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Um outro recurso legal
que o ESP32 tem é o Bluetooth.
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Com ele a gente consegue
fazer aplicações locais
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e ainda falar com aplicativos
que a gente pode desenvolver
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para o celular.
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O ESP32 tem
o Bluetooth nativo,
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outros microchips,
como o 8266, não têm,
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então cuidado na hora de adquirir
um ESP no mercado de trabalho.
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O ESP32 tem Wi-Fi e Bluetooth,
o ESP8266 só tem Wi-Fi.
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Falando do ESP32,
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o Bluetooth dele pode ser
classificado de duas formas:
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o Bluetooth tradicional, aquele
que alcança até 10 metros,
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a maioria dos dispositivos
antigos usam esse Bluetooth,
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e tem aquele Bluetooth chamado
"Low Energy", que é o BLE.
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Vamos falar
do Bluetooth clássico,
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que é o Bluetooth
que alcança 10 metros,
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independente da distância
que você estiver do dispositivo.
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Esse Bluetooth é
o mais tradicional
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porque é o mais
simples de ser feito.
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No material, você vai
encontrar o código
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para que você possa fazer
uma simulação, mas, atenção,
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infelizmente o Wokwi não consegue
fazer a simulação do Bluetooth,
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nem por simulação básica
que nem o Wi-Fi faz.
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Para termos a experiência completa
do ESP32 usando Bluetooth,
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seria por meio
de um ESP real.
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Considerando um ESP32 real,
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você codifica ele usando
o exemplo que está no material
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e instala um aplicativo,
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dependendo do seu sistema
operacional, Android ou Bluetooth,
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para você encontrá-lo
na sua mesa.
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A comunicação e o scanner
são feitos como se fossem
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um dispositivo
tradicional mesmo,
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você, depois de gravar
o código no ESP32,
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ele vai entrar no modo pareamento
e, aí, você pesquisa o ESP32
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com o nome que está
no próprio código,
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ele vai ter um apelido, você
vai digitar a senha "1234"
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e vai confirmar.
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Esse pareamento é
feito apenas uma vez.
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Feito o pareamento, você pode pegar
um aplicativo de sua preferência
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que nós indicamos aí no material
e mandar uma letra ou número,
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e vai aparecer
no monitor serial.
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Ou ao contrário, você
digita no monitor serial
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e aparece no aplicativo
que você está usando.
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Assim você vai ter uma experiência
completa de comunicação Bluetooth
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entre o seu celular e o chip.
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Diante de um desafio real, você
pode fazer uma aplicação mobile,
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onde você desenvolve
o front-end
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para você, depois, mandar
os dados no back-end.
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Para mandar dados
para o Bluetooth,
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é uma comunicação
serial muito simples,
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mas esse é um assunto
para a próxima.
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Falando, agora, do modo BLE.
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o BLE, a vantagem dele é
que ele consegue identificar
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a distância do dispositivo que está
se comunicando com o ESP32
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e economizar bateria.
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Isso é bem versátil para dispositivos
que dependem apenas de bateria
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e não estão ligados em fontes
de alimentação de parede,
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o 127 ou 220 volts.
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O BLE tem umas características
um pouco mais elaboradas,
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porque ele é mais moderno
que o Bluetooth clássico.
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No código que você
tem aí no material,
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ele ensina alguns parâmetros,
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como identificar se o ESP32 vai
ser secundário ou vai ser primário,
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o antigo mestre-escravo.
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Ele sendo mestre ou sendo escravo
é identificado por esse código.
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O exemplo que você tem
no material é para acender um LED
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pelos mesmos aplicativos
que usamos no modo clássico,
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porém, agora habilitado no modo
econômico que é o BLE.
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Acho que deu para perceber
o quanto o ESP32 é versátil
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para aplicações de sistema
com inteligência artificial.
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Agora você tem condições
de fazer testes, coletar dados,
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ativar interrupções
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e transmitir esses dados
para uma aplicação mobile,
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fazendo assim um sistema completo
utilizando inteligência artificial.
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E quando esses dados estiverem
sendo transmitidos pela internet,
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colete-os por meio
de um Python
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e lá você vai fazer toda
a sua modelagem de IA
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e, assim, trazer
insights e inovações
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que antes não eram possíveis
somente com o ESP32.