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PBL ESO ANO 03 FASE 05 2025 VIDEOCAST AV VR UM MUNDO POSSIBILIDADES

  • 0:08 - 0:11
    No mundo digital, as fronteiras
    entre as realidades
  • 0:11 - 0:13
    estão desaparecendo,
  • 0:13 - 0:18
    e hoje, nós vamos levar você
    para conhecerdois caminhos diferentes.
  • 0:18 - 0:21
    Eu estou falando aqui
    de tecnologias
  • 0:21 - 0:24
    como realidade aumentada,
    realidade virtual,
  • 0:24 - 0:27
    que não apenas ampliam
    os nossos horizontes,
  • 0:27 - 0:29
    mas também são tecnologias
  • 0:29 - 0:33
    que estão significando
    a nossa forma de interagir
  • 0:33 - 0:36
    com o mundo dentro
    e fora das telas.
  • 0:36 - 0:37
    Eu sou Gustavo Torrente
  • 0:37 - 0:41
    e hoje estou aqui com dois
    grandes especialistas
  • 0:41 - 0:42
    nessa área, nesse assunto.
  • 0:42 - 0:46
    Eu estou falando do Murilo
    Sanches e do Felipe Facio.
  • 0:46 - 0:46
    Tudo bom, Murilo?
  • 0:46 - 0:48
    Opa, beleza.
  • 0:48 - 0:52
    Eu sou Murilo Sanches,
    artista 3D, e professor na FIAP.
  • 0:53 - 0:54
    Fala, Felipe.
  • 0:54 - 0:55
    Tudo bem, meus caros?
  • 0:55 - 0:55
    Tranquilo?
  • 0:55 - 0:59
    Meu nome é Felipe Facio,
    eu sou desenvolvedor VR.
  • 0:59 - 1:01
    e é um prazer estar aqui
    com vossas senhorias
  • 1:01 - 1:04
    para que nós consigamos conversar
    um pouquinho sobre o mercado
  • 1:04 - 1:06
    de realidade virtual aumentada.
  • 1:06 - 1:07
    Muito bom!
  • 1:07 - 1:08
    Sejam muito bem-vindos!
  • 1:08 - 1:10
    E para começar esse
    nosso bate-papo,
  • 1:10 - 1:13
    nós vamos colocar
    os pingos nos is.
  • 1:13 - 1:16
    Existe uma sopa de letrinhas
    que os engenheiros de software
  • 1:16 - 1:18
    olham e falam:
    "Meu Deus, o que é isso?".
  • 1:18 - 1:20
    AR, VR...
  • 1:21 - 1:22
    RA, VR,
  • 1:22 - 1:24
    está em inglês,
    está em português.
  • 1:24 - 1:28
    A gente sabe que Realidade Virtual
    e Realidade Aumentada
  • 1:28 - 1:30
    são conceitos diferentes.
  • 1:30 - 1:34
    Então, Murilo, conte para nós
    qual a diferença entre essas siglas.
  • 1:35 - 1:37
    É difícil para quem
    está começando,
  • 1:37 - 1:39
    mas dá para a gente
    chegar num resultado.
  • 1:39 - 1:44
    Quando a gente fala de Realidade
    Aumentada, o RA, AR,
  • 1:44 - 1:48
    é basicamente o mundo digital
    invadindo o seu mundo.
  • 1:48 - 1:50
    Então, quando eu
    pego o aplicativo...
  • 1:50 - 1:53
    Pokémon Go é sempre
    o exemplo mais claro, né?
  • 1:53 - 1:54
    Eu estou com a tela do celular,
  • 1:54 - 1:59
    eu consigo projetar esse
    personagem no cenário real.
  • 1:59 - 2:02
    Então é o mundo virtual,
    elementos virtuais,
  • 2:02 - 2:05
    invadindo o nosso mundo real.
  • 2:05 - 2:07
    Já a Realidade Virtual
    é o oposto.
  • 2:07 - 2:11
    Ela é a oclusão total
    do mundo real,
  • 2:11 - 2:13
    e você só vê o mundo digital.
  • 2:14 - 2:17
    É até fácil
    de entender esses dois,
  • 2:17 - 2:19
    contudo, a gente tem
    o que eles chamam de...
  • 2:20 - 2:25
    Tem mais de um termo, tem
    Realidade Mista, Realidade Estendida.
  • 2:25 - 2:29
    Mas, enfim, essa terceira
    realidade, o que ela combina?
  • 2:29 - 2:33
    Ela geralmente usa a lógica
    da Realidade Virtual,
  • 2:33 - 2:35
    que é ter o óculos e afins,
  • 2:35 - 2:39
    só que ela vai acabar potencializando
    o que era Realidade Aumentada.
  • 2:39 - 2:40
    Por quê?
  • 2:40 - 2:43
    Quando você instala
    o Pokémon Go,
  • 2:43 - 2:46
    o Pokémon que projeta
    no cenário real
  • 2:46 - 2:49
    não entende nada
    do que está acontecendo.
  • 2:49 - 2:52
    Então, seu eu projetá-lo aqui, ele
    vai ficar meio torto em cima da mesa.
  • 2:52 - 2:54
    Ele não entende os elementos.
  • 2:54 - 2:57
    Nessa Realidade
    Mista que se propõe,
  • 2:57 - 3:00
    imagine que eu tenho um Pikachu
    para aparecer,
  • 3:00 - 3:03
    e esse Pikachu vai entender
    que tem uma mesa aqui.
  • 3:03 - 3:06
    Então, ou ele vai subir na mesa,
    ou ele vai pular da mesa.
  • 3:06 - 3:09
    Aí é um passo além que joga
    uma complexidade, que você fala...
  • 3:09 - 3:11
    - Caramba!
    - Eu imagino.
  • 3:12 - 3:17
    Tem uns apps, inclusive de decoração,
    que estão criando,
  • 3:17 - 3:19
    que você coloca lá um sofá
  • 3:19 - 3:21
    num cenário que você
    mapeou no vídeo,
  • 3:21 - 3:23
    e ele meio que reage até à luz.
  • 3:23 - 3:26
    Você fala: "Caramba, ele está
    entendendo o que está acontecendo".
  • 3:26 - 3:27
    Sensacional!
  • 3:27 - 3:29
    Então, são três conceitos
    diferentes ali,
  • 3:29 - 3:32
    que a Realidade Aumentada
    e a Mista acabam se confundido.
  • 3:32 - 3:34
    Mas a virtual já é bem diferente.
  • 3:34 - 3:35
    Boa!
  • 3:35 - 3:39
    Felipe, você quer completar
    em relação à essas definições?
  • 3:39 - 3:43
    Eu só queria tecer um comentário
    sobre a estrutura atual do mercado.
  • 3:43 - 3:45
    Então quando a gente
    fala de aplicações
  • 3:45 - 3:47
    de Realidade Virtual,
    Realidade Aumentada,
  • 3:47 - 3:50
    Realidade Estendida,
    como bem trouxe o Murilo,
  • 3:50 - 3:54
    a gente já visualiza essas tecnologias
    há algum tempo no mercado.
  • 3:54 - 3:56
    Só que, nos últimos tempos,
  • 3:56 - 3:58
    principalmente com os modelos
    de Inteligência Artificial,
  • 3:58 - 4:02
    a gente teve um incremento
  • 4:02 - 4:04
    estrondoso nessas áreas.
  • 4:04 - 4:09
    Pense que a gente está
    simplesmente através de um vídeo
  • 4:09 - 4:12
    lendo e interpretando
    a estrutura daquele vídeo
  • 4:12 - 4:16
    para que a gente consiga
    colocar um modelo 3D,
  • 4:16 - 4:17
    assim como
    o Murilo exemplificou,
  • 4:17 - 4:21
    um Pikachu para subir
    em uma mesa, tá?
  • 4:21 - 4:24
    Então, novamente,
    são técnicas, tecnologias,
  • 4:24 - 4:25
    que nós já temos
    há algum tempo,
  • 4:25 - 4:28
    mas com esses algoritmos
    de Inteligência Artificial
  • 4:28 - 4:30
    a gente pode ver
    um crescimento exponencial,
  • 4:30 - 4:34
    e cada vez mais corroborando
    para essa construção
  • 4:34 - 4:37
    de um universo
    plenamente imersivo.
  • 4:37 - 4:39
    Então, se fosse para fazer
    um apontamento
  • 4:39 - 4:42
    sobre o caminhar
    dessas estruturas,
  • 4:42 - 4:46
    eu falaria que, cada vez mais, a gente
    se aproxima até de um metaverso.
  • 4:46 - 4:46
    Sensacional!
  • 4:46 - 4:50
    E essa tecnologia
    que você fala, Felipe,
  • 4:50 - 4:53
    reduz a curva
    de aprendizado do mercado?
  • 4:53 - 4:54
    O que eu quero dizer, Murilo?
  • 4:54 - 4:58
    Se antes demorava três meses
    para eu desenvolver uma aplicação dessa,
  • 4:58 - 5:00
    hoje eu consigo fazer
    em um menor tempo?
  • 5:00 - 5:01
    Seria possível?
  • 5:01 - 5:04
    Uma coisa que é bacana
    é que, ao longo do tempo,
  • 5:04 - 5:06
    você cria templates, ambientes.
  • 5:06 - 5:08
    Você pega uma Real
    Engineering hoje...
  • 5:10 - 5:14
    A não ser que você queira, você fala:
    "Não, eu vou criar todos os ?...",
  • 5:14 - 5:18
    Está com muita vontade,
    tempo de fazer código em C++ Ali,
  • 5:18 - 5:22
    você vai ter um template que algumas
    coisinhas já vão estar pré-instaladas,
  • 5:22 - 5:27
    então alguns plugins de conexão
    com os principais óculos do mercado,
  • 5:27 - 5:30
    uma câmera já preparada
    ali dentro do ambiente.
  • 5:31 - 5:34
    Sendo assim, eu digo
    que em até uma horinha
  • 5:34 - 5:36
    você faz alguma coisa
    muito básica, né?
  • 5:36 - 5:38
    É óbvio que tem uma curva depois
  • 5:38 - 5:40
    para fazer coisas
    mais complexas,
  • 5:40 - 5:43
    mas o ambiente já
    é muito preparado.
  • 5:43 - 5:44
    Você entra na Real
    Enginnering hoje,
  • 5:44 - 5:48
    você vai encontrar um número
    de templates absurdo.
  • 5:48 - 5:51
    São templates para game,
    templates para produção virtual,
  • 5:51 - 5:55
    templates para Realidade Aumentada,
    Virtual, Mista e tudo mais.
  • 5:55 - 5:58
    Então, assim, entendendo
    como a Real funciona,
  • 5:58 - 6:01
    você já consegue trabalhar muito bem
    com esse tipo de tecnologia.
  • 6:01 - 6:02
    Muito bom!
  • 6:02 - 6:05
    Falamos aqui o que está
    por trás das cortinas,
  • 6:05 - 6:07
    mas o pessoal de casa quer saber:
  • 6:07 - 6:08
    aplicação na prática.
  • 6:08 - 6:12
    Quais são as principais aplicações
    que hoje você vê, Felipe,
  • 6:12 - 6:14
    que fazem parte
    do nosso dia a dia?
  • 6:14 - 6:17
    O Murilo citou o clássico
    do Pokémon Go,
  • 6:17 - 6:19
    mas o que a gente está
    vendo aí no mercado,
  • 6:19 - 6:22
    o que a gente está utilizando
    no nosso dia a dia?
  • 6:22 - 6:23
    Ótimo, Gu, excelente pergunta.
  • 6:23 - 6:26
    Antes, eu só vou fazer
    um apontamento.
  • 6:28 - 6:30
    Hoje em dia a gente ainda não tem
  • 6:30 - 6:34
    uma absorção considerável
    dessas tecnologias no nosso dia a dia.
  • 6:34 - 6:36
    Isso tem que ser
    absolutamente pontuado,
  • 6:36 - 6:38
    e não é vergonha
    alguma para nós,
  • 6:38 - 6:41
    desenvolvedores de Realidade Virtual,
    fazer esse apontamento.
  • 6:41 - 6:43
    Qual é a grande questão?
  • 6:43 - 6:46
    Hoje nós temos um problema
    infraestrutural,
  • 6:46 - 6:50
    ou seja, nós não temos um patamar
    de tecnologia ainda suficiente
  • 6:50 - 6:54
    que permita com que essas
    tecnologias sejam abrangentes,
  • 6:54 - 6:57
    sejam democráticas
    para todo mundo.
  • 6:57 - 7:01
    Isto posto, um outro grande
    problema é cultural.
  • 7:01 - 7:04
    Nós não temos cultura
    de utilizar essas tecnologias...
  • 7:06 - 7:09
    Até como uma forma de...
  • 7:10 - 7:12
    Receio de utilizá-las,
  • 7:12 - 7:15
    ou de falta de costume, de prática.
  • 7:15 - 7:17
    Mas nós não temos o hábito.
  • 7:17 - 7:20
    Eu vou utilizar um exemplo, e aí entra
    justamente no seu questionamento.
  • 7:21 - 7:23
    Existe uma empresa
    chamada Mobile,
  • 7:23 - 7:27
    que é uma empresa
    que provê produtos
  • 7:27 - 7:30
    para casa, móveis,
    cadeiras e afins.
  • 7:32 - 7:35
    Eles têm uma estrutura no site deles
  • 7:35 - 7:37
    que permite que você,
    basicamente,
  • 7:37 - 7:41
    selecione o móvel ou a cadeira
  • 7:41 - 7:44
    que você quiser visualizar
  • 7:44 - 7:48
    e projetá-la na sua casa.
  • 7:48 - 7:51
    Então, através justamente dessa
    tecnologia de Realidade Aumentada.
  • 7:51 - 7:52
    Eu estou dando esse exemplo
    muito específico,
  • 7:52 - 7:56
    porque foi justamente o exemplo
    que eu tive que lidar recentemente.
  • 7:56 - 7:59
    Eu precisei comprar uma cadeira,
    e a cadeira estava...
  • 8:00 - 8:02
    Não tínhamos estoque
    dessa cadeira.
  • 8:03 - 8:06
    Então a opção foi
    justamente entrar no site
  • 8:06 - 8:10
    e visualizar como ela se encaixaria
    com essa estrutura de Realidade Aumentada.
  • 8:10 - 8:12
    Então nós temos aplicações, ok?
  • 8:12 - 8:16
    E até fazendo um paralelo
    aqui na área da saúde,
  • 8:16 - 8:20
    hoje nós temos uma aplicação muito
    interessante de Realidade Virtual
  • 8:20 - 8:22
    dentro da área Health Tech,
    para ser mais técnico aqui.
  • 8:24 - 8:25
    Porque, cara, querendo ou não,
  • 8:25 - 8:28
    o grande benefício da tecnologia
  • 8:28 - 8:30
    é permitir com que você
    tenha mais facilidade
  • 8:30 - 8:34
    na hora de ter contato
    com informação.
  • 8:34 - 8:36
    Então, quando eu falo de um médico
    que está sendo submetido
  • 8:36 - 8:39
    a um processo cirúrgico muito complexo,
  • 8:39 - 8:43
    o máximo de informações
    que ele puder absorver,
  • 8:43 - 8:45
    que ele puder ter à disposição
  • 8:45 - 8:48
    para conseguir performar
    melhor naquela cirurgia,
  • 8:48 - 8:50
    melhor ainda.
  • 8:50 - 8:53
    Então, quando você tem essas estruturas
    de Realidade Aumentada e Virtual,
  • 8:53 - 8:55
    você consegue ter acesso
    a essa informação.
  • 8:55 - 8:57
    Só que, novamente,
    nós ainda batemos
  • 8:57 - 9:00
    nesse problema cultural
    e infraestrutural.
  • 9:00 - 9:03
    Quando você fala de infraestrutura,
    são os óculos,
  • 9:03 - 9:05
    a cultura às vezes
    também, Murilo,
  • 9:05 - 9:07
    de que você precisa gastar três,
    quatro, cinco mil reais
  • 9:07 - 9:09
    num óculos de Realidade Virtual.
  • 9:09 - 9:12
    Você consegue às vezes ali,
    com um material de plástico,
  • 9:12 - 9:13
    até mesmo de papelão eu já vi,
  • 9:13 - 9:17
    e o seu celular,
    que todo mundo tem, né,
  • 9:17 - 9:18
    falando aqui
    da nossa bolha, é claro.
  • 9:18 - 9:21
    A gente tem aí desafios
    de infraestrutura.
  • 9:21 - 9:23
    Mas a gente consegue
    ter essas aplicações.
  • 9:23 - 9:25
    E há dez anos,
    o pessoal falava assim:
  • 9:25 - 9:29
    "Ah, a Realidade Virtual
    é o joguinho.
  • 9:29 - 9:30
    Realidade Aumentada?
  • 9:30 - 9:31
    Ah, eu sei o que é.
  • 9:31 - 9:32
    É o Pokémon Go".
  • 9:32 - 9:37
    Hoje a gente já vê exemplos
    na área da saúde, no meio corporativo.
  • 9:37 - 9:42
    Eu fui visitar, por exemplo, um estande
    de um imóvel que está sendo construído,
  • 9:42 - 9:45
    e o corretor já saiu,
    colocou o óculos, e falou:
  • 9:45 - 9:49
    "Olha só como vai ser
    esse apartamento".
  • 9:49 - 9:50
    E aí as técnicas de venda, né?
  • 9:50 - 9:53
    "Você se imagina morando
    aqui neste imóvel?"
  • 9:53 - 9:58
    E aí você começa a ter conexões
    emocionais
  • 9:58 - 10:00
    com essas tecnologias,
  • 10:00 - 10:02
    que resolvem ali
    grandes problemas.
  • 10:02 - 10:07
    Uma coisa que é muito legal, você
    vai pegar pesquisa ali com dados etc...
  • 10:08 - 10:11
    O que eu vi recentemente
    é que a gente tem
  • 10:11 - 10:14
    mais de 500 milhões de usuários,
    entre aumentada e virtual.
  • 10:14 - 10:16
    É muito ou pouco?
  • 10:16 - 10:19
    Ainda é um nicho pensando
    na população inteira, né?
  • 10:19 - 10:21
    Pensa, quantas pessoas
    no mundo tem um celular?
  • 10:21 - 10:24
    Muito mais que isso, quem
    vê TV, muito mais que isso.
  • 10:24 - 10:28
    Contudo, se eu pegar dez
    anos atrás, não era 50.
  • 10:29 - 10:31
    Então, existe uma curva
    de crescimento.
  • 10:31 - 10:33
    É um nicho ainda, porque nisso,
  • 10:33 - 10:37
    você está considerando o celular,
    que a pessoa só usa o AR e tudo mais.
  • 10:37 - 10:41
    Mas como em toda essa
    área aí de móveis, né...
  • 10:41 - 10:43
    Eu tenho amigos,
    inclusive, que trabalham
  • 10:43 - 10:46
    fazendo esse tipo
    de maquete só de móvel.
  • 10:46 - 10:49
    É uma demanda absurda
  • 10:49 - 10:51
    porque as pessoas
    querem visualizar.
  • 10:51 - 10:55
    Eu costumo dizer que tem
    muitas aplicações de sucesso
  • 10:55 - 10:58
    para a Realidade Virtual
    e Aumentada,
  • 10:58 - 11:01
    contudo, as que reduzem custo,
  • 11:01 - 11:03
    têm um apelo gigantesco.
  • 11:03 - 11:06
    Quando você fala
    de ver esse imóvel,
  • 11:06 - 11:08
    você está falando
    de ver uma coisa
  • 11:08 - 11:11
    que, caso contrário, ele
    tem que alugar um terreno
  • 11:11 - 11:14
    e, literalmente, construir
    um apartamento inteiro
  • 11:14 - 11:16
    para você ver,
  • 11:16 - 11:17
    e às vezes não é viável.
  • 11:17 - 11:20
    Às vezes tem 1 milhão
    de pessoas ali junto,
  • 11:20 - 11:23
    você não consegue acessar
    remotamente e tudo mais.
  • 11:23 - 11:27
    A saúde, eu acho que é o grande
    case de Realidade Virtual.
  • 11:28 - 11:30
    Você tem tanta pesquisa,
    e não é besteirinha...
  • 11:30 - 11:32
    - De... "Ah, eu estou mostrando isso aqui".
    - Não é frescura?
  • 11:32 - 11:33
    Não é frescura.
  • 11:33 - 11:37
    Tem muita pesquisa
    em relação a dor, por exemplo,
  • 11:37 - 11:40
    de que, quando você consegue fazer
    a pessoa imergir em outra coisa,
  • 11:40 - 11:43
    a percepção visual da dor reduz,
  • 11:43 - 11:47
    porque tem aquele aspecto de você
    olhar para o que está acontecendo.
  • 11:48 - 11:51
    Eu vi um case recentemente
  • 11:51 - 11:52
    que eles estavam usando
  • 11:52 - 11:55
    alguma simulação
    de Realidade Virtual
  • 11:55 - 11:59
    para prever como algumas pessoas
    com autismo mais grave,
  • 11:59 - 12:01
    iam reagir
    a uma situação social.
  • 12:01 - 12:03
    Então era apresentado no vídeo
  • 12:03 - 12:06
    uma situação gravada
    em Realidade Virtual
  • 12:06 - 12:08
    com algumas opções de interação.
  • 12:08 - 12:12
    Ele conseguia prever, com atendimento
    de psicoterapia, por exemplo.
  • 12:12 - 12:16
    A Realidade Virtual nessa
    área de saúde é insano.
  • 12:16 - 12:17
    É preparação de cirurgia...
  • 12:17 - 12:18
    - É tudo o que você imagina.
    - Tem muita oportunidade?
  • 12:18 - 12:21
    Tudo o que você
    imagina, eles fazem.
  • 12:22 - 12:26
    E entretenimento, né, quando
    a gente fala de games etc.
  • 12:27 - 12:31
    Essa parte de real estate,
    de imóveis,
  • 12:31 - 12:32
    essa parte de saúde,
  • 12:32 - 12:34
    e games e entretenimento
    como um todo,
  • 12:34 - 12:37
    são, sem dúvida, os três
    principais cases do mercado.
  • 12:37 - 12:40
    Eu queria trazer um ponto
    que você levantou aqui,
  • 12:40 - 12:43
    que é em relação ao ROI,
    o retorno do investimento.
  • 12:43 - 12:48
    Então a empresa foi lá,
    contratou com o Felipe
  • 12:48 - 12:51
    o desenvolvimento de uma solução
    de Realidade Virtual.
  • 12:51 - 12:53
    E no mundo do empreendedorismo,
  • 12:53 - 12:55
    existem duas expressões
    que a gente fala muito,
  • 12:55 - 12:57
    que é o "nice-to-have"
    e o "must-have".
  • 12:57 - 12:59
    Pô, o nice-to-have é legal ter,
  • 12:59 - 13:01
    bacana, firulinha, mas...
  • 13:01 - 13:04
    O must-have é aquilo
    que a empresa vai ter benefício.
  • 13:04 - 13:08
    Ou vai reduzir custo, ou vai
    aumentar o seu faturamento,
  • 13:08 - 13:09
    ou ela vai mitigar riscos.
  • 13:09 - 13:12
    Essas são as três
    principais coisas
  • 13:12 - 13:15
    que a empresa vai contratar
    de uma outra empresa,
  • 13:15 - 13:17
    nesse universo do B2B.
  • 13:17 - 13:18
    Ninguém vai contratar...
    "Ah, é legalzinho,
  • 13:18 - 13:20
    eu quero comprar aqui,
    vou gastar dinheiro...".
  • 13:20 - 13:24
    Não, eu vou contratar porque
    eu vou ter um retorno maior
  • 13:24 - 13:26
    porque eu vou ter ali
    aumento de faturamento
  • 13:26 - 13:27
    ou uma redução de custo.
  • 13:27 - 13:31
    Aproveitando esse assunto,
    como você enxerga, Felipe,
  • 13:31 - 13:34
    essas aplicações tanto
    de Realidade Aumentada
  • 13:34 - 13:37
    quanto de Realidade Virtual
    para pessoas com deficiência?
  • 13:37 - 13:38
    Porque a gente sabe
    que, quando a gente fala
  • 13:38 - 13:41
    de pessoas com deficiência,
  • 13:41 - 13:43
    as pesquisas mostram
  • 13:43 - 13:46
    que 20% de toda a população
  • 13:46 - 13:48
    tem algum tipo de deficiência.
  • 13:48 - 13:50
    Como isso pode ajudar
    essas pessoas?
  • 13:50 - 13:51
    Vamos lá.
  • 13:51 - 13:52
    Quando a gente fala de deficiência,
  • 13:52 - 13:54
    a gente fala de uma forma
    mais abrangente,
  • 13:54 - 13:56
    mais generalista, evidentemente,
  • 13:56 - 14:00
    mas acima de tudo,
    esse tipo de contemplação,
  • 14:00 - 14:01
    esse tipo de tecnologia,
  • 14:01 - 14:05
    te provê uma experiência
    imersiva sinestésica,
  • 14:05 - 14:08
    então ela aguça todos
    os seus sentidos,
  • 14:08 - 14:10
    perfeito?
  • 14:10 - 14:12
    Eu vou fazer aqui um paralelo
    muito interessante.
  • 14:12 - 14:16
    A pessoa que tem
    debilidades físicas,
  • 14:16 - 14:18
    que, em algum nível,
    é incapaz de andar
  • 14:18 - 14:20
    ou tem alguma limitação,
  • 14:20 - 14:24
    evidentemente que essa pessoa
    não vai conseguir explorar
  • 14:24 - 14:27
    todas as belezas
    naturais do mundo.
  • 14:27 - 14:30
    Ela tem muitas
    limitações no dia a dia.
  • 14:30 - 14:35
    Então, para visitar um teatro,
    para ir a um museu e afins.
  • 14:35 - 14:38
    Então, como a gente consegue
    mimetizar as experiências
  • 14:38 - 14:41
    que ela teria com essas
    estruturas de forma virtual?
  • 14:42 - 14:43
    Não me leve a mal, tá?
  • 14:44 - 14:48
    De forma alguma eu estou tentando
    substituir a experiência física...
  • 14:48 - 14:50
    - O contato com a vida real...
    - Claro!
  • 14:53 - 14:56
    Por essas estruturas de Realidade
    Virtual e Aumentada, tá,
  • 14:56 - 14:58
    mas com certeza
    é uma alternativa.
  • 14:58 - 15:00
    Eu vou puxar um lado
    meio nerd aqui,
  • 15:00 - 15:02
    que, definitivamente, eu
    não tenho orgulho, ok?
  • 15:02 - 15:04
    Mas um exemplo
    que eu gosto de usar é:
  • 15:04 - 15:06
    eu sou um grande fã de jogos,
  • 15:06 - 15:08
    apesar de não ter tido tempo
  • 15:08 - 15:11
    nos últimos dois anos
    de jogar muitas coisas.
  • 15:11 - 15:12
    Só que...
  • 15:13 - 15:16
    A grande questão
    da experiência com games
  • 15:16 - 15:19
    não é simplesmente a gameplay,
  • 15:19 - 15:23
    então não é o processo de você
    matar um mob em algum RPG.
  • 15:23 - 15:25
    Não é essa questão, tá,
  • 15:25 - 15:30
    mas principalmente a imersão
    naquele mundo, naquela atmosfera.
  • 15:31 - 15:33
    Eu aprecio muito um jogo
    chamado "Dark Souls II".
  • 15:33 - 15:34
    O Murilão conhece.
  • 15:34 - 15:36
    Eu não sei se você
    está familiarizado.
  • 15:36 - 15:39
    Mas a questão é
    que nós temos um mapa
  • 15:39 - 15:41
    com uma trilha sonora,
  • 15:41 - 15:42
    com uma atmosfera
  • 15:42 - 15:46
    que desperta tantos
    sentimentos diferentes...
  • 15:46 - 15:48
    Papo de louco, tá?
  • 15:48 - 15:50
    Mas quando você
    para para analisar,
  • 15:50 - 15:53
    é simplesmente você andando
    em um mapa virtual, ok?
  • 15:53 - 15:56
    Ele é capaz de te entregar
  • 15:56 - 15:58
    esse nível de profundidade
    sentimental.
  • 15:58 - 15:59
    Não é só jogabilidade.
  • 15:59 - 16:02
    É todo um composto de elementos.
  • 16:02 - 16:04
    - Então, assim, reiterando...
    - Som e imagem, né?
  • 16:04 - 16:05
    Exato, exatamente.
  • 16:05 - 16:09
    Então, reiterando, jamais
    uma experiência com o mundo real
  • 16:09 - 16:12
    vai ser replicável em sua plenitude.
  • 16:12 - 16:14
    Isso é inegável, tá?
  • 16:14 - 16:17
    Mas nós conseguimos alcançar
    níveis semelhantes de sentimentos
  • 16:17 - 16:21
    quando a gente lida
    com essas imersões virtuais.
  • 16:21 - 16:24
    Por isso que eu acho
    que é um benefício absoluto
  • 16:24 - 16:27
    para pessoas
    com qualquer nível de deficiência.
  • 16:27 - 16:29
    Um ponto que eu acho bem legal...
  • 16:29 - 16:31
    Eu comecei a perceber
    recentemente,
  • 16:31 - 16:34
    vendo alguns dados
    sobre jogos mesmo,
  • 16:34 - 16:37
    que é uma área que eu
    pesquiso bastante...
  • 16:39 - 16:40
    Que as pessoas
    estão vivendo mais...
  • 16:42 - 16:44
    E estão vivendo bem mais.
  • 16:44 - 16:47
    Antes você tinha parentes
    que, com 60 e poucos anos,
  • 16:47 - 16:49
    já era muito debilitada,
  • 16:49 - 16:52
    ela nem explorava
    tecnologia nenhuma.
  • 16:52 - 16:53
    Hoje...
  • 16:53 - 16:55
    A minha avó, com 78 anos,
    faz chamada de vídeo para mim.
  • 16:56 - 16:59
    Exatamente,
    as pessoas consomem...
  • 16:59 - 17:03
    Elas estão vivendo não só mais
    como melhor, geralmente.
  • 17:03 - 17:04
    O que eu quero dizer com isso?
  • 17:05 - 17:09
    As pessoas vão se tornando
    deficientes durante a vida.
  • 17:10 - 17:13
    Tirando um caso
    muito gigantesco,
  • 17:13 - 17:15
    você não vai chegar aos 80 anos
  • 17:15 - 17:17
    com a visão perfeita,
  • 17:17 - 17:19
    com a audição perfeita.
  • 17:19 - 17:22
    Então, quando a gente fala
    de trazer uma acessibilidade
  • 17:22 - 17:24
    via esse tipo de aparelho,
  • 17:24 - 17:28
    eu não estou só contemplando,
    por exemplo, a comunidade surda.
  • 17:28 - 17:30
    Eu estou contemplando
    qualquer pessoa
  • 17:30 - 17:33
    que já tem algum nível
    de deficiência auditiva.
  • 17:33 - 17:37
    Por exemplo, tem um dado
    muito legal do Xbox.
  • 17:37 - 17:40
    Eles fizeram uma pesquisa
    que, na base deles,
  • 17:40 - 17:45
    eu acho que só 10% ou 12%
    se declaravam deficientes.
  • 17:45 - 17:50
    Só que 30% utilizavam
    as ferramentas de acessibilidade.
  • 17:50 - 17:53
    Aí eles foram procurar à fundo,
    e entenderam o quê?
  • 17:53 - 17:55
    "Ah, é aumentar a legenda,
  • 17:55 - 17:57
    é melhorar o contraste...".
  • 17:57 - 17:59
    Ou seja, quando a gente
    fala de acessibilidade,
  • 17:59 - 18:01
    a primeira imagem
    que a gente tem
  • 18:01 - 18:05
    é de uma pessoa
    com deficiência motora.
  • 18:05 - 18:09
    Só que, assim, um dia a gente
    vai se tornar essa pessoa.
  • 18:10 - 18:13
    Quando você tiver com 80 anos,
    você não vai ter aquela mobilidade
  • 18:13 - 18:17
    tão simples, tão fácil,
    tão acessível.
  • 18:17 - 18:19
    Então, quando você produz
  • 18:19 - 18:22
    algum tipo de interface
    pensando nisso,
  • 18:22 - 18:24
    inegavelmente, você
    está fazendo uma coisa
  • 18:24 - 18:28
    que vai te ajudar no futuro,
    que vai ajudar alguém da sua casa.
  • 18:28 - 18:31
    Uma coisa que a gente
    nunca pensou...
  • 18:31 - 18:33
    Você pensa em parar de usar
    celular quando ficar mais velho?
  • 18:33 - 18:34
    Não pensa.
  • 18:34 - 18:36
    Videogame, PC, TV.
  • 18:36 - 18:39
    Então, tudo isso tem
    que avançar com a acessibilidade, né?
  • 18:39 - 18:43
    Os novos produtos têm muito
    dessa pegada de acessibilidade.
  • 18:43 - 18:44
    Eu lembro que, quando a Apple...
  • 18:45 - 18:47
    Deu uma flopada,
  • 18:47 - 18:51
    o Apple Vision Pro, foi uma grande
    revolução e tudo mais.
  • 18:51 - 18:55
    Apesar de eu ser um early adopter
    e adorar esse tipo de tecnologia,
  • 18:55 - 18:58
    eu lembro que a Apple,
    logo no anúncio,
  • 18:58 - 18:59
    já falou da questão
    de acessibilidade.
  • 18:59 - 19:00
    Falou: "Olha...
  • 19:00 - 19:04
    Porque eu pensei: como eu vou usar
    um óculos sendo que eu uso óculos, né?
  • 19:04 - 19:06
    E ela falou: "Não, a gente tem
    uma parceria com a ZEISS,
  • 19:06 - 19:09
    que é uma grande
    empresa de lentes,
  • 19:09 - 19:11
    que você já pode
    comprar no seu grau".
  • 19:11 - 19:12
    Eu achei sensacional.
  • 19:14 - 19:16
    Nem tudo é um mar de rosas.
  • 19:16 - 19:19
    Quais são os principais...
  • 19:19 - 19:21
    As principais
    dificuldades, barreiras,
  • 19:21 - 19:23
    para o desenvolvimento
    dessas soluções, Fê?
  • 19:24 - 19:27
    Gu, eu havia comentado
    sobre os nossos problemas
  • 19:27 - 19:31
    no que tange
    à infraestrutura e cultura.
  • 19:31 - 19:34
    Mas agora, me aprofundando
    mais nesse comentário...
  • 19:35 - 19:40
    Nós temos alguns problemas
    para o usuário utilizar
  • 19:40 - 19:43
    e para o desenvolvedor
    desenvolver.
  • 19:43 - 19:45
    Vamos separar por partes.
  • 19:45 - 19:48
    Então vamos falar sobre o usuário,
    que é a principal estrutura.
  • 19:49 - 19:51
    Bom, a gente está falando
  • 19:51 - 19:53
    de um óculos de Realidade Virtual
  • 19:53 - 19:56
    muito parrudo, é
    um óculos robusto.
  • 19:56 - 20:00
    Ele não é compacto, não é o óculos
    que nós estamos habituados no dia a dia.
  • 20:01 - 20:05
    Então, de certa forma, é
    um abordagem invasiva
  • 20:05 - 20:07
    para o usuário
    em algum nível, ok?
  • 20:07 - 20:10
    Então, o Gu comentou sobre
    um problema de ele usar óculos,
  • 20:10 - 20:14
    e nem sempre conseguiu utilizar
    um óculos Realidade Virtual por cima dele.
  • 20:14 - 20:19
    Isso é de fato um problema, mas a gente
    vai adentrando em outros caminhos.
  • 20:19 - 20:24
    Por exemplo, pessoas que sofrem
    com problema de labirintite.
  • 20:25 - 20:29
    Tá, então a gente está falando
    de uma pessoa que não consegue contemplar
  • 20:29 - 20:33
    essa experiência de uma forma fluida,
    de uma forma integral,
  • 20:33 - 20:39
    justamente por conta de um aspecto que
    ela não controla cinco minutos da retina.
  • 20:39 - 20:41
    Exato. Exatamente.
  • 20:41 - 20:45
    Então o que eu vejo está até aproveitando
    esse exemplo para fazer um comentário
  • 20:46 - 20:49
    do que eu entendo de perspectiva
    para a realidade virtual e aumentada.
  • 20:50 - 20:54
    Nós tendemos a ter cada vez mais
    estruturas
  • 20:54 - 20:58
    mais compactas e hardwares mais potentes.
  • 20:58 - 21:01
    Tá, e daonde que eu tirei isso?
  • 21:02 - 21:04
    Em outubro de 2024?
  • 21:04 - 21:08
    Nós tivemos um evento chamado
    Meta Conecte 2024
  • 21:08 - 21:12
    e o evento que acontece todo ano da meta,
    onde basicamente
  • 21:12 - 21:16
    eles apresentam as novas tecnologias
    que apresentam os novos produtos.
  • 21:18 - 21:20
    Lá eles anunciaram o nosso queridíssimo
    Órion,
  • 21:20 - 21:23
    que é basicamente
    um óculos de realidade aumentada.
  • 21:23 - 21:27
    Ok, mas é um óculos simples do dia
    a dia, compacto, ok?
  • 21:27 - 21:30
    Então a gente normalmente
    consegue visualizar justamente isso
  • 21:30 - 21:35
    cada vez menos
    a gente precisa de tamanho justamente
  • 21:35 - 21:38
    porque a gente consegue ter mais artwork
    em estruturas
  • 21:38 - 21:41
    mais compactas, ok?
  • 21:42 - 21:46
    Então, sobre o usuário,
    eu visualizo dessa forma muito gente.
  • 21:46 - 21:49
    Ainda tem muito problema
    infraestrutural, de tecnologia
  • 21:49 - 21:53
    e cultural, enfim, cultural envolvido.
  • 21:53 - 21:56
    E qual é o desafio do desenvolvedor?
  • 21:56 - 21:57
    Vou ser bem honesto.
  • 21:57 - 22:00
    Está falando sobre a perspectiva
    de um estudante
  • 22:00 - 22:02
    de desenvolvimento de realidade virtual.
  • 22:02 - 22:05
    pouquíssimo conteúdo
    relevante na internet? Tá?
  • 22:06 - 22:09
    Para vocês que forem lidar com isso,
    a minha recomendação
  • 22:10 - 22:12
    pesquisem em inglês, tá?
  • 22:12 - 22:14
    Começa por aí
  • 22:15 - 22:17
    assim mesmo, em inglês.
  • 22:17 - 22:20
    Nós temos pouquíssimo conteúdo aqui.
  • 22:20 - 22:24
    Se você for pesquisar em português,
    o escopo diminui ainda mais.
  • 22:25 - 22:29
    E aí evidentemente que isso vem justamente
    por conta de uma utilização
  • 22:29 - 22:33
    menor de estrutura de realidade virtual
    do que nós temos, por exemplo,
  • 22:33 - 22:37
    de players de PlayStation, Xbox e PC.
  • 22:37 - 22:39
    Mas é um desafio muito grande.
  • 22:39 - 22:45
    Ok, vou aproveitar para não só criticar,
  • 22:45 - 22:48
    mas elogiar justamente o que o Murilo
    havia comentado anteriormente,
  • 22:48 - 22:52
    que é sobre os frameworks que justamente
    facilitam todo esse processo.
  • 22:52 - 22:56
    Então nós estamos em unit e eu aqui
    no que tange a work de desenvolvimento,
  • 22:56 - 23:00
    a gente tem a maior robustez
    hoje do mercado Perfeito
  • 23:01 - 23:04
    e bom, são softwares gratuitos
  • 23:04 - 23:07
    que lhes oferecem ferramentas
  • 23:07 - 23:10
    muito boas para desenvolvimento.
  • 23:10 - 23:13
    Então, algo que eu costumo falar
  • 23:13 - 23:16
    é que não existe momento melhor
    para se desenvolver experiências.
  • 23:16 - 23:20
    E aí eu englobo todas aqui,
    de todas as naturezas do que agora.
  • 23:20 - 23:24
    Então, para você, desenvolvedor indie,
    que justamente enfrenta os desafios
  • 23:25 - 23:28
    diários de quem é provedor indie,
  • 23:28 - 23:31
    pode se deleitar com essas estruturas
    cada vez mais democráticas.
  • 23:32 - 23:35
    Você falou de Will,
    falou de units que mais brilham,
  • 23:35 - 23:39
    Quais são as outras ferramentas linguagens
    que essa turma utiliza?
  • 23:39 - 23:41
    É interessante também.
  • 23:41 - 23:44
    Tirando essas duas,
    a gente tem a questão da própria Apple,
  • 23:44 - 23:48
    não tem ecossistema
    interno ali, como Swift, etc.
  • 23:48 - 23:51
    Consegue fazer algumas experiências
    com integrar ali
  • 23:51 - 23:53
    qualquer equipamento que rode,
  • 23:54 - 23:57
    seja um iPhone ou iPad.
  • 23:58 - 24:01
    Ele tem algumas compatibilidades pra Mac
    porque né?
  • 24:01 - 24:05
    É legal pensar em como a gente fala disso,
    que muito que você precisa.
  • 24:05 - 24:09
    Alguém já pensou
    vai conversar um dia o Felipe, né?
  • 24:09 - 24:11
    E falar mas podia ter isso.
  • 24:11 - 24:14
    Eu acho que alguém já programou
    alguma coisinha
  • 24:15 - 24:18
    na internet que faça isso.
  • 24:18 - 24:21
    Tecnologia que integre uma API.
  • 24:21 - 24:25
    Então às vezes a gente perde muito tempo
    a fazer o que já existe.
  • 24:26 - 24:29
    Você pode adaptar como um todo.
  • 24:29 - 24:31
    E eu acho que um comentário válido, né?
  • 24:31 - 24:33
    Entender as tecnologias.
  • 24:33 - 24:35
    Elas têm um quê futurístico.
  • 24:35 - 24:37
    Como assim?
  • 24:37 - 24:40
    Em 93, eu não me engano, a Nintendo
  • 24:40 - 24:43
    fez o Virtual Boy, que era uma realidade
    virtual.
  • 24:43 - 24:44
    Foi um fracasso.
  • 24:44 - 24:49
    Muita gente fracassou,
    o Google, Nintendo, entre outros.
  • 24:49 - 24:54
    E aí você chega no ponto
    em que às vezes elas nascem no momento
  • 24:54 - 24:58
    elas fracassam absurdamente
    e depois elas aparecem.
  • 24:58 - 25:03
    Outro momento, um erro da Nintendo,
    por exemplo, com o Virtual Boy foguete,
  • 25:03 - 25:07
    o preço ok, até para um hardware
    daquele que caia por vez.
  • 25:07 - 25:11
    A Apple sabia que esse hardware
    era uma coisa ali
  • 25:11 - 25:14
    e o que não é o ideal para agora.
  • 25:14 - 25:19
    Ou seja, ela cobrou sete vezes
    mais caro do que o mercado S3.
  • 25:19 - 25:21
    O três de três anos que
  • 25:22 - 25:25
    o da Apple era 3000 e, digamos assim.
  • 25:25 - 25:30
    Então, assim, eles entendendo que era
    uma pesquisa, eles jogaram com o público
  • 25:30 - 25:34
    que gostaria de consumir
    e quando o Core foi esse,
  • 25:35 - 25:38
    a galera foi lá,
    comprou sabendo que era um negócio
  • 25:38 - 25:43
    de teste, que era novas funções
    e aquilo hoje
  • 25:43 - 25:47
    pode ter sido um negócio de nicho,
    mas daqui a dez, 15 anos,
  • 25:47 - 25:50
    quem sabe sempre sair dessa volta
  • 25:51 - 25:54
    e estar falando, por exemplo, do óculos
  • 25:54 - 25:56
    Órion do Google Glass?
  • 25:56 - 26:00
    Na hora que o negócio tem ali
    seus bons anos que ocorreu
  • 26:01 - 26:04
    e você fica pensando putz, eu vi isso
  • 26:04 - 26:08
    acontecendo 15 anos antes,
    agora está acontecendo agora.
  • 26:08 - 26:11
    Será que daqui a 15 anos esse óculos
    vai virar uma coisa mais trivial,
  • 26:12 - 26:14
    assim como era o de consumo?
  • 26:14 - 26:16
    Era uma coisa muito difícil antigamente.
  • 26:16 - 26:17
    Hoje, quase todo mundo
  • 26:17 - 26:21
    ali que gosta de ter um console,
    ter um computador e por aí vai.
  • 26:21 - 26:25
    Então, acho que tem esse ponto também
    de você não olhar tecnologia hoje, isso.
  • 26:26 - 26:29
    Óbvio que ela vai ser em dez anos,
    em 15 anos.
  • 26:30 - 26:32
    É aquela coisa de futurismo
    e pensa um pouco
  • 26:32 - 26:36
    como é que, como é que seria esse hardware
    daqui a 15 anos.
  • 26:36 - 26:37
    Sensacional.
  • 26:37 - 26:40
    Vamos ficar aqui na torcida
    para que isso aconteça em menor tempo
  • 26:40 - 26:41
    possível.
  • 26:41 - 26:45
    Bom, falando
    agora aqui sobre desenvolvimento,
  • 26:45 - 26:49
    o Felipe trouxe um jogo
    e eu me identifiquei muito
  • 26:49 - 26:51
    quando você falou
    que há dois anos tenta jogar algumas
  • 26:53 - 26:56
    pegada, não é só eu, mas tudo bem.
  • 26:56 - 26:59
    E você falou sobre a importância
    não só da jogabilidade,
  • 26:59 - 27:03
    mas de outros elementos ali
    que configuram essa experiência,
  • 27:03 - 27:06
    como a imagem, o som, o detalhe.
  • 27:07 - 27:10
    Pergunta de milhões Agora,
    como é que vocês captam
  • 27:10 - 27:13
    todos esses detalhes da vida real
  • 27:13 - 27:18
    para colocar dentro dessa experiência,
    seja ela aumentada ou seja ela virtual?
  • 27:18 - 27:21
    É passarinho passando som de onda?
  • 27:21 - 27:23
    Vocês fazem isso.
  • 27:23 - 27:27
    É um processo que muitas vezes,
  • 27:27 - 27:30
    muitas vezes bebe de uma fonte
    quase que inconsciente
  • 27:31 - 27:35
    e na outra parte bebe de pesquisas
  • 27:35 - 27:38
    feitas por anos e anos e anos.
  • 27:38 - 27:42
    Então pensa que
    a gente tem uma indústria de jogos
  • 27:42 - 27:45
    que já tem os seus bons aninhos, Ok.
  • 27:45 - 27:50
    Então a gente foi fazendo testes,
    então a gente foi justamente analisando
  • 27:50 - 27:54
    experiências reais para conseguir captar
  • 27:54 - 27:57
    todas essas estruturas
    pra dentro desse jogo.
  • 27:59 - 28:00
    E então assim
  • 28:00 - 28:03
    a gente consegue pegar uma música,
  • 28:04 - 28:07
    o que a música desperta,
  • 28:07 - 28:10
    ela desperta de fato, vários sentimentos.
  • 28:10 - 28:13
    E se a gente concatenar se a música
  • 28:13 - 28:16
    com o ritmo do inimigo?
  • 28:17 - 28:23
    Ok, Então veja bem, a gente tem a gameplay
    sendo condicionada pela música.
  • 28:23 - 28:25
    E aí eu tinha comentado sobre Dark Souls.
  • 28:25 - 28:26
    Vou entrar novamente.
  • 28:26 - 28:31
    Mais nerdices que quem seja assistindo
    já seja um pouco mais familiarizado.
  • 28:32 - 28:35
    Mas nós temos muitos inimigos,
    muitos chefões, vilões
  • 28:35 - 28:40
    que tem todo o seu moveset
    set condicionado, a música,
  • 28:40 - 28:44
    Então a música
    ela determina muito do que nós
  • 28:44 - 28:47
    temos de estrutura
    e de dinâmica de gameplay. Tá?
  • 28:48 - 28:50
    Então, justamente isso vem.
  • 28:50 - 28:52
    Não é de hoje,
  • 28:52 - 28:56
    mas já fazia isso exatamente?
  • 28:56 - 28:57
    Não exatamente.
  • 28:57 - 29:02
    Então a gente traz esses elementos e aí
    entra justamente no aspecto cinestésico
  • 29:03 - 29:06
    e nós queremos uma experiência
  • 29:06 - 29:09
    que seja de fato imersivo,
    que nos coloque lá dentro.
  • 29:10 - 29:16
    E a gente faz essa listinha
    de elementos importantes
  • 29:16 - 29:19
    para que nós construamos justamente
    esse mundo plenamente imersivo.
  • 29:20 - 29:22
    E eu acho que tem um ponto
    também que você não
  • 29:22 - 29:25
    simplesmente adapta a tecnologia.
  • 29:25 - 29:29
    Você vê uma série de coisas ritual
    que eu troquei.
  • 29:29 - 29:33
    Quer dizer, a primeira pessoa que morre aí
    é você falar ela é legal
  • 29:33 - 29:37
    num primeiro momento,
    mas depois é que nem você.
  • 29:37 - 29:40
    Você colocar
    aqueles joguinhos que mostram uma
  • 29:41 - 29:41
    boa visão
  • 29:41 - 29:44
    de realidade virtual
    de uma montanha russa.
  • 29:44 - 29:45
    A primeira vez é mais legal.
  • 29:45 - 29:48
    Depois você fala
  • 29:48 - 29:51
    um exemplo muito bom que eu
    joguei um tempo atrás no Beta,
  • 29:51 - 29:52
    conhece de um amigo.
  • 29:52 - 29:56
    Foi o jogo da fazenda
    escolhido para guiar o dele.
  • 29:57 - 30:00
    Ele te coloca realmente
    num ponto interessante,
  • 30:00 - 30:04
    que é a de um personagem heroico que você
    já jogou, que você já conhece.
  • 30:05 - 30:08
    Então todo o comportamento que você
    faz em relação ao jogo,
  • 30:09 - 30:12
    ele te ajuda a passar uma impressão
    diferente, uma imersão diferente.
  • 30:13 - 30:16
    Por exemplo,
    esteja lá lâmina que sai do braço.
  • 30:16 - 30:19
    Foi olhar o conteúdo pra baixo
    que você faz com a mão,
  • 30:19 - 30:23
    Mas se acontecer legal, a Nintendo lá
    trás com a Nintendo
  • 30:23 - 30:27
    e começou essa combinação
    entre o real e virtual.
  • 30:27 - 30:30
    Você chacoalha no controle jogando Void.
  • 30:30 - 30:32
    Se você olha, nem era tão bom assim
  • 30:33 - 30:34
    e tudo mais,
  • 30:34 - 30:37
    mas foi
    ali um grande salto nessa indústria.
  • 30:39 - 30:43
    O ecossistema foi o pai, mas expressar
    uma experiência que seja diferente.
  • 30:43 - 30:47
    Assim você realmente faz uma ação
    mais significativa.
  • 30:47 - 30:49
    Não é a de um joguinho de carro.
  • 30:49 - 30:52
    Eu só vou colocar o cara em primeira
    pessoa.
  • 30:52 - 30:53
    Acabou?
  • 30:53 - 30:57
    Não que pode personalizar
    e o painel de informações
  • 30:57 - 31:00
    é uma resistência maior da simulação.
  • 31:00 - 31:02
    O volante tem que pensar um pouco mais aí
  • 31:02 - 31:05
    como é que você
    joga a experiência mais relevante e única?
  • 31:05 - 31:06
    Não é só adaptar.
  • 31:06 - 31:10
    Acho que esse que tem muitos jogos
    no mercado mesmo, que tem a versão
  • 31:10 - 31:14
    normal, é a versão verdade virtual
    é a mesmíssima coisa.
  • 31:14 - 31:17
    Só que ao invés
    de servir as costas do Batman, você.
  • 31:17 - 31:18
    Se você é o Batman,
  • 31:20 - 31:21
    tá legal.
  • 31:21 - 31:23
    Será que dá pra melhorar isso?
  • 31:23 - 31:25
    Colocar algumas coisas a mais o do Batman.
  • 31:25 - 31:29
    Sei mesmo sobre aquele batalhão
    em que eles falam lá que aquele negócio
  • 31:29 - 31:32
    em que ele joga no Realidade Virtual
    você tem que jogar,
  • 31:32 - 31:37
    falar legal já mudou um elemento ou outro
    e trazer relevância.
  • 31:37 - 31:41
    Isso é muito bacana, porque são detalhes
    que o usuário comum não vai perceber.
  • 31:41 - 31:43
    Mas eu imagino que vocês são profissionais
    da área.
  • 31:43 - 31:45
    Quando vão jogar alguma coisa,
  • 31:45 - 31:48
    já tem aquele olhar crítico nessa
    Olha aqui essa sombra,
  • 31:48 - 31:50
    olha aqui essa textura.
  • 31:50 - 31:51
    E são elementos mais técnicos
  • 31:51 - 31:54
    que eu queria trazer agora
    aqui pra nossa roda, né?
  • 31:54 - 31:58
    Porque o usuário comum a cada ano
    que passa o gráfico melhora, né?
  • 31:58 - 31:59
    Entre aspas.
  • 31:59 - 32:03
    A gente sabe que existe um termo
    chamado texturas procedurais.
  • 32:03 - 32:08
    Como é que isso pode aumentar
    a qualidade visual das nossas
  • 32:08 - 32:12
    aplicações, seja na realidade virtual
    e na realidade aumentada?
  • 32:12 - 32:15
    Isso é muito bacana porque existe
    uma realidade que poucos estudantes
  • 32:15 - 32:18
    hoje vão ter noção que era texturizar
  • 32:19 - 32:23
    dez, 15 anos atrás,
    que era tudo muito manual, Era outro rolê.
  • 32:23 - 32:25
    Abrir o photoshop, pegar, pegava imagem.
  • 32:27 - 32:28
    Depois que existiu o
  • 32:28 - 32:32
    pacote de substância,
    que é um software hoje da Adobe,
  • 32:32 - 32:36
    ele simplificou muito esse processo
    que você tem dentro.
  • 32:36 - 32:40
    Esse pacote,
    um dos softwares daquele designer,
  • 32:40 - 32:43
    aonde você cria texturas procedurais
  • 32:43 - 32:46
    que você vai ter ali,
  • 32:46 - 32:49
    categorias que você coloca em que eu mexo
  • 32:49 - 32:53
    cada uma delas e parâmetros
    e que eu consigo personalizar.
  • 32:53 - 32:56
    Vamos trazer isso aqui
    para uma coisa mais palpável.
  • 32:56 - 33:00
    Você está fazendo um mundo de realidade
    virtual que vai ter um chão de grama.
  • 33:00 - 33:03
    Antigamente
    era natural que você pegasse ali
  • 33:03 - 33:06
    uma graninha, repetisse
    ela 1 milhão de vezes.
  • 33:07 - 33:09
    Você teria aquela repetição ali,
  • 33:09 - 33:12
    não muito na cara,
    mas se repetindo essa 1 milhão de vezes.
  • 33:13 - 33:16
    Hoje, procedural,
    mente preparando essa informação ali,
  • 33:16 - 33:21
    com um pouco de programação atrás,
    nem que seja visual, você consegue fazer.
  • 33:22 - 33:24
    Eu vou testar grama se repetindo por aí.
  • 33:24 - 33:27
    É uma repetição. Graminha não porque vai
  • 33:28 - 33:29
    uma pá direita,
  • 33:29 - 33:32
    na outra tem uma folha mais amarela,
    uma folha mais laranja.
  • 33:32 - 33:36
    Aí, do nada,
    com uma produção que você fez, você meio
  • 33:36 - 33:40
    que tem grama para 15.000 projetos,
    porque é
  • 33:41 - 33:41
    ad infinitum.
  • 33:41 - 33:45
    Se eu mexo um parâmetro, mexeu tudo.
  • 33:45 - 33:50
    Então isso literalmente um
    antes e um depois e ele ser procedural
  • 33:50 - 33:53
    também tem uma coisa muito importante
    que é otimização.
  • 33:54 - 33:58
    Porque a realidade virtual
    a gente falava antes que games
  • 33:58 - 34:02
    era a coisa mais chata de fazer com 3D,
    porque tudo rodando
  • 34:02 - 34:05
    ao rodando ao vivo
  • 34:05 - 34:10
    tem que igual filme de animação
    que escolhe a câmera tira.
  • 34:10 - 34:12
    Eu fazia a imagem
  • 34:12 - 34:17
    que você controla, então toda hora
    renderizando a realidade virtual.
  • 34:17 - 34:21
    Pior, porque são duas lentes,
    você são duas lentes, são duas vezes.
  • 34:22 - 34:27
    Se o projeto pesa X, ele vai pesar
    o dobro, dois x ali naquela realidade.
  • 34:27 - 34:31
    Então, ter uma textura procedural
    é a garantia de que com uma fonte
  • 34:32 - 34:34
    eu estou fazendo muita coisa.
  • 34:34 - 34:36
    Eu tenho que ter dez texturas de grama,
  • 34:36 - 34:40
    Eu tenho uma comparando,
    se adapta e é o antes e depois.
  • 34:40 - 34:42
    Assim, absurdo era interessante.
  • 34:42 - 34:46
    Só complementando o que o Murilão falou,
    a pipeline de desenvolvimento
  • 34:47 - 34:49
    para aplicação em realidade virtual,
    a gente até fala
  • 34:49 - 34:53
    que está muito próximo da papelaria
    Desenvolvimento para mobile está.
  • 34:53 - 34:55
    Então a gente tem que ter esses
  • 34:55 - 34:58
    cuidados redobrados no que tange
    a otimização, justamente por conta
  • 34:58 - 35:01
    das limitações que o hardware
  • 35:01 - 35:04
    de realidades virtuais nos apresenta.
  • 35:04 - 35:08
    Mas essa prática
    é absolutamente interessante
  • 35:08 - 35:09
    justamente por conta desse aspecto.
  • 35:09 - 35:14
    Então você cria um material só e aí um
    material complexo, com vários parâmetros
  • 35:15 - 35:18
    e você simplesmente
    cria instâncias desse material
  • 35:18 - 35:22
    e aí vai alocando essas instâncias
    em objetos diferentes,
  • 35:22 - 35:25
    em contextos diferentes,
    só modificando o parâmetro pronto.
  • 35:25 - 35:30
    Igual ele falou, nós temos 15, 20 gramas
    diferentes a partir de um mesmo material.
  • 35:30 - 35:36
    Olha só, eu fiquei impressionado o quanto
    que essa área avançou nos últimos anos.
  • 35:36 - 35:39
    Mas você aí em casa
    deve estar se perguntando tá?
  • 35:39 - 35:41
    Como é que isso
    se traduz em oportunidades?
  • 35:41 - 35:44
    O que eu quero dizer
    para o engenheiro de software?
  • 35:44 - 35:49
    Como é que todo esse avanço,
    toda essas novas tecnologias, ferramentas
  • 35:50 - 35:55
    e artificial vai traduzir em oportunidade
    para o engenheiro de software?
  • 35:55 - 35:59
    Bom, evidentemente
    que engenheiro de software é uma presença
  • 35:59 - 36:02
    muito abrangente dentro do mercado,
  • 36:02 - 36:05
    então eles têm contato
    com múltiplas áreas do TI.
  • 36:06 - 36:09
    Mas quando a gente fala de realidade
    virtual,
  • 36:09 - 36:12
    a gente não está falando hoje em dia,
    tá só de realidade
  • 36:12 - 36:16
    virtual para games,
    assim como o Murilo havia comentado.
  • 36:16 - 36:17
    Então a gente tem realidade virtual
  • 36:17 - 36:20
    para múltiplos contextos,
    inclusive de real fintech.
  • 36:20 - 36:24
    Então se você fizer um software,
    por exemplo, que integre
  • 36:24 - 36:28
    justamente essas estruturas de aplicação
    de realidade virtual com informações
  • 36:28 - 36:32
    advindas de outra estrutura, para que
    o médico consiga ter essa experiência,
  • 36:33 - 36:36
    Essa esse acesso mais fácil.
  • 36:37 - 36:41
    A essas informações você está facilitando
    a vida de um profissional
  • 36:41 - 36:43
    incomensuravelmente, tá?
  • 36:43 - 36:44
    Vou até usar um exemplo muito bacana.
  • 36:44 - 36:48
    Nós tivemos o Challenge do segundo ano
    Engenharia de Software.
  • 36:48 - 36:50
    Esse ano foi capitaneado pela Lippi.
  • 36:51 - 36:53
    No que consiste o Challenge?
  • 36:53 - 36:57
    Basicamente, você precisava construir
    uma aplicação realidade virtual
  • 36:58 - 37:01
    de um treinamento médico,
  • 37:01 - 37:04
    de um processo
    chamado de videolaparoscopia
  • 37:05 - 37:06
    específico.
  • 37:06 - 37:09
    Então, basicamente, a aplicação consistia
    no treinamento de médicos iniciantes
  • 37:09 - 37:13
    nesse processo de videolaparoscopia,
    e então você tinha
  • 37:13 - 37:16
    todas as especificidades da demanda
    que a empresa estabeleceu.
  • 37:17 - 37:18
    Mas basicamente é isso.
  • 37:18 - 37:21
    Você cria uma aplicação para treinar
    médicos.
  • 37:21 - 37:25
    É uma grande questão,
    um problema que soluciona não só dinamizar
  • 37:25 - 37:27
    e facilitar o acesso a esse treino,
  • 37:27 - 37:30
    mas também de frear
    um pouquinho de exploração animal.
  • 37:30 - 37:33
    O feedback que eu escutei
    bastante de médicos com quem eu conversei
  • 37:34 - 37:38
    é de que em alguns casos,
    esses processos eram feitos em animais.
  • 37:38 - 37:41
    Para testar,
    então, a capacidade manual do médico.
  • 37:41 - 37:43
    Você fazia isso em porcos.
  • 37:43 - 37:46
    Então, justamente
    a gente tem essa possibilidade de mercado
  • 37:46 - 37:51
    dentro do contexto geral de software
    para prover essas soluções imersivas.
  • 37:52 - 37:55
    Então, acho que uma postura interessante,
    uma presença legal de mercado,
  • 37:55 - 37:56
    seria essa. Na sua visão?
  • 37:56 - 38:00
    Murilo Eu acho que tem
    um ponto muito importante e complementar,
  • 38:00 - 38:04
    que é você personalizar um pouco
    seu perfil de profissional.
  • 38:05 - 38:08
    Então assim,
    eu sou engenheiro de software, beleza?
  • 38:10 - 38:12
    Muitos não vão ter essa noção
  • 38:12 - 38:15
    total que ainda não está
    se especializando,
  • 38:15 - 38:19
    seja para você fazer um projeto específico
  • 38:19 - 38:24
    disso ou dar suporte um projeto
    vai envolver tecnologia,
  • 38:24 - 38:27
    porque assim
    você não conhece nada de tecnologia.
  • 38:28 - 38:30
    Você vai ter problemas
    seríssimos para desenvolver.
  • 38:30 - 38:33
    Você vai resolvê la com uma cabeça
    para rodar no PC.
  • 38:33 - 38:37
    E cara, é muito diferente
    quando você tem que limitar
  • 38:37 - 38:40
    tecnologia de realidade virtual
    e realidade aumentada.
  • 38:41 - 38:44
    Então você pensa
    por esse lado de se tornar um profissional
  • 38:44 - 38:48
    mais específico
    e quando aparecer uma vaga diferente,
  • 38:48 - 38:51
    uma vaga que peça habilidade,
    você vai estar lá na vanguarda.
  • 38:51 - 38:55
    Eu sou um especialista
    e não generalizadamente.
  • 38:56 - 38:57
    Muito bom gente!
  • 38:57 - 39:01
    Tá incrível esse nosso bate papo,
    mas estamos chegando ao fim.
  • 39:02 - 39:03
    Passou rápido você.
  • 39:03 - 39:06
    E antes da gente finalizar
  • 39:06 - 39:09
    fazendo aqui um exercício de futurologia
  • 39:09 - 39:12
    que vocês esperam nos próximos anos
  • 39:12 - 39:16
    para esse mercado de realidade
    aumentada e realidade virtual.
  • 39:16 - 39:18
    Eu não vou tentar me alongar.
  • 39:18 - 39:22
    É um assunto que eu tenho
    bastante entusiasmo em falar, mas em 2022
  • 39:22 - 39:27
    nós tivemos a disseminação de um conceito
    que todos vocês
  • 39:27 - 39:31
    com certeza vão saber sobre que
    é o conceito de metaverso.
  • 39:32 - 39:33
    Só que aconteceu.
  • 39:33 - 39:37
    A aplicação específica de 2022
    causou justamente
  • 39:38 - 39:42
    muito rejeito nas pessoas,
    muita rejeição sobre essa estrutura.
  • 39:43 - 39:48
    Mas o que acontece é que o que foi,
    o que foi equivocadamente estabelecido
  • 39:48 - 39:53
    2020 dois não foi o conceito de metaverso,
    foi aquela aplicação específica.
  • 39:54 - 39:56
    Ok, mas qual a perspectiva?
  • 39:56 - 39:59
    Futurologia dessas estruturas?
  • 39:59 - 40:03
    Está a meta
    tem uma narrativa muito clara.
  • 40:03 - 40:06
    Até convido
    vocês a lerem o artigo justamente
  • 40:06 - 40:09
    sobre o Meta Connect 2004
    que eu havia mencionado neste artigo.
  • 40:09 - 40:13
    Ele reforça uma narrativa que já está
    sendo desenvolvida há algum tempo.
  • 40:13 - 40:14
    Eles querem.
  • 40:14 - 40:17
    Com essa estrutura de realidade virtual,
    estão utilizando como exemplo
  • 40:17 - 40:20
    meta cache três
    Eles não querem um ambiente para jogos.
  • 40:21 - 40:24
    Eles querem um ambiente,
    uma plataforma de computação.
  • 40:25 - 40:29
    Então você vai lá para assistir
    filmes, séries
  • 40:29 - 40:32
    para jogar, para ter acesso a informação
    de forma imersiva e por aí vai.
  • 40:33 - 40:35
    Nada mais metaverso do que isso
  • 40:35 - 40:38
    possa estabelecer essa linha futura
    lógica.
  • 40:38 - 40:43
    Eu apostaria em algo próximo
    ao que nós concebemos como metaverso.
  • 40:43 - 40:47
    Eu sinto que falo de metaverso, etc.
  • 40:47 - 40:50
    Eu sinto que a realidade virtual,
    ela vai acabar
  • 40:50 - 40:53
    se especializando como um Como assim?
  • 40:54 - 40:58
    Hoje, uma coisa que é muito carente,
    a realidade virtual em conteúdo
  • 40:58 - 41:01
    a mais sai em 100 aplicações por ano,
  • 41:02 - 41:04
    sai para PC.
  • 41:04 - 41:08
    Esse meu ponto sai muito menos coisas,
    ainda mais
  • 41:08 - 41:11
    se as coisas forem
    ficando mais fáceis de serem feitas.
  • 41:11 - 41:16
    A tendência é ter uma curva exponencial
    de produção, o que é um exemplo.
  • 41:17 - 41:19
    O Roblox também, mas o Fortnite
  • 41:19 - 41:23
    eu acho que o nosso público vai curtir
    mais ali.
  • 41:23 - 41:25
    Até bem colocado o Fortnite.
  • 41:25 - 41:27
    Ele é feito
  • 41:27 - 41:29
    que estava se entrando aqui há anos
  • 41:29 - 41:32
    e eles pegaram, simplificaram
  • 41:32 - 41:35
    e tem um WiiU para Fortnite.
  • 41:35 - 41:39
    É uma versão muito mais amigável
    que qualquer pessoa,
  • 41:39 - 41:43
    mesmo sem conhecimento,
    consegue brincar ali que isso ocasionou.
  • 41:44 - 41:47
    Hoje o Fortnite tem uns módulos que
  • 41:47 - 41:52
    faz empresa por principal, faz com tudo.
  • 41:52 - 41:55
    Ele tem vários módulos
    que as pessoas fazem
  • 41:55 - 41:58
    e recebem,
    por isso que não tem outro jogo.
  • 41:58 - 42:02
    Então se eu entrar hoje no Fortnite
    vai ter um monte de fase,
  • 42:02 - 42:05
    foi feita por fã, se for muito jogada,
  • 42:05 - 42:09
    eles ganham o trocado
    por hora que a galera joga, etc.
  • 42:10 - 42:13
    Um exemplo mesmo
    é que ela comprou anos atrás
  • 42:13 - 42:16
    o fulgaz,
    aquele joguinho dos feijõezinhos, etc.
  • 42:17 - 42:20
    Ela está absorvendo esse jogo
    para o Fortnite,
  • 42:20 - 42:24
    porque para ela ter uma estrutura separada
    de convencer o cara a baixar
  • 42:24 - 42:28
    se eu posso simplesmente fazer isso,
    se o módulo do meu
  • 42:29 - 42:31
    universo é Eu acho,
  • 42:33 - 42:36
    dez, 15
    anos pra frente que algumas plataformas
  • 42:36 - 42:40
    tipo meta, eles vão se beneficiar muito
    se eles forem esse hub.
  • 42:40 - 42:43
    Olha aqui todo conteúdo
    pronto para você brincar
  • 42:43 - 42:45
    e fazer uma versão
    sem ter que reinventar a roda.
  • 42:45 - 42:47
    Tem que reinventar a roda.
  • 42:47 - 42:50
    Eu acho que passa muito
    por acessibilidade, não só do óculos.
  • 42:50 - 42:56
    A gente falou que hoje é caro,
    mas de produção de uma escala.
  • 42:56 - 42:58
    Seria uma força ali absurda.
  • 42:58 - 43:00
    Mas eu vejo isso muito bom.
  • 43:00 - 43:04
    Além do mercado, oferta e demanda,
    tendo nós tendo todo esse
  • 43:04 - 43:09
    ecossistema de desenvolvimento
    de mais profissionais
  • 43:09 - 43:12
    e diminuir essas barreiras,
    a gente vai ter mais soluções.
  • 43:12 - 43:15
    Quem sabe
    a gente vira essa chavinha cultural.
  • 43:16 - 43:18
    Pessoal,
    muito obrigado pelo bate papo de hoje.
  • 43:18 - 43:21
    Quero agradecer a presença de vocês,
    Murilão.
  • 43:21 - 43:22
    Obrigado, Eu agradeço.
  • 43:22 - 43:25
    Foi um prazer, prazer, obrigado, obrigado.
  • 43:25 - 43:27
    Excelente oportunidade, viu? Valeu.
  • 43:27 - 43:31
    A realidade virtual
    e a realidade aumentada nos proporcionam
  • 43:31 - 43:37
    a oportunidade de desafiar
    e expandir os limites do possível.
  • 43:37 - 43:40
    Ferramentas essas que não apenas entretêm,
  • 43:40 - 43:43
    mas também capacitam e educam.
  • 43:43 - 43:44
    Até a próxima!
Title:
PBL ESO ANO 03 FASE 05 2025 VIDEOCAST AV VR UM MUNDO POSSIBILIDADES
Video Language:
Portuguese, Brazilian
Duration:
43:48

Portuguese, Brazilian subtitles

Incomplete

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