PBL ESO ANO 03 FASE 05 2025 VIDEOCAST AV VR UM MUNDO POSSIBILIDADES
-
0:08 - 0:11No mundo digital, as fronteiras
entre as realidades -
0:11 - 0:13estão desaparecendo,
-
0:13 - 0:18e hoje, nós vamos levar você
para conhecerdois caminhos diferentes. -
0:18 - 0:21Eu estou falando aqui
de tecnologias -
0:21 - 0:24como realidade aumentada,
realidade virtual, -
0:24 - 0:27que não apenas ampliam
os nossos horizontes, -
0:27 - 0:29mas também são tecnologias
-
0:29 - 0:33que estão significando
a nossa forma de interagir -
0:33 - 0:36com o mundo dentro
e fora das telas. -
0:36 - 0:37Eu sou Gustavo Torrente
-
0:37 - 0:41e hoje estou aqui com dois
grandes especialistas -
0:41 - 0:42nessa área, nesse assunto.
-
0:42 - 0:46Eu estou falando do Murilo
Sanches e do Felipe Facio. -
0:46 - 0:46Tudo bom, Murilo?
-
0:46 - 0:48Opa, beleza.
-
0:48 - 0:52Eu sou Murilo Sanches,
artista 3D, e professor na FIAP. -
0:53 - 0:54Fala, Felipe.
-
0:54 - 0:55Tudo bem, meus caros?
-
0:55 - 0:55Tranquilo?
-
0:55 - 0:59Meu nome é Felipe Facio,
eu sou desenvolvedor VR. -
0:59 - 1:01e é um prazer estar aqui
com vossas senhorias -
1:01 - 1:04para que nós consigamos conversar
um pouquinho sobre o mercado -
1:04 - 1:06de realidade virtual aumentada.
-
1:06 - 1:07Muito bom!
-
1:07 - 1:08Sejam muito bem-vindos!
-
1:08 - 1:10E para começar esse
nosso bate-papo, -
1:10 - 1:13nós vamos colocar
os pingos nos is. -
1:13 - 1:16Existe uma sopa de letrinhas
que os engenheiros de software -
1:16 - 1:18olham e falam:
"Meu Deus, o que é isso?". -
1:18 - 1:20AR, VR...
-
1:21 - 1:22RA, VR,
-
1:22 - 1:24está em inglês,
está em português. -
1:24 - 1:28A gente sabe que Realidade Virtual
e Realidade Aumentada -
1:28 - 1:30são conceitos diferentes.
-
1:30 - 1:34Então, Murilo, conte para nós
qual a diferença entre essas siglas. -
1:35 - 1:37É difícil para quem
está começando, -
1:37 - 1:39mas dá para a gente
chegar num resultado. -
1:39 - 1:44Quando a gente fala de Realidade
Aumentada, o RA, AR, -
1:44 - 1:48é basicamente o mundo digital
invadindo o seu mundo. -
1:48 - 1:50Então, quando eu
pego o aplicativo... -
1:50 - 1:53Pokémon Go é sempre
o exemplo mais claro, né? -
1:53 - 1:54Eu estou com a tela do celular,
-
1:54 - 1:59eu consigo projetar esse
personagem no cenário real. -
1:59 - 2:02Então é o mundo virtual,
elementos virtuais, -
2:02 - 2:05invadindo o nosso mundo real.
-
2:05 - 2:07Já a Realidade Virtual
é o oposto. -
2:07 - 2:11Ela é a oclusão total
do mundo real, -
2:11 - 2:13e você só vê o mundo digital.
-
2:14 - 2:17É até fácil
de entender esses dois, -
2:17 - 2:19contudo, a gente tem
o que eles chamam de... -
2:20 - 2:25Tem mais de um termo, tem
Realidade Mista, Realidade Estendida. -
2:25 - 2:29Mas, enfim, essa terceira
realidade, o que ela combina? -
2:29 - 2:33Ela geralmente usa a lógica
da Realidade Virtual, -
2:33 - 2:35que é ter o óculos e afins,
-
2:35 - 2:39só que ela vai acabar potencializando
o que era Realidade Aumentada. -
2:39 - 2:40Por quê?
-
2:40 - 2:43Quando você instala
o Pokémon Go, -
2:43 - 2:46o Pokémon que projeta
no cenário real -
2:46 - 2:49não entende nada
do que está acontecendo. -
2:49 - 2:52Então, seu eu projetá-lo aqui, ele
vai ficar meio torto em cima da mesa. -
2:52 - 2:54Ele não entende os elementos.
-
2:54 - 2:57Nessa Realidade
Mista que se propõe, -
2:57 - 3:00imagine que eu tenho um Pikachu
para aparecer, -
3:00 - 3:03e esse Pikachu vai entender
que tem uma mesa aqui. -
3:03 - 3:06Então, ou ele vai subir na mesa,
ou ele vai pular da mesa. -
3:06 - 3:09Aí é um passo além que joga
uma complexidade, que você fala... -
3:09 - 3:11- Caramba!
- Eu imagino. -
3:12 - 3:17Tem uns apps, inclusive de decoração,
que estão criando, -
3:17 - 3:19que você coloca lá um sofá
-
3:19 - 3:21num cenário que você
mapeou no vídeo, -
3:21 - 3:23e ele meio que reage até à luz.
-
3:23 - 3:26Você fala: "Caramba, ele está
entendendo o que está acontecendo". -
3:26 - 3:27Sensacional!
-
3:27 - 3:29Então, são três conceitos
diferentes ali, -
3:29 - 3:32que a Realidade Aumentada
e a Mista acabam se confundido. -
3:32 - 3:34Mas a virtual já é bem diferente.
-
3:34 - 3:35Boa!
-
3:35 - 3:39Felipe, você quer completar
em relação à essas definições? -
3:39 - 3:43Eu só queria tecer um comentário
sobre a estrutura atual do mercado. -
3:43 - 3:45Então quando a gente
fala de aplicações -
3:45 - 3:47de Realidade Virtual,
Realidade Aumentada, -
3:47 - 3:50Realidade Estendida,
como bem trouxe o Murilo, -
3:50 - 3:54a gente já visualiza essas tecnologias
há algum tempo no mercado. -
3:54 - 3:56Só que, nos últimos tempos,
-
3:56 - 3:58principalmente com os modelos
de Inteligência Artificial, -
3:58 - 4:02a gente teve um incremento
-
4:02 - 4:04estrondoso nessas áreas.
-
4:04 - 4:09Pense que a gente está
simplesmente através de um vídeo -
4:09 - 4:12lendo e interpretando
a estrutura daquele vídeo -
4:12 - 4:16para que a gente consiga
colocar um modelo 3D, -
4:16 - 4:17assim como
o Murilo exemplificou, -
4:17 - 4:21um Pikachu para subir
em uma mesa, tá? -
4:21 - 4:24Então, novamente,
são técnicas, tecnologias, -
4:24 - 4:25que nós já temos
há algum tempo, -
4:25 - 4:28mas com esses algoritmos
de Inteligência Artificial -
4:28 - 4:30a gente pode ver
um crescimento exponencial, -
4:30 - 4:34e cada vez mais corroborando
para essa construção -
4:34 - 4:37de um universo
plenamente imersivo. -
4:37 - 4:39Então, se fosse para fazer
um apontamento -
4:39 - 4:42sobre o caminhar
dessas estruturas, -
4:42 - 4:46eu falaria que, cada vez mais, a gente
se aproxima até de um metaverso. -
4:46 - 4:46Sensacional!
-
4:46 - 4:50E essa tecnologia
que você fala, Felipe, -
4:50 - 4:53reduz a curva
de aprendizado do mercado? -
4:53 - 4:54O que eu quero dizer, Murilo?
-
4:54 - 4:58Se antes demorava três meses
para eu desenvolver uma aplicação dessa, -
4:58 - 5:00hoje eu consigo fazer
em um menor tempo? -
5:00 - 5:01Seria possível?
-
5:01 - 5:04Uma coisa que é bacana
é que, ao longo do tempo, -
5:04 - 5:06você cria templates, ambientes.
-
5:06 - 5:08Você pega uma Real
Engineering hoje... -
5:10 - 5:14A não ser que você queira, você fala:
"Não, eu vou criar todos os ?...", -
5:14 - 5:18Está com muita vontade,
tempo de fazer código em C++ Ali, -
5:18 - 5:22você vai ter um template que algumas
coisinhas já vão estar pré-instaladas, -
5:22 - 5:27então alguns plugins de conexão
com os principais óculos do mercado, -
5:27 - 5:30uma câmera já preparada
ali dentro do ambiente. -
5:31 - 5:34Sendo assim, eu digo
que em até uma horinha -
5:34 - 5:36você faz alguma coisa
muito básica, né? -
5:36 - 5:38É óbvio que tem uma curva depois
-
5:38 - 5:40para fazer coisas
mais complexas, -
5:40 - 5:43mas o ambiente já
é muito preparado. -
5:43 - 5:44Você entra na Real
Enginnering hoje, -
5:44 - 5:48você vai encontrar um número
de templates absurdo. -
5:48 - 5:51São templates para game,
templates para produção virtual, -
5:51 - 5:55templates para Realidade Aumentada,
Virtual, Mista e tudo mais. -
5:55 - 5:58Então, assim, entendendo
como a Real funciona, -
5:58 - 6:01você já consegue trabalhar muito bem
com esse tipo de tecnologia. -
6:01 - 6:02Muito bom!
-
6:02 - 6:05Falamos aqui o que está
por trás das cortinas, -
6:05 - 6:07mas o pessoal de casa quer saber:
-
6:07 - 6:08aplicação na prática.
-
6:08 - 6:12Quais são as principais aplicações
que hoje você vê, Felipe, -
6:12 - 6:14que fazem parte
do nosso dia a dia? -
6:14 - 6:17O Murilo citou o clássico
do Pokémon Go, -
6:17 - 6:19mas o que a gente está
vendo aí no mercado, -
6:19 - 6:22o que a gente está utilizando
no nosso dia a dia? -
6:22 - 6:23Ótimo, Gu, excelente pergunta.
-
6:23 - 6:26Antes, eu só vou fazer
um apontamento. -
6:28 - 6:30Hoje em dia a gente ainda não tem
-
6:30 - 6:34uma absorção considerável
dessas tecnologias no nosso dia a dia. -
6:34 - 6:36Isso tem que ser
absolutamente pontuado, -
6:36 - 6:38e não é vergonha
alguma para nós, -
6:38 - 6:41desenvolvedores de Realidade Virtual,
fazer esse apontamento. -
6:41 - 6:43Qual é a grande questão?
-
6:43 - 6:46Hoje nós temos um problema
infraestrutural, -
6:46 - 6:50ou seja, nós não temos um patamar
de tecnologia ainda suficiente -
6:50 - 6:54que permita com que essas
tecnologias sejam abrangentes, -
6:54 - 6:57sejam democráticas
para todo mundo. -
6:57 - 7:01Isto posto, um outro grande
problema é cultural. -
7:01 - 7:04Nós não temos cultura
de utilizar essas tecnologias... -
7:06 - 7:09Até como uma forma de...
-
7:10 - 7:12Receio de utilizá-las,
-
7:12 - 7:15ou de falta de costume, de prática.
-
7:15 - 7:17Mas nós não temos o hábito.
-
7:17 - 7:20Eu vou utilizar um exemplo, e aí entra
justamente no seu questionamento. -
7:21 - 7:23Existe uma empresa
chamada Mobile, -
7:23 - 7:27que é uma empresa
que provê produtos -
7:27 - 7:30para casa, móveis,
cadeiras e afins. -
7:32 - 7:35Eles têm uma estrutura no site deles
-
7:35 - 7:37que permite que você,
basicamente, -
7:37 - 7:41selecione o móvel ou a cadeira
-
7:41 - 7:44que você quiser visualizar
-
7:44 - 7:48e projetá-la na sua casa.
-
7:48 - 7:51Então, através justamente dessa
tecnologia de Realidade Aumentada. -
7:51 - 7:52Eu estou dando esse exemplo
muito específico, -
7:52 - 7:56porque foi justamente o exemplo
que eu tive que lidar recentemente. -
7:56 - 7:59Eu precisei comprar uma cadeira,
e a cadeira estava... -
8:00 - 8:02Não tínhamos estoque
dessa cadeira. -
8:03 - 8:06Então a opção foi
justamente entrar no site -
8:06 - 8:10e visualizar como ela se encaixaria
com essa estrutura de Realidade Aumentada. -
8:10 - 8:12Então nós temos aplicações, ok?
-
8:12 - 8:16E até fazendo um paralelo
aqui na área da saúde, -
8:16 - 8:20hoje nós temos uma aplicação muito
interessante de Realidade Virtual -
8:20 - 8:22dentro da área Health Tech,
para ser mais técnico aqui. -
8:24 - 8:25Porque, cara, querendo ou não,
-
8:25 - 8:28o grande benefício da tecnologia
-
8:28 - 8:30é permitir com que você
tenha mais facilidade -
8:30 - 8:34na hora de ter contato
com informação. -
8:34 - 8:36Então, quando eu falo de um médico
que está sendo submetido -
8:36 - 8:39a um processo cirúrgico muito complexo,
-
8:39 - 8:43o máximo de informações
que ele puder absorver, -
8:43 - 8:45que ele puder ter à disposição
-
8:45 - 8:48para conseguir performar
melhor naquela cirurgia, -
8:48 - 8:50melhor ainda.
-
8:50 - 8:53Então, quando você tem essas estruturas
de Realidade Aumentada e Virtual, -
8:53 - 8:55você consegue ter acesso
a essa informação. -
8:55 - 8:57Só que, novamente,
nós ainda batemos -
8:57 - 9:00nesse problema cultural
e infraestrutural. -
9:00 - 9:03Quando você fala de infraestrutura,
são os óculos, -
9:03 - 9:05a cultura às vezes
também, Murilo, -
9:05 - 9:07de que você precisa gastar três,
quatro, cinco mil reais -
9:07 - 9:09num óculos de Realidade Virtual.
-
9:09 - 9:12Você consegue às vezes ali,
com um material de plástico, -
9:12 - 9:13até mesmo de papelão eu já vi,
-
9:13 - 9:17e o seu celular,
que todo mundo tem, né, -
9:17 - 9:18falando aqui
da nossa bolha, é claro. -
9:18 - 9:21A gente tem aí desafios
de infraestrutura. -
9:21 - 9:23Mas a gente consegue
ter essas aplicações. -
9:23 - 9:25E há dez anos,
o pessoal falava assim: -
9:25 - 9:29"Ah, a Realidade Virtual
é o joguinho. -
9:29 - 9:30Realidade Aumentada?
-
9:30 - 9:31Ah, eu sei o que é.
-
9:31 - 9:32É o Pokémon Go".
-
9:32 - 9:37Hoje a gente já vê exemplos
na área da saúde, no meio corporativo. -
9:37 - 9:42Eu fui visitar, por exemplo, um estande
de um imóvel que está sendo construído, -
9:42 - 9:45e o corretor já saiu,
colocou o óculos, e falou: -
9:45 - 9:49"Olha só como vai ser
esse apartamento". -
9:49 - 9:50E aí as técnicas de venda, né?
-
9:50 - 9:53"Você se imagina morando
aqui neste imóvel?" -
9:53 - 9:58E aí você começa a ter conexões
emocionais -
9:58 - 10:00com essas tecnologias,
-
10:00 - 10:02que resolvem ali
grandes problemas. -
10:02 - 10:07Uma coisa que é muito legal, você
vai pegar pesquisa ali com dados etc... -
10:08 - 10:11O que eu vi recentemente
é que a gente tem -
10:11 - 10:14mais de 500 milhões de usuários,
entre aumentada e virtual. -
10:14 - 10:16É muito ou pouco?
-
10:16 - 10:19Ainda é um nicho pensando
na população inteira, né? -
10:19 - 10:21Pensa, quantas pessoas
no mundo tem um celular? -
10:21 - 10:24Muito mais que isso, quem
vê TV, muito mais que isso. -
10:24 - 10:28Contudo, se eu pegar dez
anos atrás, não era 50. -
10:29 - 10:31Então, existe uma curva
de crescimento. -
10:31 - 10:33É um nicho ainda, porque nisso,
-
10:33 - 10:37você está considerando o celular,
que a pessoa só usa o AR e tudo mais. -
10:37 - 10:41Mas como em toda essa
área aí de móveis, né... -
10:41 - 10:43Eu tenho amigos,
inclusive, que trabalham -
10:43 - 10:46fazendo esse tipo
de maquete só de móvel. -
10:46 - 10:49É uma demanda absurda
-
10:49 - 10:51porque as pessoas
querem visualizar. -
10:51 - 10:55Eu costumo dizer que tem
muitas aplicações de sucesso -
10:55 - 10:58para a Realidade Virtual
e Aumentada, -
10:58 - 11:01contudo, as que reduzem custo,
-
11:01 - 11:03têm um apelo gigantesco.
-
11:03 - 11:06Quando você fala
de ver esse imóvel, -
11:06 - 11:08você está falando
de ver uma coisa -
11:08 - 11:11que, caso contrário, ele
tem que alugar um terreno -
11:11 - 11:14e, literalmente, construir
um apartamento inteiro -
11:14 - 11:16para você ver,
-
11:16 - 11:17e às vezes não é viável.
-
11:17 - 11:20Às vezes tem 1 milhão
de pessoas ali junto, -
11:20 - 11:23você não consegue acessar
remotamente e tudo mais. -
11:23 - 11:27A saúde, eu acho que é o grande
case de Realidade Virtual. -
11:28 - 11:30Você tem tanta pesquisa,
e não é besteirinha... -
11:30 - 11:32- De... "Ah, eu estou mostrando isso aqui".
- Não é frescura? -
11:32 - 11:33Não é frescura.
-
11:33 - 11:37Tem muita pesquisa
em relação a dor, por exemplo, -
11:37 - 11:40de que, quando você consegue fazer
a pessoa imergir em outra coisa, -
11:40 - 11:43a percepção visual da dor reduz,
-
11:43 - 11:47porque tem aquele aspecto de você
olhar para o que está acontecendo. -
11:48 - 11:51Eu vi um case recentemente
-
11:51 - 11:52que eles estavam usando
-
11:52 - 11:55alguma simulação
de Realidade Virtual -
11:55 - 11:59para prever como algumas pessoas
com autismo mais grave, -
11:59 - 12:01iam reagir
a uma situação social. -
12:01 - 12:03Então era apresentado no vídeo
-
12:03 - 12:06uma situação gravada
em Realidade Virtual -
12:06 - 12:08com algumas opções de interação.
-
12:08 - 12:12Ele conseguia prever, com atendimento
de psicoterapia, por exemplo. -
12:12 - 12:16A Realidade Virtual nessa
área de saúde é insano. -
12:16 - 12:17É preparação de cirurgia...
-
12:17 - 12:18- É tudo o que você imagina.
- Tem muita oportunidade? -
12:18 - 12:21Tudo o que você
imagina, eles fazem. -
12:22 - 12:26E entretenimento, né, quando
a gente fala de games etc. -
12:27 - 12:31Essa parte de real estate,
de imóveis, -
12:31 - 12:32essa parte de saúde,
-
12:32 - 12:34e games e entretenimento
como um todo, -
12:34 - 12:37são, sem dúvida, os três
principais cases do mercado. -
12:37 - 12:40Eu queria trazer um ponto
que você levantou aqui, -
12:40 - 12:43que é em relação ao ROI,
o retorno do investimento. -
12:43 - 12:48Então a empresa foi lá,
contratou com o Felipe -
12:48 - 12:51o desenvolvimento de uma solução
de Realidade Virtual. -
12:51 - 12:53E no mundo do empreendedorismo,
-
12:53 - 12:55existem duas expressões
que a gente fala muito, -
12:55 - 12:57que é o "nice-to-have"
e o "must-have". -
12:57 - 12:59Pô, o nice-to-have é legal ter,
-
12:59 - 13:01bacana, firulinha, mas...
-
13:01 - 13:04O must-have é aquilo
que a empresa vai ter benefício. -
13:04 - 13:08Ou vai reduzir custo, ou vai
aumentar o seu faturamento, -
13:08 - 13:09ou ela vai mitigar riscos.
-
13:09 - 13:12Essas são as três
principais coisas -
13:12 - 13:15que a empresa vai contratar
de uma outra empresa, -
13:15 - 13:17nesse universo do B2B.
-
13:17 - 13:18Ninguém vai contratar...
"Ah, é legalzinho, -
13:18 - 13:20eu quero comprar aqui,
vou gastar dinheiro...". -
13:20 - 13:24Não, eu vou contratar porque
eu vou ter um retorno maior -
13:24 - 13:26porque eu vou ter ali
aumento de faturamento -
13:26 - 13:27ou uma redução de custo.
-
13:27 - 13:31Aproveitando esse assunto,
como você enxerga, Felipe, -
13:31 - 13:34essas aplicações tanto
de Realidade Aumentada -
13:34 - 13:37quanto de Realidade Virtual
para pessoas com deficiência? -
13:37 - 13:38Porque a gente sabe
que, quando a gente fala -
13:38 - 13:41de pessoas com deficiência,
-
13:41 - 13:43as pesquisas mostram
-
13:43 - 13:46que 20% de toda a população
-
13:46 - 13:48tem algum tipo de deficiência.
-
13:48 - 13:50Como isso pode ajudar
essas pessoas? -
13:50 - 13:51Vamos lá.
-
13:51 - 13:52Quando a gente fala de deficiência,
-
13:52 - 13:54a gente fala de uma forma
mais abrangente, -
13:54 - 13:56mais generalista, evidentemente,
-
13:56 - 14:00mas acima de tudo,
esse tipo de contemplação, -
14:00 - 14:01esse tipo de tecnologia,
-
14:01 - 14:05te provê uma experiência
imersiva sinestésica, -
14:05 - 14:08então ela aguça todos
os seus sentidos, -
14:08 - 14:10perfeito?
-
14:10 - 14:12Eu vou fazer aqui um paralelo
muito interessante. -
14:12 - 14:16A pessoa que tem
debilidades físicas, -
14:16 - 14:18que, em algum nível,
é incapaz de andar -
14:18 - 14:20ou tem alguma limitação,
-
14:20 - 14:24evidentemente que essa pessoa
não vai conseguir explorar -
14:24 - 14:27todas as belezas
naturais do mundo. -
14:27 - 14:30Ela tem muitas
limitações no dia a dia. -
14:30 - 14:35Então, para visitar um teatro,
para ir a um museu e afins. -
14:35 - 14:38Então, como a gente consegue
mimetizar as experiências -
14:38 - 14:41que ela teria com essas
estruturas de forma virtual? -
14:42 - 14:43Não me leve a mal, tá?
-
14:44 - 14:48De forma alguma eu estou tentando
substituir a experiência física... -
14:48 - 14:50- O contato com a vida real...
- Claro! -
14:53 - 14:56Por essas estruturas de Realidade
Virtual e Aumentada, tá, -
14:56 - 14:58mas com certeza
é uma alternativa. -
14:58 - 15:00Eu vou puxar um lado
meio nerd aqui, -
15:00 - 15:02que, definitivamente, eu
não tenho orgulho, ok? -
15:02 - 15:04Mas um exemplo
que eu gosto de usar é: -
15:04 - 15:06eu sou um grande fã de jogos,
-
15:06 - 15:08apesar de não ter tido tempo
-
15:08 - 15:11nos últimos dois anos
de jogar muitas coisas. -
15:11 - 15:12Só que...
-
15:13 - 15:16A grande questão
da experiência com games -
15:16 - 15:19não é simplesmente a gameplay,
-
15:19 - 15:23então não é o processo de você
matar um mob em algum RPG. -
15:23 - 15:25Não é essa questão, tá,
-
15:25 - 15:30mas principalmente a imersão
naquele mundo, naquela atmosfera. -
15:31 - 15:33Eu aprecio muito um jogo
chamado "Dark Souls II". -
15:33 - 15:34O Murilão conhece.
-
15:34 - 15:36Eu não sei se você
está familiarizado. -
15:36 - 15:39Mas a questão é
que nós temos um mapa -
15:39 - 15:41com uma trilha sonora,
-
15:41 - 15:42com uma atmosfera
-
15:42 - 15:46que desperta tantos
sentimentos diferentes... -
15:46 - 15:48Papo de louco, tá?
-
15:48 - 15:50Mas quando você
para para analisar, -
15:50 - 15:53é simplesmente você andando
em um mapa virtual, ok? -
15:53 - 15:56Ele é capaz de te entregar
-
15:56 - 15:58esse nível de profundidade
sentimental. -
15:58 - 15:59Não é só jogabilidade.
-
15:59 - 16:02É todo um composto de elementos.
-
16:02 - 16:04- Então, assim, reiterando...
- Som e imagem, né? -
16:04 - 16:05Exato, exatamente.
-
16:05 - 16:09Então, reiterando, jamais
uma experiência com o mundo real -
16:09 - 16:12vai ser replicável em sua plenitude.
-
16:12 - 16:14Isso é inegável, tá?
-
16:14 - 16:17Mas nós conseguimos alcançar
níveis semelhantes de sentimentos -
16:17 - 16:21quando a gente lida
com essas imersões virtuais. -
16:21 - 16:24Por isso que eu acho
que é um benefício absoluto -
16:24 - 16:27para pessoas
com qualquer nível de deficiência. -
16:27 - 16:29Um ponto que eu acho bem legal...
-
16:29 - 16:31Eu comecei a perceber
recentemente, -
16:31 - 16:34vendo alguns dados
sobre jogos mesmo, -
16:34 - 16:37que é uma área que eu
pesquiso bastante... -
16:39 - 16:40Que as pessoas
estão vivendo mais... -
16:42 - 16:44E estão vivendo bem mais.
-
16:44 - 16:47Antes você tinha parentes
que, com 60 e poucos anos, -
16:47 - 16:49já era muito debilitada,
-
16:49 - 16:52ela nem explorava
tecnologia nenhuma. -
16:52 - 16:53Hoje...
-
16:53 - 16:55A minha avó, com 78 anos,
faz chamada de vídeo para mim. -
16:56 - 16:59Exatamente,
as pessoas consomem... -
16:59 - 17:03Elas estão vivendo não só mais
como melhor, geralmente. -
17:03 - 17:04O que eu quero dizer com isso?
-
17:05 - 17:09As pessoas vão se tornando
deficientes durante a vida. -
17:10 - 17:13Tirando um caso
muito gigantesco, -
17:13 - 17:15você não vai chegar aos 80 anos
-
17:15 - 17:17com a visão perfeita,
-
17:17 - 17:19com a audição perfeita.
-
17:19 - 17:22Então, quando a gente fala
de trazer uma acessibilidade -
17:22 - 17:24via esse tipo de aparelho,
-
17:24 - 17:28eu não estou só contemplando,
por exemplo, a comunidade surda. -
17:28 - 17:30Eu estou contemplando
qualquer pessoa -
17:30 - 17:33que já tem algum nível
de deficiência auditiva. -
17:33 - 17:37Por exemplo, tem um dado
muito legal do Xbox. -
17:37 - 17:40Eles fizeram uma pesquisa
que, na base deles, -
17:40 - 17:45eu acho que só 10% ou 12%
se declaravam deficientes. -
17:45 - 17:50Só que 30% utilizavam
as ferramentas de acessibilidade. -
17:50 - 17:53Aí eles foram procurar à fundo,
e entenderam o quê? -
17:53 - 17:55"Ah, é aumentar a legenda,
-
17:55 - 17:57é melhorar o contraste...".
-
17:57 - 17:59Ou seja, quando a gente
fala de acessibilidade, -
17:59 - 18:01a primeira imagem
que a gente tem -
18:01 - 18:05é de uma pessoa
com deficiência motora. -
18:05 - 18:09Só que, assim, um dia a gente
vai se tornar essa pessoa. -
18:10 - 18:13Quando você tiver com 80 anos,
você não vai ter aquela mobilidade -
18:13 - 18:17tão simples, tão fácil,
tão acessível. -
18:17 - 18:19Então, quando você produz
-
18:19 - 18:22algum tipo de interface
pensando nisso, -
18:22 - 18:24inegavelmente, você
está fazendo uma coisa -
18:24 - 18:28que vai te ajudar no futuro,
que vai ajudar alguém da sua casa. -
18:28 - 18:31Uma coisa que a gente
nunca pensou... -
18:31 - 18:33Você pensa em parar de usar
celular quando ficar mais velho? -
18:33 - 18:34Não pensa.
-
18:34 - 18:36Videogame, PC, TV.
-
18:36 - 18:39Então, tudo isso tem
que avançar com a acessibilidade, né? -
18:39 - 18:43Os novos produtos têm muito
dessa pegada de acessibilidade. -
18:43 - 18:44Eu lembro que, quando a Apple...
-
18:45 - 18:47Deu uma flopada,
-
18:47 - 18:51o Apple Vision Pro, foi uma grande
revolução e tudo mais. -
18:51 - 18:55Apesar de eu ser um early adopter
e adorar esse tipo de tecnologia, -
18:55 - 18:58eu lembro que a Apple,
logo no anúncio, -
18:58 - 18:59já falou da questão
de acessibilidade. -
18:59 - 19:00Falou: "Olha...
-
19:00 - 19:04Porque eu pensei: como eu vou usar
um óculos sendo que eu uso óculos, né? -
19:04 - 19:06E ela falou: "Não, a gente tem
uma parceria com a ZEISS, -
19:06 - 19:09que é uma grande
empresa de lentes, -
19:09 - 19:11que você já pode
comprar no seu grau". -
19:11 - 19:12Eu achei sensacional.
-
19:14 - 19:16Nem tudo é um mar de rosas.
-
19:16 - 19:19Quais são os principais...
-
19:19 - 19:21As principais
dificuldades, barreiras, -
19:21 - 19:23para o desenvolvimento
dessas soluções, Fê? -
19:24 - 19:27Gu, eu havia comentado
sobre os nossos problemas -
19:27 - 19:31no que tange
à infraestrutura e cultura. -
19:31 - 19:34Mas agora, me aprofundando
mais nesse comentário... -
19:35 - 19:40Nós temos alguns problemas
para o usuário utilizar -
19:40 - 19:43e para o desenvolvedor
desenvolver. -
19:43 - 19:45Vamos separar por partes.
-
19:45 - 19:48Então vamos falar sobre o usuário,
que é a principal estrutura. -
19:49 - 19:51Bom, a gente está falando
-
19:51 - 19:53de um óculos de Realidade Virtual
-
19:53 - 19:56muito parrudo, é
um óculos robusto. -
19:56 - 20:00Ele não é compacto, não é o óculos
que nós estamos habituados no dia a dia. -
20:01 - 20:05Então, de certa forma, é
um abordagem invasiva -
20:05 - 20:07para o usuário
em algum nível, ok? -
20:07 - 20:10Então, o Gu comentou sobre
um problema de ele usar óculos, -
20:10 - 20:14e nem sempre conseguiu utilizar
um óculos Realidade Virtual por cima dele. -
20:14 - 20:16Isso, de fato, é um problema,
-
20:16 - 20:19mas a gente vai adentrando
em outros caminhos. -
20:19 - 20:24Por exemplo, pessoas que sofrem
com problema de labirintite. -
20:25 - 20:27Então a gente está falando
de uma pessoa -
20:27 - 20:30que não consegue
contemplar essa experiência -
20:30 - 20:33de uma forma fluida,
de uma forma íntegra, -
20:33 - 20:37justamente por conta de um aspecto
que ela não controla. -
20:37 - 20:39Deu cinco minutos, já quer tirar.
-
20:39 - 20:41Exatamente.
-
20:41 - 20:43Então, o que eu vejo, tá,
-
20:43 - 20:46até aproveitando esse exemplo
para fazer um comentário -
20:46 - 20:49do que eu entendo de perspectiva
para a Realidade Virtual e Aumentada. -
20:50 - 20:53Nós tendemos a ter cada vez mais
-
20:53 - 20:56estruturas mais compactas
-
20:56 - 20:59e hardwares mais potentes.
-
20:59 - 21:00De onde que eu tirei isso?
-
21:02 - 21:04Em outubro de 2024,
-
21:04 - 21:08Nós tivemos um evento
chamado Meta Conecte 2024. -
21:08 - 21:12É o evento que acontece
todo ano da Meta, -
21:12 - 21:15onde, basicamente, eles
apresentam as novas tecnologias, -
21:15 - 21:16apresentam os novos produtos.
-
21:18 - 21:20Lá eles anunciaram
o nosso queridíssimo Orion, -
21:20 - 21:23que é, basicamente, um óculos
de Realidade Aumentada, -
21:23 - 21:27mas é um óculos simples
do dia a dia, compacto, ok? -
21:27 - 21:30Então, novamente, a gente
consegue visualizar justamente isso. -
21:30 - 21:35Cada vez menos
a gente precisa de tamanho -
21:35 - 21:37justamente porque a gente
consegue ter mais ? -
21:37 - 21:41em estruturas
mais compactas, ok? -
21:42 - 21:46Então, sobre o usuário, eu
visualizo dessa forma, tá, Gu? -
21:46 - 21:49A gente ainda tem muito problema
infraestrutural de tecnologia -
21:49 - 21:52e cultural, enfim, cultural...
-
21:52 - 21:53E do desenvolvedor?
-
21:53 - 21:56Qual é o desafio
do desenvolvedor? -
21:56 - 21:57Olha, eu vou ser
bem honesto, tá, -
21:57 - 22:00falando sobre a perspectiva
de um estudante -
22:00 - 22:02de desenvolvimento
de Realidade Virtual. -
22:02 - 22:06Pouquíssimo conteúdo
relevante na internet, tá? -
22:06 - 22:08Para vocês que forem
lidar com isso, -
22:08 - 22:10a minha recomendação:
-
22:10 - 22:11pesquisem em inglês, tá?
-
22:13 - 22:14Começa por aí?
-
22:15 - 22:17Assim, mesmo em inglês,
-
22:17 - 22:19nós temos pouquíssimo conteúdo.
-
22:20 - 22:22Se você for pesquisar
em português, -
22:22 - 22:24o escopo diminui ainda mais.
-
22:25 - 22:28Evidentemente que isso
vem justamente por conta -
22:28 - 22:31de uma utilização menor
de estrutura de Realidade Virtual -
22:31 - 22:33do que nós temos, por exemplo,
-
22:33 - 22:37de players de PlayStation,
Xbox e PC. -
22:37 - 22:39Mas é um desafio muito grande.
-
22:41 - 22:45Eu vou aproveitar para não só criticar,
-
22:45 - 22:48mas elogiar justamente o que o Murilo
havia comentado anteriormente, -
22:48 - 22:50que é sobre os frameworks,
-
22:50 - 22:52que justamente
facilitam todo esse processo. -
22:52 - 22:54Então nós temos Unity e Unreal,
-
22:54 - 22:56que no que tange a framework
de desenvolvimento, -
22:56 - 22:59a gente tem a maior
robustez hoje do mercado. -
23:01 - 23:03Bom, são softwares gratuitos...
-
23:04 - 23:07Que oferecem ferramenta
-
23:07 - 23:10muito boas
para o desenvolvimento. -
23:10 - 23:13Então, algo que eu costumo falar
-
23:13 - 23:16é que não existe momento melhor
para se desenvolver experiências, -
23:16 - 23:19e aí eu englobo todas,
de todas as naturezas, -
23:19 - 23:20do que agora.
-
23:20 - 23:24Então, para você, desenvolvedor indie,
que justamente enfrenta os desafios -
23:25 - 23:28diários de quem é provedor indie,
-
23:28 - 23:31pode se deleitar com essas estruturas
cada vez mais democráticas. -
23:32 - 23:35Você falou de Will,
falou de units que mais brilham, -
23:35 - 23:39Quais são as outras ferramentas linguagens
que essa turma utiliza? -
23:39 - 23:41É interessante também.
-
23:41 - 23:44Tirando essas duas,
a gente tem a questão da própria Apple, -
23:44 - 23:48não tem ecossistema
interno ali, como Swift, etc. -
23:48 - 23:51Consegue fazer algumas experiências
com integrar ali -
23:51 - 23:53qualquer equipamento que rode,
-
23:54 - 23:57seja um iPhone ou iPad.
-
23:58 - 24:01Ele tem algumas compatibilidades pra Mac
porque né? -
24:01 - 24:05É legal pensar em como a gente fala disso,
que muito que você precisa. -
24:05 - 24:09Alguém já pensou
vai conversar um dia o Felipe, né? -
24:09 - 24:11E falar mas podia ter isso.
-
24:11 - 24:14Eu acho que alguém já programou
alguma coisinha -
24:15 - 24:18na internet que faça isso.
-
24:18 - 24:21Tecnologia que integre uma API.
-
24:21 - 24:25Então às vezes a gente perde muito tempo
a fazer o que já existe. -
24:26 - 24:29Você pode adaptar como um todo.
-
24:29 - 24:31E eu acho que um comentário válido, né?
-
24:31 - 24:33Entender as tecnologias.
-
24:33 - 24:35Elas têm um quê futurístico.
-
24:35 - 24:37Como assim?
-
24:37 - 24:40Em 93, eu não me engano, a Nintendo
-
24:40 - 24:43fez o Virtual Boy, que era uma realidade
virtual. -
24:43 - 24:44Foi um fracasso.
-
24:44 - 24:49Muita gente fracassou,
o Google, Nintendo, entre outros. -
24:49 - 24:54E aí você chega no ponto
em que às vezes elas nascem no momento -
24:54 - 24:58elas fracassam absurdamente
e depois elas aparecem. -
24:58 - 25:03Outro momento, um erro da Nintendo,
por exemplo, com o Virtual Boy foguete, -
25:03 - 25:07o preço ok, até para um hardware
daquele que caia por vez. -
25:07 - 25:11A Apple sabia que esse hardware
era uma coisa ali -
25:11 - 25:14e o que não é o ideal para agora.
-
25:14 - 25:19Ou seja, ela cobrou sete vezes
mais caro do que o mercado S3. -
25:19 - 25:21O três de três anos que
-
25:22 - 25:25o da Apple era 3000 e, digamos assim.
-
25:25 - 25:30Então, assim, eles entendendo que era
uma pesquisa, eles jogaram com o público -
25:30 - 25:34que gostaria de consumir
e quando o Core foi esse, -
25:35 - 25:38a galera foi lá,
comprou sabendo que era um negócio -
25:38 - 25:43de teste, que era novas funções
e aquilo hoje -
25:43 - 25:47pode ter sido um negócio de nicho,
mas daqui a dez, 15 anos, -
25:47 - 25:50quem sabe sempre sair dessa volta
-
25:51 - 25:54e estar falando, por exemplo, do óculos
-
25:54 - 25:56Órion do Google Glass?
-
25:56 - 26:00Na hora que o negócio tem ali
seus bons anos que ocorreu -
26:01 - 26:04e você fica pensando putz, eu vi isso
-
26:04 - 26:08acontecendo 15 anos antes,
agora está acontecendo agora. -
26:08 - 26:11Será que daqui a 15 anos esse óculos
vai virar uma coisa mais trivial, -
26:12 - 26:14assim como era o de consumo?
-
26:14 - 26:16Era uma coisa muito difícil antigamente.
-
26:16 - 26:17Hoje, quase todo mundo
-
26:17 - 26:21ali que gosta de ter um console,
ter um computador e por aí vai. -
26:21 - 26:25Então, acho que tem esse ponto também
de você não olhar tecnologia hoje, isso. -
26:26 - 26:29Óbvio que ela vai ser em dez anos,
em 15 anos. -
26:30 - 26:32É aquela coisa de futurismo
e pensa um pouco -
26:32 - 26:36como é que, como é que seria esse hardware
daqui a 15 anos. -
26:36 - 26:37Sensacional.
-
26:37 - 26:40Vamos ficar aqui na torcida
para que isso aconteça em menor tempo -
26:40 - 26:41possível.
-
26:41 - 26:45Bom, falando
agora aqui sobre desenvolvimento, -
26:45 - 26:49o Felipe trouxe um jogo
e eu me identifiquei muito -
26:49 - 26:51quando você falou
que há dois anos tenta jogar algumas -
26:53 - 26:56pegada, não é só eu, mas tudo bem.
-
26:56 - 26:59E você falou sobre a importância
não só da jogabilidade, -
26:59 - 27:03mas de outros elementos ali
que configuram essa experiência, -
27:03 - 27:06como a imagem, o som, o detalhe.
-
27:07 - 27:10Pergunta de milhões Agora,
como é que vocês captam -
27:10 - 27:13todos esses detalhes da vida real
-
27:13 - 27:18para colocar dentro dessa experiência,
seja ela aumentada ou seja ela virtual? -
27:18 - 27:21É passarinho passando som de onda?
-
27:21 - 27:23Vocês fazem isso.
-
27:23 - 27:27É um processo que muitas vezes,
-
27:27 - 27:30muitas vezes bebe de uma fonte
quase que inconsciente -
27:31 - 27:35e na outra parte bebe de pesquisas
-
27:35 - 27:38feitas por anos e anos e anos.
-
27:38 - 27:42Então pensa que
a gente tem uma indústria de jogos -
27:42 - 27:45que já tem os seus bons aninhos, Ok.
-
27:45 - 27:50Então a gente foi fazendo testes,
então a gente foi justamente analisando -
27:50 - 27:54experiências reais para conseguir captar
-
27:54 - 27:57todas essas estruturas
pra dentro desse jogo. -
27:59 - 28:00E então assim
-
28:00 - 28:03a gente consegue pegar uma música,
-
28:04 - 28:07o que a música desperta,
-
28:07 - 28:10ela desperta de fato, vários sentimentos.
-
28:10 - 28:13E se a gente concatenar se a música
-
28:13 - 28:16com o ritmo do inimigo?
-
28:17 - 28:23Ok, Então veja bem, a gente tem a gameplay
sendo condicionada pela música. -
28:23 - 28:25E aí eu tinha comentado sobre Dark Souls.
-
28:25 - 28:26Vou entrar novamente.
-
28:26 - 28:31Mais nerdices que quem seja assistindo
já seja um pouco mais familiarizado. -
28:32 - 28:35Mas nós temos muitos inimigos,
muitos chefões, vilões -
28:35 - 28:40que tem todo o seu moveset
set condicionado, a música, -
28:40 - 28:44Então a música
ela determina muito do que nós -
28:44 - 28:47temos de estrutura
e de dinâmica de gameplay. Tá? -
28:48 - 28:50Então, justamente isso vem.
-
28:50 - 28:52Não é de hoje,
-
28:52 - 28:56mas já fazia isso exatamente?
-
28:56 - 28:57Não exatamente.
-
28:57 - 29:02Então a gente traz esses elementos e aí
entra justamente no aspecto cinestésico -
29:03 - 29:06e nós queremos uma experiência
-
29:06 - 29:09que seja de fato imersivo,
que nos coloque lá dentro. -
29:10 - 29:16E a gente faz essa listinha
de elementos importantes -
29:16 - 29:19para que nós construamos justamente
esse mundo plenamente imersivo. -
29:20 - 29:22E eu acho que tem um ponto
também que você não -
29:22 - 29:25simplesmente adapta a tecnologia.
-
29:25 - 29:29Você vê uma série de coisas ritual
que eu troquei. -
29:29 - 29:33Quer dizer, a primeira pessoa que morre aí
é você falar ela é legal -
29:33 - 29:37num primeiro momento,
mas depois é que nem você. -
29:37 - 29:40Você colocar
aqueles joguinhos que mostram uma -
29:41 - 29:41boa visão
-
29:41 - 29:44de realidade virtual
de uma montanha russa. -
29:44 - 29:45A primeira vez é mais legal.
-
29:45 - 29:48Depois você fala
-
29:48 - 29:51um exemplo muito bom que eu
joguei um tempo atrás no Beta, -
29:51 - 29:52conhece de um amigo.
-
29:52 - 29:56Foi o jogo da fazenda
escolhido para guiar o dele. -
29:57 - 30:00Ele te coloca realmente
num ponto interessante, -
30:00 - 30:04que é a de um personagem heroico que você
já jogou, que você já conhece. -
30:05 - 30:08Então todo o comportamento que você
faz em relação ao jogo, -
30:09 - 30:12ele te ajuda a passar uma impressão
diferente, uma imersão diferente. -
30:13 - 30:16Por exemplo,
esteja lá lâmina que sai do braço. -
30:16 - 30:19Foi olhar o conteúdo pra baixo
que você faz com a mão, -
30:19 - 30:23Mas se acontecer legal, a Nintendo lá
trás com a Nintendo -
30:23 - 30:27e começou essa combinação
entre o real e virtual. -
30:27 - 30:30Você chacoalha no controle jogando Void.
-
30:30 - 30:32Se você olha, nem era tão bom assim
-
30:33 - 30:34e tudo mais,
-
30:34 - 30:37mas foi
ali um grande salto nessa indústria. -
30:39 - 30:43O ecossistema foi o pai, mas expressar
uma experiência que seja diferente. -
30:43 - 30:47Assim você realmente faz uma ação
mais significativa. -
30:47 - 30:49Não é a de um joguinho de carro.
-
30:49 - 30:52Eu só vou colocar o cara em primeira
pessoa. -
30:52 - 30:53Acabou?
-
30:53 - 30:57Não que pode personalizar
e o painel de informações -
30:57 - 31:00é uma resistência maior da simulação.
-
31:00 - 31:02O volante tem que pensar um pouco mais aí
-
31:02 - 31:05como é que você
joga a experiência mais relevante e única? -
31:05 - 31:06Não é só adaptar.
-
31:06 - 31:10Acho que esse que tem muitos jogos
no mercado mesmo, que tem a versão -
31:10 - 31:14normal, é a versão verdade virtual
é a mesmíssima coisa. -
31:14 - 31:17Só que ao invés
de servir as costas do Batman, você. -
31:17 - 31:18Se você é o Batman,
-
31:20 - 31:21tá legal.
-
31:21 - 31:23Será que dá pra melhorar isso?
-
31:23 - 31:25Colocar algumas coisas a mais o do Batman.
-
31:25 - 31:29Sei mesmo sobre aquele batalhão
em que eles falam lá que aquele negócio -
31:29 - 31:32em que ele joga no Realidade Virtual
você tem que jogar, -
31:32 - 31:37falar legal já mudou um elemento ou outro
e trazer relevância. -
31:37 - 31:41Isso é muito bacana, porque são detalhes
que o usuário comum não vai perceber. -
31:41 - 31:43Mas eu imagino que vocês são profissionais
da área. -
31:43 - 31:45Quando vão jogar alguma coisa,
-
31:45 - 31:48já tem aquele olhar crítico nessa
Olha aqui essa sombra, -
31:48 - 31:50olha aqui essa textura.
-
31:50 - 31:51E são elementos mais técnicos
-
31:51 - 31:54que eu queria trazer agora
aqui pra nossa roda, né? -
31:54 - 31:58Porque o usuário comum a cada ano
que passa o gráfico melhora, né? -
31:58 - 31:59Entre aspas.
-
31:59 - 32:03A gente sabe que existe um termo
chamado texturas procedurais. -
32:03 - 32:08Como é que isso pode aumentar
a qualidade visual das nossas -
32:08 - 32:12aplicações, seja na realidade virtual
e na realidade aumentada? -
32:12 - 32:15Isso é muito bacana porque existe
uma realidade que poucos estudantes -
32:15 - 32:18hoje vão ter noção que era texturizar
-
32:19 - 32:23dez, 15 anos atrás,
que era tudo muito manual, Era outro rolê. -
32:23 - 32:25Abrir o photoshop, pegar, pegava imagem.
-
32:27 - 32:28Depois que existiu o
-
32:28 - 32:32pacote de substância,
que é um software hoje da Adobe, -
32:32 - 32:36ele simplificou muito esse processo
que você tem dentro. -
32:36 - 32:40Esse pacote,
um dos softwares daquele designer, -
32:40 - 32:43aonde você cria texturas procedurais
-
32:43 - 32:46que você vai ter ali,
-
32:46 - 32:49categorias que você coloca em que eu mexo
-
32:49 - 32:53cada uma delas e parâmetros
e que eu consigo personalizar. -
32:53 - 32:56Vamos trazer isso aqui
para uma coisa mais palpável. -
32:56 - 33:00Você está fazendo um mundo de realidade
virtual que vai ter um chão de grama. -
33:00 - 33:03Antigamente
era natural que você pegasse ali -
33:03 - 33:06uma graninha, repetisse
ela 1 milhão de vezes. -
33:07 - 33:09Você teria aquela repetição ali,
-
33:09 - 33:12não muito na cara,
mas se repetindo essa 1 milhão de vezes. -
33:13 - 33:16Hoje, procedural,
mente preparando essa informação ali, -
33:16 - 33:21com um pouco de programação atrás,
nem que seja visual, você consegue fazer. -
33:22 - 33:24Eu vou testar grama se repetindo por aí.
-
33:24 - 33:27É uma repetição. Graminha não porque vai
-
33:28 - 33:29uma pá direita,
-
33:29 - 33:32na outra tem uma folha mais amarela,
uma folha mais laranja. -
33:32 - 33:36Aí, do nada,
com uma produção que você fez, você meio -
33:36 - 33:40que tem grama para 15.000 projetos,
porque é -
33:41 - 33:41ad infinitum.
-
33:41 - 33:45Se eu mexo um parâmetro, mexeu tudo.
-
33:45 - 33:50Então isso literalmente um
antes e um depois e ele ser procedural -
33:50 - 33:53também tem uma coisa muito importante
que é otimização. -
33:54 - 33:58Porque a realidade virtual
a gente falava antes que games -
33:58 - 34:02era a coisa mais chata de fazer com 3D,
porque tudo rodando -
34:02 - 34:05ao rodando ao vivo
-
34:05 - 34:10tem que igual filme de animação
que escolhe a câmera tira. -
34:10 - 34:12Eu fazia a imagem
-
34:12 - 34:17que você controla, então toda hora
renderizando a realidade virtual. -
34:17 - 34:21Pior, porque são duas lentes,
você são duas lentes, são duas vezes. -
34:22 - 34:27Se o projeto pesa X, ele vai pesar
o dobro, dois x ali naquela realidade. -
34:27 - 34:31Então, ter uma textura procedural
é a garantia de que com uma fonte -
34:32 - 34:34eu estou fazendo muita coisa.
-
34:34 - 34:36Eu tenho que ter dez texturas de grama,
-
34:36 - 34:40Eu tenho uma comparando,
se adapta e é o antes e depois. -
34:40 - 34:42Assim, absurdo era interessante.
-
34:42 - 34:46Só complementando o que o Murilão falou,
a pipeline de desenvolvimento -
34:47 - 34:49para aplicação em realidade virtual,
a gente até fala -
34:49 - 34:53que está muito próximo da papelaria
Desenvolvimento para mobile está. -
34:53 - 34:55Então a gente tem que ter esses
-
34:55 - 34:58cuidados redobrados no que tange
a otimização, justamente por conta -
34:58 - 35:01das limitações que o hardware
-
35:01 - 35:04de realidades virtuais nos apresenta.
-
35:04 - 35:08Mas essa prática
é absolutamente interessante -
35:08 - 35:09justamente por conta desse aspecto.
-
35:09 - 35:14Então você cria um material só e aí um
material complexo, com vários parâmetros -
35:15 - 35:18e você simplesmente
cria instâncias desse material -
35:18 - 35:22e aí vai alocando essas instâncias
em objetos diferentes, -
35:22 - 35:25em contextos diferentes,
só modificando o parâmetro pronto. -
35:25 - 35:30Igual ele falou, nós temos 15, 20 gramas
diferentes a partir de um mesmo material. -
35:30 - 35:36Olha só, eu fiquei impressionado o quanto
que essa área avançou nos últimos anos. -
35:36 - 35:39Mas você aí em casa
deve estar se perguntando tá? -
35:39 - 35:41Como é que isso
se traduz em oportunidades? -
35:41 - 35:44O que eu quero dizer
para o engenheiro de software? -
35:44 - 35:49Como é que todo esse avanço,
toda essas novas tecnologias, ferramentas -
35:50 - 35:55e artificial vai traduzir em oportunidade
para o engenheiro de software? -
35:55 - 35:59Bom, evidentemente
que engenheiro de software é uma presença -
35:59 - 36:02muito abrangente dentro do mercado,
-
36:02 - 36:05então eles têm contato
com múltiplas áreas do TI. -
36:06 - 36:09Mas quando a gente fala de realidade
virtual, -
36:09 - 36:12a gente não está falando hoje em dia,
tá só de realidade -
36:12 - 36:16virtual para games,
assim como o Murilo havia comentado. -
36:16 - 36:17Então a gente tem realidade virtual
-
36:17 - 36:20para múltiplos contextos,
inclusive de real fintech. -
36:20 - 36:24Então se você fizer um software,
por exemplo, que integre -
36:24 - 36:28justamente essas estruturas de aplicação
de realidade virtual com informações -
36:28 - 36:32advindas de outra estrutura, para que
o médico consiga ter essa experiência, -
36:33 - 36:36Essa esse acesso mais fácil.
-
36:37 - 36:41A essas informações você está facilitando
a vida de um profissional -
36:41 - 36:43incomensuravelmente, tá?
-
36:43 - 36:44Vou até usar um exemplo muito bacana.
-
36:44 - 36:48Nós tivemos o Challenge do segundo ano
Engenharia de Software. -
36:48 - 36:50Esse ano foi capitaneado pela Lippi.
-
36:51 - 36:53No que consiste o Challenge?
-
36:53 - 36:57Basicamente, você precisava construir
uma aplicação realidade virtual -
36:58 - 37:01de um treinamento médico,
-
37:01 - 37:04de um processo
chamado de videolaparoscopia -
37:05 - 37:06específico.
-
37:06 - 37:09Então, basicamente, a aplicação consistia
no treinamento de médicos iniciantes -
37:09 - 37:13nesse processo de videolaparoscopia,
e então você tinha -
37:13 - 37:16todas as especificidades da demanda
que a empresa estabeleceu. -
37:17 - 37:18Mas basicamente é isso.
-
37:18 - 37:21Você cria uma aplicação para treinar
médicos. -
37:21 - 37:25É uma grande questão,
um problema que soluciona não só dinamizar -
37:25 - 37:27e facilitar o acesso a esse treino,
-
37:27 - 37:30mas também de frear
um pouquinho de exploração animal. -
37:30 - 37:33O feedback que eu escutei
bastante de médicos com quem eu conversei -
37:34 - 37:38é de que em alguns casos,
esses processos eram feitos em animais. -
37:38 - 37:41Para testar,
então, a capacidade manual do médico. -
37:41 - 37:43Você fazia isso em porcos.
-
37:43 - 37:46Então, justamente
a gente tem essa possibilidade de mercado -
37:46 - 37:51dentro do contexto geral de software
para prover essas soluções imersivas. -
37:52 - 37:55Então, acho que uma postura interessante,
uma presença legal de mercado, -
37:55 - 37:56seria essa. Na sua visão?
-
37:56 - 38:00Murilo Eu acho que tem
um ponto muito importante e complementar, -
38:00 - 38:04que é você personalizar um pouco
seu perfil de profissional. -
38:05 - 38:08Então assim,
eu sou engenheiro de software, beleza? -
38:10 - 38:12Muitos não vão ter essa noção
-
38:12 - 38:15total que ainda não está
se especializando, -
38:15 - 38:19seja para você fazer um projeto específico
-
38:19 - 38:24disso ou dar suporte um projeto
vai envolver tecnologia, -
38:24 - 38:27porque assim
você não conhece nada de tecnologia. -
38:28 - 38:30Você vai ter problemas
seríssimos para desenvolver. -
38:30 - 38:33Você vai resolvê la com uma cabeça
para rodar no PC. -
38:33 - 38:37E cara, é muito diferente
quando você tem que limitar -
38:37 - 38:40tecnologia de realidade virtual
e realidade aumentada. -
38:41 - 38:44Então você pensa
por esse lado de se tornar um profissional -
38:44 - 38:48mais específico
e quando aparecer uma vaga diferente, -
38:48 - 38:51uma vaga que peça habilidade,
você vai estar lá na vanguarda. -
38:51 - 38:55Eu sou um especialista
e não generalizadamente. -
38:56 - 38:57Muito bom gente!
-
38:57 - 39:01Tá incrível esse nosso bate papo,
mas estamos chegando ao fim. -
39:02 - 39:03Passou rápido você.
-
39:03 - 39:06E antes da gente finalizar
-
39:06 - 39:09fazendo aqui um exercício de futurologia
-
39:09 - 39:12que vocês esperam nos próximos anos
-
39:12 - 39:16para esse mercado de realidade
aumentada e realidade virtual. -
39:16 - 39:18Eu não vou tentar me alongar.
-
39:18 - 39:22É um assunto que eu tenho
bastante entusiasmo em falar, mas em 2022 -
39:22 - 39:27nós tivemos a disseminação de um conceito
que todos vocês -
39:27 - 39:31com certeza vão saber sobre que
é o conceito de metaverso. -
39:32 - 39:33Só que aconteceu.
-
39:33 - 39:37A aplicação específica de 2022
causou justamente -
39:38 - 39:42muito rejeito nas pessoas,
muita rejeição sobre essa estrutura. -
39:43 - 39:48Mas o que acontece é que o que foi,
o que foi equivocadamente estabelecido -
39:48 - 39:532020 dois não foi o conceito de metaverso,
foi aquela aplicação específica. -
39:54 - 39:56Ok, mas qual a perspectiva?
-
39:56 - 39:59Futurologia dessas estruturas?
-
39:59 - 40:03Está a meta
tem uma narrativa muito clara. -
40:03 - 40:06Até convido
vocês a lerem o artigo justamente -
40:06 - 40:09sobre o Meta Connect 2004
que eu havia mencionado neste artigo. -
40:09 - 40:13Ele reforça uma narrativa que já está
sendo desenvolvida há algum tempo. -
40:13 - 40:14Eles querem.
-
40:14 - 40:17Com essa estrutura de realidade virtual,
estão utilizando como exemplo -
40:17 - 40:20meta cache três
Eles não querem um ambiente para jogos. -
40:21 - 40:24Eles querem um ambiente,
uma plataforma de computação. -
40:25 - 40:29Então você vai lá para assistir
filmes, séries -
40:29 - 40:32para jogar, para ter acesso a informação
de forma imersiva e por aí vai. -
40:33 - 40:35Nada mais metaverso do que isso
-
40:35 - 40:38possa estabelecer essa linha futura
lógica. -
40:38 - 40:43Eu apostaria em algo próximo
ao que nós concebemos como metaverso. -
40:43 - 40:47Eu sinto que falo de metaverso, etc.
-
40:47 - 40:50Eu sinto que a realidade virtual,
ela vai acabar -
40:50 - 40:53se especializando como um Como assim?
-
40:54 - 40:58Hoje, uma coisa que é muito carente,
a realidade virtual em conteúdo -
40:58 - 41:01a mais sai em 100 aplicações por ano,
-
41:02 - 41:04sai para PC.
-
41:04 - 41:08Esse meu ponto sai muito menos coisas,
ainda mais -
41:08 - 41:11se as coisas forem
ficando mais fáceis de serem feitas. -
41:11 - 41:16A tendência é ter uma curva exponencial
de produção, o que é um exemplo. -
41:17 - 41:19O Roblox também, mas o Fortnite
-
41:19 - 41:23eu acho que o nosso público vai curtir
mais ali. -
41:23 - 41:25Até bem colocado o Fortnite.
-
41:25 - 41:27Ele é feito
-
41:27 - 41:29que estava se entrando aqui há anos
-
41:29 - 41:32e eles pegaram, simplificaram
-
41:32 - 41:35e tem um WiiU para Fortnite.
-
41:35 - 41:39É uma versão muito mais amigável
que qualquer pessoa, -
41:39 - 41:43mesmo sem conhecimento,
consegue brincar ali que isso ocasionou. -
41:44 - 41:47Hoje o Fortnite tem uns módulos que
-
41:47 - 41:52faz empresa por principal, faz com tudo.
-
41:52 - 41:55Ele tem vários módulos
que as pessoas fazem -
41:55 - 41:58e recebem,
por isso que não tem outro jogo. -
41:58 - 42:02Então se eu entrar hoje no Fortnite
vai ter um monte de fase, -
42:02 - 42:05foi feita por fã, se for muito jogada,
-
42:05 - 42:09eles ganham o trocado
por hora que a galera joga, etc. -
42:10 - 42:13Um exemplo mesmo
é que ela comprou anos atrás -
42:13 - 42:16o fulgaz,
aquele joguinho dos feijõezinhos, etc. -
42:17 - 42:20Ela está absorvendo esse jogo
para o Fortnite, -
42:20 - 42:24porque para ela ter uma estrutura separada
de convencer o cara a baixar -
42:24 - 42:28se eu posso simplesmente fazer isso,
se o módulo do meu -
42:29 - 42:31universo é Eu acho,
-
42:33 - 42:36dez, 15
anos pra frente que algumas plataformas -
42:36 - 42:40tipo meta, eles vão se beneficiar muito
se eles forem esse hub. -
42:40 - 42:43Olha aqui todo conteúdo
pronto para você brincar -
42:43 - 42:45e fazer uma versão
sem ter que reinventar a roda. -
42:45 - 42:47Tem que reinventar a roda.
-
42:47 - 42:50Eu acho que passa muito
por acessibilidade, não só do óculos. -
42:50 - 42:56A gente falou que hoje é caro,
mas de produção de uma escala. -
42:56 - 42:58Seria uma força ali absurda.
-
42:58 - 43:00Mas eu vejo isso muito bom.
-
43:00 - 43:04Além do mercado, oferta e demanda,
tendo nós tendo todo esse -
43:04 - 43:09ecossistema de desenvolvimento
de mais profissionais -
43:09 - 43:12e diminuir essas barreiras,
a gente vai ter mais soluções. -
43:12 - 43:15Quem sabe
a gente vira essa chavinha cultural. -
43:16 - 43:18Pessoal,
muito obrigado pelo bate papo de hoje. -
43:18 - 43:21Quero agradecer a presença de vocês,
Murilão. -
43:21 - 43:22Obrigado, Eu agradeço.
-
43:22 - 43:25Foi um prazer, prazer, obrigado, obrigado.
-
43:25 - 43:27Excelente oportunidade, viu? Valeu.
-
43:27 - 43:31A realidade virtual
e a realidade aumentada nos proporcionam -
43:31 - 43:37a oportunidade de desafiar
e expandir os limites do possível. -
43:37 - 43:40Ferramentas essas que não apenas entretêm,
-
43:40 - 43:43mas também capacitam e educam.
-
43:43 - 43:44Até a próxima!
- Title:
- PBL ESO ANO 03 FASE 05 2025 VIDEOCAST AV VR UM MUNDO POSSIBILIDADES
- Video Language:
- Portuguese, Brazilian
- Duration:
- 43:48
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