PBL ESO ANO 03 FASE 07 2025 VIDEOCAST INOVACOES E DESENVOLVIMENTO

A adoção de tecnologias
como blockchain,

IoT e Cloud Computing
já está aí há algum tempo,

mas ela não é importante
só pela tecnologia.

Ela é importante para atender
demandas de operação, de gestão,

e uma série de outros aspectos

que fazem uma empresa funcionar.

Por isso, eu, André David,

e você, que está acompanhando
esse episódio aqui do videocast,

vamos conversar com dois caras
que são especialistas

e vão trazer para a gente
alguns cases reais

de como essas tecnologias
se comportam na prática.

Um desses caras é
o Leonardo Orabonna.

Tudo bem com você, Léo?

Tudo bem. E aí, pessoal,
tudo bem com vocês?

Sou professor aqui na FIAP
no curso de IA.

Tô aqui para ajudar um pouquinho
sobre o assunto,

falar um pouco
de um pouco de segurança

na área de TI também,
que é bem importante.

E o Black blockchain?

Como é que ele entra pra gente
aí também

Para pra questão de documentação?

Como que a gente consegue fazer isso
virar realmente o dia

a dia dos nossos alunos
e dentro das empresas?

Ah, já estou ansioso.

Eu pelo menos
já quero saber quais são as brechas.

Mas antes disso, Gustavo Torrente
é o nosso segundo convidado.

Tudo bem? Fala André.

Tudo ótimo.

Fala pessoal,
eu sou Gustavo Torrens,

sou rede de educação Corporativa
aqui na FIAP e também professor

nos nossos programas de MMN
em tecnologias emergentes.

Vai ser um prazer enorme

falar de inteligência artificial,
IoT e Blockchain Cloud e muito mais.

A lista não acaba.

É engraçado que
acho que todo ano que vir a gente

meio que vai dar uma olhada
quais são as tecnologias

estão bombando esse ano,
o que deu certo ou não ano passado?

Eu tenho aqui um dado do Gartner
que lá em 2024

eles estavam apontando

algumas tecnologias emergentes,
como a generativa,

gêmeos digitais, espaço inteligente,
essa coisa toda.

O que eu queria saber de vocês?

Muita coisa.

Parece que ficar
só na imaginação da gente

e muita coisa

a gente já vê sendo colocado
em prática por empresas do Brasil

e de fora do Brasil,

o que já é realidade, que já está
rolando de fato nas empresas.

Bom, a tríade indispensável
é a inteligência artificial.

Dados Cloud é um caminho sem volta.

Mais correndo por fora,
temos outras tecnologias

como blockchain,
que muito se faz e pouco se fala.

O blockchain
ele nasce no movimento Open source,

chega em empresas privadas
e agora a gente está vendo

a adoção em massa no blockchain,
por empresas públicas, pelo governo.

Não é algo muito divulgado ainda,
mas é uma tecnologia que veio

para resolver muitos problemas

de rastreabilidade,
principalmente segurança,

e que você está observando lá

O que está rolando aí
que você tem visto de movimentos,

a gente
vê que o que mais trouxe impacto

para o blockchain foi as Crips.

Então essa adoção de Bitcoin,
de Ethereum, enfim,

isso trouxe mais uma popularização

para o que
a gente chama de blockchain,

mas é uma tecnologia que ela pode
ser aplicada para diversos setores.

Aí nós então, principalmente

por questão de documentação,
de você autenticar um documento,

mas que o pessoal fala ao cartório,
uma coisa que vai sumir logo mais.

A gente está esperando
para que isso ocorra realmente,

porque é muito mais seguro.

Imagina você ter um documento
muito antigo

lá que você não vai conseguir
recuperar.

Mas hoje, com a blockchain,

com os documentos digitais,
você não vai perder isso

nunca mais entrar nessa preocupação
que as empresas têm adotado.

E como eu vou preservar que essa
minha cadeia aqui que aconteceu

ela é de verdade
e alterou alguma coisa aí no meio.

E também a gente tem falado bastante

de hardware evoluindo, software
evoluindo

e de empresas que têm adotado
alguma forma de integração.

E quando se fala de indústria,
principalmente,

o pessoal fala bastante de sensores
e tudo mais.

Mas eu sei que não
é a única aplicação

que para negócios diferentes
tem diferentes formas de abordar

o que você viu de bacana nesse
nessa mesclagem, hardware e software

que dá pra contar pra gente.

Eu acho que o equipamento
ficando cada vez mais barato,

a gente tem essa questão

dos projetos ficarem mais fáceis
de serem implementados também.

Então a gente fala de hardware

usando um WhatsApp 32, um Arduíno,
uma coisa mais

tranquila de se trabalhar,
mas começar a prototipar.

A gente vê diversas tecnologias
que vão surgindo a partir daí.

Então hoje tem

dispositivos minúsculos
que você consegue instalar em casa,

está lá na sua empresa
que você vai conseguir medir

o quanto está consumindo.

Se tem coisa acesa,
o que as pessoas estão fazendo,

onde elas estão passando,
então você consegue gerar um fluxo

e melhorar
a eficiência da empresa em si.

E eu, como um super nerd, eu escuto
o Luiz

Fala legal lá em casa,
eu vou colocar, Vai ser incrível.

Mas as empresas tem encontrado um
uso pra esse tipo de monitoramento,

para essa mesclagem de hardware

e software total
e nos mais variados setores.

A gente fala aqui de tecnologia
na área da saúde, o terceiro setor

que mais investe em dispositivos
como IoT, perdendo só para varejo,

o setor automotivo

e ao longo dos anos pós mundo pós
pandemia, evoluiu muito a questão

de você ter um oxímetro em casa,
um medidor de pressão.

A pessoa que tem diabetes

vai medir glicose, não precisa mais
furar o dedo todo dia

porque tem dispositivos
que vão coletando

e integração do hardware de software
coletando não só diariamente

qual é o seu nível de glicose,

mas também ali,
trabalhando com análises preditivas.

Aqui dentro da FIAP

a gente tem um

clássico de integração
entre hardware, hardware e software.

Quem é que lembra que eu estou
esperando e bota o neuro? Isso

aí, Conta pra galera!

Quem nunca viu que não sabe o que
que é só pra eles entenderem?

Pra quem nunca viu o Neuro Sky,

com certeza
se você abrir o Instagram

você vai ver ali
um kit com várias lâmpadas

acendendo através de uma tiara
que está captando ondas cerebrais.

A onda da concentração.

Quanto maior poder de concentração,
mais lâmpadas vão se acender.

Isso pode ser utilizado
através da camada de software

para você captar padrões,
fazer uma gamificação,

trabalhar ali com alunos

em questão de concentração
são uma série de outras coisas.

É como o Leonardo
falou ao longo dos anos,

o preço do hardware do dispositivo,
ele se torna cada vez mais

acessível.

Um kit desse de IoT,
que antes custava 300, 400 R$,

hoje, no Mercado Livre por 100 R$
você compra

uma plaquinha de Arduíno,
sensores de Lampert

e aí a evolução do software também
não é só o hardware que está caindo,

mas o software.

Quando a gente fala nesse contexto,

a generativa,

não é que eu vou chegar lá no chat

tipo e falar assim cria um software
para integrar com o hardware.

Mas você tem ferramentas
lowcost de hoje que está em ascensão

e a galera está conseguindo produzir

cada vez mais com menos
e você vai deixando mais acessível.

Qualquer um com pouco conhecimento
você já vai colocando em prática,

já vai aprendendo,

com certeza
já te espetei ali ou coisas do tipo,

você vai conseguir ter
uma facilidade maior, Com certeza

você vai sair do zero
e conseguir fazer tudo,

mas você vai começar a caminhar

para ir para esse caminho mesmo,
de conseguir fazer por conta própria

e não tanto você levantar essa bola
do Haiti quanto o Gu falou.

Agora que tem sido visto assim
com muito bons olhos,

é porque exatamente a gente parece
que foge um pouco a nossa percepção.

Porque a gente imaginava
eu que a dez anos atrás, como é só

geladeira, vai dizer faltou leite
e não quero, eu abro e pronto.

Mas parece que está havendo
um investimento massivo em aí.

O tipo de automação e automação
no nosso dia a dia, por exemplo,

a gente está aqui,
o meu tá descarregado,

tá carregando ali do lado,
mas vocês dois estão com o relógio.

Então esse relógio está te medindo
o dia inteiro.

Está sabendo
quantos passos está dando,

como está sua saúde,
seu batimento cardíaco e tudo isso.

Se a gente atrelar
com um conhecimento dos dados,

você pode ter uma previsão de daqui
x anos.

Você pode ter
algum tipo de problema,

você pode ter uma previsão médica.

Então tudo isso agrega muito
com o uso do dia a dia, com os dados

que a gente está coletando
e também é recente.

Até a gente vê aquela propaganda

que fala sobre o uso do Apple Watch,
por exemplo, pra salvar vidas,

o pessoal usa o iPod,
sofre um acidente,

acontece alguma coisa que consegue
disparar através desse relógio

uma mensagem, chamar bombeiro,
polícia e ser resgatado.

Muitas vezes
a pessoa tem inconsciente,

algumas até que nasceram
nessa pegada.

Vou prestar consultoria de corrida.

Eu me passa
o seu relógio que a gente vai ver.

É gol.

As empresas

eu tenho visto que
pela resposta do Leo,

aquela fala anterior que você
disse dos dados serem relevantes.

Aí que mora o grande valor.

Então, o grande segredo.

Exatamente, André. Exatamente.

O Haiti é um conceito que nasce
no ano 2000, ou seja,

tem mais de 25 anos
que existem pesquisas

com identificadores
de radiofrequência, o tal do RF

que originaram esse termo.

E você muito bem
falou que a dez anos atrás foi o IP,

assim como hoje é.

Há dez anos atrás eu estava aqui
na FIAP lá na época da graduação

e todo mundo falava de raio e M2M
de ter a geladeira conectada.

E a IoT
é muito mais do que a gente imagina.

Ele entra na nossa vida
e não pede licença.

Sem você perceber,
você está pagando por aproximação.

Você está com um relógio
monitorando sua saúde.

Isso ali na pessoa física.

Agora, respondendo a sua pergunta
na pessoa jurídica, nas empresas.

Semana passada eu estava almoçando
na casa de um amigo

e o pai dele,
dono de uma empresa de palmilhas

ortopédica nossa,
que específico palmilhas ortopédicas

colocaram o chip no palmilha.

Não vai vendo.

Ele tem uma produção

com impressoras 3D
para fazer algo palmilha ortopédica.

Ele fez um acordo na China,
patenteou um software

e cada franquia que ele tem

são mais de 80 lojas
espalhadas pelo Brasil.

Não vou falar o nome
para não fazer propaganda,

mas eu sei que eu já usei, já usei.

Você vai lá, escaneia o pé, ele
vai lá e faz a palmilha ortopédica.

E o dono da empresa,
Esse pai do meu amigo,

ele é um senhorzinho de 90 anos,
Caramba, bem pra frente

não está super lúcido?

Eu fui falar de lá com ele,
ele me deu uma aula de bacana

que eu mais falei
caramba, o cara tá muito atualizado

e ele falou uma frase pra mim
que ficou muito marcado.

Ele falou Gustavo,
o IoT é o olho que tudo vê.

Adorei.

Ele falou Na minha fábrica
eu tenho tudo, porque ele

consegue saber se a máquina deu pau,
teve algum problema,

se ele consegue acionar outra

e o gerente que as vezes está ali
para apagar um incêndio.

Com a IoT ele fica muito mais
com a estratégia do que toda hora

ali está olhando para produção,
porque você tem um dispositivo

que está coletando milhares de dados
e através da programação,

o engenheiro de software
vai transformar esses dados

de informação,
informação em conhecimento

e aproveitar

você ver

esse gancho que eu estou imaginando

que o pessoal já está vislumbrando
um monte de possibilidades.

Vou oferecer uma solução.

Faz isso que faz aquilo que integra
e tem um elefante

aqui na sala que a gente não abordou
ainda, que a tal da segurança leu.

O Gu está falando aqui
de pontos centrais para as empresas.

Puxa, adquirir esses dados,
trabalhar, eles, usar,

mandar pro lugar certo,
gerar relatórios.

Dá pra ver que é valioso.

Mas como isso é visto
do ponto de vista da segurança?

Porque a gente está falando

de um jogo totalmente diferente de
simplesmente

faz um CRUD de guarda
no banco de dados, vai pra casa.

Se a gente for pensar um pouco
nessa coleta, tudo isso é dado.

Tudo isso, se cair nas mãos
erradas, pode ser prejudicial

e dispositivos de TI.

Normalmente eles são chips,

mas vamos ser um pouco mais fracos
que um computador normal, né?

E ele tem uma certa limitação,

então a gente não consegue trabalhar
com uma criptografia

muito elevada justamente

por causa do tipo de processamento
que ele faz.

Então,
para esse nível de processamento,

a gente tem que colocar o nível
adequado também de segurança.

Não dá pra gente trabalhar
com uma computação quântica

ali num chip dois, tipo 32.

Não dá pra fazer uma criptografia
muito avançada.

Então.

Só um parênteses

em termos de business,
você tem que aceitar certos riscos.

Você sabe que aquele ali Y
e esse, né?

Aí se a gente falar um pouco mais

disso, de popularizar, as pessoas
começaram a fazer da forma errada.

Então, desse jeito

a gente tem muitos dispositivos
no mercado hoje que são vulneráveis,

tanto fechaduras eletrônicas,
esse tipo de coisa

que não deixa de ser conectar
na internet,

consegue abrir a distância,
Mas isso causa uma falha meio grave.

Então também tem câmeras,
coisas conectadas e tudo isso.

A gente pode ter uma falha
de segurança dentro da empresa,

Ou seja,
os caras não estão investindo

só em coleta de dados,
em processamento.

Nessa parte de software de hardware
a gente estava falando exato.

Tem que ter um investimento massivo
em segurança, em nuvem,

tem que ter investimento massivo
em segurança e também em educação.

Fazendo aqui o meu jabá,

não tem como não falar de educação,

porque a segurança ela constrói,
não existe um software.

Eu comprei um software
aqui de segurança, a segurança.

Ela começa ali na educação,
na conscientização das pessoas, de,

num contexto empresarial,
colocar uma senha forte,

ter uma autenticação
de dois fatores.

Essa questão que o Léo trouxe
da fechadura eletrônica

você tem lá na sua casa,
toda conectada.

Aí você chega na porta da sua casa,
ela tá trancada,

ai você dá um grito lá pra dentro.

Alex abre a porta de casa.

Alex, você não tem esse
mecanismo de validação.

Eu tô dando um exemplo
aqui hipotético, mas pode acontecer.

Nossa gente, é muito sério negócio.

E Leo, me fala uma coisa

o que que uma pessoa que engenheira
de software, por exemplo,

e que ela ou está no trabalho
de desenvolver arquitetura

daquilo que vai ser usado,
ou ela está efetivamente

escrevendo linha de código.

Que tipo de

preocupação ela

tem que ter pra garantir que o

trabalho da pessoa da segurança
rode bem?

A gente sempre tem aquela divisão de

eu sou deve, eu sou banco,
eu sou uma coisa.

É só que aí a gente foi misturando
durante os anos, como que funciona.

Então a gente tem o DevOps aí hoje
tem o deve ser que ops,

que é o cara que já pensa
o código focado em segurança,

Então tem algumas técnicas.

Não dá pra gente abordar
aqui tão raro,

mas que dá pra gente
estudando essa área do

deve ser Cops,

que é como eu
vou preparar esse meu código

que eu tenho que me preocupar,
principalmente em entradas de dados

ou saídas de dados.

Se eu estou colocando a cidade
de uma forma que estou grafada

correta e está
onde eu vou trafegar esses dados

para ter certeza que tudo
isso está o mais seguro possível.

Nada é 100% seguro, mas

tem tem que aceitar

algum nível de risco
mais tomar um cuidado adequado.

Eu estou pensando
que alguém que está ouvindo a gente

com certeza vai virar um sitiou,
uma sitiou.

No futuro vai ser o responsável
por tomar decisões tecnológicas

que façam a empresa
continuar vivendo e avançando.

E aí eu fico pensando
na escolha de ferramentas assim,

na escolha de tecnologias,

porque parece que tem tanta coisa
pra tanto lado diferente

que a gente fica maluco.

Eu não consigo conhecer tudo de IoT
e não consigo conhecer tudo de ah,

não consigo conhecer tudo
de banco, de coleta de dados.

Se tem algum conselho
que dá para a pessoa

fazer para olhar meio de cima
e falar pera,

vou começar por aqui
e vou começar por ali.

Ou busca esse nome,

aquele que você acha que eu hoje
investiria na pessoa.

Porque se a gente for
falar de firewall

de qualquer tipo de sistema
pra segurança, antivírus,

seja lá o que for,

é meio difícil.

Hoje você
consegue quebrar qualquer coisa

porque tudo está bem preparado,
mas a pessoa não está.

Então a pessoa que vai lá

desativa o antivírus
pra instalar um programa falso

e a pessoa que vai lá
e aceita um e-mail phishing,

a pessoa que vai lá
e faz alguma coisa errada

Normalmente o problema começa aí.

Então, se a gente investir
na pessoa, no funcionário ali,

dê uma boa aula pra ele falar
não faz isso, não faz aquilo.

Eu acho que isso já é meio caminho
andado.

As empresas que te procuram tem tido
essa preocupação com segurança.

Eles usam uma palavrinha

do accountability,
que é responsabilidade do usuário

de não cair em golpes relacionados
a engenharia social,

porque eles estão cada vez mais
especialistas nesse tipo de crime.

Na engenharia social de procurar

onde você está, as suas redes
sociais, o nome dos seus gatos

e o golpe acaba
se tornando muito mais convincente

e com um uso acelerado da
IA generativa,

que hoje reproduz não só texto,
mas também áudios, vozes

e vídeos, vai muito além
da conscientização do usuário.

Então, hoje

as empresas
que estão olhando para a FIAP

e buscando educação corporativa,
buscando treinamento,

eles estão buscando muito
nessa fase de conscientização.

Antes da gente for falar
de ferramenta de faro ou de técnicas

avançadas,
eles estão preparando ali a base

em relação a conscientização
do uso seguro dos seus dispositivos.

Caramba, a gente é muito legal
ver como essa integração acontece

e como de fato a gente está falando
aqui de tecnologias que elas são

procuradas pelas empresas,
mas com uma razão e com um objetivo.

Não é à toa.

Eu queria só tocar em

uma última tecnologia
que vocês mencionaram,

o blockchain e o blockchain.

Em termos técnicos,

parece que já está
tudo relativamente bem resolvido.

Se você procurar ali
materiais para aprender,

você consegue reproduzir a parte
técnica e criar ali uma rede.

Então, onde que estão os desafios
para uma empresa falar assim?

Por exemplo

Olha, eu sou uma empresa
pequena, média, grande, não importa.

E eu quero que o contrato lá
que o Gustavo recebe e

que depois, no final
vai chegar lá na mão do Léo,

que ele não seja modificado

no meio do caminho,
ou que se ele for modificado

a gente consiga rastrear falando
parece tão fácil.

Onde é que está a dor de barriga
das empresas?

Olha, no meu ponto de vista
é o gargalo, é o cultural.

Porque ferramenta você tem,
você tem ali blockchain.

Mas hoje a gente tem que entender
que também não é uma bala de prata.

Muitas empresas não surfam
nessa onda.

Ah, o ar condicionado
está pingando. O blockchain.

Calma,

vamos lá dar um passo pra trás,
ouvir tudo isso.

Você tem a questão
de rastreabilidade e de auditoria.

É sensacional. O blockchain.

Ele é uma tecnologia que nasce
com o Bitcoin no cenário cripto,

mas que hoje o pessoal fala legal.

Eu acho criptomoeda,
mas o token é muito mais bacana.

O contrato inteligente.

E daí que a gente começa a olhar
para o mercado corporativo

e o uso de redes blockchains
privadas que você tem ali,

um acesso supervisionado numa
velocidade mais rápida e tudo mais.

Mas o grande ponto é entender
realmente eu

preciso de um blockchain,
Eu preciso de ter rastreabilidade.

Se eu tenho múltiplas partes
envolvidas,

eu tenho um grau de desconfiança
entre essas partes,

porque às vezes tem muitos casos.

Um banco de dados pode resolver.

Em outros casos, não.

Eu preciso de fato
adotar o blockchain.

Mas uma vez educação,

quem são os engenheiros de software
que estão desenvolvendo?

Em Solid?

Tinha um contrato inteligente

para Ethereum ou Ethereum,
como você preferir.

Enfim, então você tem lá
os kits de desenvolvimento

para a plataforma blockchain também.

Você tem aí
uma nebulosidade de desenvolvedores.

Ainda não são muitos,
mas quando explodir

vai ter uma procura muito grande.

Se você começar a investir
o seu tempo

e conhecimento nessa área,
você vai se dar bem lá na frente.

Cara, faz sentido que seja
essa questão da cultura,

porque é parecido com o que você
falou referente a própria segurança.

Você não tem uma cultura
de colaborador ali.

Pera aí,
não é para eu clicar nesse link,

não é para eu responder esse e-mail
e o pen drive de ser exatamente.

E sabe o que eu estava pensando?

Quero trazer uma provocação
aqui para a nossa mesa.

Nós três,
enquanto professores da instituição,

seja na graduação, seja no MBM,
seja numa live, não importa.

A gente realmente
fala para os nossos alunos algo como

não se apaixone pela solução
ou se apaixone pelo problema.

Ou às vezes a solução
não é tecnológica,

ela é uma solução de processo.

A gente fala essas coisas,

mas quando a gente
olha para o mercado,

também tem uma outra realidade,
que é o de empresas

adotarem tecnologias
para não ficarem para trás.

E aquele negócio

que se eu não adotar essa tecnologia
agora, eu estou perdido.

Eu sei que é uma

pergunta de 1 milhão $
que não dá para vocês responderem

com uma certeza eterna.

Mas o que dá para fazer
para adotar a tecnologia

que realmente vai trazer
essa relevância que você falou

e eu não acabar fazendo uma besteira
de adotar uma tecnologia?

Cara que eu muitas vezes
nem tenho profissionais

e que não vai alavancar.

Eu vou até dar um gás aqui.

Semana passada teve um cliente nosso
que trouxe um insight

muito bacana, mas voltando uma casa
antes que você disse André,

se o processo interno não está
muito bem azeitado dentro de casa,

não adianta você querer trazer
tecnologia da série frases

clichês que nós usamos
em sala de aula tecnologia e

vou bater meu bingo aqui.

Tecnologia e meio

é verdade, porque eu vou comprar
a melhor ferramenta de aqui.

Vou automatizar as minhas tarefas.

Se o seu processo está bagunçado,
você vai automatizar bagunça.

O problema que você ia ter,
que ia levar um mês pra aparecer

agora
vai começar a aparecer mais rápido.

Então a gente tem que olhar
para dentro de casa,

entender
quais são os processos internos

e aí sim, pensar num próximo ponto,
que é a automação e o uso da I.A.

E aí esse, esse nosso cliente
falou assim Gustavo,

hoje eu vejo um monte de empresa
e é verdade,

um monte de empresa
contratando co-pilotos a rodo.

Eu falei eu

queria ser o vendedor da Microsoft
que está vendendo para ganhar,

porque essa é a hora de fazer
o pé de meia começar.

Agora, essa é a hora.

Tá todo mundo

tão simples que eu falo aqui
que vocês estão usando a

desculpa de
eu vi assim que a empresa

para tapar um buraco
para falar ou não,

a gente está aqui com imagina
contratou Compass Fluxo.

Eu não sei o ROI dessa ferramenta,
a pessoa mais produtiva,

mas o quanto
que ela está sendo produtiva,

ela está sendo mais eficiente?

Está mais Quantos projetos
ela está entregando?

Mais do que antes?

Então, o que que ele está fazendo?

Soluções agnósticas com LLM

Ele desenvolveu ali a base de Ali
e além dele.

Ele está plugando todos.

Opinião ai de psi
que Cloud entre outros.

Agora eu estou vendo no mercado
um tal de

não sei se você viu lá
o de arquitetura MCP

na Super gente é legal
é que a CA que a Antroposófica

é a empresa do cloud francesa
desenvolveu para você ter um padrão

universal de plugar esses LLM
e ter uma solução agnóstica.

O que eu quero dizer aqui

é meio que um protocolo
que eles desenvolveram.

Eu estou falando para você
falar com ele.

Leme Direto, exato.

E ele fica muito mais acessível
do que você contratar

uma ferramenta por contratar,
entendeu?

E sabe que eu tive oportunidade
de conversar

com um dos diretores
lá da Antrópica?

A gente fez uma entrevista com ele,
eu falei vocês, Contec.

É muito legal
ver essa preocupação que eles estão

tendo de entender
o cliente indivíduo

e entender o cliente empresarial,
as necessidades,

o que cada um precisa,
que eu plugue,

o que cada um precisa
que eu entregue agora.

E o Hugo falou algumas coisas que
para mim estão muito mais explícitas

do ponto de vista desses outros
sistemas.

Agora, quando o assunto é segurança
da impressão

que me dá o cartão corporativo ali
que eu vou gastar

tudo o que tem de mais top

e eu imagino
que também seja uma armadilha.

Quer dizer, você está com

a compra de uma bomba atômica
para matar uma formiga,

que nesse nível
a gente tem de tudo no mercado.

Você vai ter

firewall ali, até gratuito
talvez se consegue uma open source

para fazer eu de 1 milhão $.

Cara, você vai dependendo
da sua necessidade.

Aqui na FAAP
a gente tem um bom faro, eu garanto

bem brincar
o negócio, mas a necessidade.

Quantos alunos a gente tem aqui?
Quantas pessoas acessando?

Quanto a gente
tem que gerenciar de rede?

Cada andar tem um wifi diferente,

toda a divisão dessa rede,
então tudo tem que ser controlado

numa central.

Então depende do seu tamanho,
depende da sua empresa.

Exatamente, você falou
não adianta gente comprar mais caro

que não é o que vai nos atender
melhor.

Tem que ser proporcional.

É esse proporcional.
Você usou a palavra ROI?

Eu sei que para a galera que talvez
esteja acompanhando a gente

e entenda
um pouco mais de negócios, ou seja,

um pouco mais acostumado
com esse mundo.

A palavra é super fácil de entender,

mas tem uma galera que talvez
nunca tenha lidado com ela.

Isso tem bastante a ver com

o quanto de eficiência eu

consigo comprovar que uma ferramenta
me trazendo ou quais melhorias

é uma preocupação
que tem que se existir.

Eu consegui medir
o quanto a adoção de uma tecnologia

melhorou a minha vida total
e o ROI é o retorno do investimento.

Então eu numa empresa,
por que ela compra um produto

ou um serviço de uma outra empresa?

Por três motivos o primeiro deles
para aumentar a lucratividade.

Segundo, para reduzir custo.

Terceiro, para mitigar risco.

Não é uma decisão emocional.

Como nós estamos no shopping,
vimos uma proposição comprar

você compra,

parece potente.

Esse eu vou usar

é o clássico do Paulista

quando vai para a Bahia
e volta com um berimbau.

Vou fazer com aquilo.

Estou querendo ou não?

Exato e exato.

E ainda conta uma história
que fez um bom negócio.

O cara deu
desconto demais e não bate o BI.

Não acontece isso no Bitcoin.

Ou você
vai ter uma compra de um produto

para aumentar sua receita,
diminuir seu custo ou mitigar risco.

Se não for por um desses motivos,

a empresa não vai fazer negócio
com você.

Então o vendedor
ou engenheiro de software

vai para esse lado
um pouco mais comercial

e já está trabalhando com essas
buzzwords como ROI e tudo mais.

Ele vai seguir muito essa linha.

Então eu vou vender ali Copyleft.

Então todo mundo querendo comprar.

Não está muito preocupado
com o retorno disso,

mas ela tem essa necessidade.

Agora eu vou comprar um filho,

a conta que ela tem que fazer
o seguinte esse é um de 1 milhão $.

Mas por que eu estou comprando
de 1 milhão?

Porque se eu sofrer um ataque,
eu vou perder 10 milhões.

Caramba, puxando nesse gancho,
a gente está falando ROI

e retorno sobre investimento.

Isso no mundo da segurança
tem o roce, que é o retorno

sobre investimento em segurança
e aí isso é justamente essa medida.

A gente vai medir

o quanto a gente investiu
e quanto a gente deixou de perder.

Não o quanto a gente ganhou,
entende?

Porque tem todo o risco que você
está mitigando pelas ferramentas,

pelo jeito que você está
trabalhando.

Então, se você investiu 1 milhão
para você não perder dez

agora, se eu não investir 1 milhão,
eu vou perder dez ou 20.

E funciona até pro outro lado,
porque quando as plaquinhas baratas,

a placa super barata,

mas ela vai te gerar

um problema de segurança que você
nunca tinha parado para pensar

e nunca tinha parado para analisar.

Gente, eu adorei esse papo
que a gente teve aqui,

porque eu acho fundamental que nós
que somos pessoas mais técnicas

e entendamos um mundo para

além das nossas linhas de código,
para além da tecnologia favorita

para entender as necessidades,
mesmo que a empresa precisa,

que a pessoa precisa
e criar soluções.

Então eu gostaria muito

de abusar ainda
mais um pouco da gentileza de vocês

e pedir para vocês deixarem uma dica
para quem, talvez até esse momento

estava muito acostumado
a adotar a tecnologia,

eu vou usar a expressão
que você usou

algo na emoção,
vou escolher essa aí na emoção,

vou escolher usar blockchain
e não alguma outra tipo de rede.

Na emoção
vou escolher usar um determinado.

Ah, eu tinha um outro na emoção

e a gente entendeu aqui pelo papo
com vocês, que não pode ser

na emoção.

Então,
como vocês sugerem que a galera

que está ouvindo
a gente comece a fazer isso?

O que que eu preciso fazer

para deixar a emoção de lado na hora
de escolher uma tecnologia nova?

E vou dar um exemplo prático aqui.

Por exemplo,

quando a gente fala
de grandes redes de restaurantes,

a gente sabe
que tem aquele MacDonalds

onde vende lanche a rua.

Então o que mais sai?

Eles adotam tecnologia diretamente,
porque eles precisam ter

um processo rápido

que vai entregar
com a mesma qualidade antes

e que é a melhor coisa do mundo,
mas entrega uma qualidade legal

e isso eles tem que ter um padrão

em todos os restaurantes,
todas as franquias.

Sabe aquela telinha que aparece lá?

Caiu o tal pedida pedido,
Está pronto para ir buscar aquilo?

Era para acelerar

o processo

de você saber que seu pedido

está sendo feito
e a hora que seu pedido tá pronto.

Quando aquilo entrou,
a gente teve uma boa mudança.

Você sentirá, já está pronto
para buscar e funcionava.

Só que se você começar a ser cobrado
por isso,

está demorando muito para entregar.

Tá demorando muito,
Vai entregar hoje.

Se você for perceber,
vai aparecer lá que está pronto.

Cê vai lá buscar, Ainda não tá?

Porque eles são cobrados pelo tempo
que eles estão levando para fazer.

Só que aí entra a pessoa pô,
eu vou entregar,

não vou clicar que está pronto

e não vou fazer aqui
aquela métrica inicial.

Isso, subvertida
o quanto eles gastaram?

Todo o restaurante tem tela, todos.

Restaurante tem sistema, tudo
está funcionando do mesmo jeito.

Mas entrou a pecinha.

O ser humano ali

é precisavam ter considerado
as pessoas

foi considerado ou a outra

ou outra variável ali
que não entrou no jogo.

E você,
o que você sugere pra galera?

A minha dica assim

não é nenhuma dica de 1 milhão $,
mas pelo que eu estou vendo,

toda semana sai uma coisa nova,
uma nova ferramenta.

Ai meu Deus,
como é que eu vou ficar atualizado?

Como é que eu vou
conseguir aprender tudo isso?

Que hoje,
pela minha experiência própria

ao longo dos últimos anos,
vai direto na fonte?

Aprenda um pouquinho de inglês,
tenta aí

na documentação oficial do GitHub,
vê ali os p.

E perdi. O que está acontecendo.

Não espere alguém vir traduzir
do ponto de vista dele,

fazer um vídeo no YouTube
pra você assistir.

Então participe de comunidades
como no Discord

que tem na alura dos apps
que tem aqui na FIAP.

Faça ali
e fortaleça o seu networking e

fique ali de olho nas fontes.

Aprenda um pouquinho de inglês

e vai consumir,
Vai beber direto da fonte.

Eu acho que outra parte importante
também desce um degrau

porque desce um degrau.

Você tá olhando de cima as coisas.

Vai lá e faz aquele
vai lá e faz o lanche.

Sabe quanto tempo eu tô
levando pra fazer?

Será que essa métrica é real? Cara?

Entregue um minuto mesmo.
Será que ele precisa de cinco?

É aquela diferença
entre ver o tutorial

e depois você vai fazer
e tá tudo errado. Faz.

Será que essa ferramenta pega lá?

Se ela o GPT, vão usar um dia

pego o code,

vou usar um dia
qual está me ajudando

mais, que está me ajudando
a produzir mais.

Então vamos colher essa gente.

Dicas valiosíssimas.

É muito legal
a gente ter esse tipo de conversa.

Eu me sinto saindo daqui

sabendo um pouco mais
e pensando um pouco a mais.

Léo, foi um prazer ter você aqui.

Pode olhar melhor
sempre que quiser, é só chamar.

Igor, é muito bom
poder gravar com você de novo.

Muito bom, André
e obrigado pelo bate papo.

Léo, obrigado pela troca e obrigado.

É o pessoal de casa
que nos acompanhou até agora,

com certeza.

E obrigado pela integração,
porque, afinal de contas,

você percebeu que as tecnologias
podem se integrar, mas isso depende

menos das tecnologias
e mais do seu domínio do problema

e entender o papel
que cada uma vai desempenhar.