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Os tipos de comércio
eletrônico são definidos
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de acordo com a natureza
dos participantes
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envolvidos nas transações.
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Vamos conhecer juntos
os três tipos principais.
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O primeiro deles é a pessoa
física, como eu e você,
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que compra e vende
pela internet.
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O segundo são as empresas
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que, a princípio,
vendem pela internet,
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mas o que poucos não imaginam
é que elas também compram.
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Essas empresas demandam
o fornecimento de serviços
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e matéria prima para
continuar o seu negócio.
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E, acreditem, o governo também está
presente no comércio eletrônico,
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ele é um dos participantes
ativos, por ser regulador,
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ele tem o poder de fiscalizar
toda a comercialização
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através dos impostos,
através das taxações,
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e ele também demanda.
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Assim como as empresas,
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eles precisam de produtos
e serviços específicos
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para tocar as suas
atividades do dia a dia.
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Uma vez estabelecida
a natureza dos participantes,
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conseguimos classificar os tipos
de comércio eletrônico.
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O primeiro deles é o B2C,
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onde empresas vendem
para o consumidor final.
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Ali, a estratégia de marketing
é muito mais direcionada
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e personalizada.
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Normalmente, são
transações simples
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que demandam o comércio
de bens e serviços,
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através de meios eletrônicos.
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Um grande exemplo pode
ser a Magazine Luiza,
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que vende seus produtos
para clientes finais,
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assim como eu e você, que queiram
adquirir em determinado momento.
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Quando uma empresa precisa comprar,
ela compra de outra empresa,
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é o famoso B2B,
business to business.
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Eles estão trabalhando
em uma forma de comércio
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um pouco mais elaborada
do que o B2C.
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Por que mais elaborada?
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Normalmente, as empresas
têm os seus sistemas próprios
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para abrir concorrência.
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O que é esse processo
de abrir concorrência?
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Por exemplo, quando uma empresa
precisa fazer a compra
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de algum insumo, ela abre
o pedido de proposta
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para os seus fornecedores
através de sua plataforma interna,
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e esses fornecedores
vão fazer suas propostas
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de acordo com as características
que foram pedidas pelo cliente,
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no caso, uma outra empresa.
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E aí, o vencedor é aquele
que ofertar o melhor preço
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e a melhor qualidade
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de acordo com os requisitos
que foram publicados.
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Normalmente, é um tipo de venda
um pouco mais estruturada
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do que o B2C,
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pois ela requer uma relação
comercial de longo prazo.
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Por exemplo, a forma
de pagamento do B2B
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é muito diferente da forma
de pagamento do B2C.
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Quando eu vou, como cliente final,
comprar algo no marketplace,
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eu consigo parcelar em 10 vezes
sem juros no meu cartão de crédito.
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Já nesse modelo B2B, eu
preciso de um cadastro prévio,
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eu preciso passar
por uma série de homologação
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com essa minha empresa
cliente para ela entender
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se eu tenho
estabilidade financeira,
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se eu tenho uma boa
governança interna,
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para que a gente possa
estabelecer juntos
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esses compromissos
financeiros, por quê?
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Quando eu emito uma nota
para uma outra empresa,
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ela pode ter a opção
de pagar 30, 60
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ou até 90 dias após
a emissão daquela nota.
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Obviamente, para isso, eu
preciso estar muito bem seguro
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de que ambas vão conseguir
arcar com suas responsabilidades.
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Então, quando eu
falo em o B2B,
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eu estou falando
em uma venda estruturada,
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em um processo regulatório
um pouco mais complexo,
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mas que, no final do dia, você tem
uma relação muito mais duradoura,
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não é apenas ali em uma simples
transação comercial.
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Quando o governo
precisa comprar algo,
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nós chamamos de B2G,
empresa, governo,
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onde nós oferecemos
uma série de serviços
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para que esse governo possa
transitar as suas operações
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dentro do mercado digital.
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Existem uma série
de plataformas nesse sentido,
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o ComprasNet é uma delas, onde
o governo tem uma necessidade,
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seja de produto ou serviço, ele
faz um cadastro desse processo
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e, aí, disponibiliza
para os fornecedores.
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Uma vez disponibilizado
para esses fornecedores,
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não é tão simples quanto
comercializar entre empresas.
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Na verdade, você passa
por um processo de licitação,
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onde vence sempre aquele fornecedor
que atende os requisitos mínimos
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e também aquele que consegue
oferecer o produto ou serviço
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pela menor taxa de preço.
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É uma espécie de leilão que, hoje,
é amplamente divulgado e processado
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através dessas plataformas
de comércio eletrônico.
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Dentro desse tipo
de comércio eletrônico,
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existe, ainda, uma faceta
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que é quando o nosso governo
quer regulamentar as transações
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que estão acontecendo, como é
o caso da Nota Fiscal Eletrônica,
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onde o governo acaba
sendo um ente regulador
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que vai acompanhar
todas as transações
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que as empresas fazem
através da emissão das notas.
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Tentem imaginar como era
o modelo de emissão de notas
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antes desse formato
que nós conhecemos,
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que tem uma etiquetinha
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e as empresas simplesmente
bipam e despacha a mercadoria.
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Era, com certeza, uma pilha
imensa de papel para conferir
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tanto no despacho da mercadoria
quanto no recebimento.
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E, nesse sentido, o governo
também vem se modernizando
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através dessas
plataformas eletrônicas.
