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Chegou a hora de a gente falar
um pouco sobre estruturas de dados.
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O que são, para que servem e será
que a gente precisa realmente delas
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ou elas estão aqui só
para complicar a nossa vida?
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Para entender
direito esse tema,
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a gente vai ter que voltar
um pouquinho para os primórdios
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e entender por que a gente
programa em primeiro lugar:
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para resolver problemas,
problemas do mundo real.
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E quando a gente
fala do mundo real,
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a gente está lidando
com vários conceitos,
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que vão desde números
a estruturas muito complexas.
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Quando a gente fala de números,
a gente está falando de um tipo
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que nós costumamos
chamar de tipo primitivo,
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porque são tipos
mais naturais,
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a gente consegue fazer
um paralelo direto
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entre o mundo real
e entre a programação.
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Se você vê o número
10, por exemplo,
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na vida real, escrito
em uma folha de papel,
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você consegue representar
ele de forma muito simples
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dentro de um código, apenas
colocando o número 10.
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É um conceito matemático
e ele funciona em todo lugar.
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Mas conforme as coisas vão ficando
mais complexas no mundo real,
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fica um pouco mais difícil
fazer a representação direta
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dentro dos nossos programas.
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Imagina, por exemplo, uma flor,
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ela pode ser representada
como a variável string,
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mas de forma limitada.
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A gente consegue
representar o nome,
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a cor ou, até mesmo,
a família dessa flor,
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mas não a flor
na sua essência.
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A gente vai precisar
de estruturas mais complexas
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para conseguir
representar isso.
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E é aí que entra
a estrutura de dados.
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A estrutura de dados
nada mais é
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do que a gente pensar
em um formato que faça sentido
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para representar algo do mundo
real dentro do nosso código.
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Imagina, por exemplo, uma lista,
o que seria uma lista?
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Ela é, basicamente,
o conjunto de alguma coisa,
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mas essa ideia não é
uma ideia primitiva,
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ela é uma ideia que a gente
precisa compor.
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E da mesma forma que a gente precisa
compor, dentro do nosso cérebro,
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a ideia de ter vários itens
para compor algo maior,
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a gente precisa dar um jeito
de transcrever isso
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para o nosso código.
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E é a partir daí, então, que surgem
as estruturas de dados,
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ou seja, elas são formas de a gente
representar conceitos complexos
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de uma forma que faça sentido
dentro do nosso código.
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Ao olhar para uma lista
de itens,
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não faz muito sentido a gente
pensar em variáveis separadas,
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então a gente cria
uma estrutura
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em que a gente consiga agrupar
todas elas em uma única coisa.