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Na organização
de dados estatísticos,
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nós seguimos algumas etapas até
que a gente possa chegar na etapa
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em que nós vamos
fazer uma investigação,
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uma análise desses dados
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que nos permitem chegar
a algum tipo de conclusão.
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Então, na primeira etapa,
a gente faz a coleta dos dados,
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em seguida, esses dados
são tabulados ou tabelados,
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se você preferir.
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Uma vez que esses dados
estão organizados em tabelas,
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que envolvem classes
ou não envolvem classes,
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nós vamos para a próxima etapa,
que é a representação gráfica.
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Então, repare que, para fazer
um gráfico estatístico,
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você, inicialmente, já passou
por essas etapas iniciais,
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ou seja, os dados
já foram coletados,
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já foram organizados
e tabelados
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e, a partir da tabela,
das distribuições de frequências,
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é que nós fazemos, então,
esses gráficos estatísticos.
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Os principais gráficos estatísticos
são organizados em 4 categorias:
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nós temos os gráficos
de barras, ou de colunas,
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os gráficos de setores, os gráficos
de linhas e os gráficos pictóricos,
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também chamados
de infográficos ou pictogramas,
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há algumas variações
nas nomenclaturas.
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Vamos, então, apresentar para vocês
esses quatro tipos de gráficos
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e ver alguns exemplos
de representação, de ilustração.
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O gráfico de barras, então,
ou gráfico de colunas,
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é um gráfico no qual cada
barra, ou cada coluna,
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vai representar para nós
um determinado tipo de frequência,
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que pode ser a frequência
absoluta ou a frequência relativa.
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Veja aqui alguns
exemplos, então:
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aqui na horizontal, os gráficos
são chamados, tradicionalmente,
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de gráficos de barras.
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Então, aqui você
tem, por exemplo,
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quatro categorias
de uma determinada variável
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que está sendo analisada,
e aqui nós temos, então,
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essa legenda indicando
quais foram as observações.
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Aqui, o comprimento
dessas barras
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vai indicar para nós
o número de observações,
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que pode ser um número
absoluto de observações
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ou, eventualmente, um número
percentual de observações.
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Então, de maneira geral,
esse tipo de gráfico aqui
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é chamado de gráfico de barras,
é um tipo de gráfico estatístico
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que nós podemos utilizar
para representar dados.
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Podemos também utilizar
essas barras na vertical,
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digamos, são chamadas de colunas,
nesse caso, mais tradicionalmente.
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Então, aqui nós temos, por exemplo,
um gráfico de colunas
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que está indicando para nós
o número de vagas
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de uma determinada empresa
para cada uma dessas áreas aqui,
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Java, JavaScript,
Python ou C#.
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Veja que a altura das colunas
indica para nós
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o número de vagas disponíveis
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para cada uma dessas
linguagens de programação
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que estão disponíveis
para as pessoas trabalharem,
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digamos.
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Então, no mês
de janeiro, veja só,
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essa coluna em azul indica para nós
o número de vagas disponíveis
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para profissionais que dominam,
que conhecem Java.
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Veja que a coluna na cor
vermelha indica para nós
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o número de vagas disponíveis
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para profissionais que dominam
JavaScript, Python ou C#.
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De maneira que, aqui,
nós temos essa variação
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na altura das colunas
a cada um dos meses.
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Esse tipo de gráfico aqui, então,
é o tradicional gráfico de colunas.
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Um outro tipo de gráfico que é
muito utilizado também
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é o gráfico de linhas, também
chamado de gráfico de segmentos.
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Nesse tipo de gráfico,
a gente vai indicando
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como se comporta uma determinada
variável de pesquisa,
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ao longo de um intervalo
de tempo,
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por meio de pequenos
segmentos de retas
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que vão indicando,
basicamente, um crescimento
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ou um eventual decrescimento
no número de observações.
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Para ilustrar melhor essa situação,
vamos ver alguns exemplos
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de gráficos de linhas,
ou gráficos de segmentos.
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Por exemplo, nesse gráfico,
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nós temos um determinado
número de lucro,
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observado na empresa,
valores associados a lucro,
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entradas versus saídas, ao longo
do tempo, ao longo dos meses.
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Então, observe que aqui nós
podemos observar, por exemplo,
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um determinado aumento
da receita, uma queda da receita
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e um eventual aumento ou diminuição
dos custos, das saídas.
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Então, nesse tipo
de situação,
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o gráfico de linhas
pode ser bem-vindo.
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Veja que você pode perceber
pelas linhas, que são indicadas,
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pelos segmentos de retas,
o que está acontecendo
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com as entradas, com o faturamento
bruto da empresa, e com as saídas,
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que são as despesas, os custos
que a empresa tem, por exemplo.
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Veja esse outro
exemplo aqui:
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você pode representar
em um único gráfico,
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variadas linhas.
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Por exemplo, o número de vagas
de uma determinada empresa,
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voltando aqui para um exemplo
onde você tem possíveis vagas
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associadas a determinados
conhecimentos em programação,
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ao longo dos meses.
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E aí, nós podemos observar,
por exemplo, analisando JavaScript,
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veja que, em janeiro, a gente
tinha 3 vagas disponíveis,
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depois, em fevereiro, esse número
de vagas aumentou para 4,
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já em março caiu para 2 vagas
disponíveis, e assim por diante.
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Então, veja que é possível
acompanhar o que aconteceu,
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em termos de número
de vagas para JavaScript
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ao longo do ano, por meio
de um gráfico de linhas,
-
um gráfico de segmentos.
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Um outro tipo de gráfico
que também é muito conhecido
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é o gráfico de setores, que, inclusive,
é muito chamado aí, digamos,
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de "gráfico de pizza".
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Vamos ver alguns exemplos,
então, desse tipo de gráfico.
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O gráfico de setores
é um gráfico circular
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também chamado
de setograma.
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Nesse tipo de gráfico, o círculo
fica dividido em setores circulares
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de maneira que cada área deve
ser diretamente proporcional
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às frequências correspondentes,
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que podem ser frequências
absolutas ou frequências relativas.
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Então, a amplitude
do ângulo central do setor
-
é diretamente proporcional à
frequência associada a esse setor.
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Alguns exemplos aqui:
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veja que nós temos
algumas categorias
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e, imaginem só, a porcentagem
de recursos que são destinados,
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de um determinado governo,
para essas categorias aqui,
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para esses setores.
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Por exemplo, 29% dos valores
dos investimentos
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são destinados
ao setor de segurança,
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25% dos investimentos são
destinados ao setor de emprego,
-
geração de emprego, por exemplo,
e assim por diante.
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Esse tipo de gráfico, então, é
chamado de gráfico de setores,
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você tem cada setor associado
a uma determinada porcentagem
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ou, eventualmente, a uma
determinada frequência absoluta.
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É usual, também, nós trabalharmos
com esses gráficos tridimensionais,
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digamos, é um gráfico
de setores 3D,
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é uma outra forma
de apresentação também,
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de maneira que, aqui, nós
também podemos observar
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a atividade de lazer preferida
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associada a uma determinada
porcentagem, por exemplo.
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Então, em uma certa
pesquisa, 30% das pessoas
-
acabam destinando boa
parte do seu tempo de lazer
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à área de esportes,
por exemplo,
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25% das pessoas acabam ocupando
esse tempo de lazer com internet
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e assim por diante.
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Veja que aqui você tem um outro
exemplo de um gráfico de setores,
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tridimensional, chamado gráfico
de pizza 3D, podemos dizer assim.
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Um último tipo de gráfico
que é bastante utilizado
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são os gráficos que apresentam
figuras, ilustrações,
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são os pictogramas, também
chamados de infográficos.
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Vamos ver alguns
exemplos aqui.
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Então, para tornar justamente
os gráficos um pouco mais atraentes,
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para chamar um pouco
mais atenção,
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é muito comum usar
esse tipo de recurso
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que são os chamados
gráficos pictóricos,
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pictogramas, infográficos.
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Nesses tipos de gráficos, então,
uma série de figuras e ilustrações
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são utilizadas para chamar atenção
a alguns pontos importantes
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daquela apresentação
que está sendo feita.
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Veja aqui esse exemplo:
é uma situação
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em que esse gráfico aborda
essa questão do trabalho infantil.
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Então, vejam que aqui aparecem
alguns valores indicados
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e as figuras que nos ajudam
a ilustrar um pouco
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essa determinada situação.
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Um outro exemplo
de gráfico pictórico,
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por exemplo, algumas informações
sobre o poderio militar do Brasil,
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é comum esse tipo
de comparação.
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Então, veja que aqui nós
temos essas ilustrações
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que vão indicando o número
de tanques de guerra,
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número de submarinos, número
de aviões, e assim por diante.
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E aí, a gente utiliza, além
dos dados numéricos,
-
das porcentagens,
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algumas ilustrações que acabam
deixando o gráfico mais atrativo,
-
ou mais bonito,
ou mais interessante,
-
chamando um pouco
mais de atenção.
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Dessa forma, nós tivemos
a oportunidade de conhecer
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esses quatro tipos
de gráficos estatísticos.
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Aliás, são os quatro principais
tipos de gráficos estatísticos.
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Com essa base de representação
gráfica, nós podemos, então,
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variar e aprimorar
a representação de tabelas,
-
a visualização de tabelas
-
por meio dessas
representações gráficas.