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Eu sei que você já passou por isso.
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Você está com uma aplicação em mãos
que funciona perfeitamente,
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mas então você tem que fazer
uma alteração simples,
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e cá entre nós,
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a gente sabe que não tem mudanças
simples o suficiente
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para não comprometer o seu app
no momento menos esperado.
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Então,
você tem uma brilhante ideia,
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que é nada mais nada menos
do que gerar uma cópia daquela pasta
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para não perder o que você tinha antes.
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Então vamos aqui para tela
ver como que isso fica.
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Aqui está a pasta do nosso projeto
principal.
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O que a gente vai fazer
é gerar uma cópia simples dela.
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E claro, como a gente
está gerando o versionamento,
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vamos colocar um V2 aqui
na frente e pronto.
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Essa solução funciona tão bem
quanto martelar um parafuso.
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Ela vai funcionar,
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e por alguns dias isso aqui
não vai te dar problema algum.
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Mas assim como o parafuso
que vai espanar em algum momento,
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daqui algumas semanas
você vai ter um cenário caótico,
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que vai se parecer com isso daqui.
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Repare que no começo isso aqui
parecia uma boa ideia,
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mas com o passar do tempo
a gente conseguiu uma V2,
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uma correção da V2,
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uma V2 que na verdade
tem a V3 junto dela com um ajuste
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e a gente não tem certeza
se a versão final é a V5
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ou a V3 com aquele ajuste
que foi feito também na V2.
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Enfim, caos.
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E além dessa bagunça toda
estar ocupando um grande espaço
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no seu armazenamento,
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daqui algumas semanas
você vai esquecer completamente
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qual era a regra que você usava
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para definir qual versão
é mais recente que a outra,
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porque toda a lógica
está dentro da sua cabeça
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e mais ninguém sabe como funciona.
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A gente acha que não,
mas você vai esquecer isso em breve.
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E é por esse motivo
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que a gente vai usar uma ferramenta
de versionamento de verdade, o Git.
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Com ela, a gente vai conseguir
não só controlar
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as versões da nossa aplicação,
mas também ter um histórico temporal
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de alterações que foram feitas.
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Talvez não esteja muito claro,
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mas naquela nossa bagunça
que a gente viu agora a pouco,
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a gente sabe que existe
versionamento sim ou não,
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mas a gente não sabe o que é a V5,
o que é a V1,
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quais ajustes foram feitos,
quais arquivos foram modificados.
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Imagine quão problemático seria
se você precisasse
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lembrar de um problema
que você teve no passado
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e entender o que foi alterado,
para que você consiga resolver
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um problema que está agora
no presente.
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Impossível.
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Então,
vamos ver juntos aqui
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como nós conseguimos instalar
essa ferramenta
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e fazer a configuração inicial
para que a gente consiga
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versionar os nossos projetos
de forma mais profissional.
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No seu navegador de internet,
navegue até "git-scm.com"
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e vamos navegar
até a página de downloads.
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Aqui a gente vai escolher
o sistema operacional.
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Como eu estou usando Windows,
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eu vou clicar aqui
em "download for Windows".
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E no caso do Windows apenas,
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a gente tem que escolher
a versão entre 32 e 64 bits.
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A minha é 64 bits,
então eu vou baixá-la.
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Tome cuidado para não baixar
a versão "portable" do Git
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e sim a "standalone".
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Provavelmente
ela estará no topo da página.
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Assim que o download for finalizado,
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a gente pode começar a instalação
executando o instalador do Git.
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Vamos dar dois cliques nele
e assim que ele abrir
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a primeira etapa que nós vamos
percorrer é o aceite de licença.
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Basta seguir para a próxima
etapa clicando em "next".
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Nessa etapa,
nós vamos escolher o local
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do nosso computador
em que desejamos instalar o Git.
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Basta deixar o caminho padrão.
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Na próxima etapa,
será a escolha de componentes
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que devem ser instalados.
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A gente não precisa se preocupar
e não precisa mexer em nada aqui.
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Apenas garanta
que o "Windows Explorer Integration"
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e os seus subitens estão marcados.
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Isso será importante
para que a gente consiga usar
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o "Git Bash" no futuro.
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Indo para a próxima etapa,
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a gente tem o nome que desejamos
criar no menu iniciar do Windows
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para guardar o Git.
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Basta deixar o padrão.
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Logo em seguida,
nós vamos escolher o editor padrão
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que o Git deve usar.
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A gente pode escolher
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qualquer editor da nossa preferência
nessa opção,
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mas vamos deixar o padrão
que é o "VIM",
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porque isso será importante
no futuro para a gente entender
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como lidar com esse tipo de editor.
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No futuro você pode fazer uma troca
para um editor mais recente,
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como VSCode
ou mesmo bloco de notas.
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Seguindo adiante,
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a gente terá a configuração
de qual será a branch inicial do Git.
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A gente não sabe ainda exatamente
o que significa o conceito de "branch"
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e esse tipo de coisa,
mas vamos colocar a opção "override"
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e escolher a branch "main",
que é o padrão mais recente adotado.
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Nessa próxima etapa nós vamos
configurar como o Git vai lidar
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com o patch do sistema operacional.
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A gente não precisa
se preocupar com isso
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e vamos deixar a opção que veio
pré-selecionada,
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que vai habilitar o Git em qualquer
outra ferramenta de terceiros.
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Passando para a próxima etapa,
será a configuração do "OpenSSH"
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e também podemos deixar
como padrão usando o "OpenSSH"
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que vem com a própria
instalação do Git.
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A seguir, nós vamos deixar
a opção padrão
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para que ele use o SSH
quando necessário
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e o HTTPS quando for conveniente.
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Essa próxima parte
pode ser um pouco traiçoeira,
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mas não é um problema para agora.
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Aqui nós vamos configurar
como que o Git
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irá definir os finais de linha.
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Não vamos nos preocupar
com isso agora
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e vamos apenas deixar
que o Windows decida
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e ir para a próxima etapa.
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Na próxima etapa,
nós vamos configurar
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qual será o terminal usado
pelo Git por padrão.
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O Windows já tem alguns
como o SMD e o PowerShell,
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mas o Git irá instalar para a gente
o que nós chamamos de "Git Bash",
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que traz algumas
funcionalidades do Unix
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que a gente não tem nativamente
no Windows.
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Então, vamos deixar a primeira opção
e ir para a próxima etapa.
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Na próxima etapa,
nós vamos definir
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qual será a estratégia padrão
de merge do Git.
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Vamos deixar isso por padrão.
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E logo a seguir, a gente vai escolher
qual o software que o Git
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tem que usar para se autenticar
nos serviços externos.
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Também deixaremos no padrão
e escolheremos
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"Git Credencial Manager".
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E por fim,
aqui nós temos
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algumas opções extras do Git.
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Vamos apenas deixar marcado
a opção de "file caching"
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e apertar em "install".
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Agora, basta que a gente espere
o processo de instalação finalizar
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e pronto,
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o Git estará disponível
na nossa máquina.
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Assim que a instalação finalizar,
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você será redirecionado
para essa tela
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e você pode desmarcar essas opções
aqui e apertar em "finish".
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A partir desse momento,
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o Git já está disponível
na nossa máquina
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e a gente já consegue usar ele
para versionar as nossas aplicações.
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Mas antes disso,
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vamos configurar
o nosso usuário e e-mail
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para que o Git consiga identificar
a gente no futuro.
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E para isso,
vamos usar uma aplicação
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que foi instalada junto com o Git
chamada Git bash.
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A gente consegue acessá-la
através do menu Iniciar
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digitando o "git bash".
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Executando a aplicação,
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você verá que ela é basicamente
uma aplicação de terminal
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bem semelhante ao PowerShell
e ao CM do Windows.
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Vamos apenas deixar a letra
um pouco maior
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e começar a nossa configuração.
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Para configurar o usuário,
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a gente pode usar o comando
"git config" com a flag "global"
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e informar a chave
que a gente que alterar.
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No nosso caso então,
vamos digitar:
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"git config --global",
para informar para o git
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que isso é uma configuração global
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e que deve ter efeito
em toda máquina.
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E vamos colocar a chave
"user.name".
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E logo em seguida,
vamos informar o valor dessa chave,
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que no meu caso,
será "Angelo Evangelista".
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Pronto.
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Repare que não teve nenhum
retorno visual desse comando
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e é isso que a gente quer, ou seja,
nenhum erro.
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Caso a gente queira conferir
se essa informação
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foi configurada corretamente,
basta executar o comando
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"git config user.name",
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só que dessa vez sem especificar
o global e nem o valor.
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O nome que a gente informou
deve ser retornado dessa vez.
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Agora vamos configurar o e-mail.
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O comando será bem semelhante.
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Continuaremos usando
"git config" com a flag "global",
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só que dessa vez
ao invés de "user.name"
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será "user.email"
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e o valor pode ser passado
entre aspas também.
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Não se preocupe,
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essa daqui é apenas
uma configuração local.
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O Git não vai ficar lotando
a sua caixa de e-mail de spam
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ou nada do tipo.
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Então vamos digitar
o nosso e-mail aqui e teclar "enter".
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Se quisermos novamente conferir
a informação que foi digitada,
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basta digitar "git config",
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informar a flag do valor
que nós estamos setando,
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que nesse caso é "user.email"
e o valor informado será retornado.
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Pronto.
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A partir de agora o nosso Git
está completamente configurado
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e nós podemos de fato usá-lo para
versionar as nas nossas aplicações.