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Muitos de nós passámos a vida à procura de
confortos materiais
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e confortos afetivos. E muitos de nós até temos
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muitos confortos, mas não somos
felizes.
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Temos o suficiente — talvez tenhamos
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dinheiro suficiente, talvez tenhamos
confortos materiais
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e talvez tenhamos alguém que
nos ama, que nos compreende —
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e, ainda assim, não somos
felizes.
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Porque não temos plenitude.
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Mais do que aqueles que não têm
muito dinheiro.
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Mas como praticamos
a atenção plena, é por isso que valorizamos o nosso tempo.
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Sabes, o tempo é muito
precioso.
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Quando acordas de manhã, a primeira coisa que fazes é
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respirar e estar consciente de que tens
24 horas para viver.
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Acordar esta manhã,
sorrio. Tenho 24 horas para viver.
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Queres viver essas 24 horas que te são
dadas de forma a que a paz,
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a alegria, a felicidade sejam possíveis.
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Não vais desperdiçar as tuas 24
horas porque as 24 horas são um presente da vida.
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Assim, a prática da atenção plena é estares
consciente de tudo o que fazes na tua vida diária,
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para que possas fazê-lo com atenção plena e
possas desfrutar de cada momento do teu dia.
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Essa é a prática da
atenção plena — viver cada momento
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de forma mais profunda, para que não desperdices
o teu tempo nem a tua vida.
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Talvez tenhas desperdiçado muitos dias em
raiva, medo, ciúme.
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Não tiraste o melhor partido do tempo
que nos foi dado para viver.
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Será possível viver de tal forma
que tenhas mais paz,
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mais alegria, mais
felicidade, que nos ajudem a ajudar outras
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pessoas a sofrer
menos?
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E a resposta é sim.
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Se abraçares a atenção plena e
a praticares, então desfrutarás mais do
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tempo que te é dado para
viver
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e, com mais alegria, paz e
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felicidade, podes certamente ajudar outras
pessoas a sofrer menos e a ter mais alegria.
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O tempo já não é
dinheiro.
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O tempo é paz.
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O tempo é vida.
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Há pessoas que são vítimas
do seu sucesso.
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Mesmo que tenham
sucesso, podem ser vítimas do seu
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próprio sucesso.
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Mas ninguém é vítima da sua
felicidade.
