PBL ESO ANO 03 FASE 05 2025 VIDEOCAST AV VR UM MUNDO POSSIBILIDADES
-
0:08 - 0:11No mundo digital, as fronteiras
entre as realidades -
0:11 - 0:13estão desaparecendo,
-
0:13 - 0:18e hoje, nós vamos levar você
para conhecerdois caminhos diferentes. -
0:18 - 0:21Eu estou falando aqui
de tecnologias -
0:21 - 0:24como realidade aumentada,
realidade virtual, -
0:24 - 0:27que não apenas ampliam
os nossos horizontes, -
0:27 - 0:29mas também são tecnologias
-
0:29 - 0:33que estão significando
a nossa forma de interagir -
0:33 - 0:36com o mundo dentro
e fora das telas. -
0:36 - 0:37Eu sou Gustavo Torrente
-
0:37 - 0:41e hoje estou aqui com dois
grandes especialistas -
0:41 - 0:42nessa área, nesse assunto.
-
0:42 - 0:46Eu estou falando do Murilo
Sanches e do Felipe Facio. -
0:46 - 0:46Tudo bom, Murilo?
-
0:46 - 0:48Opa, beleza.
-
0:48 - 0:52Eu sou Murilo Sanches,
artista 3D, e professor na FIAP. -
0:53 - 0:54Fala, Felipe.
-
0:54 - 0:55Tudo bem, meus caros?
-
0:55 - 0:55Tranquilo?
-
0:55 - 0:59Meu nome é Felipe Facio,
eu sou desenvolvedor VR. -
0:59 - 1:01e é um prazer estar aqui
com vossas senhorias -
1:01 - 1:04para que nós consigamos conversar
um pouquinho sobre o mercado -
1:04 - 1:06de realidade virtual aumentada.
-
1:06 - 1:07Muito bom!
-
1:07 - 1:08Sejam muito bem-vindos!
-
1:08 - 1:10E para começar esse
nosso bate-papo, -
1:10 - 1:13nós vamos colocar
os pingos nos is. -
1:13 - 1:16Existe uma sopa de letrinhas
que os engenheiros de software -
1:16 - 1:18olham e falam:
"Meu Deus, o que é isso?". -
1:18 - 1:20AR, VR...
-
1:21 - 1:22RA, VR,
-
1:22 - 1:24está em inglês,
está em português. -
1:24 - 1:28A gente sabe que Realidade Virtual
e Realidade Aumentada -
1:28 - 1:30são conceitos diferentes.
-
1:30 - 1:34Então, Murilo, conte para nós
qual a diferença entre essas siglas. -
1:35 - 1:37É difícil para quem
está começando, -
1:37 - 1:39mas dá para a gente
chegar num resultado. -
1:39 - 1:44Quando a gente fala de Realidade
Aumentada, o RA, AR, -
1:44 - 1:48é basicamente o mundo digital
invadindo o seu mundo. -
1:48 - 1:50Então, quando eu
pego o aplicativo... -
1:50 - 1:53Pokémon Go é sempre
o exemplo mais claro, né? -
1:53 - 1:54Eu estou com a tela do celular,
-
1:54 - 1:59eu consigo projetar esse
personagem no cenário real. -
1:59 - 2:02Então é o mundo virtual,
elementos virtuais, -
2:02 - 2:05invadindo o nosso mundo real.
-
2:05 - 2:07Já a Realidade Virtual
é o oposto. -
2:07 - 2:11Ela é a oclusão total
do mundo real, -
2:11 - 2:13e você só vê o mundo digital.
-
2:14 - 2:17É até fácil
de entender esses dois, -
2:17 - 2:19contudo, a gente tem
o que eles chamam de... -
2:20 - 2:25Tem mais de um termo, tem
Realidade Mista, Realidade Estendida. -
2:25 - 2:29Mas, enfim, essa terceira
realidade, o que ela combina? -
2:29 - 2:33Ela geralmente usa a lógica
da Realidade Virtual, -
2:33 - 2:35que é ter o óculos e afins,
-
2:35 - 2:39só que ela vai acabar potencializando
o que era Realidade Aumentada. -
2:39 - 2:40Por quê?
-
2:40 - 2:43Quando você instala
o Pokémon Go, -
2:43 - 2:46o Pokémon que projeta
no cenário real -
2:46 - 2:49não entende nada
do que está acontecendo. -
2:49 - 2:52Então, seu eu projetá-lo aqui, ele
vai ficar meio torto em cima da mesa. -
2:52 - 2:54Ele não entende os elementos.
-
2:54 - 2:57Nessa Realidade
Mista que se propõe, -
2:57 - 3:00imagine que eu tenho um Pikachu
para aparecer, -
3:00 - 3:03e esse Pikachu vai entender
que tem uma mesa aqui. -
3:03 - 3:06Então, ou ele vai subir na mesa,
ou ele vai pular da mesa. -
3:06 - 3:09Aí é um passo além que joga
uma complexidade, que você fala... -
3:09 - 3:11- Caramba!
- Eu imagino. -
3:12 - 3:17Tem uns apps, inclusive de decoração,
que estão criando, -
3:17 - 3:19que você coloca lá um sofá
-
3:19 - 3:21num cenário que você
mapeou no vídeo, -
3:21 - 3:23e ele meio que reage até à luz.
-
3:23 - 3:26Você fala: "Caramba, ele está
entendendo o que tá acontecendo". -
3:26 - 3:27Sensacional!
-
3:27 - 3:31Então, são três conceitos diferentes
ali que é a realidade aumentada. -
3:31 - 3:34E a mídia acabou,
Mas a virtual já é bem diferente. -
3:34 - 3:38Boa Felipe, você quer completar em relação
aqui a essas definições -
3:39 - 3:43eu só queria tecer um comentário
sobre a estrutura atual do mercado. -
3:43 - 3:46Então quando a gente fala de aplicações,
realidade virtual, -
3:46 - 3:49realidade aumentada, realidade
estendida, como bem trouxe o Murilo, -
3:50 - 3:50a gente
-
3:50 - 3:53visualiza já essas tecnologias
há algum tempo no mercado. -
3:54 - 3:58Só que nos últimos tempos, principalmente
com os modelos de inteligência -
3:58 - 4:01artificial,
a gente teve um provavelmente um -
4:01 - 4:04incremento estrondoso nessas áreas.
-
4:04 - 4:10Então pensa que a gente tá simplesmente
através de um vídeo, lendo, -
4:10 - 4:14interpretando a estrutura daquele vídeo,
pra que a gente consiga colocar -
4:14 - 4:17um modelo 3D,
assim como o Murilo exemplificou, -
4:17 - 4:21um Pikachu para subir em uma mesa, tá?
-
4:21 - 4:25Então, novamente,
são técnicas tecnologias que nós já temos -
4:25 - 4:25há algum tempo,
-
4:25 - 4:26mas com
-
4:26 - 4:28esses algoritmos
de inteligência artificial -
4:28 - 4:31a gente pode ver um
crescimento exponencial e cada vez mais -
4:32 - 4:34corroborando pra essa construção
-
4:34 - 4:37de um universo plenamente imersivo.
-
4:37 - 4:41Então, se fosse pra fazer um apontamento
sobre o caminhar dessas -
4:41 - 4:42estruturas, eu falaria
-
4:42 - 4:46que cada vez mais a gente se aproxima
até de um metaverso sensacional. -
4:46 - 4:51E essa tecnologia que você fala lá
é aquele que reduz -
4:51 - 4:53a curva de aprendizado do mercado.
-
4:53 - 4:56O que eu quero dizer é
se antes demoravam três meses -
4:56 - 5:00para desenvolver uma aplicação dessa, hoje
eu consigo fazer em um menor tempo. -
5:00 - 5:01Seria possível?
-
5:01 - 5:04Uma coisa que é bacana,
que ao longo do tempo -
5:04 - 5:06você queira, tem três ambientes.
-
5:06 - 5:08Você pega uma URI ou engine. Hoje
-
5:09 - 5:11tem de tudo que você queira.
-
5:11 - 5:15Fala não, eu vou pegar muita vontade.
-
5:15 - 5:19Tempo de fazer código em C++, Ali
você vai ter um template -
5:19 - 5:22que algumas coisinhas
já vão estar pré instaladas, -
5:22 - 5:26então alguns plug ins de conexão
com os principais óculos do mercado, -
5:27 - 5:30uma câmera já preparada
dentro do ambiente. -
5:31 - 5:35Sendo assim, eu digo que tem uma horinha,
você faz alguma coisa? -
5:35 - 5:36Olha que básica, né?
-
5:36 - 5:40É óbvio que tem uma curva,
depois tem mais coisas mais complexas, -
5:40 - 5:43mas o ambiente já é muito preparado.
-
5:43 - 5:46Ainda não vi o engine, Hoje
você vai encontrar sim. -
5:46 - 5:51É um número de templates absurdo
e tem a coleção virtual -
5:51 - 5:55e tem plástico virtual, lista e tudo mais.
-
5:55 - 5:58Então assim entendendo como funciona,
-
5:58 - 6:01você já consegue trabalhar
muito bem com esse tipo de tecnologia. -
6:01 - 6:03Muito bom! Falamos aqui
-
6:03 - 6:07o que está por trás das cortinas,
mas o pessoal de casa quer saber. -
6:07 - 6:10Aplicação Na prática,
quais são as principais aplicações -
6:10 - 6:14que hoje você
vê que fazem parte do nosso dia a dia? -
6:14 - 6:19O Curioso citou o clássico do Pokémon Go,
Mas o que a gente está vendo aí -
6:19 - 6:22no mercado que a gente está utilizando
no nosso dia a dia? -
6:22 - 6:23Ótimo, excelente pergunta.
-
6:23 - 6:26Antes eu só vou fazer um apontamento
-
6:28 - 6:29Hoje em dia a gente ainda não
-
6:29 - 6:33tem uma absorção considerável
dessas tecnologias no nosso dia a dia. -
6:34 - 6:38Isso tem que ser absolutamente pontuado
e não é vergonha alguma para nós, -
6:38 - 6:41provedores realidade virtual,
fazer esse apontamento. -
6:41 - 6:43Qual é a grande questão?
-
6:43 - 6:46Hoje nós temos um problema infra
estrutural, ou seja, -
6:46 - 6:51nós não temos um patamar de tecnologia
ainda suficiente que permita com -
6:51 - 6:55que essas tecnologias sejam abrangentes,
sejam democráticas para todo mundo. -
6:57 - 7:01Isto posto,
um outro grande problema é cultural. -
7:01 - 7:04Nós não temos cultura
de utilizar essas tecnologias, -
7:05 - 7:11Então, até como uma forma de de receio
-
7:11 - 7:14de utilizá
las ou de falta de costume, de prática. -
7:15 - 7:16Mas nós não temos o hábito.
-
7:16 - 7:20Vou utilizar um exemplo e aí entra
justamente no seu questionamento. -
7:20 - 7:24Existe uma empresa chamada Mobile,
que é uma empresa -
7:24 - 7:27que provê produtos
-
7:27 - 7:30para casa, móveis, cadeiras e afins.
-
7:32 - 7:35Eles têm uma estrutura no site deles
-
7:35 - 7:38que permite que você basicamente selecione
-
7:39 - 7:44o móvel ou a cadeira que você quiser
visualizar -
7:44 - 7:47e você pode projetá la na sua casa.
-
7:48 - 7:51Então, através justamente
dessa tecnologia de realidade aumentada, -
7:51 - 7:52eu estou dando esse exemplo
muito específico, -
7:52 - 7:56porque foi justamente o exemplo
que eu tive que lidar recentemente. -
7:56 - 7:59Eu precisei comprar uma cadeira
e a cadeira estava. -
8:00 - 8:03Não, não tínhamos estoque dessa cadeira.
-
8:03 - 8:06Então a opção
foi justamente entrar no site e visualizar -
8:06 - 8:09como é que ela se encaixaria
com essa estrutura de realidade aumentada. -
8:10 - 8:13Então nós temos aplicações
e aí até fazendo um paralelo aqui -
8:14 - 8:16na área da saúde da.
-
8:16 - 8:19Hoje nós temos uma aplicação interessante
-
8:19 - 8:22de realidade virtual dentro da área,
e o fato é que para ser mais técnico aqui -
8:24 - 8:25o cara querendo ou
-
8:25 - 8:29não, o grande benefício da tecnologia
é permitir -
8:29 - 8:33com que você tenha mais facilidade na hora
de ter contato com informação. -
8:34 - 8:36Então, quando eu falo de um médico
que está sendo submetido -
8:36 - 8:39a um processo cirúrgico muito complexo,
-
8:39 - 8:42o máximo de informações que ele puder
-
8:42 - 8:45absorver, que ele puder ter à disposição
-
8:45 - 8:49para conseguir performar melhor
naquela cirurgia, melhor ainda. -
8:50 - 8:51Então, quando você tem essas estruturas
-
8:51 - 8:54de realidade aumentada e virtual,
ele consegue ter acesso a essa informação. -
8:55 - 8:59Só que novamente, nós ainda batemos nesse
problema cultural e infraestrutural. -
9:00 - 9:03Quando se fala de infra estrutura,
são os óculos. -
9:03 - 9:05A cultura as vezes também é quando
-
9:05 - 9:09você precisa gastar três, quatro, 5.000 R$
um óculos de realidade virtual. -
9:09 - 9:12Você consegue
às vezes ali, com um material de plástico, -
9:12 - 9:13até mesmo de papelão.
-
9:13 - 9:16Mas ali é o seu celular que todo mundo tem
-
9:17 - 9:18aqui, da nossa bolha, é claro.
-
9:18 - 9:19A gente tem
-
9:19 - 9:23aí desafios de infraestrutura,
mas a gente consegue ter essas aplicações. -
9:23 - 9:27E se há dez anos atrás
o pessoal falava assim a realidade virtual -
9:28 - 9:32e o joguinho realidade aumentada,
eu sei o que é o Pokémon Go. -
9:32 - 9:37Hoje a gente já vê exemplos
na área da saúde no meio corporativo. -
9:37 - 9:42Eu fui visitar, por exemplo, uma estande
de um móvel que está sendo construído. -
9:42 - 9:42Eu, corredor.
-
9:42 - 9:49Já não sei o que ele colocou, então olha
só como é que vai ser esse apartamento. -
9:49 - 9:50E aí as técnicas de venda, né?
-
9:50 - 9:53Você se imagina morando aqui neste imóvel?
-
9:53 - 10:00E aí você começa a ter conexões emocionais
com essas tecnologias -
10:00 - 10:02que resolvem ali grandes problemas.
-
10:02 - 10:07Uma coisa que é muito legal, você vai
pegar pesquisa ali com dados, etc. -
10:08 - 10:11O que eu vi recentemente é que a gente tem
-
10:11 - 10:14mais de 500 milhões de usuários,
entre aumentada e virtual. -
10:14 - 10:16É muito poluída.
-
10:16 - 10:19Ainda é um nicho
pensando na população inteira, né? -
10:19 - 10:21Você fala
quantas pessoas no mundo tem um celular -
10:21 - 10:24muito mais que isso, que vê TV,
muito mais que isso. -
10:24 - 10:28Contudo, se eu pegar há dez anos atrás
não era 50, tá? -
10:29 - 10:31Então, existe uma curva de crescimento.
-
10:31 - 10:33É um nicho ainda,
-
10:33 - 10:37porque você está considerando o celular
da pessoa, só usuário e tudo mais. -
10:37 - 10:40Mas como em toda essa área
aí de imóveis, né? -
10:41 - 10:44Eu tenho amigos, inclusive, que trabalham
fazendo esse tipo de marketing -
10:45 - 10:46só de móvel.
-
10:46 - 10:51Ali é uma demanda absurda,
porque as pessoas as querem visualizar. -
10:51 - 10:54Eu costumo dizer muito que assim
-
10:54 - 10:57tem muitas aplicações de sucesso
para a realidade virtual e aumentada. -
10:58 - 11:01Contudo, as que reduzem custo,
-
11:01 - 11:03elas têm um apelo gigantesco.
-
11:03 - 11:08Quando você fala de ver esse imóvel,
você está falando de ver uma coisa -
11:08 - 11:11que, caso contrário,
ele tem que alugar um terreno -
11:11 - 11:14e literalmente
construir o apartamento inteiro. -
11:14 - 11:17Você vê, e às vezes não é viável.
-
11:17 - 11:22Às vezes tem 1 milhão de pessoas ali junto
e você não consegue acessar remotamente -
11:22 - 11:23e tudo mais.
-
11:23 - 11:27A saúde eu acho que é o grande case
de realidade virtual. -
11:28 - 11:31Você tem tanta pesquisa assim
e não é besteirinha, já não é mundo, -
11:31 - 11:33é frescura, não é frescura nenhuma.
-
11:33 - 11:36Tem muita pesquisa em relação a dor,
-
11:36 - 11:39por exemplo, de quando
você consegue fazer a pessoa imergir. -
11:39 - 11:42Outra coisa,
a percepção visual da dor reduz -
11:42 - 11:48um aspecto de você olhar
o que está acontecendo e tudo você tem. -
11:48 - 11:52Eu vi um caso recentemente
que eles estavam usando -
11:52 - 11:57alguma simulação de realidade virtual
para prever como algumas pessoas -
11:57 - 12:00com autismo mais grave,
elas iam reagir a uma situação social. -
12:01 - 12:04Então era apresentado no vídeo
uma situação gravada -
12:04 - 12:07mesmo no virtual,
com algumas opções de interação, -
12:08 - 12:12ele conseguia prever com
atendimento de psicoterapia, por exemplo. -
12:12 - 12:17A realidade virtual nessa área de saúde
é insano, é preparação de cirurgia, -
12:17 - 12:20é tudo oportunidade
de tudo que se quer impedir. -
12:20 - 12:21Eles fazem, né?
-
12:22 - 12:26É entretenimento
como a gente fala de games, etc. -
12:26 - 12:32Essa parte justamente a ideia
de empregos imóveis nessa parte de saúde -
12:32 - 12:37e games como um todo, é sem dúvida
os três principais skills do mercado. -
12:37 - 12:41Eu queria trazer um ponto
que você levantou aqui, que é em relação a -
12:41 - 12:48retorno do investimento, então a empresa
ela foi lá, contratou com o Felipe -
12:48 - 12:51o desenvolvimento de uma solução
de realidade virtual. -
12:51 - 12:55E no mundo do empreendedorismo
existem duas expressões que a gente fala -
12:55 - 12:58muito,
que é o mais leve e o mais relevante. -
12:59 - 13:04O bacana é mais uma vez
aquilo que a empresa vai ter benefício -
13:04 - 13:06ou vai reduzir custo
-
13:06 - 13:09ou ela vai aumentar o seu faturamento
ou ela vai me tirar isso. -
13:09 - 13:14Essas são as três principais
coisas que a empresa vai contratar. -
13:14 - 13:18Como a outra empresa desse universo do
ninguém vai contratar -
13:18 - 13:20é legalzinho, eu quero comprar aqui
e vou gastar dinheiro. -
13:20 - 13:24Não, eu vou contratar
porque eu vou ter um retorno maior que eu -
13:24 - 13:27vou ter ali como link de faturamento,
uma redução de custo. -
13:27 - 13:31Aproveitando esse assunto,
como você enxerga o Felipe, -
13:31 - 13:34essas aplicações de realidade aumentada,
-
13:34 - 13:37quanto de realidade virtual
para pessoas com deficiência? -
13:37 - 13:42E a gente sabe que quando a gente fala
de pessoas com deficiência, a população -
13:42 - 13:45mostra que 20%
-
13:45 - 13:48de toda a população
tem algum tipo de deficiência. -
13:48 - 13:50Como é que isso pode ajudar essas pessoas?
-
13:50 - 13:52Vamos lá.
Porque a gente fala de deficiência. -
13:52 - 13:56A gente fala de uma forma mais abrangente,
mais generalista, evidentemente, -
13:56 - 14:00Mas a acima de tudo,
esse tipo de contemplação, -
14:00 - 14:05esse tipo de tecnologia te provê
uma experiência imersiva, sinestésica. -
14:05 - 14:08Então ela aguça todos os seus sentidos.
-
14:08 - 14:09Perfeito.
-
14:09 - 14:12Então vou fazer aqui um paralelo
muito interessante. -
14:12 - 14:16A pessoa que tem debilidades físicas aqui,
-
14:16 - 14:20que em algum nível é incapaz de andar
ou tem alguma limitação. -
14:20 - 14:24Evidentemente que essa pessoa
ela não vai conseguir explorar -
14:24 - 14:30todas as belezas naturais do mundo,
Ela tem muitas limitações no dia a dia, -
14:30 - 14:34então para visitar um teatro,
para ir a um museu e afins, -
14:35 - 14:38então como é que a gente
consegue mimetizar as experiências -
14:38 - 14:41que ela teria
com essas estruturas de forma virtual? -
14:42 - 14:46Não me leve a mal e de forma alguma
eu não estou tentando -
14:46 - 14:50substituir a experiência física,
o contato com a vida real -
14:51 - 14:54é por por essas estruturas de realidade
-
14:54 - 14:57virtual e aumentada,
mas é com certeza uma alternativa. -
14:58 - 15:02Eu vou puxar um lado meio nerd aqui que eu
definitivamente não tenho orgulho, Ok, -
15:02 - 15:04Mas um exemplo que eu gosto de usar
-
15:04 - 15:08eu sou um grande fã de jogos,
apesar de não ter tido tempo -
15:08 - 15:11nos últimos dois anos
de jogar muitas coisas. -
15:11 - 15:12Só que
-
15:13 - 15:16a grande questão da experiência com games
-
15:16 - 15:19não é simplesmente a gameplay,
-
15:19 - 15:23então não é o processo de você
matar um robozinho -
15:23 - 15:26em algum RPG,
não é essa questão, mas principalmente -
15:27 - 15:30é a imersão naquele mundo,
naquela atmosfera. -
15:31 - 15:33Eu aprecio muito
um jogo chamado Dark Souls dois. -
15:33 - 15:34Murilão conhece?
-
15:34 - 15:38Não sei se você está familiarizado,
mas a questão é que nós temos um mapa -
15:39 - 15:42com uma trilha sonora,
com uma atmosfera que dispersa, -
15:42 - 15:47que desperta tantos sentimentos diferentes
e papo de louco. -
15:48 - 15:51Mas quando você pára para analisar,
é simplesmente você -
15:51 - 15:56andando em um mapa virtual
e é capaz de te entregar -
15:56 - 15:59esse nível de profundidade
sentimental, ok? -
15:59 - 16:01Jogabilidade todo é isso.
-
16:01 - 16:04Gosto de elementos.
Então, assim, reiterando. -
16:04 - 16:05Exato. Exatamente.
-
16:05 - 16:08Então, reiterando, jamais uma experiência
-
16:08 - 16:12com o mundo real
vai ser replicável em sua plenitude. -
16:12 - 16:14Isso é inegável.
-
16:14 - 16:17Mas nós conseguimos alcançar
níveis semelhantes de sentimentos -
16:17 - 16:20quando a gente lida com essas imersões
virtuais. -
16:21 - 16:24Por isso que eu acho
que é um benefício absoluto -
16:24 - 16:27para pessoas
com qualquer nível de deficiência. -
16:27 - 16:31Um ponto que eu acho bem legal,
isso eu comecei a perceber -
16:31 - 16:34recentemente
vendo alguns dados sobre jogos mesmo. -
16:34 - 16:37É, pesquiso bastante, etc.
-
16:38 - 16:40E as pessoas estão vivendo mais
-
16:42 - 16:44e estão vivendo bem mais.
-
16:44 - 16:48E você tinha antes parentes
que com 60 e poucos anos -
16:48 - 16:52e muito limitada já
nem exploravam tecnologia nenhuma. -
16:52 - 16:55Hoje minha avó com 78 anos,
faz chamada de vídeo -
16:57 - 16:59e as pessoas consomem.
-
16:59 - 17:02Elas estão vivendo
não só mais como geralmente melhor. -
17:03 - 17:05O que eu quero dizer com isso é
-
17:05 - 17:09as pessoas vão se tornando deficientes
durante a vida. -
17:10 - 17:13Você não vai sentir
num caso muito gigantesco. -
17:13 - 17:18Você não vai chegar aos 80 anos com
a visão perfeita, com audição perfeita. -
17:19 - 17:24Então, quando a gente fala de trazer uma
acessibilidade via esse tipo de aparelho, -
17:24 - 17:28eu não estou só contemplando, por exemplo,
a comunidade surda. -
17:28 - 17:29Eu estou contemplando
-
17:29 - 17:32qualquer pessoa que já
tem algum nível de deficiência auditiva. -
17:33 - 17:36Quando eu coloco, por exemplo,
tem um dado muito legal -
17:37 - 17:40para fazer
uma pesquisa que é da base deles. -
17:40 - 17:45Acho que só dez ou 12%
se declaravam deficientes, -
17:45 - 17:50só que 30% utilizavam
as ferramentas de acessibilidade. -
17:50 - 17:54Aí eles foram procurar a fundo,
entenderam que -
17:54 - 17:57é aumentar a legenda
e melhorar o contraste. -
17:57 - 17:59Ou seja, falta acessibilidade.
-
17:59 - 18:02A primeira imagem que a gente tem
era de uma pessoa -
18:03 - 18:05com deficiência motora, etc.
-
18:05 - 18:08Só que assim a gente um dia vai chegar.
-
18:08 - 18:10Essa pessoa
-
18:10 - 18:14tiver 80 anos,
você não vai ter a mobilidade tão simples, -
18:14 - 18:17tão fácil e tão acessível.
-
18:17 - 18:21Então,
quando você produz algum tipo de interface -
18:21 - 18:24pensando nisso, você inegavelmente
está fazendo uma coisa -
18:24 - 18:27que vai te ajudar no futuro,
que vai ajudar alguém da sua casa, -
18:28 - 18:31porque é uma coisa que a gente
nunca pensou, mas é você. -
18:31 - 18:36Você pensa em parar você ficar mais velho,
você pensa videogame, PC, TV. -
18:36 - 18:40Então tudo isso tem que avançar
possibilidades, novos produtos. -
18:40 - 18:43Tem muito dessa pegada de acessibilidade.
-
18:43 - 18:44Quando a Apple
-
18:45 - 18:47deu uma flopada,
-
18:47 - 18:50o Apple Virgem Trono
foi um grande revolução. -
18:50 - 18:55Mas apesar de eu ser um helicóptero,
iria adorar esse tipo de tecnologia. -
18:55 - 18:58Eu lembro que a Apple, logo no anúncio
já falou -
18:58 - 19:01da questão de acessibilidade, falou
olha que eu pensei -
19:01 - 19:04como é que vou usar um óculos
sendo que eu uso óculos, né? -
19:04 - 19:04E ela falou
-
19:04 - 19:09não, A gente tem uma parceria de casais
que é uma grande empresa de lentes. -
19:09 - 19:11Você já pode comprar no seu grau.
-
19:11 - 19:12Achei sensacional.
-
19:12 - 19:16E nem tudo é um mar de rosas.
-
19:16 - 19:19Quais são os principais,
-
19:19 - 19:21as principais dificuldades e barreiras
-
19:21 - 19:24no desenvolvimento dessas soluções?
-
19:24 - 19:26Eu havia comentado sobre
-
19:26 - 19:30os nossos problemas no que tange
a infra estrutura e cultura. -
19:31 - 19:34Ok, Mas agora me aprofundando
mais nesse comentário -
19:35 - 19:39e nós temos alguns
problemas o usuário utilizar -
19:40 - 19:43é pro desenvolvedor desenvolver.
-
19:43 - 19:45Vamos separar por partes.
-
19:45 - 19:48Então vamos falar sobre o usuário,
que é a principal estrutura. -
19:49 - 19:51Bom, a gente está falando
-
19:51 - 19:53de um óculos de realidade virtual
-
19:53 - 19:56muito parrudo e um óculos robusto.
-
19:56 - 20:00Ele não é compacto e não é o óculos
que nós estamos habituados no dia a dia. -
20:01 - 20:05Então é de certa forma,
um abordagem invasiva para o usuário -
20:05 - 20:07em algum nível, ok?
-
20:07 - 20:10Então Hugo comentou sobre um problema dele
usar óculos -
20:10 - 20:14e nem sempre conseguiu utilizar
um óculos Realidade virtual por cima dele. -
20:14 - 20:19Isso é de fato um problema, mas a gente
vai adentrando em outros caminhos. -
20:19 - 20:24Por exemplo, pessoas que sofrem
com problema de labirintite. -
20:25 - 20:29Tá, então a gente está falando
de uma pessoa que não consegue contemplar -
20:29 - 20:33essa experiência de uma forma fluida,
de uma forma integral, -
20:33 - 20:39justamente por conta de um aspecto que
ela não controla cinco minutos da retina. -
20:39 - 20:41Exato. Exatamente.
-
20:41 - 20:45Então o que eu vejo está até aproveitando
esse exemplo para fazer um comentário -
20:46 - 20:49do que eu entendo de perspectiva
para a realidade virtual e aumentada. -
20:50 - 20:54Nós tendemos a ter cada vez mais
estruturas -
20:54 - 20:58mais compactas e hardwares mais potentes.
-
20:58 - 21:01Tá, e daonde que eu tirei isso?
-
21:02 - 21:04Em outubro de 2024?
-
21:04 - 21:08Nós tivemos um evento chamado
Meta Conecte 2024 -
21:08 - 21:12e o evento que acontece todo ano da meta,
onde basicamente -
21:12 - 21:16eles apresentam as novas tecnologias
que apresentam os novos produtos. -
21:18 - 21:20Lá eles anunciaram o nosso queridíssimo
Órion, -
21:20 - 21:23que é basicamente
um óculos de realidade aumentada. -
21:23 - 21:27Ok, mas é um óculos simples do dia
a dia, compacto, ok? -
21:27 - 21:30Então a gente normalmente
consegue visualizar justamente isso -
21:30 - 21:35cada vez menos
a gente precisa de tamanho justamente -
21:35 - 21:38porque a gente consegue ter mais artwork
em estruturas -
21:38 - 21:41mais compactas, ok?
-
21:42 - 21:46Então, sobre o usuário,
eu visualizo dessa forma muito gente. -
21:46 - 21:49Ainda tem muito problema
infraestrutural, de tecnologia -
21:49 - 21:53e cultural, enfim, cultural envolvido.
-
21:53 - 21:56E qual é o desafio do desenvolvedor?
-
21:56 - 21:57Vou ser bem honesto.
-
21:57 - 22:00Está falando sobre a perspectiva
de um estudante -
22:00 - 22:02de desenvolvimento de realidade virtual.
-
22:02 - 22:05pouquíssimo conteúdo
relevante na internet? Tá? -
22:06 - 22:09Para vocês que forem lidar com isso,
a minha recomendação -
22:10 - 22:12pesquisem em inglês, tá?
-
22:12 - 22:14Começa por aí
-
22:15 - 22:17assim mesmo, em inglês.
-
22:17 - 22:20Nós temos pouquíssimo conteúdo aqui.
-
22:20 - 22:24Se você for pesquisar em português,
o escopo diminui ainda mais. -
22:25 - 22:29E aí evidentemente que isso vem justamente
por conta de uma utilização -
22:29 - 22:33menor de estrutura de realidade virtual
do que nós temos, por exemplo, -
22:33 - 22:37de players de PlayStation, Xbox e PC.
-
22:37 - 22:39Mas é um desafio muito grande.
-
22:39 - 22:45Ok, vou aproveitar para não só criticar,
-
22:45 - 22:48mas elogiar justamente o que o Murilo
havia comentado anteriormente, -
22:48 - 22:52que é sobre os frameworks que justamente
facilitam todo esse processo. -
22:52 - 22:56Então nós estamos em unit e eu aqui
no que tange a work de desenvolvimento, -
22:56 - 23:00a gente tem a maior robustez
hoje do mercado Perfeito -
23:01 - 23:04e bom, são softwares gratuitos
-
23:04 - 23:07que lhes oferecem ferramentas
-
23:07 - 23:10muito boas para desenvolvimento.
-
23:10 - 23:13Então, algo que eu costumo falar
-
23:13 - 23:16é que não existe momento melhor
para se desenvolver experiências. -
23:16 - 23:20E aí eu englobo todas aqui,
de todas as naturezas do que agora. -
23:20 - 23:24Então, para você, desenvolvedor indie,
que justamente enfrenta os desafios -
23:25 - 23:28diários de quem é provedor indie,
-
23:28 - 23:31pode se deleitar com essas estruturas
cada vez mais democráticas. -
23:32 - 23:35Você falou de Will,
falou de units que mais brilham, -
23:35 - 23:39Quais são as outras ferramentas linguagens
que essa turma utiliza? -
23:39 - 23:41É interessante também.
-
23:41 - 23:44Tirando essas duas,
a gente tem a questão da própria Apple, -
23:44 - 23:48não tem ecossistema
interno ali, como Swift, etc. -
23:48 - 23:51Consegue fazer algumas experiências
com integrar ali -
23:51 - 23:53qualquer equipamento que rode,
-
23:54 - 23:57seja um iPhone ou iPad.
-
23:58 - 24:01Ele tem algumas compatibilidades pra Mac
porque né? -
24:01 - 24:05É legal pensar em como a gente fala disso,
que muito que você precisa. -
24:05 - 24:09Alguém já pensou
vai conversar um dia o Felipe, né? -
24:09 - 24:11E falar mas podia ter isso.
-
24:11 - 24:14Eu acho que alguém já programou
alguma coisinha -
24:15 - 24:18na internet que faça isso.
-
24:18 - 24:21Tecnologia que integre uma API.
-
24:21 - 24:25Então às vezes a gente perde muito tempo
a fazer o que já existe. -
24:26 - 24:29Você pode adaptar como um todo.
-
24:29 - 24:31E eu acho que um comentário válido, né?
-
24:31 - 24:33Entender as tecnologias.
-
24:33 - 24:35Elas têm um quê futurístico.
-
24:35 - 24:37Como assim?
-
24:37 - 24:40Em 93, eu não me engano, a Nintendo
-
24:40 - 24:43fez o Virtual Boy, que era uma realidade
virtual. -
24:43 - 24:44Foi um fracasso.
-
24:44 - 24:49Muita gente fracassou,
o Google, Nintendo, entre outros. -
24:49 - 24:54E aí você chega no ponto
em que às vezes elas nascem no momento -
24:54 - 24:58elas fracassam absurdamente
e depois elas aparecem. -
24:58 - 25:03Outro momento, um erro da Nintendo,
por exemplo, com o Virtual Boy foguete, -
25:03 - 25:07o preço ok, até para um hardware
daquele que caia por vez. -
25:07 - 25:11A Apple sabia que esse hardware
era uma coisa ali -
25:11 - 25:14e o que não é o ideal para agora.
-
25:14 - 25:19Ou seja, ela cobrou sete vezes
mais caro do que o mercado S3. -
25:19 - 25:21O três de três anos que
-
25:22 - 25:25o da Apple era 3000 e, digamos assim.
-
25:25 - 25:30Então, assim, eles entendendo que era
uma pesquisa, eles jogaram com o público -
25:30 - 25:34que gostaria de consumir
e quando o Core foi esse, -
25:35 - 25:38a galera foi lá,
comprou sabendo que era um negócio -
25:38 - 25:43de teste, que era novas funções
e aquilo hoje -
25:43 - 25:47pode ter sido um negócio de nicho,
mas daqui a dez, 15 anos, -
25:47 - 25:50quem sabe sempre sair dessa volta
-
25:51 - 25:54e estar falando, por exemplo, do óculos
-
25:54 - 25:56Órion do Google Glass?
-
25:56 - 26:00Na hora que o negócio tem ali
seus bons anos que ocorreu -
26:01 - 26:04e você fica pensando putz, eu vi isso
-
26:04 - 26:08acontecendo 15 anos antes,
agora está acontecendo agora. -
26:08 - 26:11Será que daqui a 15 anos esse óculos
vai virar uma coisa mais trivial, -
26:12 - 26:14assim como era o de consumo?
-
26:14 - 26:16Era uma coisa muito difícil antigamente.
-
26:16 - 26:17Hoje, quase todo mundo
-
26:17 - 26:21ali que gosta de ter um console,
ter um computador e por aí vai. -
26:21 - 26:25Então, acho que tem esse ponto também
de você não olhar tecnologia hoje, isso. -
26:26 - 26:29Óbvio que ela vai ser em dez anos,
em 15 anos. -
26:30 - 26:32É aquela coisa de futurismo
e pensa um pouco -
26:32 - 26:36como é que, como é que seria esse hardware
daqui a 15 anos. -
26:36 - 26:37Sensacional.
-
26:37 - 26:40Vamos ficar aqui na torcida
para que isso aconteça em menor tempo -
26:40 - 26:41possível.
-
26:41 - 26:45Bom, falando
agora aqui sobre desenvolvimento, -
26:45 - 26:49o Felipe trouxe um jogo
e eu me identifiquei muito -
26:49 - 26:51quando você falou
que há dois anos tenta jogar algumas -
26:53 - 26:56pegada, não é só eu, mas tudo bem.
-
26:56 - 26:59E você falou sobre a importância
não só da jogabilidade, -
26:59 - 27:03mas de outros elementos ali
que configuram essa experiência, -
27:03 - 27:06como a imagem, o som, o detalhe.
-
27:07 - 27:10Pergunta de milhões Agora,
como é que vocês captam -
27:10 - 27:13todos esses detalhes da vida real
-
27:13 - 27:18para colocar dentro dessa experiência,
seja ela aumentada ou seja ela virtual? -
27:18 - 27:21É passarinho passando som de onda?
-
27:21 - 27:23Vocês fazem isso.
-
27:23 - 27:27É um processo que muitas vezes,
-
27:27 - 27:30muitas vezes bebe de uma fonte
quase que inconsciente -
27:31 - 27:35e na outra parte bebe de pesquisas
-
27:35 - 27:38feitas por anos e anos e anos.
-
27:38 - 27:42Então pensa que
a gente tem uma indústria de jogos -
27:42 - 27:45que já tem os seus bons aninhos, Ok.
-
27:45 - 27:50Então a gente foi fazendo testes,
então a gente foi justamente analisando -
27:50 - 27:54experiências reais para conseguir captar
-
27:54 - 27:57todas essas estruturas
pra dentro desse jogo. -
27:59 - 28:00E então assim
-
28:00 - 28:03a gente consegue pegar uma música,
-
28:04 - 28:07o que a música desperta,
-
28:07 - 28:10ela desperta de fato, vários sentimentos.
-
28:10 - 28:13E se a gente concatenar se a música
-
28:13 - 28:16com o ritmo do inimigo?
-
28:17 - 28:23Ok, Então veja bem, a gente tem a gameplay
sendo condicionada pela música. -
28:23 - 28:25E aí eu tinha comentado sobre Dark Souls.
-
28:25 - 28:26Vou entrar novamente.
-
28:26 - 28:31Mais nerdices que quem seja assistindo
já seja um pouco mais familiarizado. -
28:32 - 28:35Mas nós temos muitos inimigos,
muitos chefões, vilões -
28:35 - 28:40que tem todo o seu moveset
set condicionado, a música, -
28:40 - 28:44Então a música
ela determina muito do que nós -
28:44 - 28:47temos de estrutura
e de dinâmica de gameplay. Tá? -
28:48 - 28:50Então, justamente isso vem.
-
28:50 - 28:52Não é de hoje,
-
28:52 - 28:56mas já fazia isso exatamente?
-
28:56 - 28:57Não exatamente.
-
28:57 - 29:02Então a gente traz esses elementos e aí
entra justamente no aspecto cinestésico -
29:03 - 29:06e nós queremos uma experiência
-
29:06 - 29:09que seja de fato imersivo,
que nos coloque lá dentro. -
29:10 - 29:16E a gente faz essa listinha
de elementos importantes -
29:16 - 29:19para que nós construamos justamente
esse mundo plenamente imersivo. -
29:20 - 29:22E eu acho que tem um ponto
também que você não -
29:22 - 29:25simplesmente adapta a tecnologia.
-
29:25 - 29:29Você vê uma série de coisas ritual
que eu troquei. -
29:29 - 29:33Quer dizer, a primeira pessoa que morre aí
é você falar ela é legal -
29:33 - 29:37num primeiro momento,
mas depois é que nem você. -
29:37 - 29:40Você colocar
aqueles joguinhos que mostram uma -
29:41 - 29:41boa visão
-
29:41 - 29:44de realidade virtual
de uma montanha russa. -
29:44 - 29:45A primeira vez é mais legal.
-
29:45 - 29:48Depois você fala
-
29:48 - 29:51um exemplo muito bom que eu
joguei um tempo atrás no Beta, -
29:51 - 29:52conhece de um amigo.
-
29:52 - 29:56Foi o jogo da fazenda
escolhido para guiar o dele. -
29:57 - 30:00Ele te coloca realmente
num ponto interessante, -
30:00 - 30:04que é a de um personagem heroico que você
já jogou, que você já conhece. -
30:05 - 30:08Então todo o comportamento que você
faz em relação ao jogo, -
30:09 - 30:12ele te ajuda a passar uma impressão
diferente, uma imersão diferente. -
30:13 - 30:16Por exemplo,
esteja lá lâmina que sai do braço. -
30:16 - 30:19Foi olhar o conteúdo pra baixo
que você faz com a mão, -
30:19 - 30:23Mas se acontecer legal, a Nintendo lá
trás com a Nintendo -
30:23 - 30:27e começou essa combinação
entre o real e virtual. -
30:27 - 30:30Você chacoalha no controle jogando Void.
-
30:30 - 30:32Se você olha, nem era tão bom assim
-
30:33 - 30:34e tudo mais,
-
30:34 - 30:37mas foi
ali um grande salto nessa indústria. -
30:39 - 30:43O ecossistema foi o pai, mas expressar
uma experiência que seja diferente. -
30:43 - 30:47Assim você realmente faz uma ação
mais significativa. -
30:47 - 30:49Não é a de um joguinho de carro.
-
30:49 - 30:52Eu só vou colocar o cara em primeira
pessoa. -
30:52 - 30:53Acabou?
-
30:53 - 30:57Não que pode personalizar
e o painel de informações -
30:57 - 31:00é uma resistência maior da simulação.
-
31:00 - 31:02O volante tem que pensar um pouco mais aí
-
31:02 - 31:05como é que você
joga a experiência mais relevante e única? -
31:05 - 31:06Não é só adaptar.
-
31:06 - 31:10Acho que esse que tem muitos jogos
no mercado mesmo, que tem a versão -
31:10 - 31:14normal, é a versão verdade virtual
é a mesmíssima coisa. -
31:14 - 31:17Só que ao invés
de servir as costas do Batman, você. -
31:17 - 31:18Se você é o Batman,
-
31:20 - 31:21tá legal.
-
31:21 - 31:23Será que dá pra melhorar isso?
-
31:23 - 31:25Colocar algumas coisas a mais o do Batman.
-
31:25 - 31:29Sei mesmo sobre aquele batalhão
em que eles falam lá que aquele negócio -
31:29 - 31:32em que ele joga no Realidade Virtual
você tem que jogar, -
31:32 - 31:37falar legal já mudou um elemento ou outro
e trazer relevância. -
31:37 - 31:41Isso é muito bacana, porque são detalhes
que o usuário comum não vai perceber. -
31:41 - 31:43Mas eu imagino que vocês são profissionais
da área. -
31:43 - 31:45Quando vão jogar alguma coisa,
-
31:45 - 31:48já tem aquele olhar crítico nessa
Olha aqui essa sombra, -
31:48 - 31:50olha aqui essa textura.
-
31:50 - 31:51E são elementos mais técnicos
-
31:51 - 31:54que eu queria trazer agora
aqui pra nossa roda, né? -
31:54 - 31:58Porque o usuário comum a cada ano
que passa o gráfico melhora, né? -
31:58 - 31:59Entre aspas.
-
31:59 - 32:03A gente sabe que existe um termo
chamado texturas procedurais. -
32:03 - 32:08Como é que isso pode aumentar
a qualidade visual das nossas -
32:08 - 32:12aplicações, seja na realidade virtual
e na realidade aumentada? -
32:12 - 32:15Isso é muito bacana porque existe
uma realidade que poucos estudantes -
32:15 - 32:18hoje vão ter noção que era texturizar
-
32:19 - 32:23dez, 15 anos atrás,
que era tudo muito manual, Era outro rolê. -
32:23 - 32:25Abrir o photoshop, pegar, pegava imagem.
-
32:27 - 32:28Depois que existiu o
-
32:28 - 32:32pacote de substância,
que é um software hoje da Adobe, -
32:32 - 32:36ele simplificou muito esse processo
que você tem dentro. -
32:36 - 32:40Esse pacote,
um dos softwares daquele designer, -
32:40 - 32:43aonde você cria texturas procedurais
-
32:43 - 32:46que você vai ter ali,
-
32:46 - 32:49categorias que você coloca em que eu mexo
-
32:49 - 32:53cada uma delas e parâmetros
e que eu consigo personalizar. -
32:53 - 32:56Vamos trazer isso aqui
para uma coisa mais palpável. -
32:56 - 33:00Você está fazendo um mundo de realidade
virtual que vai ter um chão de grama. -
33:00 - 33:03Antigamente
era natural que você pegasse ali -
33:03 - 33:06uma graninha, repetisse
ela 1 milhão de vezes. -
33:07 - 33:09Você teria aquela repetição ali,
-
33:09 - 33:12não muito na cara,
mas se repetindo essa 1 milhão de vezes. -
33:13 - 33:16Hoje, procedural,
mente preparando essa informação ali, -
33:16 - 33:21com um pouco de programação atrás,
nem que seja visual, você consegue fazer. -
33:22 - 33:24Eu vou testar grama se repetindo por aí.
-
33:24 - 33:27É uma repetição. Graminha não porque vai
-
33:28 - 33:29uma pá direita,
-
33:29 - 33:32na outra tem uma folha mais amarela,
uma folha mais laranja. -
33:32 - 33:36Aí, do nada,
com uma produção que você fez, você meio -
33:36 - 33:40que tem grama para 15.000 projetos,
porque é -
33:41 - 33:41ad infinitum.
-
33:41 - 33:45Se eu mexo um parâmetro, mexeu tudo.
-
33:45 - 33:50Então isso literalmente um
antes e um depois e ele ser procedural -
33:50 - 33:53também tem uma coisa muito importante
que é otimização. -
33:54 - 33:58Porque a realidade virtual
a gente falava antes que games -
33:58 - 34:02era a coisa mais chata de fazer com 3D,
porque tudo rodando -
34:02 - 34:05ao rodando ao vivo
-
34:05 - 34:10tem que igual filme de animação
que escolhe a câmera tira. -
34:10 - 34:12Eu fazia a imagem
-
34:12 - 34:17que você controla, então toda hora
renderizando a realidade virtual. -
34:17 - 34:21Pior, porque são duas lentes,
você são duas lentes, são duas vezes. -
34:22 - 34:27Se o projeto pesa X, ele vai pesar
o dobro, dois x ali naquela realidade. -
34:27 - 34:31Então, ter uma textura procedural
é a garantia de que com uma fonte -
34:32 - 34:34eu estou fazendo muita coisa.
-
34:34 - 34:36Eu tenho que ter dez texturas de grama,
-
34:36 - 34:40Eu tenho uma comparando,
se adapta e é o antes e depois. -
34:40 - 34:42Assim, absurdo era interessante.
-
34:42 - 34:46Só complementando o que o Murilão falou,
a pipeline de desenvolvimento -
34:47 - 34:49para aplicação em realidade virtual,
a gente até fala -
34:49 - 34:53que está muito próximo da papelaria
Desenvolvimento para mobile está. -
34:53 - 34:55Então a gente tem que ter esses
-
34:55 - 34:58cuidados redobrados no que tange
a otimização, justamente por conta -
34:58 - 35:01das limitações que o hardware
-
35:01 - 35:04de realidades virtuais nos apresenta.
-
35:04 - 35:08Mas essa prática
é absolutamente interessante -
35:08 - 35:09justamente por conta desse aspecto.
-
35:09 - 35:14Então você cria um material só e aí um
material complexo, com vários parâmetros -
35:15 - 35:18e você simplesmente
cria instâncias desse material -
35:18 - 35:22e aí vai alocando essas instâncias
em objetos diferentes, -
35:22 - 35:25em contextos diferentes,
só modificando o parâmetro pronto. -
35:25 - 35:30Igual ele falou, nós temos 15, 20 gramas
diferentes a partir de um mesmo material. -
35:30 - 35:36Olha só, eu fiquei impressionado o quanto
que essa área avançou nos últimos anos. -
35:36 - 35:39Mas você aí em casa
deve estar se perguntando tá? -
35:39 - 35:41Como é que isso
se traduz em oportunidades? -
35:41 - 35:44O que eu quero dizer
para o engenheiro de software? -
35:44 - 35:49Como é que todo esse avanço,
toda essas novas tecnologias, ferramentas -
35:50 - 35:55e artificial vai traduzir em oportunidade
para o engenheiro de software? -
35:55 - 35:59Bom, evidentemente
que engenheiro de software é uma presença -
35:59 - 36:02muito abrangente dentro do mercado,
-
36:02 - 36:05então eles têm contato
com múltiplas áreas do TI. -
36:06 - 36:09Mas quando a gente fala de realidade
virtual, -
36:09 - 36:12a gente não está falando hoje em dia,
tá só de realidade -
36:12 - 36:16virtual para games,
assim como o Murilo havia comentado. -
36:16 - 36:17Então a gente tem realidade virtual
-
36:17 - 36:20para múltiplos contextos,
inclusive de real fintech. -
36:20 - 36:24Então se você fizer um software,
por exemplo, que integre -
36:24 - 36:28justamente essas estruturas de aplicação
de realidade virtual com informações -
36:28 - 36:32advindas de outra estrutura, para que
o médico consiga ter essa experiência, -
36:33 - 36:36Essa esse acesso mais fácil.
-
36:37 - 36:41A essas informações você está facilitando
a vida de um profissional -
36:41 - 36:43incomensuravelmente, tá?
-
36:43 - 36:44Vou até usar um exemplo muito bacana.
-
36:44 - 36:48Nós tivemos o Challenge do segundo ano
Engenharia de Software. -
36:48 - 36:50Esse ano foi capitaneado pela Lippi.
-
36:51 - 36:53No que consiste o Challenge?
-
36:53 - 36:57Basicamente, você precisava construir
uma aplicação realidade virtual -
36:58 - 37:01de um treinamento médico,
-
37:01 - 37:04de um processo
chamado de videolaparoscopia -
37:05 - 37:06específico.
-
37:06 - 37:09Então, basicamente, a aplicação consistia
no treinamento de médicos iniciantes -
37:09 - 37:13nesse processo de videolaparoscopia,
e então você tinha -
37:13 - 37:16todas as especificidades da demanda
que a empresa estabeleceu. -
37:17 - 37:18Mas basicamente é isso.
-
37:18 - 37:21Você cria uma aplicação para treinar
médicos. -
37:21 - 37:25É uma grande questão,
um problema que soluciona não só dinamizar -
37:25 - 37:27e facilitar o acesso a esse treino,
-
37:27 - 37:30mas também de frear
um pouquinho de exploração animal. -
37:30 - 37:33O feedback que eu escutei
bastante de médicos com quem eu conversei -
37:34 - 37:38é de que em alguns casos,
esses processos eram feitos em animais. -
37:38 - 37:41Para testar,
então, a capacidade manual do médico. -
37:41 - 37:43Você fazia isso em porcos.
-
37:43 - 37:46Então, justamente
a gente tem essa possibilidade de mercado -
37:46 - 37:51dentro do contexto geral de software
para prover essas soluções imersivas. -
37:52 - 37:55Então, acho que uma postura interessante,
uma presença legal de mercado, -
37:55 - 37:56seria essa. Na sua visão?
-
37:56 - 38:00Murilo Eu acho que tem
um ponto muito importante e complementar, -
38:00 - 38:04que é você personalizar um pouco
seu perfil de profissional. -
38:05 - 38:08Então assim,
eu sou engenheiro de software, beleza? -
38:10 - 38:12Muitos não vão ter essa noção
-
38:12 - 38:15total que ainda não está
se especializando, -
38:15 - 38:19seja para você fazer um projeto específico
-
38:19 - 38:24disso ou dar suporte um projeto
vai envolver tecnologia, -
38:24 - 38:27porque assim
você não conhece nada de tecnologia. -
38:28 - 38:30Você vai ter problemas
seríssimos para desenvolver. -
38:30 - 38:33Você vai resolvê la com uma cabeça
para rodar no PC. -
38:33 - 38:37E cara, é muito diferente
quando você tem que limitar -
38:37 - 38:40tecnologia de realidade virtual
e realidade aumentada. -
38:41 - 38:44Então você pensa
por esse lado de se tornar um profissional -
38:44 - 38:48mais específico
e quando aparecer uma vaga diferente, -
38:48 - 38:51uma vaga que peça habilidade,
você vai estar lá na vanguarda. -
38:51 - 38:55Eu sou um especialista
e não generalizadamente. -
38:56 - 38:57Muito bom gente!
-
38:57 - 39:01Tá incrível esse nosso bate papo,
mas estamos chegando ao fim. -
39:02 - 39:03Passou rápido você.
-
39:03 - 39:06E antes da gente finalizar
-
39:06 - 39:09fazendo aqui um exercício de futurologia
-
39:09 - 39:12que vocês esperam nos próximos anos
-
39:12 - 39:16para esse mercado de realidade
aumentada e realidade virtual. -
39:16 - 39:18Eu não vou tentar me alongar.
-
39:18 - 39:22É um assunto que eu tenho
bastante entusiasmo em falar, mas em 2022 -
39:22 - 39:27nós tivemos a disseminação de um conceito
que todos vocês -
39:27 - 39:31com certeza vão saber sobre que
é o conceito de metaverso. -
39:32 - 39:33Só que aconteceu.
-
39:33 - 39:37A aplicação específica de 2022
causou justamente -
39:38 - 39:42muito rejeito nas pessoas,
muita rejeição sobre essa estrutura. -
39:43 - 39:48Mas o que acontece é que o que foi,
o que foi equivocadamente estabelecido -
39:48 - 39:532020 dois não foi o conceito de metaverso,
foi aquela aplicação específica. -
39:54 - 39:56Ok, mas qual a perspectiva?
-
39:56 - 39:59Futurologia dessas estruturas?
-
39:59 - 40:03Está a meta
tem uma narrativa muito clara. -
40:03 - 40:06Até convido
vocês a lerem o artigo justamente -
40:06 - 40:09sobre o Meta Connect 2004
que eu havia mencionado neste artigo. -
40:09 - 40:13Ele reforça uma narrativa que já está
sendo desenvolvida há algum tempo. -
40:13 - 40:14Eles querem.
-
40:14 - 40:17Com essa estrutura de realidade virtual,
estão utilizando como exemplo -
40:17 - 40:20meta cache três
Eles não querem um ambiente para jogos. -
40:21 - 40:24Eles querem um ambiente,
uma plataforma de computação. -
40:25 - 40:29Então você vai lá para assistir
filmes, séries -
40:29 - 40:32para jogar, para ter acesso a informação
de forma imersiva e por aí vai. -
40:33 - 40:35Nada mais metaverso do que isso
-
40:35 - 40:38possa estabelecer essa linha futura
lógica. -
40:38 - 40:43Eu apostaria em algo próximo
ao que nós concebemos como metaverso. -
40:43 - 40:47Eu sinto que falo de metaverso, etc.
-
40:47 - 40:50Eu sinto que a realidade virtual,
ela vai acabar -
40:50 - 40:53se especializando como um Como assim?
-
40:54 - 40:58Hoje, uma coisa que é muito carente,
a realidade virtual em conteúdo -
40:58 - 41:01a mais sai em 100 aplicações por ano,
-
41:02 - 41:04sai para PC.
-
41:04 - 41:08Esse meu ponto sai muito menos coisas,
ainda mais -
41:08 - 41:11se as coisas forem
ficando mais fáceis de serem feitas. -
41:11 - 41:16A tendência é ter uma curva exponencial
de produção, o que é um exemplo. -
41:17 - 41:19O Roblox também, mas o Fortnite
-
41:19 - 41:23eu acho que o nosso público vai curtir
mais ali. -
41:23 - 41:25Até bem colocado o Fortnite.
-
41:25 - 41:27Ele é feito
-
41:27 - 41:29que estava se entrando aqui há anos
-
41:29 - 41:32e eles pegaram, simplificaram
-
41:32 - 41:35e tem um WiiU para Fortnite.
-
41:35 - 41:39É uma versão muito mais amigável
que qualquer pessoa, -
41:39 - 41:43mesmo sem conhecimento,
consegue brincar ali que isso ocasionou. -
41:44 - 41:47Hoje o Fortnite tem uns módulos que
-
41:47 - 41:52faz empresa por principal, faz com tudo.
-
41:52 - 41:55Ele tem vários módulos
que as pessoas fazem -
41:55 - 41:58e recebem,
por isso que não tem outro jogo. -
41:58 - 42:02Então se eu entrar hoje no Fortnite
vai ter um monte de fase, -
42:02 - 42:05foi feita por fã, se for muito jogada,
-
42:05 - 42:09eles ganham o trocado
por hora que a galera joga, etc. -
42:10 - 42:13Um exemplo mesmo
é que ela comprou anos atrás -
42:13 - 42:16o fulgaz,
aquele joguinho dos feijõezinhos, etc. -
42:17 - 42:20Ela está absorvendo esse jogo
para o Fortnite, -
42:20 - 42:24porque para ela ter uma estrutura separada
de convencer o cara a baixar -
42:24 - 42:28se eu posso simplesmente fazer isso,
se o módulo do meu -
42:29 - 42:31universo é Eu acho,
-
42:33 - 42:36dez, 15
anos pra frente que algumas plataformas -
42:36 - 42:40tipo meta, eles vão se beneficiar muito
se eles forem esse hub. -
42:40 - 42:43Olha aqui todo conteúdo
pronto para você brincar -
42:43 - 42:45e fazer uma versão
sem ter que reinventar a roda. -
42:45 - 42:47Tem que reinventar a roda.
-
42:47 - 42:50Eu acho que passa muito
por acessibilidade, não só do óculos. -
42:50 - 42:56A gente falou que hoje é caro,
mas de produção de uma escala. -
42:56 - 42:58Seria uma força ali absurda.
-
42:58 - 43:00Mas eu vejo isso muito bom.
-
43:00 - 43:04Além do mercado, oferta e demanda,
tendo nós tendo todo esse -
43:04 - 43:09ecossistema de desenvolvimento
de mais profissionais -
43:09 - 43:12e diminuir essas barreiras,
a gente vai ter mais soluções. -
43:12 - 43:15Quem sabe
a gente vira essa chavinha cultural. -
43:16 - 43:18Pessoal,
muito obrigado pelo bate papo de hoje. -
43:18 - 43:21Quero agradecer a presença de vocês,
Murilão. -
43:21 - 43:22Obrigado, Eu agradeço.
-
43:22 - 43:25Foi um prazer, prazer, obrigado, obrigado.
-
43:25 - 43:27Excelente oportunidade, viu? Valeu.
-
43:27 - 43:31A realidade virtual
e a realidade aumentada nos proporcionam -
43:31 - 43:37a oportunidade de desafiar
e expandir os limites do possível. -
43:37 - 43:40Ferramentas essas que não apenas entretêm,
-
43:40 - 43:43mas também capacitam e educam.
-
43:43 - 43:44Até a próxima!
- Title:
- PBL ESO ANO 03 FASE 05 2025 VIDEOCAST AV VR UM MUNDO POSSIBILIDADES
- Video Language:
- Portuguese, Brazilian
- Duration:
- 43:48
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