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Um segundo recurso
importante no ESP32 é o Wi-Fi.
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E o que será que ele pode
trazer de importante
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em sistemas
de inteligência artificial?
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Vamos descobrir.
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O ESP32 só é compatível
com a frequência de 2.4 GHz,
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Isso significa que os novos
roteadores
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que liberam o sinal de 5 GHz
não vão comunicar com o ESP32,
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fique atento a esse detalhe.
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Portanto, se você for rotear o ESP32
de verdade usando um iPhone,
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por exemplo, não vai funcionar,
porque o iPhone libera apenas 5 GHz.
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Os outros aparelhos Android sim,
esses são compatíveis com 2,4 GHz.
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O ESP32 consegue
liberar sinal pelo Wi-Fi,
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então você pode
fazer servidores,
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você pode fazer dispositivos
que leem dados em uma agricultura
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ou em uma área médica
e exportar esses dados
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para um serviço web
que você esteja utilizando.
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E, a partir daí,
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você pode até aplicar
o modelo de machine learning
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em cima desses dados
que o ESP está te trazendo.
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Essa é a ideia principal que nós
estamos chegando aqui,
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ao longo da nossa
jornada com o ESP32.
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Pegar os dados coletados
no mundo real
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e transformar isso
em treinamento
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e, depois, teste dos modelos
de machine learning.
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Vamos fazer um hands-on
onde eu mostro para você
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uma conexão Wi-Fi
simulada dentro do Wokwi,
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medindo um sinal dBm, que é o sinal
de intensidade do sinal Wi-Fi.
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Aqui, eu tenho
a biblioteca "WiFi.h".
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Essa biblioteca vem quando você
instala o ESP32 no seu Arduíno IDE.
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Para efeito de simulação, o Wokwi
simula uma rede Wi-Fi de mentira,
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ou seja, não existe
uma conexão Wi-Fi
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com esse ESP aqui
nesse momento.
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Mas o Wokwi criou aqui uma rede
chamada Wokwi Guest,
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onde nós vamos nos conectar,
bão precisa de senha,
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você pode até puxar na internet
uma documentação sobre o Wi-Fi
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do ESP32 que ele vai te informar
justamente isso aqui
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que eu estou
te falando agora.
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Então, sem senha
e a rede é essa.
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Dentro do void setup, eu
habilito a comunicação serial,
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tem um delay aqui que não é o ideal
para práticas em produção,
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mas vai esperar um segundo
para aparecer, aqui,
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a mensagem de boas-vindas.
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Eu posso tirar esse delay,
deixar ele comentado,
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ou largar ele aqui,
fica a seu critério,
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mas isso é para efeitos
de demonstração, tá, pessoal?
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Na prática ou em produção
evitem de colocar delay.
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Outra função muito
importante, o Wi-Fi.
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E aí, tem um método
chamado "begin",
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onde eu vou carregar o "ssid",
que está lá em cima,
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e a senha que não
é nada, está vazia.
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Aí, ele vai aguardar a conexão
da seguinte forma:
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vai ter um "while"
que vai imprimir,
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aí, aqui, não tem
muito jeito, gente,
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como esse while é
para conectar no Wi-Fi,
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você usa um delay e vai imprimindo
um ponto a cada meio segundo,
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porque ele está
tentando conectar.
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Se, na sua aplicação,
o Wi-Fi é essencial,
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nesse caso, cabe um delay,
então ele é justificável,
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porque, enquanto
eu não tiver Wi-Fi,
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eu não tenho aplicação
nenhuma, então aqui cabe.
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Depois que eu
fizer a conexão,
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esse deley nunca mais
vai ser executado,
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ainda mais por ele estar
também dentro do void setup
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que só passa
aqui uma vez.
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Feita a conexão, a conexão
está "WiFi.status",
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o status e o método, assim
como o begin é um método,
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eu perguntei aqui: bom, enquanto
ele não... esse "!=" é o não,
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enquanto não conectado,
imprime o ponto.
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Quando ele conectar
o estado desse teste,
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o while deixa, ele satisfez
essa condição,
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então ele deixa essa
impressão de pontos.
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E aí, aparece para nós
"\nWiFi conectado!",
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"Endereço IP:" e, aí, um outro
método aqui, olha,
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o "localIP", o IP local,
que o Wi-Fi vai conectar.
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Ele imprime isso para nós.
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Depois disso, ele
cai no void loop,
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aí, dentro do void loop, ele
declara uma variável "rssi",
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você pode colocar o nome
que você quiser aqui.
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Só que, aqui, ele pega um outro
método, que é a força,
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a potência do sinal em dBm.
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E aí, ele imprime a mensagem,
o conteúdo de "rssi,"
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e a unidade que é
dada em dBm.
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De novo, ele espera
2 segundos aqui.
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Não é uma boa prática, porém aqui
a gente não tem sensor envolvido,
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então, para efeito
de demonstração,
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nós vamos colocar
e não complicar o código.
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Vamos dar um play aqui,
aí você vai ver.
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Aqui vai aparecer um símbolo do wifi
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aqui em cima depois que ele compilar
e ele vai aqui
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simulando para nós a cada 2/2
uma leitura aleatória do DBM.
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Lembrando que isso aqui
nada está sendo real,
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a não ser que você compre um USB
32 aí no mercado
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e faça testes na sua casa,
o código que está aqui
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ele vai ser totalmente idêntico,
com exceção do essencial.
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O ID da senha que você vai colocar
aí da sua casa, da sua rede lá,
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qual é o nome da rede
e qual a senha para acessar a lá.
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Só então eu já conectei aqui
e imprimiu aqui quatro pontinhos,
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mais três aqui na frente sete Aliás,
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esses três pontinhos iniciais aqui
era da frase de boas vindas
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ali e os quatro pontinhos
vieram desse while aqui.
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Então rodou quatro vezes aqui
e conectou.
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E aí ele sugeriu pra nós aqui
um IP aleatório aqui dez dez, zero
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dois e aqui ele está dando valores
aleatórios do DBM.
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Tá aqui em cima, mostra para nós
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a rede que
ele está conectado e se tiver
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o OK pago.
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Se pagar assinatura
você tem condição de habilitar
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o wifi aí externo
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pra você conectar,
Mas no momento aqui nós não.
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Não faremos isso.
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A FIAP não obriga a ninguém
até a assinatura do ok.
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Pois bem, o que você está vendo
então
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aqui é uma aplicação real do WiFi
e lendo a potência,
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essa potência aqui
ela é de mentirinha.
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Não existe mais.
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Se você tivesse com ele
aí ao vivo e em cores,
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você sim teria os DBM.
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Lidos em volta dele.
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Portanto, o que você acabou de ver
é uma aplicação real.
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Eu sugiro que com o passar do tempo,
a evolução do curso,
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você adquira uma SP 32
para fazer ensaios,
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já que isso pode lhe servir
para o mercado de trabalho.
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Alguns modelos GSP 32 possuem antena
e isso é interessante
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porque em sinais, ou melhor,
em locais aonde nós
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temos sombras de sinais wifi
ou uma pouca cobertura
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favorece a conexão
e uma estabilidade maior,
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Você pode usar esse algoritmo
que eu acabei de mostrar para você
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para fazer um ritmo IP
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ou o famoso mapa de calor do WiFi
aí da sua casa, se locomovendo
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entre as várias partes
e identificando o ponto de sombra.
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Com isso você consegue posicionar
melhor o seu roteador dentro da sua
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residência ou da sua empresa.