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Você provavelmente
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já dormiu em alguma aula
ou alguma palestra.
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Você também provavelmente
já se animou muito com alguma apresentação
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ou algum TED no YouTube.
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O segredo disso
normalmente está no tom de voz.
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Ou seja, pra gente
conseguir garantir uma boa apresentação,
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não basta que a gente conheça do assunto,
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que a gente tenha se preparado fortemente.
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A gente também precisa garantir
que a gente tem domínio sobre a cena,
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domínio sobre a nossa voz,
o nosso corpo, entre outras coisas.
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Quando a gente fala da voz, a voz,
ela pode ser uma ferramenta para a gente
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trazer o espectador, trazer o ouvinte
ou para a gente afastar o ouvinte.
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Então aqui
vai algumas recomendações para a voz.
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A primeira recomendação é que você treine
para falar sempre num tom claro
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e no volume ideal
para as pessoas que estão ali.
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Caso você não consiga atingir um certo
volume de voz, é sempre interessante
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a gente utilizar o microfone
alguma coisa do gênero.
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A segunda dica é que
você aprende a modular a sua voz, ou seja,
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que você distribua sua voz
em diferentes tons e em diferentes
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alturas, para você sempre
garantir o retorno da atenção para você.
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Se você fizer toda a palestra
falando dessa forma
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ou se eu tivesse gravando todo vídeo
falando desse jeito, é bem provável
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que em cerca de dois minutos
você desistisse de assistir o vídeo.
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Portanto, a gente vai utilizando
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as diferentes colocações da voz
para chamar atenção.
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A gente vai usando a voz como recurso
para chamar a atenção.
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Exatamente o que eu estou tentando fazer
nesse vídeo aqui.
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Pratico com vocês de forma prática
com vocês.
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Ou seja, eu estou mostrando que a
voz é uma grande ferramenta,
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mas vale dizer
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que a voz, por mais que seja bem
colocada, alta, clara e em bom tom,
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com variações de volume, com variações
de ritmo, ela não funciona sozinha.
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Tem a questão da linguagem, ou seja,
eu preciso utilizar a linguagem
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como uma outra ferramenta
para garantir a atenção.
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Ou seja, eu preciso me atentar ao público
que está do outro lado
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para que não só a minha voz funcione,
mas para que os termos, palavras,
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vocábulos escolhidos,
eles funcionem para aquele público.
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Se eu for falar com o público jovem,
eu vou utilizar um tipo de linguagem.
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Se eu for falar com o público mais velho,
outro,
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se eu for falar com o público
de uma determinada classe social,
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eu vou utilizar alguns linguajares
e alguns exemplos
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com outra classe social,
outro linguajar e outro exemplo.
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Isso não é preconceito, gente.
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Isso é a gente
garantir o processo de comunicação.
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Se eu quiser falar o tempo todo
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com uma linguagem
extremamente formal e pomposa,
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dependendo do meu público,
isso vai soar até elitista.
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Ou seja, eu vou estar me distanciando
da forma de me comunicar.
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É fundamental
eu adequar não só o meu tom de voz,
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mas a minha linguagem ao público,
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para deixar as coisas mais claras
para garantir o processo comunicação.
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Veja Nessa apresentação aqui
eu já falei da importância da voz
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de umas três ou quatro formas diferentes,
usando termos diferentes,
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porque eu não sei necessariamente
quem está aí assistindo esse vídeo.
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Qual é tua bagagem sócio cultural?
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Qual a tua bagagem emocional?
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Qual é a tua bagagem educacional?
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Então eu preciso garantir que você
entenda o que eu estou dizendo
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e o processo de apresentação.
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Ele é um processo de fazer
se ser compreendido,
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de fazer se compreendido, ou seja,
é um processo
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de eu garantir que o que está saindo daqui
e está chegando aí com qualidade.
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Portanto, pensar na voz
e na linguagem se torna fundamental.
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Garantir que as coisas estão
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nos tons corretos que eu
estou chamando a atenção pela voz
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e garantir também que a minha linguagem
é a melhor para aquele público
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se torna fundamental o vício de linguagem,
por exemplo, ele não é bom.
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Gírias não são boas,
mas a depender do público, ou seja,
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a depender de com quem eu estou falando,
a gíria vai ser necessária.
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Eu preciso pensar desde a piada
que eu vou usar
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até a frase de efeito,
até a gíria que eu vou colocar.
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Veja o stand up up comedy
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justamente porque eu vou utilizar
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de alguns padrões não formais,
alguns padrões mais coloquiais
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nem os tive de obra.
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Nas suas grandes apresentações,
ele passava ileso
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a brincadeiras, gírias, força de expressão
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e por vezes até alguns
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algumas expressões coloquiais
que para a gente no Brasil,
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quando a gente vê,
o discurso passa desapercebida,
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mas que você claramente percebe
a plateia rindo.
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Então, é fundamental
que a gente tenha domínio e controle
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sobre a voz e sobre a linguagem,
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Que a gente tenha domínio
e controle sobre as duas ferramentas
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para a gente garantir que
a nossa comunicação está sendo assertiva,
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direta e sendo muito bem
compreendida pela nossa audiência.