-
Nos últimos tempos, quantas vezes
você ouviu falar sobre UX?
-
Apesar de estar no mainstream
dos negócios há alguns anos,
-
o que é a experiência do usuário, afinal?
-
Pense que você vai pegar um Uber.
-
Então, toda a experiência que você tem
em abrir o aplicativo,
-
selecionar o tipo de carro:
-
"eu quero o Uber X,
eu quero o Uber Black".
-
Então, tudo que você experiencia
com o aplicativo
-
é experiência do usuário.
-
Hoje é muito usual, muito comum,
e muito importante a User Experience,
-
porque realmente a experiência
do usuário é o fator fundamental
-
para gerar essa fidelização,
essa recompra.
-
A jornada do usuário
é toda a jornada do consumidor,
-
quando ele vai fazer uma compra,
por exemplo.
-
Isso passa pela UX
-
e ela é decisiva na conversão,
na finalização de uma compra, ou não.
-
Eu gosto muito de trabalhar
a brincadeira realmente da vitrine.
-
Quando vamos a um shopping,
é muita informação.
-
Se a vitrine não está clara, objetiva,
esquece o que tem ali.
-
Pode ser o melhor produto do mundo,
eu não vou acessar.
-
Então, essa composição
da interface, do design,
-
é fundamental para ter
uma experiência positiva.
-
Se UX é a forma
como uma pessoa sente o mundo,
-
experiencia a vida, um serviço,
produto ou App,
-
falar sobre User Experience
é entender como colocar
-
em prática estratégias e ações.
-
Acho que a melhor prática,
quando você pensa UX,
-
é você se lembrar, e às vezes
isso falta para alguns profissionais.
-
Então fica a dica para você, como
um futuro ou atual profissional de UX:
-
é você lembrar
que você também é um usuário.
-
Então, a empatia
é uma coisa muito importante.
-
Pense o seguinte:
-
você está entrando pela primeira vez
naquele site, naquele aplicativo.
-
Está legal, está bonito,
está convidativo, está intuitivo?
-
Os sistemas precisam ter o que chamamos,
nas heurísticas de Nielsen, como:
-
saídas de emergência.
-
O que são essas saídas de emergência?
-
Vamos supor que eu peguei um Uber
e eu esqueci alguma coisa dentro do carro.
-
Sempre devemos pressupor que pode e vai
acontecer algum problema com o usuário.
-
E o usuário não pode se desesperar.
-
Ele precisa saber
que ele tem ali uma saída,
-
que ele tem como conseguir
o dinheiro de volta,
-
que ele tem como conseguir o objeto
que ele esqueceu dentro do Uber.
-
Outra dica muito importante
é a questão dos feedbacks.
-
Eu gosto muito de dar
o exemplo do iFood com isso.
-
Quando tudo era mato, e o iFood começou,
-
ele só tinha um único feedback,
quando você fazia o pedido,
-
que era: "o restaurante
está preparando seu pedido".
-
Aí, depois disso, implementaram
mais um feedback, que foi:
-
"o seu pedido saiu para entrega".
-
E, depois disso, começou a haver
as entregas rastreadas.
-
É um feedback atrás do outro.
-
Por quê?
Outro ponto importante:
-
as pessoas não são
só preguiçosas na internet,
-
elas são ansiosas.
-
Além disso, trabalhar o conteúdo acessível,
para a diversidade de públicos,
-
como deficiente auditivo,
trabalhar uma audiodescrição.
-
E, além disso, também trabalhar muito
a questão da linguagem.
-
Como eu vou compor
a minha linguagem,
-
se a minha linguagem
é uma linguagem tranquila,
-
concisa, clara, transparente e eficiente.
-
Nunca foi tão necessário compreender
o significado da palavra experiência.
-
Ainda mais dentro do universo UX,
-
que conecta pessoas,
sentimentos e interações.
-
UX é um modo de pensar.
-
UX não é uma ferramenta.
-
Você pensar: o que é mais
interessante para o usuário?
-
Qual é o melhor caminho para você
apresentar aquelas informações?
-
E a arquitetura dessas informações,
tanto visualmente,
-
pensando no design,
o que é mais agradável para esse usuário,
-
quanto realmente na organização,
na arquitetura da informação mesmo.
-
A estratégia de SEO
baseada em palavras-chave,
-
em proposta de valor,
gera um conteúdo engajativo e humanizado,
-
e isso faz automaticamente que eu gere
uma eficiência na experiência do usuário.
-
Vamos supor que eu vou fazer uma compra
-
na Amazon, na Magazine Luiza,
na Americanas, em um grande e-commerce,
-
e eu quero comprar uma chapinha,
por exemplo.
-
Eu vou buscar chapinha
ou prancha de cabelo?
-
Se formos usar uma ferramenta
muito popular
-
para quem trabalha com SEO,
que é o Google Trends,
-
vamos ver que, com certeza,
chapinha é muito mais buscado,
-
muito mais falado pelas pessoas,
muito mais buscado no Google,
-
do que prancha de cabelo.
-
Então tem tudo a ver com UX.
-
Porque pense que eu otimizei
aquela página de venda
-
para ranquear para prancha de cabelo,
-
e que o meu produto
está nomeado dessa forma.
-
Daí a pessoa vai fazer a busca
dentro do site,
-
vai falar: "nossa, não tem o produto,
não estou encontrando".
-
Então, se sua empresa está bem clara,
quando ela coloca isso na SEO dela,
-
quando ela coloca isso na página do Google
dela e em outros materiais de busca,
-
eu me sinto muito mais confortável
naquele momento de descoberta,
-
no primeiro contato
que eu tenho com a marca e o produto,
-
na minha jornada de usuário.
-
Eu me sinto confortável
já nesse momento.
-
Outra coisa interessante,
quando falamos de SEO e UX,
-
é que tudo isso é muito mutável.
-
Então, hoje as pessoas buscam no Google
um determinado produto com essa palavra.
-
Pode ser que daqui
um mês, dois ou até menos,
-
elas passem a usar muito mais
um outro termo da moda.
-
Então, isso tem que ser adaptável.
-
O papel de UX, na retenção
de produtos e negócios, é fundamental.
-
Por que é fundamental?
-
Trabalhando a questão analógica,
antigamente, como era?
-
Era uma coisa estática.
-
Eu ia à prateleira,
buscava produtos e consumia em casa.
-
No cenário digital,
isso fica meio que inviável,
-
porque eu não estou vendo.
-
Então, esse canal também do omnichannel,
do on com o off, possibilitou isso.
-
Que você vá, mesmo que você
tenha comprado em um canal digital,
-
você consegue trocar isso na loja física.
-
Isso conforta o usuário,
dá essa garantia de que, se não ficar bom,
-
você tem essa possibilidade de troca.
-
Antigamente, a troca também era complicada,
e assim o usuário fica mais confortável.
-
Esses novos modelos de compra
têm tudo a ver
-
e cresceram muito nesses canais
graças à experiência positiva
-
que essas marcas estão possibilitando
ver em outros caminhos.
-
O aplicativo do Nubank
obrigou todos os outros bancos
-
a reimaginar, deixar mais intuitivo,
trazer uma segurança maior.
-
Hoje, você tem outros aplicativos
bancários, além do Nubank,
-
que falam mais a língua do usuário.
-
Nesse exemplo, é essencial
essa mudança de paradigma que houve.
-
Hoje ninguém mais vai pagar o boleto
na fila do banco,
-
ou mesmo no caixa eletrônico.
-
Fazemos isso
no smartphone, em casa, na rua.
-
Você tem isso na palma da sua mão.
-
E o que foi mudado ali? É UX.
-
Foi a experiência do usuário,
é o design, é a arquitetura da informação.
-
É como todas aquelas informações
estão sendo passadas para o usuário.
-
Do conceito à ação,
a experiência do usuário é escrita
-
através de palavras, interfaces,
sentimentos
-
e muitas transformações.