< Return to Video

PBL ESO ANO 02 FASE 05 2024 VIDEOCAST PENSE GRANDE PENSE AGIL

  • 0:08 - 0:11
    Chegou a hora de falarmos
    sobre o método ágil,
  • 0:11 - 0:14
    não somente pelo viés
    da parte de fintechs ou startups
  • 0:14 - 0:20
    que há necessidade de entregas tão ágeis,
    mas também pela visão de grandes players.
  • 0:20 - 0:23
    Eu sou o Rafael Ronqui, e hoje estou
    aqui com dois grandes convidados.
  • 0:23 - 0:24
    Olá, tudo bem?
  • 0:24 - 0:25
    Como você está?
  • 0:25 - 0:28
    Olá, Rafa! Olá, pessoal de casa!
  • 0:28 - 0:31
    Meu nome é Robson Pandolfi, eu
    sou head de tecnologia e produtos
  • 0:31 - 0:36
    e também sou professor no MBA da FIAP,
  • 0:36 - 0:37
    e, obviamente, é um prazer enorme
    estar aqui mais uma vez com vocês.
  • 0:37 - 0:39
    Obrigado pelas palavras.
  • 0:39 - 0:43
    Tenho certeza que não vai faltar
    experiência na conversa aqui.
  • 0:43 - 0:47
    Estou aqui também com o meu
    grande amigo Adam
  • 0:47 - 0:48
    e já era da hora, como vocês sabem muito bem.
  • 0:48 - 0:52
    Obrigado, Rafa,
    pelo convite e Pantufo por estar aqui.
  • 0:52 - 0:53
    Eu sou gerente de TI
    de uma multinacional de alimentos
  • 0:53 - 0:57
    com foco na área de compras.
  • 0:57 - 1:00
    Eu vim aqui para batermos
    um papo sobre essa metodologia toda
  • 1:00 - 1:04
    e aí eu começo já com Z
    apimentar essa conversa.
  • 1:04 - 1:08
    Como podemos trazer aqui,
    para quem está nos escutando,
  • 1:08 - 1:13
    o que realmente seria
    a gestão de projetos ágeis?
  • 1:13 - 1:14
    Como podemos definir?
  • 1:14 - 1:15
    Quem consegue ajudar?
  • 1:15 - 1:18
    Lógico que deveria ser
    um podcast para explicar,
  • 1:18 - 1:21
    mas um dos dois vai
    conseguir dar essa soma.
  • 1:21 - 1:23
    Vamos lá, eu vou fazer
    uma introdução aqui.
  • 1:23 - 1:26
    De forma geral, tudo
    o que falamos em métodos ágeis
  • 1:26 - 1:29
    é uma cultura que começou ali
    na sua primeira apresentação
  • 1:29 - 1:34
    no evento do Uppsala,
    lá nos Estados Unidos, em 1995.
  • 1:34 - 1:37
    E a proposta ali foi
    uma visão mais moderna
  • 1:38 - 1:42
    de como inicialmente fazíamos gestão
    e desenvolvimento de software.
  • 1:42 - 1:45
    Mas hoje já é culturalmente utilizado
    em várias outras áreas,
  • 1:45 - 1:49
    inclusive áreas de marketing,
    RH, áreas de negócio.
  • 1:49 - 1:51
    E qual seria a proposta?
  • 1:51 - 1:54
    Desenvolver e simplificar métodos
    para que tivéssemos menos problemas,
  • 1:54 - 1:58
    que eram históricos.
  • 1:59 - 2:02
    Eu ainda lembro quando
    eu estava me formando
  • 2:02 - 2:03
    no colegial técnico
    de processamento de dados
  • 2:03 - 2:05
    que o professor falava:
    "Você, que trabalha em TI,
  • 2:05 - 2:08
    se prepare porque em final de projeto
    você não tem feriado,
  • 2:08 - 2:14
    não tem final de semana, não tem madrugada.
  • 2:14 - 2:15
    Você vai se matar para entregar idade e coisa.
  • 2:15 - 2:18
    Mas era muito interessante, poder
    acompanhar toda essa mudança.
  • 2:19 - 2:23
    E no método ágil começou a se entender
    que boa parte dessa problemática
  • 2:23 - 2:29
    é porque no projeto tradicional
    você tinha lá um projeto de um ano.
  • 2:29 - 2:33
    Você construía tudo de uma vez
    e entregava no finalzinho para o cliente.
  • 2:33 - 2:36
    Nesse momento, você já tinha mudança
    de legislação, mudança de regra de negócio,
  • 2:36 - 2:39
    funcionalidades que já não faziam mais sentido.
  • 2:39 - 2:42
    Portanto, nesse tempo de um ano,
    exatamente de idade.
  • 2:42 - 2:47
    E aí, com a filosofia ágil, começou a
    se pensar: "Bom, vamos deixar todo mundo
  • 2:47 - 2:51
    junto desde o começo, cliente,
    time de desenvolvimento, enfim.
  • 2:51 - 2:54
    E, gradativamente, nós vamos
    fazendo pequenas entregas
  • 2:54 - 2:59
    para fragmentarmos os problemas de um projeto
    e tornar isso cada vez mais natural,
  • 2:59 - 3:03
    equilibrando dois pontos principais,
    produtividade e sustentabilidade".
  • 3:03 - 3:07
    Ou seja, em métodos ágeis
    não existe projeto de sucesso.
  • 3:07 - 3:11
    Você teve que arrancar
    sangue do time para executar.
  • 3:11 - 3:15
    Então, a filosofia ágil e a gestão ágil,
    buscam justamente
  • 3:15 - 3:19
    respeitar essa cultura e buscar
    esse equilíbrio entre produtividade,
  • 3:19 - 3:22
    sustentabilidade,
    e tendo o cliente no centro.
  • 3:22 - 3:24
    Então eu acho que um dos principais pontos
  • 3:24 - 3:27
    que eu sempre faço uma analogia
    é com a construção de uma casa.
  • 3:27 - 3:30
    Eu já tive uma experiência como essa
    que, em determinado momento,
  • 3:30 - 3:33
    usando o método antigo da cascata,
    eu pensei: eu preciso construir uma casa.
  • 3:33 - 3:35
    Eu tinha um projeto
    onde eu morava na Colômbia.
  • 3:35 - 3:38
    Deixei tudo certo com arquiteta.
  • 3:40 - 3:43
    Quando eu voltei,
    a planta que eu tinha feito era uma,
  • 3:43 - 3:46
    a entrega era outra,
    a entrega era expectativa.
  • 3:46 - 3:48
    Eu olhei e falei: o que é isso?
  • 3:48 - 3:52
    Então, assim, quando você está no ágil,
    você tem as pessoas muito próximas,
  • 3:52 - 3:56
    existe muita comunicação e feedback,
    você também tem as entregas muito curtas,
  • 3:56 - 3:58
    e aumenta a qualidade.
  • 3:59 - 4:03
    Então são vários pontos
    que nós temos a favor.
  • 4:03 - 4:04
    E o mundo evoluiu também.
  • 4:04 - 4:06
    Não dá mais para seguir como no passado.
  • 4:06 - 4:09
    Tão tradicional, tão tradicional, só isso.
  • 4:09 - 4:13
    Eu estava comentando com o Rafael,
    antes aqui do podcast
  • 4:13 - 4:17
    que existe uma situação em que você
    inicia com uma determinada solução,
  • 4:17 - 4:22
    que você busca no mercado
  • 4:22 - 4:26
    É o que está mais atualizado.
  • 4:26 - 4:27
    E se você demorar para implementar,
    ela já fica obsoleta.
  • 4:27 - 4:31
    Isso não existia no passado,
    e estamos falando de passado.
  • 4:33 - 4:36
    É muito difícil jogar uma pimenta na conversa,
    que, eu tenho certeza, você vai se sair bem.
  • 4:36 - 4:37
    Aí você ajuda.
  • 4:37 - 4:41
    Até apontou o que foi prévio
    aqui no início,
  • 4:41 - 4:42
    mas é uma pessoal, não é nada treinado.
  • 4:42 - 4:46
    Foi uma conversa de cafezinho
    só pra abrir o que vai rolar.
  • 4:46 - 4:49
    O ágil prega que se realmente
    fizermos, vamos em sprint,
  • 4:49 - 4:51
    Vai ser um período de um ano.
  • 4:51 - 4:55
    Você cria vários sprints, você vai ficando
    próximo do cliente conforme a cartilha.
  • 4:55 - 4:59
    Lá você realmente consegue entregar
    com mais qualidade, mais assertividade.
  • 4:59 - 5:03
    Mas como é isso no dia a dia da empresa?
  • 5:03 - 5:05
    Como você vive realmente
    o que está escrito lá?
  • 5:05 - 5:11
    É fácil assim mesmo, pô, se é ágil,
    então realmente 100% conforme pediu
  • 5:11 - 5:14
    e na qualidade esperada,
    como quer no dia a dia.
  • 5:14 - 5:17
    Na verdade pode ser, mas não.
  • 5:17 - 5:18
    Na verdade não é assim.
  • 5:18 - 5:22
    E é quando falamos que,
    se não colocamos o cliente no centro,
  • 5:22 - 5:27
    e ele realmente entende
    o que ele quer, existe essa comunicação,
  • 5:27 - 5:30
    e tudo isso é muito fácil de se perder.
  • 5:31 - 5:33
    Então assim a pessoa que desenvolve
    eu sempre
  • 5:33 - 5:36
    veja, assim ela desenvolve,
    ela quer desenvolver, ela quer.
  • 5:37 - 5:40
    Quanto mais próximo do computador
    e programando melhor.
  • 5:40 - 5:45
    E essa parte de reunião e comunicação
    é tudo, eles fogem, querem fugir um pouco,
  • 5:45 - 5:48
    mas precisa entender que essa comunicação
    o cliente é importante.
  • 5:48 - 5:49
    Porque?
  • 5:49 - 5:53
    Porque o cliente talvez não
    não consiga visualizar o produto
  • 5:53 - 5:56
    e essas interações
    pequenas que a gente tem dia
  • 5:56 - 5:59
    a dia, você vai trazendo o cliente
    para próximo daquilo,
  • 5:59 - 6:03
    para ele materializar aquilo,
    porque ele tem uma ideia, um foco.
  • 6:03 - 6:06
    Mas de repente, se você não traz ele junto
  • 6:06 - 6:10
    e não vai contando a historinha para ele,
    dia a dia, é muito fácil de se perder.
  • 6:10 - 6:15
    Então, assim, quando a gente está falando
    de grandes empresas, de projetos e tudo,
  • 6:15 - 6:19
    você acaba
    tendo vários projetos simultâneos
  • 6:19 - 6:21
    ao mesmo tempo, com a mesma pessoa.
  • 6:21 - 6:25
    E às vezes esse cliente também
    tem vários projetos
  • 6:25 - 6:29
    que ele está demandando com squad
    ao mesmo tempo, ao mesmo tempo.
  • 6:29 - 6:32
    Então assim, se não tiver um balanço
    e não conseguir harmonizar
  • 6:32 - 6:36
    bem, isso é muito fácil de se perder,
    muito fácil.
  • 6:36 - 6:41
    E aí vira uma uma grande complicação
    para corrigir, para voltar atrás.
  • 6:42 - 6:45
    Já só o tempo já passou,
    o dinheiro também já se consumiu,
  • 6:45 - 6:49
    já se gastou,
    estressou equipe, pessoas e empresas.
  • 6:49 - 6:52
    E esse é outro ponto que
    que o stress da equipe também.
  • 6:52 - 6:58
    E é algo que acontece se você não tem
    essa harmonia entre gestão.
  • 6:58 - 7:00
    E aí ele falou aqui se colocar o cliente
  • 7:00 - 7:04
    como o centro do projeto,
    o centro das atenções, isso agrega.
  • 7:04 - 7:06
    Talvez consiga realmente
    ter mais assertividade.
  • 7:06 - 7:08
    Como que você soma?
  • 7:08 - 7:13
    Eu concordo plenamente com o que
    ele comentou e até complementando isso,
  • 7:13 - 7:18
    as dores não estão atreladas
    na execução do dia a dia nas empresas,
  • 7:18 - 7:20
    elas não estão ligadas ao fato
  • 7:20 - 7:23
    de elas estarem seguindo a risca ou não
    os métodos ágeis,
  • 7:23 - 7:27
    mas especialmente de elas não estarem
    seguindo a proposta da cultura.
  • 7:27 - 7:30
    Então, alguns exemplos práticos
  • 7:30 - 7:33
    que eu vejo muito, muito, muito,
    muito nas empresas.
  • 7:34 - 7:37
    Quem usa Scrum, por exemplo, parte
    se do princípio que,
  • 7:37 - 7:41
    na verdade, métodos ágeis como um todo,
    mas especialmente o Scrum, a estimativa.
  • 7:41 - 7:45
    Quem define o quanto a gente vai executar
  • 7:45 - 7:47
    dentro de cada sprint,
    sendo sprints de duas semanas?
  • 7:47 - 7:48
    Três.
  • 7:48 - 7:51
    Mas dentro daquele tempo,
    o quanto a gente vai construir?
  • 7:51 - 7:54
    Ela é uma definição das próprias pessoas
    que estão com a mão na massa
  • 7:54 - 7:56
    de quem está construindo. Fato.
  • 7:56 - 7:59
    Eu acho bom,
    só que muitas empresas ainda tem muito
  • 7:59 - 8:02
    aquela filosofia de comando e controle
    que reinou especialmente
  • 8:02 - 8:05
    a década de 70 e 80,
    mas até hoje ainda está por aí.
  • 8:05 - 8:10
    Assim, quem vai desenvolver que vai ditar
    como o boom vai tocar.
  • 8:10 - 8:13
    Então, assim,
    tem muita empresa que até fala assim não.
  • 8:13 - 8:14
    Aqui a gente respeita a cultura ágil.
  • 8:14 - 8:15
    Você pode estimar.
  • 8:15 - 8:18
    Só que o prazo para você entregar
    o projeto é esse daqui.
  • 8:18 - 8:22
    E aí, a partir daí
    você já cria várias complicações.
  • 8:22 - 8:25
    Você começa a não respeitar
    os problemas que o time pode
  • 8:25 - 8:30
    passar, como durante a execução
    compromete a qualidade.
  • 8:30 - 8:34
    Hoje em dia, em época de LGPD,
    se pode comprometer a segurança.
  • 8:34 - 8:37
    Se tem muitos fatores que são importantes,
    você olhar com a devida
  • 8:37 - 8:41
    atenção e cuidado a cada etapa,
    mesmo você entregando gradativamente,
  • 8:41 - 8:45
    mesmo você chegando no principal
    ponto mais rápido.
  • 8:45 - 8:49
    E uma outra coisa que historicamente
  • 8:49 - 8:50
    foi o
  • 8:50 - 8:53
    principal fator pelo qual o método ágil
    existe.
  • 8:53 - 8:59
    Se não me engano final da década de 90
    e começo de 2001 entidade global chamada
  • 8:59 - 9:03
    System desse grupo, que é uma entidade
    de pesquisa de projetos de tecnologia.
  • 9:03 - 9:07
    Ela chegou numa conclusão, num catado
    aí de pesquisa no mundo inteiro,
  • 9:08 - 9:14
    que cerca de 20% daquilo que era produzido
    nos projetos em geral era realmente
  • 9:14 - 9:18
    o que era o core, aquilo que resolvia
    a dor que o cliente estava pedindo
  • 9:18 - 9:22
    e, em média, 45% do que era feito
    no projeto, o cliente nunca usava.
  • 9:22 - 9:26
    Ou seja, você já tinha naturalmente
    uma cultura de desperdício
  • 9:26 - 9:29
    de pelo menos metade do que era produzido.
  • 9:29 - 9:31
    E aí, beleza? Como que você muda isso?
  • 9:31 - 9:36
    Você vem, pega o seu escopo e revisa
    constantemente para entender a prioridade,
  • 9:37 - 9:40
    para entender que dor ele resolve,
    para entender os porquês.
  • 9:40 - 9:43
    E é muito comum ainda nos dias de hoje
    você chegar na empresa
  • 9:44 - 9:46
    e as pessoas não saberem
    por que estão fazendo aquilo.
  • 9:46 - 9:49
    Você coloca o problema a ser resolvido
    e assim por diante.
  • 9:49 - 9:52
    Acha que a forma de se resolver,
    de entregar mais rápido
  • 9:52 - 9:55
    é botando todo mundo para correr? Então,
    mas será que não ajuda?
  • 9:55 - 9:56
    Cada um falou talvez.
  • 9:56 - 9:58
    Não é legal que você trouxe aí o cliente?
  • 9:58 - 10:03
    Como você está no processo de menos código
    e sim, está pronto para entender mais.
  • 10:03 - 10:06
    E aí você está mais próximo,
    fala na vida real
  • 10:06 - 10:09
    e a gente tem que contar aqui
    o que acontece na prática.
  • 10:09 - 10:10
    Essa gente quer ouvir, viu?
  • 10:10 - 10:13
    Eu coloco aqui
    quando eu faço aqui a gente coloca,
  • 10:13 - 10:16
    você coloca o cliente no centro e aí
    o que acontece?
  • 10:16 - 10:20
    Ai outro cliente muda,
    o cliente muda, chega outro cliente
  • 10:20 - 10:25
    para substituir uma posição,
    olha o projeto e tudo e fala assim
  • 10:25 - 10:26
    não era bem isso?
  • 10:26 - 10:28
    Então é assim, esse é o foco.
  • 10:28 - 10:31
    O que é que eu quero?
    O que é que eu preciso?
  • 10:31 - 10:33
    E uma das coisas que eu tenho visto aí
  • 10:33 - 10:38
    quando a gente fala de 12 sprints,
    a gente entrega melhor, entrega melhor
  • 10:38 - 10:40
    e aí vai.
  • 10:40 - 10:42
    Às vezes, enquanto você está
    desenvolvendo, entregando,
  • 10:42 - 10:45
    já está surgindo
    alguma coisa nova para o segundo sprint,
  • 10:45 - 10:47
    que você precisa estar
    atualizado e antenado,
  • 10:47 - 10:51
    porque assim o cliente sabe disso
    e ele vem até você e fala assim
  • 10:51 - 10:56
    já tem isso aqui e a gente, então sim,
    você tem, é dinâmico, é muito dinâmico
  • 10:56 - 11:00
    nessa interação o tempo todo e
    tem que estar sempre com uma escuta ativa
  • 11:01 - 11:01
    e é isso que eu falo,
  • 11:01 - 11:05
    o princípio de tudo, essa conversa,
    esse feedback, o feedback.
  • 11:05 - 11:08
    Ele tem que ser real,
    ele tem que ser construtivo.
  • 11:08 - 11:13
    Mas é, mas ele tem que existir,
    porque se não a gente tem surpresas
  • 11:13 - 11:13
    na entrega.
  • 11:13 - 11:17
    E ainda no gancho do cliente no centro,
    o cliente tem que estar no centro
  • 11:17 - 11:17
    porque é ele
  • 11:17 - 11:21
    que financia, é ele que direciona a gente
    aonde a gente tem que chegar, tudo certo.
  • 11:21 - 11:24
    A questão é se esse cliente, ele faz parte
  • 11:24 - 11:27
    dessa cultura também, da cultura
    ágil ou não.
  • 11:27 - 11:31
    Então você é um excelente
    desde a primeira formação do produto.
  • 11:31 - 11:35
    E tem um exemplo que eu acho muito legal,
    que é o seguinte Imagina, Rafa, aqui
  • 11:35 - 11:39
    você é o nosso cliente,
    eu cuido da logística.
  • 11:39 - 11:42
    Nadal vai cuidar do produto em si
  • 11:42 - 11:47
    e você encomendou pra gente
    um bolo, Beleza, Você tá lá.
  • 11:47 - 11:50
    Já com a festa pronta,
    você tem um momento para chegar o bolo,
  • 11:50 - 11:53
    a gente está com encomenda entregar.
  • 11:53 - 11:56
    Ele entregou o bolo em perfeitas
    condições, eu peguei o bolo.
  • 11:56 - 12:00
    Eu tenho combinado com você
    de que em 40 minutos eu chego na sua festa
  • 12:00 - 12:01
    com o seu bolo.
  • 12:01 - 12:05
    Só que por algum motivo, duas horas
    depois, eu cheguei com o bolo e o bolo
  • 12:05 - 12:09
    está todo bagunçado, todo quebrado
    e você não entende o que aconteceu.
  • 12:09 - 12:12
    Se já tá louco da vida porque chegou
    atrasado, chegou com problemas,
  • 12:12 - 12:13
    essa é a situação.
  • 12:13 - 12:18
    A situação B
    Eu fui buscar você, você foi comigo
  • 12:18 - 12:20
    e a gente retirou o bolo juntos.
  • 12:20 - 12:23
    A gente foi para lá na sua festa.
  • 12:23 - 12:27
    Só que você viu que a gente
    teve um acidente na nossa frente.
  • 12:27 - 12:29
    Seja um motoqueiro,
    um cara assim. Eu tava.
  • 12:29 - 12:34
    Nem precisa ser um monte de fatores
    que não dava pra evitar
  • 12:34 - 12:36
    e assim por que participei nesse caso
  • 12:36 - 12:40
    e nesse caso você estava dentro do táxi,
    você tá dentro do carro, né?
  • 12:40 - 12:44
    Então existe uma diferença muito grande
    do cliente que está fora, distante
  • 12:44 - 12:47
    do time, de tudo o que está acontecendo
    e o cliente que está dentro
  • 12:47 - 12:51
    não quer dizer que na situação B
    você não se sentiria frustrado.
  • 12:51 - 12:54
    Só que, diferente da frustração, aí
  • 12:54 - 12:57
    na segunda
    você entende o porquê daquela frustração.
  • 12:57 - 12:58
    Então, as dores são diferentes
  • 12:58 - 13:03
    e você ainda consegue participar
    e elaborar comigo outros caminhos
  • 13:03 - 13:07
    para dimensionar e minimizar o impacto,
    exatamente pra gente diminuir essa dor.
  • 13:07 - 13:10
    E aí, nessa linha,
    eu trouxe mais um ponto aqui para vocês
  • 13:10 - 13:14
    Vai começar um projeto aí está alinhado,
    vamos fazer aí definido.
  • 13:14 - 13:18
    Você vai fazer no ágio
    ou vai fazer cascata?
  • 13:18 - 13:23
    Por mais que seja talvez um modelo
    híbrido, como é que essa negociação?
  • 13:23 - 13:27
    Como você tem aí que vai entregar
    um produto que seja interno da sua empresa
  • 13:27 - 13:31
    ou para um cliente e negocia
    isso porque tem essa visão, você que acha,
  • 13:31 - 13:34
    mas ele está preparado para receber
    um projeto,
  • 13:34 - 13:36
    Você tem alguém para designar
    como Product Owner?
  • 13:36 - 13:37
    Você sabe o que é um valor?
  • 13:37 - 13:39
    De como é que essa negociação?
  • 13:39 - 13:40
    Como vocês estão vivendo isso?
  • 13:40 - 13:43
    Eu acho que depende muito
    do tipo de projeto,
  • 13:43 - 13:45
    por exemplo, do negócio
    vale muito com esse app.
  • 13:45 - 13:48
    Quando a gente fala com esse app RP
    não tem muito o que discutir.
  • 13:48 - 13:51
    Modelo de cascata
    serve, funciona. Perfeito.
  • 13:51 - 13:55
    Então que é perdão,
    Não é porque o cenário que vamos gerar
  • 13:55 - 13:59
    é conhecido como contestável,
    sistema instável.
  • 13:59 - 14:03
    Todo mundo sabe o que tem que fazer
    no tempo só pra dar o brilho
  • 14:04 - 14:05
    no tempo que tem que entregar.
  • 14:05 - 14:07
    Então assim funciona. Perfeito de vai.
  • 14:07 - 14:09
    Agora,
    quando eu vou desenvolver alguma coisa
  • 14:09 - 14:11
    que eu preciso, precise dessa interação
    com o cliente, tudo.
  • 14:11 - 14:16
    E aí você vai pra um modelo ágil, Quer
    que esses exemplos do bolo são perfeitos?
  • 14:16 - 14:19
    Essa participação
    quando eu, principalmente, por exemplo,
  • 14:19 - 14:22
    a gente desenvolveu um chatbot
    que interagia com o RP,
  • 14:22 - 14:23
    era uma coisa nova,
  • 14:23 - 14:26
    uma coisa que não tinha no mercado
    naquele momento, que a gente fez isso.
  • 14:26 - 14:30
    Então você precisava estar com o cliente
    o tempo todo, porque até para ter certeza
  • 14:30 - 14:34
    do que ele estava pedindo e do que a gente
    estava construindo, estava adequado.
  • 14:34 - 14:37
    Era aquilo que ele queria
    e a gente teve n ações
  • 14:37 - 14:41
    de correção ao longo desse caminho
    para chegar naquela data
  • 14:41 - 14:45
    que ele queria o produto
    e conseguir receber esse produto.
  • 14:45 - 14:49
    Então acho que não, você não é tão formal
    na minha visão de falar olha, chega
  • 14:49 - 14:51
    e fala bandeirinha do Ajax
  • 14:51 - 14:53
    é um e-mail mais do que isso.
  • 14:53 - 14:56
    Mas você agora, aí o PM,
    eu concordo plenamente.
  • 14:56 - 15:00
    Se a pessoa que vai gerenciar isso
    ou o usuário tem que entender
  • 15:00 - 15:04
    um pouco da metodologia, porque
    senão atrapalha muito, atrapalha muito.
  • 15:04 - 15:07
    Um puxa pra um lado, o outro para o outro,
    viés diferentes.
  • 15:07 - 15:11
    Tudo é um pouco complicado de lidar, né?
  • 15:11 - 15:12
    Que eu penso assim.
  • 15:12 - 15:16
    Vivi agora pouco menos que aí
    quando você quer.
  • 15:16 - 15:18
    Mas sabe o que é um Product Owner?
  • 15:18 - 15:20
    Porque? Como assim é que eu preciso?
  • 15:20 - 15:20
    Vamos dizer,
  • 15:20 - 15:24
    alguém que seja responsável pelo produto
    para não falar muita pequenez.
  • 15:24 - 15:27
    Não tem uma pessoa que descubra
    um junior aqui que vai sumir,
  • 15:27 - 15:31
    não espera esse alguém que vai representar
    o produto que toda a minha equipe
  • 15:31 - 15:34
    vai tirar as dúvidas. Consegue? Não?
  • 15:34 - 15:35
    Então vou colocar um sênior,
  • 15:35 - 15:39
    mas esse profissional tem tempo,
    não tem como sentar pra funcionar.
  • 15:39 - 15:42
    Uma das roles que eu
    vejo que está mais deturpada,
  • 15:42 - 15:45
    porque pra mim, na minha visão,
    o Product Owner, ele é uma pessoa
  • 15:45 - 15:49
    que ele tem que ver o todo do produto,
    o ciclo completo.
  • 15:49 - 15:52
    Então ele tem que ver, por exemplo,
    se a partir de suporte,
  • 15:52 - 15:55
    porque não adianta implementar
    e ter um custo absurdo de suporte,
  • 15:55 - 15:56
    não adianta,
  • 15:56 - 15:58
    simplesmente
    eu estou no mercado de trabalho
  • 15:58 - 16:01
    para ver o que tem novo, o que eu posso
    substituir, o que que eu posso
  • 16:01 - 16:04
    melhorar, o que ele tem que manter vivo
    aquele produto.
  • 16:04 - 16:07
    E eu vejo que as pessoas ficam presas
    a entrega
  • 16:07 - 16:10
    para no tempo e não atualizam aquilo.
  • 16:11 - 16:16
    Então assim, o produto é uma fantástica
    e uma rolha sim, grande.
  • 16:16 - 16:18
    É uma coisa viva, latente.
  • 16:18 - 16:20
    Mas ela acaba ficando no passado.
  • 16:20 - 16:23
    Porque é porque talvez a escolha da pessoa
    não é a correta.
  • 16:23 - 16:27
    E eu acho muito interessante em cima disso
    tudo que vocês estão falando
  • 16:27 - 16:31
    é que muitas vezes a empresa,
    ela parte do princípio que ela está
  • 16:31 - 16:35
    adotando o ágil, mas ela não se preocupa
    com essas amenidades.
  • 16:36 - 16:39
    O meu produto owna
    quem vai representar a visão do cliente?
  • 16:39 - 16:41
    Ele está preparado para isso? Não.
    Ele sabe priorizar.
  • 16:41 - 16:43
    Ele sabe montar um backlog.
  • 16:43 - 16:45
    Ele sabe direcionar o time
    para atingir primeiro
  • 16:45 - 16:50
    aqueles 20% que são
    mais importantes, não sabe?
  • 16:50 - 16:53
    São questões
    que vão aparecer ao longo do caminho.
  • 16:53 - 16:55
    Eu já tive trabalhos em empresas
    que tradicionalmente
  • 16:55 - 16:59
    eram o método Cascata
    e que eu fiz uma célula.
  • 16:59 - 17:02
    Acho que ela começou a gerar resultado
    e a gente foi entendendo
  • 17:02 - 17:05
    que outros times faziam sentido,
    migraram ou não,
  • 17:05 - 17:11
    outros que se sentiam mais confortáveis
    no planejamento clássico.
  • 17:11 - 17:13
    Eu parto sempre do princípio que isso
  • 17:13 - 17:17
    aprendi diretamente
    com quem foi um dos fundadores do Scrum.
  • 17:17 - 17:21
    Quando ele fez a primeira turma, em 2010,
  • 17:21 - 17:22
    eu tive o privilégio de participar.
  • 17:22 - 17:26
    Eu estava trabalhando,
    eu estava no lugar certo, na hora certa.
  • 17:26 - 17:29
    Dá pra voltar o tempo e convidar
  • 17:30 - 17:31
    a emoção.
  • 17:31 - 17:35
    E aí era muito interessante,
    porque a gente foi perguntando pra ele
  • 17:35 - 17:39
    como que ele chegou naquelas conclusões,
    naquelas dinâmicas e assim por diante.
  • 17:39 - 17:41
    Só ver a história, estar no conhecer.
  • 17:41 - 17:45
    Então uma das perguntas que a gente fez
    foi Cara, beleza, você diz que não Scrum,
  • 17:45 - 17:48
    O seu time tem que ter no mínimo quatro
    pessoas, no máximo nove.
  • 17:48 - 17:50
    Qual foi a matemática desse processo?
  • 17:50 - 17:51
    Enumerar.
  • 17:51 - 17:53
    E aí ele falou Cara,
    a gente testou com dois,
  • 17:53 - 17:56
    não deu certo, com três
    não deu certo, com quatro deu certo.
  • 17:56 - 17:58
    Cinco, seis, sete até nove deu certo.
  • 17:58 - 18:00
    Com dez começou a dar um link legal.
  • 18:00 - 18:00
    E aí?
  • 18:00 - 18:03
    E aí, Qual foi a grande dica para aprender
    na prática?
  • 18:03 - 18:07
    Aqui é teste sem número,
    teste, erro, teste, acerto, teste, erro.
  • 18:07 - 18:11
    Então, quanto mais exato,
    quanto mais você vai experimentando,
  • 18:11 - 18:12
    mais você vai trazendo riqueza.
  • 18:12 - 18:16
    Se você está num ambiente
    que as pessoas não possuem maturidade
  • 18:16 - 18:19
    em utilizar,
    o ágil coloca uma prática de cada vez.
  • 18:19 - 18:23
    Já teve caso, por exemplo, que cara,
    estava todo caos, nem cascata era.
  • 18:23 - 18:28
    Era cascata. A cascata, cascata
  • 18:28 - 18:29
    tem mais nome, né?
  • 18:29 - 18:33
    E aí pediram para eu dar uma ajuda
    pro time, inclusive,
  • 18:33 - 18:37
    tradicionalmente era um time de Cobol,
    mainframe e tal, que é uma linguagem
  • 18:37 - 18:41
    antiga, é um modelo que o pessoal
    está mais acostumado, no formato cascata.
  • 18:41 - 18:44
    Eu falei pessoal, vamos fazer um exercício
    zen aqui, ao invés da gente
  • 18:44 - 18:48
    só sair fazendo um planejamento aqui
    de dois, três meses.
  • 18:48 - 18:51
    Cara, vamos planejar o que a gente
    vai fazer nas próximas duas semanas,
  • 18:51 - 18:55
    separar essas tarefas,
    discutir aqui, entender a complexidade,
  • 18:55 - 18:57
    organizar quem vai fazer o quê e executar.
  • 18:57 - 19:01
    Ai beleza, Nossa turma ficou super feliz,
    já ficou mais claro,
  • 19:01 - 19:05
    não tinha mais aquilo de duas pessoas
    fazendo a mesma coisa ao mesmo tempo.
  • 19:05 - 19:07
    Já diminuiu um pouco o caos.
  • 19:07 - 19:11
    Ah, legal, O que vocês acham agora
    de a cada dia a gente bater um papinho
  • 19:11 - 19:14
    aqui só pra entender quem está fazendo
    o que está tendo problema.
  • 19:15 - 19:18
    Se tiver problema próprios, aparece cara
    aqui que esse cara vai ajudar.
  • 19:18 - 19:19
    Legal.
  • 19:19 - 19:24
    Pô, bacana, Nossa, eu bati a cabeça
    três dias por causa de um problema
  • 19:24 - 19:25
    aqui para compilar meu programa.
  • 19:25 - 19:29
    Agora tem um cara que ajuda,
    já interessa no mesmo dia, legal junto.
  • 19:29 - 19:32
    Ah, vamos fazer agora
    uma cerimônia de entrega.
  • 19:32 - 19:36
    Ah, vamos fazer uma uma cerimônia
    agora de retrospectiva pra gente ver,
  • 19:36 - 19:39
    discutir aqui
    o que aconteceu, se foi legal, se não foi,
  • 19:39 - 19:41
    se o produto se apresentou para você
    de uma forma legal.
  • 19:41 - 19:44
    Não sei o que ele priorizou,
    fez sentido ou não.
  • 19:44 - 19:50
    Então todas essas coisas gradativamente
    foram criando a cultura para aquele time
  • 19:50 - 19:53
    e aí o próprio time vai se ajustando,
    entendendo a beleza.
  • 19:53 - 19:54
    Tudo isso faz sentido para mim?
  • 19:54 - 19:55
    Não, isso aqui não faz.
  • 19:55 - 19:58
    Podemos melhorar e assim por diante.
  • 19:58 - 20:00
    Então, de forma geral,
  • 20:00 - 20:03
    é uma leitura muito mais do quanto
    as pessoas que já estão lá de fato
  • 20:03 - 20:07
    têm conhecimento da cultura ágil
    como um todo, do método
  • 20:07 - 20:11
    adotado e gradativamente
    executando o teste.
  • 20:11 - 20:15
    Acertaste eu para ver se para aquele time
    está funcionando bem para aquela empresa,
  • 20:15 - 20:17
    para aquela cultura, está funcionando bem.
  • 20:17 - 20:18
    E aí você vai gerando conhecimento.
  • 20:18 - 20:21
    É isso aí, é experiência, experiência.
  • 20:21 - 20:26
    Deixa eu trazer um tema aqui que se não
    os professores que estão envolvidos aqui
  • 20:26 - 20:28
    na FIAP, inclusive vocês aí
    vão ficar bravos comigo.
  • 20:28 - 20:30
    E aí o PMI está morrendo.
  • 20:30 - 20:33
    Cara, na minha leitura
    ele diminuiu muito a força, só joguei aqui
  • 20:33 - 20:37
    depois teve opinião também, Tá, vai lá,
    eu tenho uma leitura que vai morrer.
  • 20:37 - 20:38
    Boa revisão, tá?
  • 20:38 - 20:40
    Minha sala também e vamos lá.
  • 20:40 - 20:44
    Saiu tempo, ok, mas atual
    agora nem é nova.
  • 20:44 - 20:48
    E não se enganem,
    eu sou um grande defensor da cultura ágil,
  • 20:48 - 20:51
    mas muito mais da cultura
    do que só de um método de outro.
  • 20:51 - 20:52
    Até porque
  • 20:52 - 20:56
    quando a gente fala em métodos ágeis,
    muitas vezes a pessoa associa mais a isso.
  • 20:56 - 21:00
    Só que você tem Scrum, Kanban, flow,
    tem 100 auxiliar
  • 21:00 - 21:04
    e cada um por uma
    coisa diferente XP. Enfim.
  • 21:04 - 21:07
    Mas o grande ponto, ao meu ver,
    é você pega.
  • 21:07 - 21:12
    Um exemplo que eu gosto muito
    é fabricação de placas de computador.
  • 21:12 - 21:14
    Você normalmente faz um desenho
  • 21:14 - 21:18
    uma vez, a especificação com todos
    os detalhes, com todo o material,
  • 21:18 - 21:21
    coloca na linha de produção
    e ele já constrói a placa por inteiro
  • 21:21 - 21:22
    e seja valida.
  • 21:22 - 21:23
    Ela inteira
  • 21:23 - 21:26
    do outro lado, que é o conceito do metro,
    cascata de carro e tudo.
  • 21:26 - 21:27
    Exato.
  • 21:27 - 21:30
    Se você faz de pouquinho em pouquinho
    a entrega disso,
  • 21:30 - 21:34
    além de você não conseguir de fato
    utilizar o outro lado,
  • 21:34 - 21:38
    você ainda tem o problema
    do desperdício de material,
  • 21:38 - 21:39
    do vai e volta, do vai e volta.
  • 21:39 - 21:41
    Aqui é algo bem específico,
  • 21:41 - 21:45
    mas acho que deixa muito claro, plausível
    estoca desses materiais.
  • 21:45 - 21:47
    Exato. Exato. Então
  • 21:47 - 21:49
    eu não acho que morre,
  • 21:49 - 21:52
    mas ele obviamente começa a aprender
    com novas filosofias.
  • 21:52 - 21:57
    Como você bem colocou Pia,
    ele criou lá um módulo Capitain Elemental
  • 21:58 - 22:01
    tal, exatamente para se buscar aprender
    um pouco dessas novas referências.
  • 22:01 - 22:04
    Então ele se adapta a novos contextos.
  • 22:04 - 22:07
    Agora sim, antes pia mais pia maior,
    inclusive
  • 22:07 - 22:11
    nasceu também na década de 70,
    junto com o método Cascata.
  • 22:11 - 22:14
    Então bebeu da mesma filosofia. Exato.
  • 22:14 - 22:18
    Só que ele foi perdendo força no mercado
    como um todo,
  • 22:18 - 22:22
    especialmente em desenvolvimento
    de software, porque foi entendendo
  • 22:22 - 22:27
    a magia de se entregar um pequeno módulo,
    um pedacinho, o famoso pezinho.
  • 22:27 - 22:30
    E aí o cliente já começa a rentabilizar.
  • 22:30 - 22:31
    Resolveu daqui, daqui
  • 22:31 - 22:35
    eu retorno desatando eu mesmo,
    mesmo antes de terminar o projeto.
  • 22:35 - 22:37
    Então, essa é a magia.
  • 22:37 - 22:39
    A gente começou a pensar
    projetos diferentes.
  • 22:39 - 22:42
    Eu estava simulando com a turma,
    por exemplo,
  • 22:42 - 22:44
    um projeto de locadora de veículos.
  • 22:44 - 22:47
    Tradicionalmente, a gente sempre
    priorizava os cadastros primeiro.
  • 22:47 - 22:51
    Então, na locadora de veículos
    você cadastra o carro, cadastra o foco
  • 22:51 - 22:52
    e recebeu o dado do cadastro.
  • 22:52 - 22:55
    Só que pensando
    o cliente já começa a usar.
  • 22:55 - 22:59
    O que você tem que fazer primeiro
    é a parte da reserva, do pagamento e etc.
  • 22:59 - 23:02
    Você já ganha ali para ele exatamente
  • 23:03 - 23:05
    o cadastro para começar a operação
    eu posso cadastrar
  • 23:05 - 23:08
    direto no banco de dados lá
    e ele vai personalizando.
  • 23:08 - 23:12
    Então é uma forma de eu fazer um contexto
    menor,
  • 23:12 - 23:15
    já colocar pra rodar,
    já começar a gerar dinheiro em cima.
  • 23:16 - 23:20
    E aí a gente vai executando o restante
    do projeto sem a mesma pressão ali
  • 23:20 - 23:22
    daquela primeira entrega,
    naquela primeira rodada.
  • 23:22 - 23:25
    E eu trouxe até isso
  • 23:25 - 23:28
    o feriadão,
    porque o seu contexto que vocês vivem,
  • 23:28 - 23:29
    por exemplo, foi legal até o contexto.
  • 23:29 - 23:32
    Daí se a pessoa trouxe
    um grande sistema RP.
  • 23:32 - 23:35
    Até o presente momento a gente
    vê que faz sentido, se não em todos,
  • 23:35 - 23:39
    na maioria dos casos, a gente implementar
    que seja um novo módulo ou uma mudança.
  • 23:39 - 23:44
    O p mai é aí para provar que p mai existe,
    ainda vai existir.
  • 23:44 - 23:47
    Não sabemos quanto tempo, nem o ágil,
    quanto tempo ainda tem o híbrido hoje.
  • 23:47 - 23:51
    Ou seja, para mostrar que ele faz sentido
    hoje, faz sentido criar esse novo
  • 23:51 - 23:57
    até se você der uma pesquisada, existe
    um dos nomes que intitularam aí é flex.
  • 23:57 - 23:57
    E aí, nadam?
  • 23:57 - 23:59
    Como é que tá lá para você?
  • 23:59 - 24:02
    Morre, não morre, está igual.
    Vamos a tudo.
  • 24:02 - 24:05
    Eu acho que é aquilo que a gente
    está conversando aqui, morrer.
  • 24:05 - 24:07
    Eu também acho que não.
  • 24:07 - 24:12
    Acho que ele vai passar por uma
    transformação e tá passando a cada dia.
  • 24:13 - 24:17
    Mas existem muitos segmentos
    que a gente ainda precisa desse modelo,
  • 24:17 - 24:20
    do modelo de cascata,
    do modelo de entrega, do modelo de,
  • 24:20 - 24:24
    de ter as fases, celebrar as fases.
  • 24:24 - 24:28
    Então, quando a gente fala é, por exemplo,
    na construção civil ele funciona,
  • 24:28 - 24:34
    ele tem certas coisas na entrega do RP,
    ele tem essa, essa, esse benefício.
  • 24:34 - 24:36
    Então eu acho que morrer não.
  • 24:36 - 24:37
    Mas ele tem saiu.
  • 24:37 - 24:39
    Acho que saiu um pouco desse.
  • 24:39 - 24:41
    Antes eu costumava dizer
    que era um pouco acadêmico,
  • 24:41 - 24:46
    tinha as fases
    engessadas, pesado do não passado.
  • 24:46 - 24:47
    Era assim, não aceita mais isso.
  • 24:47 - 24:52
    É a evolução tecnológica que a gente está
    passando, não permite mais essa lentidão,
  • 24:52 - 24:53
    não permite mais.
  • 24:53 - 24:56
    Assim, vamos marcar
    uma reunião de blueprint ou uma semana.
  • 24:56 - 24:58
    Todos os executivos numa só sala.
  • 24:58 - 25:03
    Não dá mais isso, não dá mais
    mesmo que tranca todo mundo ali
  • 25:03 - 25:04
    até falar.
  • 25:04 - 25:06
    Nós vamos contando a história
    e caminhando,
  • 25:06 - 25:09
    porque a gente já tem que está entregando
    e a gente já tem que mostrar valor.
  • 25:09 - 25:14
    Outra coisa as margens de lucro
    das empresas reduziram muito.
  • 25:14 - 25:17
    O mercado está muito mais apertado,
    a concorrência está muito mais.
  • 25:17 - 25:18
    Antes a gente falava de qualidade
  • 25:18 - 25:21
    se tinha um ou dois
    que tinham uma qualidade absurda
  • 25:21 - 25:25
    e a concorrência começando aqui
    com uma qualidade completamente diferente.
  • 25:25 - 25:26
    Hoje é que parou.
  • 25:26 - 25:31
    Então assim vou a divisão no mercado,
    ela está muito mais apertada
  • 25:31 - 25:35
    e aí se você não entrega rápido,
    o acionista já começa a falar assim
  • 25:35 - 25:36
    eu não vou colocar dinheiro aí.
  • 25:36 - 25:39
    Se eu não tivesse retorno rápido.
  • 25:39 - 25:42
    Então, andando junto com a entrega rápida,
    então é aquele negócio
  • 25:42 - 25:46
    acho que não morre, perde força
    e tem que se reinventar.
  • 25:46 - 25:49
    Como tudo está acontecendo no mundo hoje.
  • 25:49 - 25:52
    Ou a gente se reinventa
    e a gente vai ficando obsoleto.
  • 25:52 - 25:55
    Até meio de um exemplo
  • 25:55 - 25:58
    provam que antes daqui que a gente
    tá tomando um café num papo informal lá
  • 25:58 - 26:03
    falando que eu comecei um projeto desse
    chatbot, que eu comentei aqui
  • 26:03 - 26:06
    com uma empresa que era número um do mundo
  • 26:06 - 26:10
    e é durante a implementação
    ela ficou obsoleta.
  • 26:10 - 26:12
    Já era,
    já passou a ser nem a quinta do mundo.
  • 26:12 - 26:14
    Olha, a concorrência tem que ter algo lá.
  • 26:14 - 26:16
    Não é que aconteça, né?
  • 26:16 - 26:21
    De tanto criar novos produtos, melhorar,
    atender demandas de mercado,
  • 26:21 - 26:24
    porque a pandemia trouxe isso,
    a pandemia acelerou.
  • 26:24 - 26:25
    Ela veio com problemas que precisava
    resolver.
  • 26:25 - 26:29
    Por exemplo, o cara que não vendia
    e eu tenho amigos assim.
  • 26:29 - 26:30
    Isso vai do pequeno ao grande.
  • 26:30 - 26:33
    Eu tenho amigos que eles vendiam
    roupa para nenê numa loja física.
  • 26:33 - 26:37
    Só que hoje a física tradicional em Vargem
    Grande Paulista, município aqui
  • 26:37 - 26:42
    perto de Cotia, no interior de São Paulo,
    uma lojinha pequena vendia ali todo ano.
  • 26:42 - 26:43
    Tudo bem, sobrevivi.
  • 26:43 - 26:47
    E veio a pandemia,
    a loja deles não vendia nada.
  • 26:47 - 26:49
    Eles tiveram que se reinventar,
  • 26:49 - 26:53
    arrumar um software, ter,
    colocar isso na internet, não sei o quê.
  • 26:53 - 26:56
    E hoje a loja não abre mais.
    A loja física não existe mais.
  • 26:56 - 26:57
    Então assim
  • 26:57 - 26:58
    estão
  • 26:58 - 27:01
    vivos, são vivos
    e estão melhores do que estavam antes.
  • 27:01 - 27:04
    É legal, Interceptor,
    a transformação de tudo que vai acontecer.
  • 27:04 - 27:08
    E esse foi ágil,
    com certeza é que percebeu e percebeu.
  • 27:08 - 27:12
    Então, no começo
    eu gostei do conceito de você
  • 27:12 - 27:15
    implementando aos poucos,
    porque na realidade você vai
  • 27:15 - 27:19
    treinando as pessoas na demanda
    sem que você fale.
  • 27:19 - 27:20
    Vamos colocar aqui uma meta.
  • 27:20 - 27:23
    Tem gente que assusta quando você fala
    nós vamos fazer isso aqui.
  • 27:23 - 27:24
    Acho que não vai.
  • 27:24 - 27:25
    Você acha?
  • 27:25 - 27:28
    Não, não tem vida sem vida pessoal.
  • 27:28 - 27:30
    Vai mudar o escopo toda hora.
  • 27:30 - 27:33
    De pouco em pouco
    a coisa vai fluindo e a pessoa
  • 27:33 - 27:36
    naturalmente vai embora.
  • 27:36 - 27:39
    E aí o fator fator para a soma disso
    é uma conversa que a gente teve
  • 27:39 - 27:41
    uma outra vez também foi nessa linha.
  • 27:41 - 27:43
    Tem que tomar um cuidado também
    para não virar de alguma maneira
  • 27:43 - 27:47
    a pastelaria tem que também ter uma boa,
    alguém, um bom gestor na frente, falar
  • 27:47 - 27:50
    tudo bem flexível, que é o escopo, tudo.
  • 27:50 - 27:53
    Acho que se deve concordar ou não,
    fica à vontade,
  • 27:53 - 27:55
    mas tem até um certo nível,
    se não também se sacrifica.
  • 27:55 - 27:57
    A equipe era o famoso deve tinha ali.
  • 27:57 - 27:59
    Como você vê,
    você não tem mais ninguém, né?
  • 27:59 - 28:02
    O que eu acho muito louco ou flexibiliza
    tudo, fica à vontade.
  • 28:02 - 28:05
    Não vou entrar e vou mudar diariamente.
  • 28:05 - 28:07
    Eu acredito que cada caso é um caso.
  • 28:07 - 28:11
    Então eu tive um cenário
    especificamente em 2010,
  • 28:11 - 28:14
    onde a gente fez um projeto
    para a secretaria da Fazenda.
  • 28:14 - 28:18
    Na época
    eu trabalhava numa consultoria e lá,
  • 28:18 - 28:19
    gente, eles já tinham
  • 28:19 - 28:22
    como pedido a utilização de Scrum
    com método ágil, cultura ágil.
  • 28:23 - 28:25
    Então a gente tinha todos os papéis,
    tudo certinho.
  • 28:25 - 28:29
    Só que o nível de documentação
    que a própria entidade,
  • 28:29 - 28:33
    por ser governamental, precisava,
    ela divergia
  • 28:33 - 28:37
    daquela documentação
    mais enxuta que a gente busca pelo ágil.
  • 28:37 - 28:39
    Só que aí o que a gente entendeu
  • 28:39 - 28:43
    a documentação para eles,
    então a gente não vai fazer uma história,
  • 28:43 - 28:45
    uma user story,
    a gente vai fazer um caso de
  • 28:45 - 28:49
    uso detalhado,
    passo a passo, interação homem máquina.
  • 28:49 - 28:52
    Só que mais do que isso,
    a gente tem uma estrutura
  • 28:52 - 28:55
    que cria essa documentação
    porque ela é uma entrega para o cliente.
  • 28:55 - 29:01
    E depois que eu tiver ali
    um cenário acumulado de pelo -3 meses,
  • 29:01 - 29:04
    esses requisitos,
    eles se tornam insumos de entrada
  • 29:05 - 29:08
    para a gente começar a rodar de fato
    os times Scrum e aí sim,
  • 29:08 - 29:10
    entregando o desenvolvimento, um sprint
  • 29:10 - 29:13
    e um inclusive
    um exemplo de modelo híbrido.
  • 29:13 - 29:17
    Mas eu acho que o ponto principal
    em relação a essas expectativas,
  • 29:17 - 29:21
    como que isso vai acontecer
    se se vai ser a entrega que eu estou
  • 29:21 - 29:24
    querendo,
    se eu tenho que respeitar um time
  • 29:24 - 29:25
    na vivência real?
  • 29:25 - 29:28
    Eu Eu brinco
    muito com a questão da realidade,
  • 29:28 - 29:31
    porque na prática,
    se você observar a maioria das empresas,
  • 29:31 - 29:35
    especialmente projetos grandes,
    você tem lá o cronograma.
  • 29:35 - 29:38
    Aí tem todas as atividades
    com data de entrega,
  • 29:38 - 29:43
    tudo direitinho, a sequência muitas vezes
    usada, aquele semáforo zinho, verde,
  • 29:43 - 29:48
    está tudo bem, amarelo ponto de atenção,
    vermelho já deu ruim e tal.
  • 29:48 - 29:50
    E aí o que começa a acontecer?
  • 29:50 - 29:52
    Eu reparei já inúmeros lugares.
  • 29:52 - 29:55
    A tarefa está lá, 75% pronta.
  • 29:55 - 29:56
    Legal.
  • 29:56 - 29:59
    Aí na semana seguinte ela está 80% pronto,
  • 29:59 - 30:04
    na semana seguinte
    90% pronto, na outra semana, 99% pronta.
  • 30:04 - 30:08
    E aí ela está num percentual
    altíssimo de pronto e nunca está pronta.
  • 30:08 - 30:13
    Então, no final das contas,
    as pessoas, elas querem a expectativa,
  • 30:13 - 30:16
    mas essa expectativa,
    ela está constantemente sendo quebrada.
  • 30:16 - 30:20
    Então é muito mais um documento
    para a gente ficar gerenciando as dores
  • 30:20 - 30:24
    e trazendo sensação que está toda hora
    devendo do que qualquer outra coisa.
  • 30:24 - 30:25
    Como que eu trabalho
  • 30:25 - 30:30
    isso normalmente dentro de uma empresa,
    trazendo já para cultura ágil,
  • 30:31 - 30:33
    eu começa
    a mostrar você nunca acaba o projeto.
  • 30:33 - 30:33
    Se você também falou
  • 30:33 - 30:37
    que flexível o ponto vai andando,
    vou fazendo o que eu quero em um ano
  • 30:37 - 30:38
    sem fim, sem data.
  • 30:38 - 30:43
    Mas acho que mais do que isso,
    eu começo a trabalhar aquelas expectativas
  • 30:43 - 30:47
    de datas com aquilo que de fato
    está entregue ou assim, ou não tá pronto.
  • 30:48 - 30:50
    O cliente pode usar ou não está pronto,
  • 30:50 - 30:53
    não importa,
    está 99% pronto, não está utilizável.
  • 30:53 - 30:54
    E o nível que esperava.
  • 30:54 - 30:57
    E junto com isso eu direciono muito,
  • 30:58 - 31:02
    inclusive a equipe estratégica para gente
    sempre revisitar o planejamento
  • 31:02 - 31:04
    com base naquilo que já está pronto,
  • 31:04 - 31:07
    naquilo que já está operacionalizado
    e assim por diante.
  • 31:07 - 31:12
    E sempre trabalhando para você não ter só
    as suas métricas e seus resultados
  • 31:12 - 31:18
    no final do projeto você já ir criando
    eles no começo, porque é toda pressão,
  • 31:18 - 31:22
    toda a preocupação com essas expectativas,
    elas vão reduzindo porque beleza.
  • 31:22 - 31:26
    Ah, eu tenho um lançamento aqui
    de um mobile Bank,
  • 31:26 - 31:28
    então tem algumas funcionalidades básicas
  • 31:28 - 31:32
    ali do saldo, extrato, transferência, etc.
  • 31:32 - 31:33
    Que precisa estar no aplicativo.
  • 31:33 - 31:37
    Ah, mas eu tenho uma parte
    de investimentos em outros módulos
  • 31:37 - 31:38
    aqui até ecommerce.
  • 31:38 - 31:42
    Hoje em dia muito comum,
    que não necessariamente precisa estar
  • 31:42 - 31:45
    nessa primeira versão tão legal,
    entrega aquela primeira versão.
  • 31:46 - 31:49
    A operação já começa a fazer contato
    com os clientes, começa a fazer download,
  • 31:49 - 31:54
    começa a fazer cadastro, começa
    a utilizar, começa a movimentar
  • 31:54 - 31:57
    e antecipa o que seria uma operação
    para acontecer só lá no final.
  • 31:57 - 32:02
    E aí a empresa já vai gerando o resultado
    em cima daquilo quando estiver pronto.
  • 32:02 - 32:04
    Esse é o ganho.
  • 32:04 - 32:06
    Se tanto que se você for
  • 32:06 - 32:09
    avaliar tudo contra o aplicativo,
    quem te usa no dia
  • 32:09 - 32:11
    a dia já passou por esse processo
  • 32:11 - 32:14
    e volta e meia
    tem atualização em novas funcionalidades.
  • 32:14 - 32:19
    Mais você vai recebendo e vai atualizando
    Product Manager gerenciando ali.
  • 32:19 - 32:23
    Já o Product Owner
    na verdade é aquele que fica legal.
  • 32:23 - 32:24
    Geronimo vai versão de back.
  • 32:24 - 32:28
    Mas pegando o gancho aí,
    você não acha que essa cultura da cascata
  • 32:28 - 32:30
    que a gente tem enraizado,
  • 32:30 - 32:34
    principalmente nas pessoas que já
    trabalham, já tem um bot há um longo tempo
  • 32:34 - 32:37
    ele não criava um buffer,
    um conceito de buffer, de coisa,
  • 32:37 - 32:39
    de falar assim
    Bom, eu tenho que entregar isso.
  • 32:39 - 32:40
    Primeira objetiva Esse ano
  • 32:40 - 32:44
    nós vamos entregar esse projeto,
    vamos construir uma fábrica nova.
  • 32:44 - 32:47
    Então as pessoas colocava os seus pezinhos
    lá porque elas sabiam.
  • 32:47 - 32:52
    Olha, em teoria até a gente trabalhou
    junto, a gente sabe disso.
  • 32:52 - 32:55
    Aí ela falava assim
    eu vou fazer a configuração no sistema
  • 32:55 - 32:59
    e em teoria dura cinco dias, mas na hora
    que você vai fazer a configuração,
  • 32:59 - 33:04
    aparece um Frankstein no sistema que você
    não sabe o que aconteceu e dura 20 vai.
  • 33:04 - 33:05
    A operação vai se acabar,
  • 33:05 - 33:08
    não é exata e você vira a noite,
    vira sábado, domingo de sol.
  • 33:08 - 33:10
    O que ia colocar aquele negócio?
  • 33:10 - 33:13
    Aquilo foi, foi ficando,
    vai ficando cada vez mais inchado.
  • 33:13 - 33:17
    E aí, às vezes o cara já está com a coisa,
    com a tarefa pronta,
  • 33:17 - 33:21
    mas ele vai
    colocando 99,99 para chegar no dia.
  • 33:21 - 33:23
    Ele fala 100
  • 33:23 - 33:24
    no modelo.
  • 33:24 - 33:26
    Lá quando a gente vem quase,
    a gente quebra tudo isso.
  • 33:26 - 33:27
    Exato, Não, pera aí,
  • 33:27 - 33:31
    Entregas curtas, todo mundo alinhado
    está todo mundo eu vou acontecendo.
  • 33:31 - 33:33
    Faz, eu vou sentindo até não adianta.
  • 33:33 - 33:35
    Se eu estou enrolando,
    estou enrolando todo.
  • 33:35 - 33:36
    O cara tá vendo como
  • 33:36 - 33:40
    enrolar, vem tentando enrolar em tempo
    real, fala assim eu fiz ou não fiz.
  • 33:40 - 33:42
    Amanhã eu tenho que entrar e falar assim
  • 33:42 - 33:46
    eu resolvi o problema do dia anterior
    que nós conversamos, eu mostrei aqui
  • 33:46 - 33:49
    o que eu fiz e já estamos discutindo
    o novo, ou seja, não tem como.
  • 33:49 - 33:51
    Eu não tenho 99,9.
  • 33:51 - 33:52
    É ou não é?
  • 33:52 - 33:55
    E preto ou branco não tem esse meio termo?
  • 33:55 - 33:56
    Então acho que é.
  • 33:56 - 34:00
    As pessoas ainda estão assim
    na minha visão, relutantes,
  • 34:00 - 34:04
    quase como que eu como que eu solto
  • 34:04 - 34:05
    esse buffer, essa
  • 34:05 - 34:08
    proteção, esse negócio
    e passo a entregar e passo
  • 34:08 - 34:11
    a viver e falar se eu tenho um problema,
    eu associo isso
  • 34:11 - 34:16
    a duas problemáticas naturais
    e às vezes até subconscientes.
  • 34:16 - 34:20
    A primeira Ah, eu tenho um método aqui,
    mas não sei porque que ele existe.
  • 34:20 - 34:21
    Não sei pra que ele foi criado.
  • 34:21 - 34:23
    Não sei por que eu tenho que fazer
    cerimônias,
  • 34:23 - 34:27
    não sei por quê, porque por
    porque não sabemos o por quê.
  • 34:27 - 34:28
    Essa normalmente é a primeira
  • 34:28 - 34:32
    e a segunda e não sei quais problemas
    eu tenho que resolver.
  • 34:32 - 34:36
    Não sei quem é o meu cliente final,
    não sei qual é a experiência que ele passa
  • 34:36 - 34:37
    no final.
  • 34:37 - 34:40
    Então eu tive uma experiência
    muito interessante de pegar um time
  • 34:40 - 34:43
    que tinha que construir
    todo um ecossistema de meio de pagamento,
  • 34:43 - 34:46
    que é um conhecimento muito específico,
    muito, muita parte.
  • 34:46 - 34:48
    Normalmente você não tem cursos disso.
  • 34:48 - 34:51
    Quem trabalha na área
  • 34:51 - 34:52
    e nenhum
  • 34:52 - 34:55
    dos desenvolvedores, apesar de serem
    desenvolvedores de ponta, conheciam
  • 34:56 - 35:00
    integração contínua, auto scaling,
    coisas de alta performance, mesmo.
  • 35:00 - 35:04
    Eles não conheciam
    o modelo de negócio de meios de pagamento
  • 35:04 - 35:07
    e a gente tinha dores muito específicas
    para resolver.
  • 35:07 - 35:10
    Então que o que eu fiz
    a primeira conversa com eles
  • 35:10 - 35:13
    foi beleza, o que é meio de pagamento?
  • 35:13 - 35:16
    Então aqui estão que vamos falar de código
    que te esquece, código
  • 35:16 - 35:19
    que tem que ter a bandeira
    aqui tem o banco,
  • 35:20 - 35:25
    aqui tem o gato e o PSP
    tem aqui ao o serviço
  • 35:25 - 35:29
    para cartão de crédito,
    aqui funciona autenticação para débito.
  • 35:29 - 35:33
    É que o sistema inteiro para loja
    aparece desse jeito para se dar aquele
  • 35:33 - 35:35
    a experiência assim. Beleza.
  • 35:35 - 35:36
    Entenderam melhor?
  • 35:36 - 35:39
    Lógico que isso foi gradativamente
    para uma sessão de duas horas.
  • 35:40 - 35:41
    Exato.
  • 35:41 - 35:45
    Só que aí o que foi interessante,
    o pessoal começou a falar Cara, beleza.
  • 35:45 - 35:46
    Então, mais do que a tarefa
  • 35:46 - 35:50
    que eu tenho que construir
    agora, eu entendo porque aonde, como?
  • 35:50 - 35:52
    E aí começa a simulação.
  • 35:52 - 35:55
    Beleza, o nosso cliente?
    Qual dor que ele tem?
  • 35:55 - 35:58
    Então hoje ele vai cadastrar
    uma conta de pagamento.
  • 35:58 - 36:01
    Ele começa aqui, muda de tela,
    recebe dois e-mails, faz uma notificação
  • 36:01 - 36:07
    aqui, faz isso aí o próprio focar
    que revolta, não no nosso cliente.
  • 36:07 - 36:09
    Ele tem que querer
    muito ser nosso cliente.
  • 36:09 - 36:10
    A gente tem que melhorar isso pra ele.
  • 36:10 - 36:15
    Então você criar essa cultura pro time
    começar a sentir a dor
  • 36:15 - 36:17
    do cliente e pensar.
  • 36:17 - 36:21
    E muitas vezes era engraçado o produto,
    a alma da tela tinha uma visão muito legal
  • 36:21 - 36:22
    do que priorizar de como fazer.
  • 36:22 - 36:26
    Isso ajuda, mas o time contribuía.
  • 36:26 - 36:27
    O produto
  • 36:27 - 36:30
    só tem esse conjunto aqui
    de funcionalidades.
  • 36:30 - 36:33
    Acho que dá para gente aqui
    tecnicamente já separar para você
  • 36:33 - 36:35
    já entregar para o cliente lá já diminui
    essa dor.
  • 36:35 - 36:39
    É uma sinergia,
    começa uma colaboração mútua.
  • 36:39 - 36:45
    Mas perceba o tamanho do trabalho que dá
    para você construir a cultura com o time.
  • 36:45 - 36:49
    A maioria dos produtos
    já chega aqui com um script pronto.
  • 36:49 - 36:53
    Pessoal, vocês tem que fazer isso, isso,
    isso e isso vai.
  • 36:53 - 36:55
    E muitas empresas que não tem a cultura
  • 36:55 - 36:58
    precisam fazer isso,
    isso e isso é o prazo, é esse ai, cadê?
  • 36:58 - 37:00
    Cadê a colaboração dos dois lados aqui?
  • 37:00 - 37:02
    Então constrói junto. Exato.
  • 37:02 - 37:05
    Então eu costumo dizer quando eu te falei
    métodos ágeis são frameworks,
  • 37:06 - 37:10
    então eles têm ali princípios básicos,
    mas permitem adaptações para você
  • 37:10 - 37:11
    se adequar na sua cultura.
  • 37:11 - 37:14
    Mas o ponto principal é você
    tem que respeitar os princípios
  • 37:14 - 37:17
    para poder extrair
    os melhores benefícios dele.
  • 37:17 - 37:21
    Ah, aqui tenho uma adaptação e de repente
    eu não faço uma cerimônia ou outro
  • 37:21 - 37:24
    alguma coisa. Cara, não tem condenação aí.
  • 37:24 - 37:28
    Só que entenda
    se os problemas que você está
  • 37:28 - 37:32
    tendo de não fazer não estão atrelados
    ao fato de não seguir alguma coisa.
  • 37:33 - 37:35
    Até eu trazer mais uma polêmica.
  • 37:35 - 37:39
    Agora a gente, afinal,
    quando que eu sei que trabalhar com ágio
  • 37:39 - 37:40
    vai ser um problema?
  • 37:40 - 37:43
    Ou trabalhar a culpa em mim
    vai ser um problema que ninguém tem?
  • 37:43 - 37:44
    A resposta fez.
  • 37:44 - 37:47
    Mas por que vocês entram nessas conversas?
  • 37:47 - 37:49
    Nós podemos falar assim,
  • 37:49 - 37:50
    mas assim.
  • 37:50 - 37:54
    O que acontece muito que eu
    vejo você por três prints
  • 37:54 - 37:58
    pequenos, dependendo do projeto,
    e a grande maioria tem esses pequenos,
  • 37:58 - 38:02
    você vai colocando naquele profissional
    vários projetos, vários
  • 38:02 - 38:07
    e a maioria são pessoas muito jovens
    que querem ter essa experiência.
  • 38:07 - 38:08
    Então elas querem pegar vários projetos,
  • 38:08 - 38:12
    que quer programar, que quer fazer,
    que quer entregar, que quer participar
  • 38:12 - 38:14
    e isso dá um crescimento
    num primeiro momento muito bom.
  • 38:14 - 38:19
    Só que satura,
    porque o cara está o tempo todo
  • 38:19 - 38:22
    no fio da navalha, está o tempo todo
    entregue, entregue.
  • 38:22 - 38:24
    Ele resolve o problema e volta e faz
    e não sei o quê.
  • 38:24 - 38:27
    E o pessoal coloca mais e coloca mais
    e coloca mais e coloca mais.
  • 38:27 - 38:30
    Chega num ponto que o cara satura.
  • 38:30 - 38:33
    Quando a gente fala num modelo de cascata,
    ele tem picos.
  • 38:33 - 38:37
    E você sabe, eu sempre digo assim
    você sabe quando vamos subir a
  • 38:37 - 38:38
    quando vamos descer?
  • 38:38 - 38:41
    Quando você sabe por quê?
    Porque tem o ciclo de teste.
  • 38:41 - 38:44
    Você está vendo, Você está terminando
    uma fase, então você está mais suave.
  • 38:44 - 38:46
    De repente você vai no pico.
  • 38:46 - 38:48
    Aí de repente, CDS um pouquinho de novo,
    de repente vai.
  • 38:48 - 38:53
    Aí você chega no Realize no seu,
    que entregou o projeto.
  • 38:53 - 38:56
    E eu vejo que hoje
    nós estamos saturando muito
  • 38:56 - 38:58
    por demandar muito da pessoa, por querer.
  • 38:58 - 39:00
    O vaso cheio sempre entrega a pessoa.
  • 39:00 - 39:02
    É exato, é que entrega a pessoa.
  • 39:02 - 39:06
    E aí também outro lado que o que eu falo
    é que se você satura demais,
  • 39:07 - 39:11
    ele perde a inovação, ele perde o ponto
    de que perde um pouco da qualidade
  • 39:11 - 39:14
    porque está preocupado em entregar
    e perde o lado da inovação
  • 39:14 - 39:17
    porque ele está tão saturado
    que ele não consegue vir propor, falar.
  • 39:17 - 39:20
    Se a gente falou eu tive um caso
    que a gente tava falando assim,
  • 39:20 - 39:23
    o usuário entrava,
    apertava o botão na tela porque?
  • 39:23 - 39:25
    Porque estava do lado direito, certo?
  • 39:25 - 39:28
    Então, em vez de ele ler o texto,
    ele pede para passar.
  • 39:29 - 39:31
    Aí o cara que estava desenvolvendo
    falou assim Se a gente colocar
  • 39:31 - 39:34
    o botão do lado esquerdo,
    falamos qual a lógica de ser flow?
  • 39:34 - 39:37
    O cara vai entrar, olhar a tela
    e ele primeiro vai ver o texto e aí
  • 39:37 - 39:39
    ele vai procurar o botão.
  • 39:39 - 39:42
    E assim, só essa mudança mudou
    o programa completamente.
  • 39:42 - 39:46
    O cliente ficou feliz, falou ah, mudou
    a performance, mudou tudo.
  • 39:46 - 39:49
    É mais assertividade,
    porque a gente tá processando fatura.
  • 39:49 - 39:53
    E aquilo era como era sumamente importante
    ler aquele, ler aquele trechinho ali
  • 39:53 - 39:55
    para interagir com ele.
  • 39:55 - 39:57
    Como dava para direito
    o botão com o açúcar está saturado
  • 39:57 - 40:01
    e não consegue ter esse insight
    porque ele está no limite dele.
  • 40:01 - 40:03
    Você falou isso para mim já é uma vez.
  • 40:03 - 40:06
    Tem que ter um tempo para ele
    dar uma respirada e não fazer nada.
  • 40:06 - 40:09
    Eu já trabalhei aqui para copiar,
    para inovar,
  • 40:09 - 40:12
    para trazer algo novo,
    porque de cansado você não faz.
  • 40:12 - 40:16
    Eu acho que eu sou muito suspeito,
    porque assim todos os cenários que
  • 40:16 - 40:19
    ou que eu consegui fazer,
    eles acabaram dando muito
  • 40:19 - 40:22
    ótimos resultados e todos as partes
    gostaram.
  • 40:22 - 40:26
    Eu diria que é o método Agile,
    não é uma fórmula mágica.
  • 40:26 - 40:28
    Estou aqui e está tudo resolvido.
  • 40:28 - 40:32
    Assim que eu vi isso,
    eu vou dar uma pausa e anotar,
  • 40:32 - 40:35
    assim como assim como uma dieta não é
  • 40:35 - 40:41
    a fórmula mágica para você perder peso,
    assim como um investimento na bolsa
  • 40:41 - 40:45
    em uma ação específica
    não é a solução da sua vida financeira.
  • 40:46 - 40:49
    Tudo depende de como você usa
    garfo e faca.
  • 40:49 - 40:52
    Você pode usar para comer,
    você pode usar para matar.
  • 40:52 - 40:53
    Tudo depende de como ser usado.
  • 40:53 - 40:55
    É muito bom, mas ao vivo pode ser.
  • 40:55 - 40:56
    Então acho que vem muito disso.
  • 40:56 - 41:02
    A gente tenta trazer uma cultura nova
    para resolver um caos que existia antes,
  • 41:02 - 41:07
    mas há o olhar caótico,
    seja de quem está no ponto de decisão,
  • 41:07 - 41:11
    seja de quem está definindo
    prazos, demandas, etc.
  • 41:12 - 41:15
    Ele continua sendo o mesmo, muitas vezes
    não só desrespeitando a cultura,
  • 41:16 - 41:17
    mas pequenos detalhes
  • 41:17 - 41:21
    como deixar o time respirar,
    deixar o time ter insights mais adequados
  • 41:21 - 41:25
    para chegar naquilo que é mais importante
    ou ter uma visão mais assertiva.
  • 41:25 - 41:30
    Hoje em dia existem aí
    uma biblioteca de dinâmicas que ajudam
  • 41:30 - 41:35
    isso benchmarking, brainstorm,
    me, enfim, etc.
  • 41:35 - 41:39
    Que você pode utilizar, complementando aí
    o seu dia a dia com times
  • 41:39 - 41:42
    para tornar o dia a dia mais leve,
    mais criativo,
  • 41:42 - 41:45
    mais dinâmico
    e trazer o time para essa cultura.
  • 41:45 - 41:50
    E isso de tornar mais leve o time,
    mais participativo e equilibrar os pratos.
  • 41:50 - 41:54
    Como eu falei no começo,
    sustentabilidade e produtividade
  • 41:54 - 41:59
    não só um, não só o outro,
    é o que faz o time ter mais saúde,
  • 41:59 - 42:03
    ir mais longe, ter uma produtividade
    contínua com menos interrupção
  • 42:03 - 42:06
    e entregar valor
    e ser cada vez mais participativo
  • 42:06 - 42:09
    daquilo que resolve a dor real do cliente.
  • 42:09 - 42:14
    Então, ao meu ver,
    mais do que um método ou outro método,
  • 42:14 - 42:18
    é você
    é encontrando a melhor forma de executar.
  • 42:18 - 42:22
    Agora
    sim, no Agile, historicamente falando,
  • 42:22 - 42:25
    ele veio para você poder fragmentar
    os problemas.
  • 42:25 - 42:28
    Os problemas vão acontecer,
  • 42:28 - 42:29
    não importa.
  • 42:29 - 42:31
    O método de projeto segue o mesmo.
  • 42:31 - 42:32
    Exatamente.
  • 42:32 - 42:35
    Então e como
    você lida com esses problemas?
  • 42:35 - 42:37
    Está mais próximo e mais próximo?
  • 42:37 - 42:42
    No centro do mundo integrado,
    ele percebe coisas que você não perceberia
  • 42:42 - 42:45
    no método anterior e com o cliente.
  • 42:45 - 42:48
    E você colocou um ponto muito importante
    a transparência.
  • 42:48 - 42:48
    Ela é a base.
  • 42:48 - 42:50
    Inclusive
    ela é um dos pilares do próprio Scrum,
  • 42:50 - 42:55
    que foi o primeiro método
    que a transparência, inspeção, adaptação
  • 42:55 - 42:56
    e transparência.
  • 42:56 - 42:58
    Normalmente ele já é o primeiro
  • 42:58 - 42:59
    ponta de corte
  • 42:59 - 43:03
    para você definir quem vai conseguir
    trabalhar com o método ágil ou não falou?
  • 43:03 - 43:07
    Então transparência é tudo, não
    só entre o time para todos os envolvidos.
  • 43:07 - 43:09
    Gente,
    não precisa mentir, né? Só amizade. Mas.
  • 43:09 - 43:13
    Mas a gente ainda vive nas empresas
    com essa cultura.
  • 43:13 - 43:14
    Então, mas esse é o ponto.
  • 43:14 - 43:19
    Muitas vezes, a depender
    de onde você está, você é transparente.
  • 43:19 - 43:23
    Algumas pessoas te colocam chapéus,
    ninho de resistência, de punição.
  • 43:23 - 43:27
    E aí quando você cria isso, aí
    você praticamente faz com que o time não
  • 43:27 - 43:30
    se sinta à vontade para ser transparente,
    que é o oposto do que a gente quer.
  • 43:30 - 43:32
    É o cenário total. Foi criado, alinhado.
  • 43:32 - 43:36
    Uma coisa que eu vejo assim
    nós estamos ganhando confiança
  • 43:36 - 43:37
    é quando você ganha confiança.
  • 43:37 - 43:41
    Você consegue ser transparente,
    porque você vai com qualquer você.
  • 43:41 - 43:42
    Exato.
  • 43:42 - 43:44
    Eu estava comentando
    de uma experiência pessoal minha
  • 43:44 - 43:48
    que me convidaram
    para assumir uma role global
  • 43:48 - 43:51
    para implementar um processo
  • 43:51 - 43:54
    de fatura eletrônica com quatro pessoas.
  • 43:54 - 43:56
    Aí eu falei Olha, é impossível.
  • 43:56 - 43:59
    Global
    não fala nenhum pai possível em um ano
  • 43:59 - 44:02
    com quatro pessoas
    eu consegui ter êxito assim.
  • 44:02 - 44:03
    Então,
  • 44:03 - 44:08
    acho que à medida que você vai ganhando
    confiança do que você está fazendo
  • 44:08 - 44:11
    e aí você transmite essa credibilidade
    para a rede
  • 44:11 - 44:14
    ou para as pessoas que trabalham negócio
    também.
  • 44:14 - 44:17
    Você consegue ser realmente transparente
    e verdadeira
  • 44:17 - 44:21
    e dizer olha, não dá, não vamos
    nem começar, não dá, Mas eu quero.
  • 44:21 - 44:25
    Então esse é justamente o ponto
    você precisa criar um ambiente
  • 44:25 - 44:27
    que favoreça isso.
  • 44:27 - 44:31
    Porque não adianta você falar eu estou
    usando métodos ágeis e você está toda hora
  • 44:31 - 44:34
    sabotando essa confiança,
    essa experiência.
  • 44:34 - 44:38
    Eu posso dizer
    que algumas das melhores características
  • 44:38 - 44:40
    e algumas das melhores contribuições
  • 44:40 - 44:44
    vieram muitas vezes das pessoas
    menos experientes no time,
  • 44:44 - 44:47
    porque elas se sentiram à vontade
    de trazer ideias e gerou até mudança ali.
  • 44:47 - 44:50
    E elas tinham isso foi diferente.
  • 44:50 - 44:53
    E aí você recebe a ideia da pessoa,
  • 44:53 - 44:57
    mesmo que ela, num primeiro momento ali
    pareça quebrar o fluxo de trabalho
  • 44:57 - 45:01
    ou criar uma mudança muito drástica,
    você acaba transforma aquilo numa ação.
  • 45:01 - 45:05
    O time gosta, aceita, cara,
    você criou aí uma cultura maravilhosa.
  • 45:05 - 45:08
    A partir daí, as coisas tendem a cada vez
    funcionar melhor.
  • 45:08 - 45:12
    O ponto era dar uns seis falando aqui
    eu estava dando uma refletida
  • 45:12 - 45:15
    e nós abrimos o podcast
    trazendo dois grandes profissionais.
  • 45:15 - 45:18
    Vamos falar bastante de ágil aí
    talvez só no falar.
  • 45:18 - 45:20
    É hoje que eu vou fazer em duas linhas.
  • 45:20 - 45:25
    Quando eu uso o Ágil, quando eu uso P+,
    quando eu uso híbrido,
  • 45:25 - 45:28
    não é uma frustração
    você que está nos escutando,
  • 45:28 - 45:31
    se não conseguiu, sai com essa definição,
    porque aqui não era esse
  • 45:31 - 45:34
    o objetivo, o objetivo era explorar mesmo.
  • 45:34 - 45:35
    Então, desse ponto de vista
  • 45:35 - 45:39
    que Ronaldão plantou e trouxe para nós aí,
    como é feito no dia a dia?
  • 45:39 - 45:41
    Não, não tem um fluxo.
  • 45:41 - 45:45
    Pelo menos se alguém tiver e traz,
    segue esse fluxo fluxograma que você
  • 45:45 - 45:50
    sabe quando é ágil, quando não é,
    quando é cascata, não existe.
  • 45:50 - 45:53
    O que existe é saber
    lidar com pessoas, trabalhar com pessoas,
  • 45:53 - 45:56
    entender o que seu cliente quer
    está próximo a ele, no centro,
  • 45:57 - 46:00
    como ponto você falou agora, trazer também
    um clima favorável.
  • 46:00 - 46:03
    E aí, depois de tudo isso que você fala
    e agora, o que eu faço da minha vida?
  • 46:03 - 46:05
    Estudo que eu estudo?
  • 46:05 - 46:08
    E aí nós estamos falando nossos estudantes
    aqui,
  • 46:08 - 46:11
    se preparando no mercado de trabalho,
    já estão querem evoluir.
  • 46:11 - 46:15
    Se pudesse deixar que assim a gente
    pudesse ficar horas, horas, ia virar
  • 46:15 - 46:15
    talvez um filme.
  • 46:15 - 46:20
    O teste aqui não existe termo,
    é só para descontrair.
  • 46:20 - 46:23
    Fica um disclaimer esse termo
    acho que nem existe mais
  • 46:23 - 46:26
    para a gente tentar deixar uma dica
    pra quem tá nos escutando.
  • 46:26 - 46:30
    Vocês darem um de dicas para os estudantes
  • 46:30 - 46:31
    estudar o que
  • 46:31 - 46:35
    ajude, estudar o P+,
    tudo isso tudo ou tenha calma,
  • 46:35 - 46:37
    deixa fluir, ganhem experiência
  • 46:37 - 46:41
    que cada um poderia deixar uma dica final
    para nossos alunos aí.
  • 46:41 - 46:44
    Olha,
    eu diria como um conselho de pai na boa,
  • 46:44 - 46:48
    um conselho de pai fala assim,
    aproveita um pouco de cada coisa,
  • 46:48 - 46:49
    não coloca esses rótulos,
  • 46:49 - 46:53
    não coloca sacarose,
    não aproveita um pouco, se joga, entendeu?
  • 46:53 - 46:55
    Participa mais assim.
  • 46:55 - 46:57
    Uma das coisas que eu sempre penso.
  • 46:57 - 47:00
    Vai profundo, aprende, testa,
  • 47:00 - 47:03
    vivencia aquilo para você realmente
  • 47:03 - 47:08
    sentir o que sai
    um pouco da teoria e entrar na prática
  • 47:08 - 47:12
    e ver na prática
    como é e tirar o proveito disso.
  • 47:12 - 47:17
    Então assim nós estamos no mundo
    que é perfeito para isso
  • 47:17 - 47:21
    a gente, no meu tempo,
    quando eu comecei não existia isso.
  • 47:21 - 47:26
    Você ia aprendendo uma coisa
    que levava dez anos para mudar.
  • 47:26 - 47:28
    Quando mudávamos, eu dava uma cor da tela,
  • 47:28 - 47:32
    saía da tela preta
    lá do da cabeça de lata,
  • 47:32 - 47:36
    que a gente tinha uma tela
    mais coloridinha, azul e branco.
  • 47:36 - 47:38
    Dois anos e não acontecia mais nada.
  • 47:38 - 47:42
    Hoje, o jovem tem um mundo para ele,
    para mergulhar,
  • 47:42 - 47:44
    ele se aprofundar, para ele experimentar.
  • 47:44 - 47:49
    Ele tem que fazer e está disponível,
    está disponível, é grátis,
  • 47:49 - 47:52
    tem vídeo na internet,
    tem uma série de coisas que permite
  • 47:52 - 47:56
    com que ele realmente fale assim
    eu consigo crescer muito rápido,
  • 47:56 - 48:00
    eu consigo realmente me aprofundar
    em temas, eu consigo desenvolver coisas,
  • 48:00 - 48:05
    eu consigo errar e voltar rapidamente
    a outras experiências.
  • 48:05 - 48:08
    Então você aproveita esse momento
    e tira esse peso das costas,
  • 48:08 - 48:12
    tira essa coisa de falar assim
    eu preciso ser assertivo, eu preciso
  • 48:12 - 48:15
    ser bem sucedido,
    Isso vai acontecer naturalmente.
  • 48:15 - 48:18
    Isso vem montando um pouquinho
    em cima de pouquinho.
  • 48:18 - 48:23
    Então eu acho que a mensagem final
    seria isso Aproveita, se joga.
  • 48:24 - 48:26
    Vocês estão num momento fantástico da vida
  • 48:26 - 48:28
    e aí a gente
    fala que o primeiro sobrecarrego
  • 48:28 - 48:31
    e enquanto isso o outro fica calibrando
    onde eu vou me encaixar aí?
  • 48:31 - 48:33
    Mas eu sei que você manda bem também.
  • 48:33 - 48:37
    Qualquer dica que você deixa aí eu
    acho que complementa a isso do exercício,
  • 48:37 - 48:42
    do teste, da validação, de sentir
    o que funciona melhor, o que não funciona.
  • 48:42 - 48:47
    E justamente a gente
    é respeitando as pessoas.
  • 48:47 - 48:49
    É o que eu costumo dizer
    a respeitar as pessoas.
  • 48:49 - 48:53
    Não é só dizer bom dia, boa tarde,
    boa noite, Respeitar as pessoas
  • 48:53 - 48:56
    é ouvir as referências que ela tem,
    as experiências que ela tem.
  • 48:56 - 49:00
    Por que que naquele lugar existe
    uma cultura específico,
  • 49:00 - 49:01
    por que naquele lugar
  • 49:01 - 49:06
    as pessoas fazem as coisas de um jeito A,
    de um jeito B e ao mesmo tempo
  • 49:06 - 49:11
    buscar aprendendo com as pessoas
    e sendo a pessoa que tem menos vícios
  • 49:11 - 49:15
    para poder enxergar de repente
    algo que pode ser melhorado e contribui.
  • 49:15 - 49:18
    Isso sempre de forma construtiva.
  • 49:18 - 49:23
    Quanto mais construtivo, colaborativo
    e quanto mais você respeitar as pessoas,
  • 49:23 - 49:26
    mais você vai entender onde você está
    e quais os próximos passos
  • 49:27 - 49:29
    que você pode dar dentro da experiência
    que está construindo,
  • 49:29 - 49:31
    dentro daquilo que você está
    experimentando,
  • 49:31 - 49:34
    para justamente resolver os problemas
    certos,
  • 49:34 - 49:38
    sempre pensando em resolver
    aonde está a maior dor primeiro
  • 49:38 - 49:42
    e depois resolver aquilo que te torna
    mais confortável no contexto
  • 49:42 - 49:43
    que está fechada.
  • 49:43 - 49:47
    Eu fico feliz que sempre alguém fala
    assim Para fechar eu não preciso.
  • 49:47 - 49:51
    O meu papel aqui é só intermediar
    que será o terceiro e ser quase impossível
  • 49:51 - 49:53
    agradecer. E vocês?
  • 49:53 - 49:55
    Todo esse contexto,
    somente essa fala final.
  • 49:55 - 50:00
    Deixar uma dica que todos nós já passamos
    por uma mesa de estudante.
  • 50:00 - 50:02
    Na verdade,
    a gente continua sendo vocês alunos.
  • 50:02 - 50:06
    Vocês não sabem aprender
    é uma coisa contínua.
  • 50:06 - 50:09
    Já passamos pela graduação,
    mas talvez se pudesse voltar,
  • 50:09 - 50:12
    a gente curtiria novamente o momento
  • 50:12 - 50:14
    novamente e
  • 50:14 - 50:17
    a agradecer tal convite a isso
    ter aceito até mesmo transmitido
  • 50:17 - 50:19
    da sua experiência conosco. Obrigado.
  • 50:19 - 50:21
    Obrigado a você, Rafa.
  • 50:21 - 50:26
    Não todas as pessoas aqui envolvidas
    temos uma grande produção aqui por trás
  • 50:26 - 50:29
    e obrigado
    especialmente a você que está assistindo.
  • 50:30 - 50:33
    É sempre muito especial
    esse momento, essa troca, o compartilhar.
  • 50:33 - 50:36
    A gente aprende sempre um pouquinho
    mais aqui também
  • 50:36 - 50:39
    e muito sucesso
    na sua carreira, nas suas escolhas.
  • 50:39 - 50:42
    E ainda dá um obrigado mesmo também
    você para ter aceitado o convite,
  • 50:42 - 50:48
    Até mesmo seu tempo na empresa aí, ou
    talvez não estaria no interior agora, né?
  • 50:48 - 50:48
    Eu que agradeço.
  • 50:48 - 50:53
    Agradeço ao FIAP através de você, Rafael
    Roque, que me convidou para conhecer,
  • 50:53 - 50:56
    espantou se a você que está nos assistindo
    e toda essa equipe
  • 50:56 - 51:00
    que está por trás, por essa oportunidade,
    por essa troca de experiência.
  • 51:00 - 51:02
    Eu acho que a gente cresce com isso.
  • 51:02 - 51:03
    Obrigado pela oportunidade.
  • 51:03 - 51:07
    Obrigado por estar aqui,
    me ligar, ligar, contou F.
  • 51:07 - 51:09
    Depois de falar tanto sobre o ágio,
  • 51:09 - 51:12
    você tem que entender que não é somente
    sobre velocidade e sim também
  • 51:12 - 51:16
    assertividade, qualidade
    está sempre próximo ao seu cliente e.
Title:
PBL ESO ANO 02 FASE 05 2024 VIDEOCAST PENSE GRANDE PENSE AGIL
Video Language:
Portuguese, Brazilian
Duration:
51:19

Portuguese, Brazilian subtitles

Incomplete

Revisions Compare revisions