
  • 1:39 - 1:42
    para outros seres humanos,
  • 1:42 - 1:45
    mas que a empresa.
  • 1:48 - 1:51
    USA para se apresentar
  • 1:53 - 1:56
    para os seus consumidores.
  • 1:57 - 2:00
    Identidade visual
  • 2:00 - 2:04
    é o conjunto de elementos visuais.
  • 2:06 - 2:09
    Que serão utilizados
  • 2:09 - 2:13
    para representar os atributos
  • 2:14 - 2:18
    que a marca quer representar.
  • 2:19 - 2:21
    Esses atributos no branding
  • 2:21 - 2:24
    muitas vezes são chamados de valores.
  • 2:26 - 2:29
    Pense numa marca como a Nike, por exemplo.
  • 2:30 - 2:32
    Qual é o principal valor?
  • 2:32 - 2:36
    Qual é o principal atributo
  • 2:36 - 2:39
    que a Nike quer representar...
  • 2:41 - 2:46
    Nas suas diversas campanhas
    enquanto marca?
  • 2:48 - 2:54
    Ora, o próprio nome da empresa
  • 2:54 - 2:56
    já nos dá uma pista.
  • 2:56 - 2:59
    Nike vem de Nikki.
  • 2:59 - 3:03
    Nikki é a deusa grega da vitória.
  • 3:05 - 3:08
    Logo, o principal valor,
  • 3:08 - 3:13
    o principal atributo da marca Nike
  • 3:13 - 3:16
    é a ideia de vitória.
  • 3:17 - 3:18
    Nós dizemos assim...
  • 3:18 - 3:22
    Eu gostaria que você se lembrasse
    bastante disso que eu vou te falar agora.
  • 3:22 - 3:27
    Pense sempre na marca como uma pessoa,
  • 3:27 - 3:29
    e se pergunte assim:
  • 3:29 - 3:34
    "Se essa marca fosse uma pessoa,
    que tipo de pessoa ela seria?".
  • 3:35 - 3:38
    Se a Nike fosse uma pessoa,
    que tipo de pessoa ela seria?
  • 3:38 - 3:43
    Seria, obviamente, uma pessoa
    atlética, uma pessoa jovial,
  • 3:43 - 3:46
    e uma pessoa competitiva.
  • 3:47 - 3:51
    Uma pessoa capaz de apresentar
  • 3:51 - 3:56
    uma performance muito
    eficaz, muito eficiente,
  • 3:56 - 3:59
    dentro de uma determinada prática.
  • 3:59 - 4:04
    Uma pessoa reconhecida pela sua
    comunidade, pelo seu grupo, pela sua rede,
  • 4:04 - 4:09
    como uma pessoa com um desempenho superior.
  • 4:10 - 4:11
    Vitória.
  • 4:12 - 4:17
    Numa sociedade competitiva como a nossa,
  • 4:17 - 4:23
    que estabelece as relações de poder
    e a distribuição de recursos,
  • 4:23 - 4:26
    muitas vezes baseada
    numa ideia de desempenho,
  • 4:26 - 4:29
    de métricas de desempenho,
  • 4:29 - 4:33
    associar a sua própria vida,
  • 4:33 - 4:37
    a sua própria história pessoal,
  • 4:37 - 4:41
    aos atributos de uma marca
  • 4:41 - 4:43
    que reconhecidamente...
  • 4:45 - 4:49
    Apresenta o ideal de vitória,
  • 4:49 - 4:53
    pode fazer com que você se sinta também
  • 4:53 - 4:55
    um pouco mais vitorioso.
  • 4:58 - 5:01
    É claro que aí não é...
  • 5:03 - 5:06
    O seu lado mais racional que opera.
  • 5:08 - 5:11
    Essas decisões de consumo,
  • 5:11 - 5:17
    do tipo eu sou fã
    de um determinado jogador
  • 5:17 - 5:19
    e, portanto, vou comprar a chuteira dele,
  • 5:19 - 5:24
    que também, por um acaso, é
    daquela marca de equipamento esportivo,
  • 5:24 - 5:29
    porque eu quero projetar
    para as pessoas ao meu redor
  • 5:29 - 5:32
    essa imagem de alguém vitorioso,
  • 5:32 - 5:36
    nada disso é racionalmente pensado.
  • 5:37 - 5:42
    Mas isso também faz parte da elaboração
    das estratégias de comunicação da marca,
  • 5:42 - 5:45
    entre elas, a identidade visual.
  • 5:45 - 5:50
    Muitas vezes a marca não está preocupada
  • 5:50 - 5:55
    que você consiga tomar
    as decisões de consumo
  • 5:55 - 6:00
    com base em ideias
  • 6:00 - 6:02
    ou comparações razoáveis.
  • 6:04 - 6:08
    Todos nós estamos sujeitos
    a essas reações,
  • 6:08 - 6:13
    que são provocadas muitas vezes
    pela identidade visual da marca
  • 6:13 - 6:17
    e que fazem com que o nosso
    comportamento siga uma ordem
  • 6:17 - 6:22
    muito mais afetiva,
    emocional, do que racional.
  • 6:24 - 6:29
    Isso só é possível
    porque nós, seres humanos,
  • 6:29 - 6:35
    somos, na nossa grande
    maioria, seres de imagem.
  • 6:36 - 6:40
    Ao contrário do texto escrito,
  • 6:40 - 6:43
    a imagem evoca em nós
  • 6:43 - 6:48
    reações mais instintivas,
  • 6:48 - 6:52
    intuitivas, inconscientes.
  • 6:53 - 6:57
    E muitas vezes
    é nesse lugar do inconsciente,
  • 6:58 - 7:03
    das reações intuitivas
    que a marca deseja com a sua comunicação.
  • 7:03 - 7:06
    Operar
  • 7:06 - 7:07
    para isso.
  • 7:07 - 7:10
    Quando nós falamos de identidade visual,
  • 7:10 - 7:12
    o primeiro procedimento,
  • 7:12 - 7:16
    um primeiro cuidado é desenvolver
  • 7:17 - 7:20
    uma bela logoterapia,
  • 7:22 - 7:25
    que é um logotipo.
  • 7:26 - 7:32
    O logotipo é a assinatura visual da marca.
  • 7:34 - 7:36
    Se a marca se apresenta
  • 7:36 - 7:41
    visualmente por meio
    daquilo que nós chamamos de identidade
  • 7:41 - 7:46
    visual, o logotipo é a peça central dessa
  • 7:46 - 7:49
    identidade visual.
  • 7:50 - 7:54
    O logotipo precisa ser desenvolvido
  • 7:54 - 7:57
    a partir de conhecimentos
  • 7:57 - 8:00
    muito profundos da semiótica,
  • 8:02 - 8:06
    da teoria das cores,
    da psicodinâmica das cores,
  • 8:08 - 8:10
    da tipografia,
  • 8:10 - 8:13
    das simbologias.
  • 8:14 - 8:17
    Trata se, para ser bem feito,
  • 8:18 - 8:21
    de um estudo verdadeiramente fino
  • 8:22 - 8:25
    que pode começar
  • 8:25 - 8:28
    com uma pesquisa
  • 8:28 - 8:30
    a respeito
  • 8:30 - 8:32
    dos gostos,
  • 8:32 - 8:35
    preferências,
  • 8:35 - 8:39
    realidade e fantasias
  • 8:39 - 8:43
    de um determinado segmento do público.
  • 8:44 - 8:47
    Funciona assim
  • 8:47 - 8:49
    você pesquisa o público,
  • 8:49 - 8:53
    compreende seus gostos e preferências,
  • 8:55 - 8:58
    esse padrão de gostos e preferências
  • 8:59 - 9:04
    em todas as áreas da vida,
    mas principalmente na área do consumo,
  • 9:04 - 9:10
    dá origem àquilo que alguns estudiosos,
    como o sociólogo francês Pierre Bourdieu,
  • 9:10 - 9:13
    chamam de estilo de vida.
  • 9:14 - 9:19
    Você vai pesquisar o estilo de vida
    do segmento populacional
  • 9:19 - 9:22
    com o qual você quer se comunicar,
  • 9:22 - 9:25
    utilizando a sua identidade de visual.
  • 9:26 - 9:30
    Além de você estudar o estilo de vida
    dessas pessoas
  • 9:30 - 9:33
    que de certa forma
    é a mesma coisa que dizer.
  • 9:35 - 9:38
    O que essas pessoas já são,
  • 9:38 - 9:44
    o que essas pessoas já fazem,
    o que essas pessoas já têm.
  • 9:46 - 9:48
    Você deverá pesquisar também
  • 9:48 - 9:51
    as fantasias e desejos dessas pessoas.
  • 9:53 - 9:55
    Fantasias e desejos.
  • 9:55 - 9:57
    O que as pessoas querem ter?
  • 9:57 - 10:00
    O que as pessoas querem ser?
  • 10:00 - 10:03
    O que as pessoas querem fazer?
  • 10:05 - 10:08
    Você terá assim, com essa pesquisa,
  • 10:08 - 10:10
    esses dois pontos
  • 10:10 - 10:13
    onde essas pessoas imaginam que estão
  • 10:14 - 10:17
    e onde essas pessoas
  • 10:17 - 10:20
    imaginam querer estarem.
  • 10:20 - 10:23
    A marca opera aqui
  • 10:24 - 10:27
    entre o que se é e o que se quer ser.
  • 10:27 - 10:30
    A marca promete que vai te ajudar
  • 10:31 - 10:33
    a se aproximar
  • 10:33 - 10:38
    um pouco mais do que você quer ser,
    do que você quer ter,
  • 10:38 - 10:41
    do que você quer fazer.
  • 10:41 - 10:44
    Você olha para a marca
  • 10:44 - 10:49
    e vê nos atributos visuais
    da identidade visual da marca
  • 10:49 - 10:54
    características que você muitas vezes
    reconhece como sendo suas características
  • 10:54 - 10:58
    de coisas que você já é
    ou características aspiracionais
  • 10:59 - 11:03
    de coisas que você quer ser,
    de coisas que você quer fazer.
  • 11:05 - 11:08
    Então, por exemplo, a onda.
  • 11:09 - 11:12
    Pesquisa seu público
  • 11:12 - 11:15
    e entende que um valor
  • 11:16 - 11:19
    muito importante para o seu público
    é a liberdade,
  • 11:20 - 11:24
    a liberdade de circulação,
    a liberdade de fluxo,
  • 11:25 - 11:29
    a sensação de liberdade,
    de não impedimento.
  • 11:31 - 11:34
    As pessoas querem circular uma caixa
  • 11:34 - 11:37
    um pouco mais larga.
  • 11:37 - 11:40
    Então a onda se apresenta,
  • 11:41 - 11:43
    trazendo
  • 11:43 - 11:46
    entre os elementos
    da sua identidade visual
  • 11:47 - 11:52
    a imagem de uma asa estilizada.
  • 11:52 - 11:56
    Esse símbolo, a imagem da asa
  • 11:56 - 12:00
    estilizada, evoca os pássaros
  • 12:00 - 12:04
    que evoca no imaginário
    de quase todos os povos,
  • 12:04 - 12:09
    de quase todas as sociedades,
    um conceito de liberdade.
  • 12:10 - 12:12
    Então
  • 12:12 - 12:14
    a onda,
  • 12:14 - 12:18
    quando se oferece visualmente
  • 12:20 - 12:21
    para fazer você
  • 12:21 - 12:26
    se lembrar de que ela existe,
    ela não fala assim para você.
  • 12:27 - 12:30
    Venha comprar as nossas motocicletas.
  • 12:31 - 12:34
    Ela diz para você
  • 12:34 - 12:36
    ronda asas da liberdade,
  • 12:36 - 12:39
    Venha a ser mais livre e se lembre
  • 12:41 - 12:44
    que o nosso negócio é a liberdade
  • 12:45 - 12:48
    e não apenas as motocicletas,
  • 12:48 - 12:51
    porque é isso que você quer ser,
  • 12:52 - 12:55
    não necessariamente
    o proprietário de uma motocicleta,
  • 12:55 - 12:58
    mas sim alguém mais livre.
  • 13:00 - 13:03
    Então,
    depois das pesquisas feitas com o público,
  • 13:04 - 13:08
    quando você descobre
    quais são as qualidades valorizadas
  • 13:08 - 13:12
    por aquele público, chega
    o momento do designer
  • 13:13 - 13:16
    trabalhar para traduzir
  • 13:16 - 13:19
    visualmente essas qualidades.
  • 13:20 - 13:24
    Como é que eu traduzo visualmente
    liberdade?
  • 13:25 - 13:28
    Como é que eu traduzo visualmente
  • 13:29 - 13:32
    desempenho?
  • 13:33 - 13:35
    Aqui a gente pode voltar a falar
    um pouquinho
  • 13:35 - 13:38
    sobre a Nike,
    o exemplo da Nike, que é o suor.
  • 13:41 - 13:43
    Da Nike,
  • 13:43 - 13:46
    Aquela imagenzinha que acompanha
  • 13:47 - 13:50
    a palavra Nike swoosh da Nike
  • 13:51 - 13:54
    é uma estilização
  • 13:55 - 13:58
    do desenho das asas,
  • 13:59 - 14:02
    das pequenas asas que a deusa Nike
  • 14:03 - 14:06
    tem nos seus calcanhares.
  • 14:06 - 14:09
    Assim como o Hermes Mercúrio,
  • 14:09 - 14:12
    assim como o príncipe Namor,
    também da Marvel.
  • 14:12 - 14:13
    Super heróis
  • 14:14 - 14:17
    essas asinhas nos calcanhares.
  • 14:18 - 14:21
    Elas estão ali nos calcanhares da deusa
    Nike.
  • 14:22 - 14:24
    Pensando nesse desempenho
  • 14:24 - 14:30
    sobre humano que ela tem,
    na sua performance, na sua agilidade
  • 14:31 - 14:35
    que faz com que ela esteja
    à frente dos outros,
  • 14:36 - 14:39
    uma vitoriosa.
  • 14:41 - 14:43
    A curva,
  • 14:43 - 14:48
    ao contrário dos ângulos mais pontiagudos,
  • 14:49 - 14:53
    ela também traz uma sensação de fluência,
  • 14:53 - 14:56
    de movimento desimpedido,
  • 14:57 - 15:01
    esse movimento desimpedido
    que é tão importante
  • 15:02 - 15:05
    na produção do desempenho atlético
  • 15:05 - 15:08
    e, portanto, da vitória.
  • 15:10 - 15:12
    Quem estuda essas coisas,
  • 15:12 - 15:15
    quem percebe que uma curva
  • 15:15 - 15:17
    ou que uma determinada combinação de cores
  • 15:17 - 15:20
    é capaz de traduzir melhor
  • 15:20 - 15:24
    certos atributos,
    certas qualidades da marca
  • 15:24 - 15:29
    na sua identidade visual do que outras
    cores, ou do que outras formas.
  • 15:29 - 15:32
    Ora, designer.
  • 15:33 - 15:35
    Juntamente com o semi artista
  • 15:35 - 15:38
    que estuda os signos, o semiólogo.
  • 15:39 - 15:41
    Esse é o campo de estudo.
  • 15:41 - 15:46
    Entender como essas essas traduções operam
  • 15:47 - 15:48
    e entender
  • 15:48 - 15:52
    também que essas traduções,
    elas estão associadas a determinadas
  • 15:52 - 15:55
    tradições de conhecimento.
  • 15:56 - 15:59
    Em alguns países da Ásia,
  • 16:00 - 16:02
    a cor do luto
  • 16:02 - 16:05
    é o branco, não preto.
  • 16:06 - 16:07
    As pessoas,
  • 16:07 - 16:10
    quando choram ainda
  • 16:10 - 16:13
    a partida dos seus entes queridos,
  • 16:14 - 16:17
    usam roupas todas brancas
  • 16:17 - 16:20
    e não roupas pretas.
  • 16:20 - 16:23
    Você tem aí uma diferença cultural
  • 16:23 - 16:26
    que precisa ser compreendida
  • 16:27 - 16:29
    quando também se elabora
  • 16:29 - 16:32
    as identidades visuais.
  • 16:34 - 16:37
    Logotipo não é o único elemento
  • 16:38 - 16:40
    de uma identidade visual.
  • 16:40 - 16:43
    Você terá todo um universo
  • 16:44 - 16:46
    daquela identidade visual,
  • 16:46 - 16:49
    um universo visual.
  • 16:51 - 16:52
    Nesse caso,
  • 16:52 - 16:55
    a palavra chave,
  • 16:55 - 16:57
    vocês não podem se esquecer disso,
  • 16:57 - 17:00
    é coerência.
  • 17:01 - 17:03
    Algumas marcas
  • 17:03 - 17:06
    são guarda chuvas,
  • 17:06 - 17:09
    você tem uma determinada marca
  • 17:09 - 17:14
    e uma série de outras marcas abaixo dela.
  • 17:15 - 17:20
    As decisões que fazem com que uma marca
    se desdobre em outras marcas
  • 17:21 - 17:24
    são de diversos tipos.
  • 17:25 - 17:28
    Vou dar um exemplo para vocês.
  • 17:29 - 17:32
    Existe uma empresa
  • 17:32 - 17:35
    que atua no ramo editorial
  • 17:35 - 17:38
    que é muito poderosa, chamada com Dinastia
  • 17:39 - 17:42
    A Cor de Nós é dona da revista Vogue,
  • 17:43 - 17:46
    da arquitetura
  • 17:46 - 17:51
    e construção
    de uma série de outras marcas editoriais
  • 17:51 - 17:54
    muito importantes.
  • 17:55 - 17:58
    Essas revistas,
  • 17:58 - 18:00
    de alguma maneira,
  • 18:00 - 18:04
    projetam em segmentos específicos
    do público
  • 18:04 - 18:09
    os valores centrais da marca,
    com Dinastia.
  • 18:10 - 18:13
    Isso precisa ser levado em consideração
    pelo design,
  • 18:14 - 18:19
    ou seja, aquela marca irradiante.
  • 18:21 - 18:22
    Deve apresentar,
  • 18:22 - 18:26
    de uma forma ou de outra,
    os seus atributos
  • 18:26 - 18:29
    para cada uma das outras marcas
    que estão de baixo
  • 18:30 - 18:33
    do seu guarda chuva.
  • 18:33 - 18:37
    Aonde nós tem a Vogue
    e tem a revista Wired?
  • 18:38 - 18:41
    No setor de tecnologia não pode haver.
  • 18:41 - 18:45
    Apesar de atuarem em segmentos bem
  • 18:45 - 18:48
    distintos, há um conflito
  • 18:49 - 18:50
    em termos de
  • 18:50 - 18:53
    valores traduzidos por essas marcas.
  • 18:53 - 18:56
    Isso é coerência.
  • 18:58 - 19:00
    É necessário também pensar
  • 19:00 - 19:03
    nas possibilidades de aplicação
  • 19:03 - 19:09
    do logotipo e dos outros elementos visuais
    que participaram
  • 19:09 - 19:13
    da identidade visual de uma marca
    como fachada,
  • 19:15 - 19:18
    uniformes.
  • 19:19 - 19:22
    Embalagens.
  • 19:22 - 19:25
    Flagships.
  • 19:25 - 19:28
    Vitrines.
  • 19:29 - 19:32
    Experiências de marca,
  • 19:32 - 19:34
    como, por exemplo,
  • 19:34 - 19:37
    um show patrocinado por aquela marca.
  • 19:39 - 19:43
    Patrocínios de pessoas famosas.
  • 19:43 - 19:46
    Quando você tem uma espécie
  • 19:46 - 19:49
    de fusão de identidades,
  • 19:49 - 19:54
    tudo isso precisa ser feito sempre
  • 19:54 - 19:58
    no sentido de garantir, de preservar
  • 19:58 - 20:01
    os valores essenciais da marca.
  • 20:03 - 20:06
    Se a Nike resolve patrocinar
  • 20:07 - 20:10
    um determinado atleta,
  • 20:10 - 20:13
    ela entende que aquele atleta,
  • 20:13 - 20:16
    da forma como se apresenta publicamente,
  • 20:17 - 20:20
    carrega consigo
  • 20:20 - 20:24
    os valores que a Nike carrega consigo.
  • 20:25 - 20:31
    Então ele serve
    como um amplificador visual
  • 20:32 - 20:35
    no público daqueles valores.
  • 20:35 - 20:38
    Ele é a tradução humana
  • 20:38 - 20:41
    em desempenho atlético dos valores
  • 20:42 - 20:43
    que participam da
  • 20:43 - 20:46
    formulação da identidade visual da Nike.
  • 20:46 - 20:49
    Então, é como se houvesse uma estrutura.
  • 20:50 - 20:52
    A gente sempre busca essa coerência
  • 20:52 - 20:58
    entre o abstrato e o concreto,
    o imaterial, que são os valores
  • 20:59 - 21:02
    e o material,
    que são as experiências de marca,
  • 21:02 - 21:06
    entre elas a identidade visual.
  • 21:08 - 21:11
    Estabelecemos os valores da marca,
  • 21:11 - 21:14
    estabelecemos o logotipo,
  • 21:15 - 21:19
    estabelecemos as outras formas
    de representação visual
  • 21:19 - 21:24
    dos valores da marca, que são acessórios.
  • 21:24 - 21:27
    A esse logotipo
  • 21:27 - 21:31
    e às demais experiências que ajudaram
  • 21:31 - 21:36
    a materializar esses valores
    em determinadas situações,
  • 21:37 - 21:39
    precisamos
  • 21:39 - 21:41
    então,
  • 21:41 - 21:45
    estabelecer também como o último grau,
  • 21:45 - 21:49
    o último nível de materialização da marca,
  • 21:49 - 21:53
    as aplicações, ou seja,
  • 21:53 - 21:58
    os lugares onde essa marca vai aparecer.
  • 21:59 - 22:02
    Do ponto de vista visual,
  • 22:02 - 22:05
    ganha nesse processo de estabelecimento
  • 22:05 - 22:10
    de lugares de aplicação
    uma importância muito grande.
  • 22:10 - 22:12
    A embalagem e a rotulagem agem.
  • 22:13 - 22:17
    Se nós estamos falando de um produto,
  • 22:18 - 22:21
    esse produto chega no mercado
  • 22:22 - 22:25
    com uma série de informações
  • 22:26 - 22:30
    que devem obrigatoriamente,
    mesmo por conta da lei,
  • 22:31 - 22:36
    serem apresentadas para o consumidor
    a respeito dele.
  • 22:36 - 22:40
    Quer dizer, esse produto
    deve chegar no mercado de uma forma
  • 22:40 - 22:43
    que, ao ser apresentado para o consumidor,
  • 22:43 - 22:46
    ele traga também informações sobre si.
  • 22:48 - 22:52
    Do ponto de vista do design,
    a melhor forma de um produto
  • 22:52 - 22:55
    falar sobre si.
  • 22:56 - 22:58
    É pela embalagem.
  • 22:58 - 23:01
    A não ser que esse produto traga
  • 23:02 - 23:05
    características que, dentro do design
  • 23:05 - 23:08
    a gente chama de intuitivas.
  • 23:08 - 23:12
    Por exemplo,
    uma das grandes sacadas da Apple
  • 23:13 - 23:16
    foi ter criado produtos de tecnologia
  • 23:17 - 23:20
    que quase independem
  • 23:21 - 23:23
    de manuais
  • 23:23 - 23:25
    à parte
  • 23:25 - 23:28
    para serem manipulados e utilizados.
  • 23:30 - 23:34
    E como só de mexer naquele objeto
  • 23:35 - 23:39
    você já conseguisse entender mais ou menos
    como ele funciona, isso é intuitivo.
  • 23:39 - 23:44
    Atividade
    são aquelas informações que você adquire
  • 23:44 - 23:47
    na própria interação com o objeto.
  • 23:48 - 23:51
    Agora, existem casos
  • 23:51 - 23:55
    em que o consumidor não pode
    e não deve esperar
  • 23:55 - 23:59
    até o momento da interação com o objeto
    para adquirir
  • 24:00 - 24:02
    certas informações.
  • 24:02 - 24:05
    É o caso, por exemplo, dos produtos
    alimentícios.
  • 24:06 - 24:09
    O consumidor deve saber
  • 24:09 - 24:11
    deve ter uma série de informações
  • 24:11 - 24:15
    a respeito da composição nutricional
    e dos ingredientes
  • 24:16 - 24:19
    daquele produto, daquele objeto
  • 24:19 - 24:24
    antes de começar a interagir com ele,
    ou seja, de consumir, de comer.
  • 24:25 - 24:28
    E aí vem a importância da embalagem.
  • 24:29 - 24:34
    Agora, não apenas
    os atributos nutricionais de um alimento
  • 24:34 - 24:38
    precisam estar ali
    destacados na embalagem.
  • 24:39 - 24:42
    Além dessas informações, é necessário
  • 24:42 - 24:47
    que os valores da marca novamente
  • 24:47 - 24:50
    apareçam ali aplicados
  • 24:51 - 24:53
    no logotipo,
  • 24:53 - 24:55
    nas cores,
  • 24:55 - 24:58
    nos materiais.
  • 24:58 - 25:01
    Então imagine, por exemplo, uma empresa
  • 25:01 - 25:05
    que apresenta sua personalidade
  • 25:06 - 25:08
    para o seu público,
  • 25:08 - 25:11
    como a de uma pessoa.
  • 25:14 - 25:17
    Preocupada com a preservação ambiental,
  • 25:18 - 25:21
    com a sustentabilidade ambiental,
  • 25:21 - 25:24
    com a preservação dos biomas,
  • 25:25 - 25:28
    com consciência ecológica.
  • 25:29 - 25:31
    Essa empresa compreende
  • 25:31 - 25:34
    que, além de uma seleção
    cuidadosa de cores,
  • 25:35 - 25:38
    de tipos de nome,
  • 25:39 - 25:41
    de organização visual,
  • 25:41 - 25:46
    das informações mais importantes,
    menos importantes, o seu consumidor
  • 25:46 - 25:51
    provavelmente observará o material
    do qual a embalagem é feita,
  • 25:52 - 25:55
    o tipo de papel ou o tipo de plástico,
  • 25:56 - 25:59
    ou qualquer que seja a outra
    materialidade.
  • 26:00 - 26:03
    Portanto,
    a escolha do material da embalagem
  • 26:03 - 26:07
    deve ser coerente com os valores da marca.
  • 26:10 - 26:12
    Rótulos,
  • 26:12 - 26:14
    embalagens
  • 26:14 - 26:17
    precisam materializar
  • 26:17 - 26:22
    no último nível,
    que é o primeiro ponto de acesso
  • 26:22 - 26:26
    e interação com o seu público,
    com seus consumidores.
  • 26:27 - 26:31
    Os valores
    que definem a sua personalidade.
  • 26:32 - 26:36
    E aí teremos ainda no ponto.
  • 26:38 - 26:41
    Relacionado a aplicação da marca,
  • 26:42 - 26:45
    as questões relativas ao enxoval da marca,
  • 26:45 - 26:49
    o que é o enxoval da
    marca, o enxoval da marca e
  • 26:51 - 26:54
    o conjunto de espaços
  • 26:55 - 26:59
    onde essa marca pode ser aplicada,
  • 26:59 - 27:03
    ou seja, onde ela pode se manifestar.
  • 27:04 - 27:12
    E aí, quando nós estudamos a história
    das marcas, a gente vê que muitas marcas
  • 27:13 - 27:16
    ampliam as suas possibilidades
    de enxoval, de aplicação,
  • 27:17 - 27:20
    de maneiras muito criativas
  • 27:20 - 27:23
    e até mesmo polêmicas.
  • 27:24 - 27:27
    Existe um livro que eu recomendo
  • 27:27 - 27:32
    que todos leiam,
    que é um livro chamado 100 Logo 100.
  • 27:32 - 27:35
    Como assim não conseguir 100 de novo?
  • 27:35 - 27:40
    Da jornalista canadense Naomi Klein?
  • 27:42 - 27:44
    Esse livro é um dos melhores livros que
  • 27:44 - 27:47
    eu já li na minha vida sobre marca
  • 27:48 - 27:53
    e a perspectiva desse livro
    é uma perspectiva muito crítica
  • 27:53 - 27:55
    ao mundo da marca
  • 27:55 - 28:01
    e às possibilidades de aplicação de uso,
    inclusive de espaços públicos,
  • 28:02 - 28:04
    pelas marcas.
  • 28:04 - 28:06
    Porém, ao criticar
  • 28:06 - 28:12
    as intenções de ampliação
    das suas possibilidades de aplicação,
  • 28:13 - 28:15
    na medida em que essas
  • 28:15 - 28:18
    ampliações de possibilidade de aplicação
  • 28:18 - 28:21
    esbarram nas questões de cidadania,
  • 28:21 - 28:24
    nas questões de direito,
  • 28:24 - 28:27
    nas questões de preservação
  • 28:27 - 28:30
    do cuidado com a infância,
  • 28:30 - 28:34
    a jornalista Naomi Klein
    também acaba oferecendo para a gente
  • 28:34 - 28:38
    uma espécie de um manual de boas práticas
  • 28:38 - 28:42
    com relação à construção das marcas.
  • 28:42 - 28:46
    Por isso, eu gostaria muito que você lesse
    esse livro sem logo.
  • 28:47 - 28:51
    Então,
    quando pensamos em embalagem, rotulagem
  • 28:51 - 28:55
    e quando pensamos também
    no enxoval das marcas,
  • 28:55 - 28:58
    voltamos
  • 28:58 - 29:01
    para a ideia da ocupação do espaço.
  • 29:03 - 29:06
    As marcas.
  • 29:06 - 29:09
    Estão em muitos lugares.
  • 29:09 - 29:12
    É muito difícil a gente conseguir viver
  • 29:12 - 29:15
    um dia das nossas vidas
  • 29:15 - 29:18
    sem se deparar com uma marca,
  • 29:18 - 29:22
    com a expressão visual
    ou audiovisual de uma marca.
  • 29:24 - 29:27
    O mercado
  • 29:27 - 29:30
    é esse espaço humano
  • 29:30 - 29:32
    no qual
  • 29:32 - 29:34
    realizamos trocas.
  • 29:35 - 29:37
    Pessoa
  • 29:37 - 29:40
    como pessoa,
  • 29:40 - 29:41
    como na feira.
  • 29:41 - 29:44
    Porém, não podemos esquecer
  • 29:44 - 29:46
    para nós estarmos ali,
  • 29:46 - 29:49
    naquele espaço de trocas,
    naquele espaço comercial,
  • 29:50 - 29:53
    para o feirante estar ali também
  • 29:54 - 29:58
    do outro lado do seu balcão,
    vendendo para nós
  • 29:58 - 30:01
    as suas frutas, os seus alimentos, seus
  • 30:01 - 30:04
    legumes, etc.
  • 30:04 - 30:07
    É necessário que exista toda uma cadeia,
  • 30:07 - 30:10
    todo um sistema
    que opera por trás do feirante
  • 30:11 - 30:15
    para que aquele alimento
    e aquele bem, para que aquele objeto
  • 30:15 - 30:18
    possa chegar ali até nós.
  • 30:19 - 30:23
    Quando nós pensamos no mercado
    de uma forma mais ampliada,
  • 30:23 - 30:26
    nós também estamos pensando nesse espaço
  • 30:28 - 30:31
    de trocas e nesse espaço
  • 30:31 - 30:34
    em que existe a interação
  • 30:34 - 30:38
    entre as identidades,
    entre os sujeitos, entre as pessoas,
  • 30:39 - 30:42
    sejam essas pessoas,
    pessoas humanas, individuais,
  • 30:43 - 30:46
    sejam essas pessoas, pessoas jurídicas
  • 30:47 - 30:50
    e identidades corporativas
  • 30:50 - 30:54
    e empresas
    que se apresentam com uma face humana.
  • 30:57 - 30:58
    Quando eu era
  • 30:58 - 31:02
    adolescente, no final da década de 80,
  • 31:02 - 31:05
    começo da década de 90,
  • 31:05 - 31:08
    talvez fosse muito difícil
    compreender algumas
  • 31:08 - 31:11
    das coisas que eu falei para vocês
    aqui hoje.
  • 31:11 - 31:13
    Essa comparação entre feira e mercado,
  • 31:13 - 31:16
    essa comparação
    entre aquilo que acontece na feira
  • 31:16 - 31:19
    e aquilo que acontece no mercado
    de uma forma mais ampla,
  • 31:19 - 31:23
    porém, vocês, com certeza absoluta,
  • 31:23 - 31:28
    hoje conseguem ter uma compreensão
    muito clara disso,
  • 31:28 - 31:31
    porque operam em diversos espaços
  • 31:31 - 31:35
    o espaço físico,
    o orgânico e o espaço digital
  • 31:36 - 31:40
    e produzem também uma série de identidades
  • 31:41 - 31:45
    e identidades,
    muitas vezes extremamente ricas.
  • 31:45 - 31:50
    Identidades que falam por vocês,
    que reagem por vocês
  • 31:50 - 31:54
    mesmo quando vocês não estão diretamente
    conectados
  • 31:55 - 31:58
    ao espaço, por exemplo, digital,
    ao espaço virtual.
  • 31:59 - 32:02
    Imagine os perfis
  • 32:02 - 32:05
    que todos nós temos
    ou que a maior parte de
  • 32:05 - 32:08
    nós tem nas redes sociais.
  • 32:09 - 32:12
    Mesmo
    agora, aqui, enquanto assiste a aula,
  • 32:14 - 32:18
    os seus perfis nas redes sociais
    ou, em outras palavras,
  • 32:18 - 32:22
    os seus avatares nas redes sociais
  • 32:23 - 32:27
    representam como signos que são
  • 32:28 - 32:30
    os seus valores,
  • 32:30 - 32:34
    a constituição da sua personalidade.
  • 32:34 - 32:39
    E nesses espaços de representação
    esbarram,
  • 32:40 - 32:43
    interagem,
  • 32:43 - 32:46
    se apaixonam
  • 32:46 - 32:48
    e provocam paixões
  • 32:48 - 32:53
    e outros avatares em outras identidades
    que podem ser
  • 32:54 - 32:59
    de indivíduos,
    mas que podem ser de empresas também.
  • 33:01 - 33:05
    Essa talvez seja a grande diferença
    de uma feira livre
  • 33:06 - 33:09
    para o mercado numa feira livre,
  • 33:09 - 33:11
    pelo menos por enquanto.
  • 33:11 - 33:14
    A gente tem quase certeza absoluta
  • 33:14 - 33:19
    que estamos interagindo ali
    quase o tempo todo com seres humanos.
  • 33:19 - 33:22
    Indivíduos como nós.
  • 33:22 - 33:25
    Porém, no espaço ampliado do mercado,
  • 33:25 - 33:29
    essas interações podem acontecer indivíduo
  • 33:29 - 33:33
    com indivíduo,
    mas elas podem acontecer também.
  • 33:33 - 33:36
    Indivíduo com empresa.
  • 33:37 - 33:42
    Todos se apresentam
    usando a máscara da personalidade,
  • 33:43 - 33:45
    a identidade.
  • 33:45 - 33:50
    Mas por trás dessa máscara, muitas vezes
    você não tem o indivíduo, apenas
  • 33:50 - 33:53
    você tem toda uma empresa e muitas vezes
  • 33:53 - 33:56
    uma empresa multibilionária
  • 33:57 - 34:00
    que usa a tecnologia
  • 34:00 - 34:03
    para nos conhecer cada vez mais
  • 34:04 - 34:08
    por meio dos rastros,
    por exemplo, que nós deixamos
  • 34:08 - 34:11
    ao navegar o espaço da internet.
  • 34:12 - 34:14
    Quanto mais nos conhecem,
  • 34:14 - 34:17
    mais são capazes de provocar em nós
  • 34:17 - 34:21
    os efeitos de afeto e de engajamento
  • 34:23 - 34:28
    que se relacionam
    com as nossas aspirações.
  • 34:29 - 34:34
    Portanto, nessa feira ampliada do mercado,
  • 34:35 - 34:38
    é muito importante estarmos atentos
  • 34:39 - 34:43
    para entender as estratégias de marca
  • 34:44 - 34:49
    e sermos capazes também de reproduzi
    las adequadamente no nosso trabalho.
Title:
EMA CAP05 2024 VA05 IDENTIDADE VISUAL
Video Language:
Portuguese, Brazilian
Duration:
34:53

Portuguese, Brazilian subtitles

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