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Você sabe o que revolucionou
a forma como pensamos
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layouts e interfaces digitais?
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Bom, foram os 12 princípios
do UX em movimento.
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Sabe o que é isso?
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Há 20 anos,
quando o UX Motion surgiu,
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criou-se a necessidade
de ter princípios
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que validassem e fundamentassem
esses movimentos,
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essas novas animações
que começaram a pipocar
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nas interfaces digitais
no mundo todo.
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Antes disso,
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o mercado da animação
se fundamentava teoricamente
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nos 12 princípios da animação
da Disney.
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Mas quando o UX Motion surgiu
tendo que lidar com telas,
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com smartphones, com desktops,
com interfaces digitais como um todo,
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criou-se a necessidade de ter
novos fundamentos teóricos
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que representassem essa nova forma
de trabalhar animação.
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Foi aí que Issara Willenskomer
que é um educador,
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figura carimbada e de destaque
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no mundo do design
de interfaces digitais,
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criou um manifesto seguido
de 12 princípios que fundamentava
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essa base teórica para criar
animações para as interfaces digitais,
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para as telas de celulares, desktops
e por aí vai.
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E o objetivo dele era democratizar
o acesso à animação.
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E a partir disso,
ele se tornou uma figura inspiradora
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para os designers de interfaces
do mundo todo.
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Mas o que são esses 12 princípios?
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Para responder essa pergunta,
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Willenskomer criou
quatro pilares fundamentais
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que se aplicados de forma estratégica,
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vai melhorar, e muito,
a sua experiência
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ou a experiência do usuário
em interfaces digitais.
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Esses quatro pilares são:
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expectativa, continuidade
narrativa e relação.
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A expectativa é quando a animação
molda o que o usuário
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espera que aconteça.
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A continuidade é quando
a animação cria um fluxo
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suave e consistente pela experiência
do usuário na interface.
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A narrativa é quando
a animação cria uma história,
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guiando o usuário pela interface.
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E a relação é quando a animação
cria conexão entre os elementos,
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direcionando o usuário
para onde ela quer que ele vá.
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Com esses pilares em mente,
vamos para o primeiro princípio,
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que é o princípio da facilitação,
ou "easing" em inglês.
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Como você pode perceber
aqui na tela,
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temos o princípio da facilitação
e como você pode ver,
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o movimento dele é não linear.
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Ele começa lentamente e depois
ganha uma velocidade no fim.
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Isso é chamado de ease-in.
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Quando ele começa com velocidade
e termina lento,
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chamamos de ease-out.
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Ou se ele começa lento,
ganha velocidade e termina lento,
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é o ease-in-out,
é uma junção de ambos.
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E por fim,
o custom que você pode personalizar
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onde ele ganha velocidade,
onde ele perde velocidade.
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Esse é o principal e o mais popular
princípio da animação de interfaces.
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Você vai encontrá-lo em praticamente
todas as telas que você navegar.
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O segundo princípio é o "offset & delay"
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ou em português,
compensação e atraso.
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Como vocês podem perceber,
a animação consiste em criar
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uma hierarquia visual
através do movimento,
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dando uma sequência
de quem aparece primeiro.
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Por exemplo,
aqui você pode perceber
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que parece um "ola" de estádio.
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Começa um,
depois vai o outro
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descendo e criando uma sequência
de movimentações.
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Esse é o princípio da compensação
e do atraso.
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Chegamos agora no princípio
da parentalidade
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ou "parenting" em inglês.
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Como vocês podem perceber
aqui na tela,
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existe uma relação hierárquica
entre eles.
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Embora o movimento seja distinto
e não uniforme,
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eles se conectam
pelas suas características,
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então isso cria
um parentesco entre eles.
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E temos também
o princípio da transformação
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ou "transformation" em inglês.
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Neste caso,
como você pode perceber,
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é uma elipse se transformando
em um quadrado
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ou vice-versa.
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Temos também
o princípio da mudança de valor
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ou em inglês "value change".
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Como você pode perceber
aqui na tela,
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ele altera através da animação
o estado de valor daquele objeto,
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daquele elemento.
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Ele pode ser muito utilizado
em buffer,
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pode ser utilizado
em contagem regressiva e etc.
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Chegamos então
ao princípio do mascaramento
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ou em inglês "masking".
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Como vocês podem perceber
aqui na tela,
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ele oculta e revela um elemento
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com o objetivo
de dar continuidade a ele.
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Chegamos ao sétimo princípio
da animação,
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que é a sobreposição
ou inglês "overlay".
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E esse princípio como você
pode perceber aqui na tela,
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consiste basicamente
em criar uma sobreposição
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de um objeto sobre o outro.
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E agora o princípio da clonagem
ou "cloning" em inglês.
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Como vocês podem perceber aqui,
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uma elipse que se transforma
em diversas outras variantes idênticas
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e volta a se transformar em uma elipse.
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É a fundição de vários elementos
idênticos.
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Temos aqui também
o princípio do obscurecimento
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ou "obscuration" em inglês.
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Como você pode ver,
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ele tem um certo quê de sobreposição
com transparência,
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porque o objetivo dele é causar
um certo suspense,
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revelando mais ou menos o que tem
atrás daquele objeto em movimento.
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Chegamos ao décimo princípio,
que é o Paralaxx.
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Aqui na tela você percebe
que o objetivo dele é criar
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uma ilusão de profundidade
em um ambiente 2D.
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Chegamos ao penúltimo princípio
do UX em movimento,
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que é a dimensionalidade.
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Aqui na tela você pode perceber
que o objetivo dele
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é causar uma sensação
de tridimensionalidade do movimento.
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Aqui parece que você
está abrindo uma porta para o fundo.
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Esse movimento é o que chamamos
de dimensionalidade
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ou inglês "dimensionality".
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E por fim,
o último princípio que conhecemos
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como Dolly & Zoom,
cujo objetivo,
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como vocês podem ver aqui,
é simular o zoom de uma câmera
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para dar destaque
a um determinado elemento.
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Os 12 Princípios do UX em Movimento
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têm o objetivo de facilitar
e melhorar a usabilidade,
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de melhorar a comunicação
com o usuário,
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de agregar valor à sua marca
e de aumentar o engajamento.
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Então, se aprofunde no que são
os 12 princípios do UX em Movimento
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de Issara Willenskomer,
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mas também procure estudar
e se aprofundar
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nos 12 princípios
da animação da Disney,
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que é um fundamento clássico
da nossa profissão.