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PBL TDD ANO 02 FASE 04 2025 VIDEOCAST UX EM PAUTA

  • 0:08 - 0:11
    Vem cá, você sabe o que é UX?
  • 0:11 - 0:14
    No mundo da tecnologia,
    a tal da experiência do usuário
  • 0:14 - 0:17
    é uma forma de a gente
    conquistar o público-alvo
  • 0:17 - 0:19
    muito rápido.
  • 0:19 - 0:22
    Mas eu fico me perguntando:
    será que é só isso?
  • 0:22 - 0:23
    Será que é mágica?
  • 0:23 - 0:25
    Como isso acontece?
  • 0:25 - 0:28
    Eu sou o André David, e para te ajudar
    a entender um pouco desse mundo,
  • 0:28 - 0:30
    eu estou aqui com dois
    convidados incríveis
  • 0:30 - 0:33
    que já estavam me ensinando
    um monte nos bastidores.
  • 0:33 - 0:36
    Eu estou falando
    da Nath Yamauti
  • 0:36 - 0:37
    e do André Maluf.
  • 0:37 - 0:39
    É um prazer ter vocês aqui.
  • 0:39 - 0:40
    Eu já estou animado,
  • 0:40 - 0:42
    mas os nossos ouvintes
    talvez não conheçam ainda.
  • 0:42 - 0:45
    Então, Nati, conte
    para a gente quem é você.
  • 0:45 - 0:46
    Oi, gente!
  • 0:46 - 0:48
    Eu sou a Nath Yamauti,
    sou designer,
  • 0:48 - 0:51
    trabalho com a parte
    de internet desde 2001.
  • 0:52 - 0:52
    Entrego um pouco a idade.
  • 0:52 - 0:55
    E hoje eu sou
    especialista em UX.
  • 0:55 - 0:57
    Eu trabalho na parte de UX
    desde 2013,
  • 0:57 - 1:00
    comecei a minha startup,
    como eu estava comentando
  • 1:00 - 1:03
    e fui galgando esse caminho
  • 1:03 - 1:05
    e me tornando
    cada vez mais conhecedora
  • 1:05 - 1:06
    do que acontece com as pessoas
  • 1:06 - 1:09
    quando elas estão diante
    de uma experiência digital.
  • 1:09 - 1:11
    Olha, dessa conversa
    toda nos bastidores,
  • 1:11 - 1:12
    além de ter me contado isso,
    eu percebi que você é
  • 1:12 - 1:15
    uma apaixonada pela área.
  • 1:15 - 1:17
    A gente vai muito mais
    a fundo nesse assunto.
  • 1:17 - 1:20
    Mas antes disso,
    André Maluf, meu xará,
  • 1:20 - 1:21
    se apresenta para a galera, cara.
  • 1:21 - 1:24
    Bom, André Maluf, eu sou professor,
    especialista em estratégia,
  • 1:24 - 1:26
    marketing,
    comportamento do consumidor.
  • 1:26 - 1:29
    Estou na área de comunicação,
    publicidade, e acadêmica,
  • 1:29 - 1:32
    já faz aí uns bons 15 anos
    que a gente está nessa trajetória,
  • 1:32 - 1:33
    e vamos nessa.
  • 1:33 - 1:34
    Vamos nessa!
  • 1:34 - 1:36
    Eu queria começar então
    bem por algo básico,
  • 1:36 - 1:39
    porque eu me lembro lá da minha
    época de aluno de curso técnico
  • 1:39 - 1:42
    começando a desenvolver
    sistemas aqui e ali,
  • 1:42 - 1:44
    a gente não usava esses termos.
  • 1:44 - 1:47
    Ninguém tinha me falado de UX, de UI.
  • 1:47 - 1:51
    No máximo o professor falava
    assim: "O usuário é burro",
  • 1:51 - 1:53
    era assim mesmo
    que começava a aula.
  • 1:53 - 1:55
    "Tem que fazer uma tela
    que ele entenda."
  • 1:55 - 1:58
    E hoje, até essa concepção
    de que o usuário é burro,
  • 1:58 - 2:01
    eu percebo que ela se perdeu,
    que ela não é mais sustentada.
  • 2:01 - 2:03
    Então eu queria que vocês
    me contassem
  • 2:03 - 2:06
    por que essa história de UX
    virou tão importante,
  • 2:06 - 2:08
    principalmente no mundo digital.
  • 2:08 - 2:10
    Por que a gente fala tanto disso?
  • 2:10 - 2:14
    Desde o advento que a gente teve
    em 2020, 15 de março, 2020,
  • 2:14 - 2:17
    especialmente aqui no Brasil,
    com o Covid, o que acontece?
  • 2:17 - 2:19
    Todo mundo
    ficou preso dentro de casa.
  • 2:19 - 2:22
    A gente aprendeu em duas semanas
    a trabalhar remotamente.
  • 2:22 - 2:23
    O que acontece?
  • 2:23 - 2:26
    As pessoas começam a usar
    mais os recursos digitais.
  • 2:26 - 2:29
    Então o usuário hoje
    não é mais burro, né?
  • 2:29 - 2:32
    Hoje a gente está em 2025,
    então está todo mundo
  • 2:32 - 2:35
    mais do que acostumado
    a usar uma interface digital.
  • 2:35 - 2:37
    Então, o que muda nesse discurso?
  • 2:37 - 2:40
    A relação humano-máquina existe
    desde a década de 1970, na verdade.
  • 2:40 - 2:43
    A gente não está falando
    de nenhuma novidade, certo?
  • 2:43 - 2:45
    Mas o que acontece?
  • 2:45 - 2:47
    Antes a gente falava
    de máquinas gigantescas,
  • 2:47 - 2:50
    que as pessoas iam começar
    a operar, pós revolução industrial,
  • 2:50 - 2:53
    e aí essas máquinas foram
    ficando pequenininhas,
  • 2:53 - 2:56
    foram ficando diminutas,
    até caber na palma da mão.
  • 2:56 - 2:58
    Então essa é
    a principal diferença.
  • 2:58 - 3:01
    Mas os conceitos, e o que a gente
    trabalhava desde então,
  • 3:01 - 3:02
    não vai mudar.
  • 3:02 - 3:06
    O que vai acontecer é que vai
    se adequa esse discurso.
  • 3:06 - 3:09
    E hoje a gente está aí,
    com tudo baseado em internet.
  • 3:09 - 3:11
    Então fica aquela mesma preocupação,
    pegando o exemplo da Nath,
  • 3:11 - 3:13
    por exemplo: eu vou construir
    uma máquina enorme
  • 3:13 - 3:16
    e eu tenho que garantir que o cara
    quando for usar não a exploda...
  • 3:16 - 3:19
    Não destrua tudo que tem ao redor.
  • 3:19 - 3:20
    Ela meio que também
    se aplica hoje
  • 3:20 - 3:23
    aos sistemas e às soluções
    que a gente encontra?
  • 3:23 - 3:24
    É isso, é isso.
  • 3:24 - 3:25
    Muito dentro do que a Nath falou
  • 3:25 - 3:27
    e até a provocação
    que você fez agora, André,
  • 3:27 - 3:29
    só somando um pouquinho
    do que é a minha base
  • 3:29 - 3:31
    de conhecimento e de discussão,
  • 3:31 - 3:33
    uma coisa que colabora
    para toda essa mudança,
  • 3:33 - 3:37
    além de não explodir o mundo,
    a empresa e tudo que está ao redor,
  • 3:37 - 3:40
    de conseguir utilizar aquela
    máquina da forma mais eficiente.
  • 3:40 - 3:43
    Porque se a gente olha para o mundo
    empresarial, para o mundo corporativo,
  • 3:43 - 3:44
    para o mundo industrial,
  • 3:44 - 3:46
    se você quiser falar de
    Primeira Revolução Industrial,
  • 3:46 - 3:48
    tudo o que a empresa quer
    é gerar valor para o acionista.
  • 3:48 - 3:51
    Isso é o modelo
    clássico empresarial.
  • 3:51 - 3:52
    Ah, mas e se for uma ONG?
  • 3:52 - 3:55
    Ainda aassim ela vai gerar recurso
    para a sua subsistência, perfeito?
  • 3:55 - 3:58
    Então, quanto mais eficiente
  • 3:58 - 4:00
    for o uso da máquina, melhor.
  • 4:00 - 4:03
    Então eu preciso usar a máquina
    de forma eficiente.
  • 4:03 - 4:04
    Quando essa máquina
    sai de dentro da empresa
  • 4:04 - 4:06
    e ela vai para a mão
    do consumidor,
  • 4:06 - 4:09
    quanto maior for
    a eficiência de uso dele,
  • 4:09 - 4:11
    maior também a geração
    de recurso para a empresa.
  • 4:11 - 4:14
    Ou seja, menos tempo,
    mais capacidade de utilização,
  • 4:14 - 4:16
    de consumo daquela máquina.
  • 4:16 - 4:18
    E paralelo à tudo isso,
    a gente tem uma mudança
  • 4:18 - 4:20
    no próprio comportamento
    do consumidor.
  • 4:20 - 4:22
    Se a gente olha para a Revolução
    Industrial, que eu acabo de citar,
  • 4:22 - 4:23
    lá atrás, bastava um bom produto.
  • 4:25 - 4:26
    A grande experiência
    era um bom produto,
  • 4:26 - 4:28
    porque você tinha
    demanda reprimida,
  • 4:28 - 4:31
    você tinha uma única indústria
    para cada produto que você precisava,
  • 4:31 - 4:32
    você não tinha concorrência.,
  • 4:32 - 4:34
    Conforme as empresas
    vão surgindo,
  • 4:34 - 4:36
    a concorrência vai ampliando,
  • 4:36 - 4:38
    e o consumidor ganha
    possibilidade de escolha...
  • 4:38 - 4:40
    Agora eu posso escolher
    de comprar o produto do André
  • 4:40 - 4:42
    ou comprar o produto da Nath.
  • 4:42 - 4:43
    Qual produto
    é melhor?
  • 4:43 - 4:47
    Aí já não é mais só o produto,
    porque eles talvez se equiparem
  • 4:47 - 4:48
    Qual é o melhor discurso?
  • 4:48 - 4:50
    Quem me oferece
    a melhor experiência?
  • 4:50 - 4:52
    Você está me trazendo
    um ponto agora aqui,
  • 4:52 - 4:54
    que me obriga
    a pensar no seguinte:
  • 4:54 - 4:57
    às vezes a gente que não é
    da área de usabilidade,
  • 4:57 - 5:00
    ou que não costuma
    se preocupar com isso,
  • 5:00 - 5:02
    a gente tem uma ideia meio vaga
    de que é algo subjetivo,
  • 5:02 - 5:05
    ou seja, que é uma coisa
    que a pessoa que vai pensar
  • 5:05 - 5:08
    na experiência do usuário
    tira aquilo da cartola.
  • 5:08 - 5:10
    E digo mais, às vezes a gente
    usa palavras como:
  • 5:10 - 5:13
    "Eu acho que para mim é assim",
  • 5:13 - 5:15
    "Eu acho que para mim é assado".
  • 5:15 - 5:18
    Tem elementos comuns
    à experiência do usuário
  • 5:18 - 5:20
    que se aplicam a esses
    diferentes cenários?
  • 5:20 - 5:22
    Quer dizer, o que eu
    estou perguntando
  • 5:22 - 5:26
    é o que é base de fato
    para começar a pensar nisso
  • 5:26 - 5:29
    e o que realmente é achismo,
    se é que alguma coisa seja?
  • 5:29 - 5:30
    Você consegue
    alencar para a gente
  • 5:30 - 5:33
    algumas dessas bases
    ou alguma pista disso?
  • 5:33 - 5:34
    Claro.
  • 5:34 - 5:37
    Para começar, assim,
    só para desmistificar,
  • 5:37 - 5:38
    nada é achismo.
  • 5:39 - 5:42
    Claro que a gente pode
    ter as nossas percepções, certo?
  • 5:42 - 5:44
    Então a gente vai partir
    de uma percepção que a gente tem.
  • 5:44 - 5:46
    É impossível você começar
    a discutir qualquer coisa
  • 5:46 - 5:47
    de experiência
    ou qualquer coisa,
  • 5:47 - 5:49
    que não pela ótica
    da sua percepção.
  • 5:49 - 5:52
    Mas a sua percepção precisa ser
    testada enquanto hipótese.
  • 5:52 - 5:55
    A sua percepção é uma hipótese
    a respeito de alguma coisa.
  • 5:55 - 5:57
    Então, eu acho que o meu
    consumidor é esse,
  • 5:57 - 5:59
    e eu acho que ele gosta
    dessa experiência.
  • 5:59 - 6:01
    É isso que me diferencia
    do concorrente.
  • 6:01 - 6:03
    Só para fazer um gancho
    com o que eu estava respondendo,
  • 6:03 - 6:05
    hoje a gente precisa se diferenciar
    dos demais concorrentes.
  • 6:05 - 6:08
    Eu acho que é isso que me diferencia,
    que cria uma boa experiência.
  • 6:08 - 6:10
    Tudo bem, você acha.
  • 6:10 - 6:13
    Entre achar
    e testar isso na prática,
  • 6:13 - 6:15
    tem uma lacuna enorme.
  • 6:15 - 6:17
    Então a gente vai passar
    por pesquisa,
  • 6:17 - 6:20
    a gente vai passar
    por desenho de experiência,
  • 6:20 - 6:23
    a gente vai passar
    por teste de experiência,
  • 6:23 - 6:27
    Então você vai desenhar,
    você vai pesquisar, desenhar,
  • 6:27 - 6:30
    testar, testar, testar...
  • 6:30 - 6:31
    Talvez não pare de testar.
  • 6:31 - 6:33
    Não sei se a Nath quer...
  • 6:33 - 6:34
    Eu concordo.
  • 6:34 - 6:35
    Eu acho que isso é o mais legal.
  • 6:35 - 6:38
    Assim, eu acho que tem uma parte
    em quanto a gente está estudando,
  • 6:38 - 6:41
    que é aquilo que a gente até estava
    discutindo antes nos bastidores.
  • 6:41 - 6:43
    O processo de pesquisa
  • 6:43 - 6:47
    vai te dar uma série
    de métodos científicos
  • 6:47 - 6:51
    para tentar ter um pouco
    de controle em relação ao quê?
  • 6:51 - 6:53
    Concordo, são tudo hipóteses.
  • 6:53 - 6:54
    Mas tem uma coisa
    que é fundamental.
  • 6:54 - 6:56
    A gente discute isso
    desde 1996, tá,
  • 6:56 - 6:58
    não é de hoje esse discurso,
  • 6:58 - 7:01
    que é: você começa
    uma ideia e uma experiência
  • 7:01 - 7:04
    a partir de hipóteses
    fundamentadas, certo?
  • 7:04 - 7:07
    Então a gente já tem também
    uma série de ferramentas
  • 7:07 - 7:10
    que a gente pegou
    emprestado lá da antropologia,
  • 7:10 - 7:12
    falando de ?
  • 7:12 - 7:14
    para a gente poder ter hipóteses
    fundamentadas.
  • 7:14 - 7:15
    Então, assim,
    não tem o eu acho.
  • 7:15 - 7:19
    Eu acho baseada em X, Y Z,
  • 7:19 - 7:22
    que isso aqui pode eventualmente
  • 7:22 - 7:23
    trazer mais dinheiro
    para a empresa.
  • 7:23 - 7:25
    Eu acho que isso aqui
  • 7:25 - 7:27
    pode dar uma economia de 30%
  • 7:27 - 7:30
    ou ajudar a gente
    a mudar um status quo
  • 7:30 - 7:34
    do que a gente já tem
    de verdade aí no mercado.
  • 7:34 - 7:37
    E essas hipóteses
    podem ser de várias partes
  • 7:37 - 7:38
    da jornada, dessa experiência?
  • 7:38 - 7:42
    Porque eu fico pensando,
    no dia que a gente está gravando aqui,
  • 7:42 - 7:45
    eu fui lá e deixei o meu carro
    na concessionária para fazer a revisão.
  • 7:45 - 7:47
    Mas antes disso,
    eu liguei para marcar,
  • 7:47 - 7:50
    a pessoa me mandou um e-mail,
    depois eu vou voltar para retirar.
  • 7:50 - 7:52
    Então eu estou imaginando
  • 7:52 - 7:53
    que várias coisinhas
    podiam ter dado errado
  • 7:53 - 7:56
    ou certo nesse caminho.
  • 7:56 - 7:58
    E esse cuidado com a experiência
    que vocês estão falando
  • 7:58 - 8:00
    está então em todas essas etapas
  • 8:00 - 8:02
    e não só em quando eu fui ligar,
  • 8:02 - 8:03
    quando fui agendar
    o deixar o carro?
  • 8:03 - 8:04
    Exato.
  • 8:04 - 8:05
    Eu acho que isso também
    é muito interessante, né,
  • 8:05 - 8:07
    principalmente agora,
    que a gente está falando muito
  • 8:07 - 8:08
    de Inteligência Artificial.
  • 8:08 - 8:10
    Eu acho que, cada vez mais,
  • 8:10 - 8:13
    a barreira entre o que é
    on-line e off-line não existe.
  • 8:13 - 8:15
    É tudo muito fluído,
    principalmente se você está
  • 8:15 - 8:17
    do lado do consumidor
    ou do usuário.
  • 8:17 - 8:20
    Para você, é todo
    um relacionamento com marca.
  • 8:20 - 8:23
    Não importa se eu estou no celular,
    se eu estou no telefone,
  • 8:23 - 8:25
    se eu estou falando com um cara
    que pegou seu carro lá,
  • 8:25 - 8:26
    com o atendimento.
  • 8:26 - 8:30
    Todas essas etapas contemplam
    o projeto de experiência,
  • 8:30 - 8:32
    então isso é muito
    importante também.
  • 8:32 - 8:34
    Por isso que quando a gente
    fala de fazer pesquisa,
  • 8:34 - 8:37
    eu acho que a galera acha que é
    um laboratório, aquele negócio formal.
  • 8:37 - 8:37
    Não é, gente.
  • 8:37 - 8:40
    Às vezes é botar um tênis,
    se vestir à paisana,
  • 8:40 - 8:42
    ir até a concessionária
  • 8:42 - 8:45
    e observar o que está acontecendo
    e fazer anotações.
  • 8:45 - 8:46
    A gente chama isso de campo.
  • 8:46 - 8:47
    E o que a gente está trás.
  • 8:47 - 8:49
    Então é fazer campo, entender.
  • 8:49 - 8:51
    E do que a gente está trás?
  • 8:51 - 8:52
    Isso também é
    importante, gente.
  • 8:52 - 8:54
    Claro que vai ter exceção.
  • 8:54 - 8:56
    É óbvio que a sua mãe
    também tem uma opinião
  • 8:56 - 8:57
    sobre aquilo que a gente
    está perguntando.
  • 8:57 - 8:59
    Todo mundo que dirige.
  • 8:59 - 9:01
    Mas por que a gente
    faz tantos métodos?
  • 9:01 - 9:04
    Porque a gente está atrás do padrão,
    comportamento padrão.
  • 9:04 - 9:07
    É nisso que a gente
    consegue entender
  • 9:07 - 9:10
    que vai emergir uma série
  • 9:10 - 9:13
    de coisas muito interessantes
  • 9:13 - 9:16
    para você entender que a sua concorrência,
    e ninguém, está cobrindo.
  • 9:16 - 9:17
    Está todo mundo
    deixando a desejar.
  • 9:17 - 9:20
    Ninguém cumpre 100%, tá,
    então isso é importante.
  • 9:20 - 9:22
    Então, aonde está aquela
    bola que está pingando,
  • 9:22 - 9:24
    que está todo mundo
    deixando escapar?
  • 9:24 - 9:25
    Aquela tartaruga.
  • 9:25 - 9:26
    Eu adoro tartarugas.
  • 9:26 - 9:28
    Passou embaixo do nariz
    de todo mundo, sabe,
  • 9:28 - 9:29
    tinha gente até vendo,
  • 9:29 - 9:30
    mas foi...
  • 9:30 - 9:33
    Para cada sim, para cada
    aprovação, e vai passando.
  • 9:33 - 9:35
    Então eu acho que isso
    é muito interessante.
  • 9:35 - 9:36
    Se você aplicar o método,
  • 9:36 - 9:39
    a gente vai conseguir pegar
    alguma coisa que está aí,
  • 9:39 - 9:41
    e que pode ser uma oportunidade
    de um negócio.
  • 9:41 - 9:44
    André, você falou sobre as fases.
  • 9:44 - 9:47
    Essa pesquisa pode ser
    utilizada para todas as fases.
  • 9:47 - 9:49
    Então a gente vai ter
    o reconhecimento...
  • 9:49 - 9:53
    Antes da pessoa viver uma experiência
    com a sua marca, coma sua empresa,
  • 9:53 - 9:56
    ela precisa reconhecer
    a sua marca,
  • 9:56 - 9:59
    reconhecer que você oferta
    para ela uma experiência.
  • 9:59 - 10:02
    Então tem primeiro o reconhecimento,
    depois consideração.
  • 10:02 - 10:05
    E para cada momento desse fluxo,
  • 10:05 - 10:07
    até o momento
    de compra ou de uso...
  • 10:07 - 10:09
    Porque ele é posterior, né,
    o pós compra.
  • 10:09 - 10:11
    Então, para cada um desses momentos,
  • 10:11 - 10:13
    desses pontos de contato
    entre o usuário e a empresa,
  • 10:13 - 10:15
    usuário e a marca,
    usuário e o sistema,
  • 10:15 - 10:19
    eu vou precisar ter informações
    e um tipo de pesquisa diferente.
  • 10:19 - 10:21
    Então, obviamente, por quê?
  • 10:21 - 10:24
    Porque no reconhecimento, talvez eu
    queira que mais pessoas reconheçam,
  • 10:24 - 10:26
    porque eu quero
    um maior número de pessoas.
  • 10:26 - 10:28
    Então eu tenho mais frentes
    de reconhecimento.
  • 10:28 - 10:30
    Então eu posso ser um pouco
    mais amplo na forma de pesquisa.
  • 10:30 - 10:32
    Consideração já é diferente.
  • 10:32 - 10:34
    Quando eu vou falar de compra,
  • 10:34 - 10:36
    quando eu falar
    de pós compra, de uso,
  • 10:36 - 10:39
    o pós venda, no caso da ótica
    da empresa, é um pouco diferente.
  • 10:39 - 10:40
    Você começa a afunilar, né?
  • 10:40 - 10:41
    Eu começo a afunilar.
  • 10:41 - 10:43
    Então, para cada uma, eu vou
    usar um método de pesquisa,
  • 10:43 - 10:46
    eu vou utilizar um tipo
    de captura de dado,
  • 10:46 - 10:50
    um tipo de tratamento de dado,
    uma leitura diferente para esses dados,
  • 10:50 - 10:52
    e, claro, tudo com base
    em pesquisa fundamentada.
  • 10:52 - 10:54
    Vocês sabem que eu
    fui bem maquiavélico
  • 10:54 - 10:56
    quando eu fiz essa
    pergunta para vocês.
  • 10:56 - 10:57
    Por quê?
  • 10:57 - 11:00
    A gente tem uma relação
    da área de UX com outras áreas
  • 11:00 - 11:02
    dentro de uma empresa,
    dentro de um projeto mesmo
  • 11:02 - 11:04
    que está sendo desenvolvido.
  • 11:04 - 11:06
    Tem que haver aí
    alguns tipos de troca.
  • 11:06 - 11:10
    Eu entendo, e acredito que os nossos
    ouvintes também entendem,
  • 11:10 - 11:11
    que haverá algum tipo de troca
  • 11:11 - 11:14
    com uma equipe de desenvolvedores
    desenvolvedoras, por exemplo.
  • 11:15 - 11:18
    Mas eu queria entender
    até onde essa troca vai,
  • 11:18 - 11:20
    o quanto é simplesmente
    passar um documento
  • 11:20 - 11:22
    e falar: "Segue isso aqui".
  • 11:22 - 11:25
    E mais, agora que vocês
    estavam exemplificando
  • 11:25 - 11:27
    essa cadeia de eventos,
  • 11:27 - 11:29
    que outras áreas estão
    envolvidas nessa troca?
  • 11:29 - 11:31
    Uma pessoa do financeiro
    precisa saber?
  • 11:31 - 11:34
    Uma pessoa do marketing
    precisa saber?
  • 11:34 - 11:35
    Como você enxerga isso, Maluf?
  • 11:35 - 11:38
    Olha, via de regra, eu acho que a empresa
    inteira tem que estar envolvida
  • 11:38 - 11:39
    em tudo o que a gente faz
    em termos de experiência,
  • 11:39 - 11:42
    principalmente quando a gente está
    desenhando as primeiras experiências.
  • 11:42 - 11:44
    Depois você vai ter um trabalho
    de melhoria contínua...
  • 11:44 - 11:46
    Odeio essa expressão,
    mas está tudo certo.
  • 11:46 - 11:49
    Expressão dos anos 1990,
    que queria dizer outra coisa.
  • 11:49 - 11:52
    Mas você vai ter um trabalho de melhoria
    contínua em cima desse processo.
  • 11:52 - 11:54
    Talvez você diminua a quantidade
    de pessoas envolvidas.
  • 11:54 - 11:56
    Mas se a gente for olhar
    inicialmente,
  • 11:56 - 11:58
    você não tem como desenhar
    uma experiência
  • 11:58 - 11:59
    sem saber o que sua empresa
    consegue executar
  • 11:59 - 12:01
    em termos de experiência.
  • 12:01 - 12:04
    Então não adiantou desenhar
    toda uma experiência,
  • 12:04 - 12:05
    toda uma cadeia, todo um fluxo,
  • 12:05 - 12:06
    pensando no usuário,
  • 12:06 - 12:08
    sem saber se eu consigo
    executar isso internamente
  • 12:08 - 12:11
    ou se o meu fornecedor de tecnologia
    consegue executar aquilo.
  • 12:11 - 12:15
    Isso vai se somar, por exemplo,
    depois à equipe de layout,
  • 12:15 - 12:17
    alguém vai ter que fazer o layout
    daquela experiência.
  • 12:17 - 12:20
    Porque UX e UI, as pessoas
    não diferenciam essas coisas.
  • 12:20 - 12:22
    Mas você vai ter alguém que está
    fazendo o desenho da experiência
  • 12:22 - 12:24
    e alguém que vai fazer
    o layout dessa experiência.
  • 12:24 - 12:26
    Então alguém que programa,
    alguém que faz o layout.
  • 12:26 - 12:29
    Só que você tem alguém que tem
    mais contato com o consumidor,
  • 12:29 - 12:31
    que é a famosa
    área de marketing,
  • 12:31 - 12:32
    que está ali olhando para ver
    se aquela experiência...
  • 12:32 - 12:36
    "Olha, dado as minhas pesquisas
    versus as pesquisas de vocês,
  • 12:36 - 12:38
    eu acho que estamos olhando
    para personas iguais",
  • 12:38 - 12:39
    personas diferentes.
  • 12:39 - 12:41
    É a área de marketing.
  • 12:41 - 12:42
    Você vai ter a área financeira...
  • 12:42 - 12:45
    "Olha, você não pode ter
    uma experiência tão encurtada.
  • 12:45 - 12:48
    Eu preciso que a experiência seja longa
    porque eu preciso de mais dados
  • 12:48 - 12:49
    para poder fazer emissão
    da nota".
  • 12:49 - 12:50
    É a área financeira.
  • 12:50 - 12:52
    Até na logística, se for um e-commerce,
  • 12:52 - 12:54
    será que essa experiência
  • 12:54 - 12:56
    atende os dados
    e as informações que eu preciso?
  • 12:56 - 12:58
    Será que ela traz todas
    as informações que eu preciso
  • 12:58 - 12:59
    a respeito de transporte?
  • 12:59 - 13:01
    Então, perceba
    que essa soma toda...
  • 13:01 - 13:03
    Porque a empresa,
    e aí falando de finanças,
  • 13:03 - 13:06
    vai se dividir em três
    grandes áreas:
  • 13:06 - 13:08
    área de custo, área de despesa
    e área de investimento,
  • 13:08 - 13:10
    ou áreas de custo,
    despesa e investimento.
  • 13:10 - 13:11
    Quando a gente está olhando
    para a área de custo,
  • 13:11 - 13:13
    é quem está trabalhando
    no processo produtivo.
  • 13:13 - 13:14
    Então talvez essas sejam
    as poucas pessoas
  • 13:14 - 13:16
    que não vão se envolver
    diretamente
  • 13:16 - 13:18
    no desenho de uma experiência,
  • 13:18 - 13:20
    a não ser que eu esteja falando
    uma experiência física,
  • 13:20 - 13:22
    loja, processo produtivo,
  • 13:22 - 13:24
    e quem vende pode se confundir.
  • 13:24 - 13:27
    Eu tenho a segunda parte,
    que são as pessoas de despesas,
  • 13:27 - 13:30
    e despesas para uma empresa
    significa tudo aquilo que eu gasto,
  • 13:30 - 13:31
    que eu não consigo
    prever retorno,
  • 13:31 - 13:34
    mas que está estimulando venda.
  • 13:34 - 13:36
    Todas as pessoas
    que estão na despesa,
  • 13:36 - 13:39
    área financeira, RH,
    logística, marketing,
  • 13:39 - 13:41
    todas essas estão envolvidas
    no desenho de uma experiência,
  • 13:41 - 13:45
    que é para dar vazão àquilo
    que a área de produção está fazendo.
  • 13:45 - 13:47
    Investimento é tudo aquilo que você
    faz pensando em retorno futuro.
  • 13:47 - 13:50
    Aí é uma outra área, é um outro
    desenho, um outro espaço.
  • 13:50 - 13:51
    Mas você acabou
    de me deixar em pânico
  • 13:51 - 13:53
    porque agora eu estou
    imaginando como você faz.
  • 13:53 - 13:57
    São muitos processos diferentes,
    etapas diferentes, pessoas diferentes,
  • 13:57 - 14:00
    e até objetivos finais
    dentro de cada grupo ali diferentes.
  • 14:01 - 14:03
    Como acontece isso,
    mas na prática?
  • 14:03 - 14:05
    Por isso mesmo que a gente
    informa muito e insiste.
  • 14:05 - 14:08
    O processo de UX,
    eu falo o processo, tá,
  • 14:08 - 14:12
    contempla, na verdade, uma transversal
    dentro das organizações.
  • 14:12 - 14:15
    Por isso que, quando a gente começa
    a estudar essa questão de inovação,
  • 14:15 - 14:16
    as ideias não estão mais...
  • 14:16 - 14:20
    Não é mais uma mente brilhante
    no centro é que vai dispersando
  • 14:20 - 14:24
    pedaços desse entendimento
    para o restante da organização.
  • 14:24 - 14:27
    Hoje a gente fala sobre trabalhos
    colaborativos,
  • 14:27 - 14:30
    e daí que vocês vão ver aquele monte
    de Post-its grudados na parede,
  • 14:30 - 14:33
    e uma coisa chamada
    Design Thinking, onde...
  • 14:33 - 14:36
    "Ah, vamos juntar todo mundo
    par fazer facilitação..".
  • 14:36 - 14:37
    Que diabos é isso?
  • 14:37 - 14:38
    Mas por que isso?
  • 14:38 - 14:41
    Eu tenho, na verdade,
    muitos especialistas
  • 14:41 - 14:42
    dentro
    da própria organização
  • 14:42 - 14:44
    que já entendem do negócio.
  • 14:44 - 14:45
    Só que está tudo tão selado...
  • 14:45 - 14:46
    Cilado não é de salada, tá, gente.
  • 14:46 - 14:48
    Está tudo tão separado, com S,
  • 14:48 - 14:52
    que as coisas começam a ficar
    muito fechadas dentro de si.
  • 14:52 - 14:54
    São várias caixas pretas.
  • 14:54 - 14:56
    Então a gente começa
    a ter que abrir.
  • 14:56 - 14:58
    É por isso que é muito
    importante hoje para mim...
  • 14:58 - 15:00
    Que nem, o Maluf está aqui
    falando de funil de conversão.
  • 15:00 - 15:02
    Para mim, isso se chama
    jornada de experiência.
  • 15:03 - 15:05
    São linguagens
    e pontos de vistas
  • 15:05 - 15:07
    em que eu pego
    o funil de conversão,
  • 15:07 - 15:09
    aplico isso na experiência,
  • 15:09 - 15:11
    entendo todos
    os pontos de contato,
  • 15:11 - 15:13
    distribuo isso
    e começo a marcar.
  • 15:13 - 15:16
    Então, aonde estão as oportunidades
  • 15:16 - 15:18
    para a gente
    contemplar tecnologia
  • 15:18 - 15:20
    para facilitar ou até economizar,
  • 15:20 - 15:23
    como ele falou,
    que eu tenho uma parte aqui,
  • 15:23 - 15:24
    ser responsável por custos.
  • 15:24 - 15:27
    Porque tem muita gente que põe
    uma camada de transformação digital
  • 15:27 - 15:30
    e na verdade está tentando
    deixar uma coisa bonitinha
  • 15:30 - 15:31
    num balde furado, tá?
  • 15:31 - 15:32
    É isso.
  • 15:32 - 15:34
    E olha que legal .
  • 15:34 - 15:36
    A Nath falou que o André
    falou de funil de conversão,
  • 15:36 - 15:37
    o Maluf falou de funil de conversão,
  • 15:37 - 15:38
    eu estou falando de jornada
  • 15:38 - 15:39
    estou falando
    de jornada e experiência,
  • 15:39 - 15:41
    e a área de marketing...
  • 15:41 - 15:45
    Então, a área de vendas, comercial
    ou publicidade, vai chamar de funil,
  • 15:45 - 15:48
    a área de UX vai chamar de jornada
  • 15:48 - 15:51
    a área de marketing
    vai chamar de branding.
  • 15:51 - 15:53
    O que é branding se não
    todos os pontos de contato
  • 15:53 - 15:55
    entre empresa e consumidor.
  • 15:55 - 15:56
    Porque a cada ponto de contato
  • 15:56 - 15:59
    você cria uma opinião
    à respeito daquela marca,
  • 15:59 - 16:00
    seja na forma como
    você foi atendido,
  • 16:00 - 16:02
    quando você deixou o seu
    carro na concessionária,
  • 16:02 - 16:05
    ou na forma como você fez
    o agendamento pelo app ou por telefone.
  • 16:05 - 16:07
    Você está desenvolvendo
    a sua opinião,
  • 16:07 - 16:08
    a sua percepção de marca.
  • 16:08 - 16:10
    Então cada área
    vai chamar de um jeito.
  • 16:10 - 16:12
    Eu acho que, com esse
    papo, vocês estão...
  • 16:12 - 16:13
    Eu falei que vocês
    estavam me assustando,
  • 16:13 - 16:15
    mas eu acho que, na verdade,
    vocês estão convencendo
  • 16:15 - 16:18
    alguns dos ouvintes,
    alguns dos alunos e alunas,
  • 16:18 - 16:21
    a olharem para o mundo de UX
    talvez com mais carinho.
  • 16:21 - 16:24
    E aí eu até queria trazer agora
    para um cenário um pouco mais tech
  • 16:24 - 16:27
    que, quem está ouvindo
    a gente deve estar acostumado.
  • 16:27 - 16:30
    A gente tem hoje em dia
    basicamente o mobile
  • 16:30 - 16:32
    como à frente de tudo.
  • 16:32 - 16:34
    Olha, você precisa ter um app,
  • 16:34 - 16:35
    ou o seu site precisa
    ser Mobile First...
  • 16:35 - 16:36
    Precisa.
  • 16:36 - 16:38
    Tem, né, essa conversa toda.
  • 16:38 - 16:40
    Será? Porque já dá um outro papo,
  • 16:40 - 16:42
    já dá um outro assunto.
  • 16:42 - 16:43
    Mas existe uma regra geral
  • 16:43 - 16:46
    onde a gente vê as empresas
    se movimentando
  • 16:46 - 16:49
    para garantir que a experiência
    mobile seja incrível.
  • 16:49 - 16:51
    Isso não acabou
    com a Web Desktop.
  • 16:51 - 16:54
    Ela continua existindo e,
    na verdade, com bastante público.
  • 16:54 - 16:56
    Eu brinco com os meus sobrinhos
    que eu sou Millennial,
  • 16:56 - 16:57
    eu gosto de me sentar
    ao computador
  • 16:57 - 16:58
    para resolver as minhas coisas.
  • 16:58 - 17:01
    O celular é só para mandar
    um recado ou outro.
  • 17:01 - 17:02
    Em que ponto eu quero chegar?
  • 17:02 - 17:04
    Qual é a diferença, Nath,
  • 17:04 - 17:08
    quando a gente começa a pensar
    nessas diferentes interfaces,
  • 17:08 - 17:11
    interfaces de comunicação
    com o sistema,
  • 17:11 - 17:15
    esses pontos de contato
    que o usuário vai ter?
  • 17:15 - 17:16
    Que tipo de preocupação surge
  • 17:16 - 17:18
    quando a gente está falando
    de um ou de outro,
  • 17:18 - 17:20
    ou, na verdade são
    as mesmas preocupações?
  • 17:20 - 17:21
    Então...
  • 17:21 - 17:22
    Vamos começar do começo, né?
  • 17:22 - 17:23
    A questão é contexto de uso.
  • 17:23 - 17:24
    Então, o que acontece?
  • 17:24 - 17:26
    Exatamente isso
    que você falou.
  • 17:26 - 17:29
    Hoje, o uso, além de eu ter
    vários pontos de contato,
  • 17:29 - 17:31
    que é isso que o Maluf falou,
  • 17:31 - 17:35
    eu tenho várias manifestações pulverizadas
    da marca em diversos lugares,
  • 17:35 - 17:37
    e individualmente, é isso.
  • 17:37 - 17:40
    Por exemplo, aluguel
    de apartamentos.
  • 17:40 - 17:41
    Eu sou especialista nisso.
  • 17:41 - 17:42
    O que acontece?
  • 17:42 - 17:44
    A pessoa precisa ver parte
    da experiência no desktop.
  • 17:44 - 17:46
    Por quê? Assim
    como eu escolho roupa,
  • 17:46 - 17:47
    eu também quero ver fotos grandes.
  • 17:47 - 17:49
    A pessoa não faz
    essa decisão...
  • 17:49 - 17:50
    Independentemente da idade.
  • 17:50 - 17:50
    Independentemente da idade.
  • 17:50 - 17:52
    Ela não olha no celular.
  • 17:52 - 17:54
    Ela vai fazer isso no desktop,
    no sofá de casa,
  • 17:54 - 17:56
    depois das 18h quando está
    com aquele tempo livre.
  • 17:56 - 18:00
    Agora, se eu estou dando
    uns valores e negociando,
  • 18:00 - 18:01
    aí já pode ser o celular.
  • 18:01 - 18:02
    Porque se eu estou na reunião,
  • 18:02 - 18:04
    mas a hora que começar
    a tremer aqui
  • 18:04 - 18:06
    eu vou saber que está chegando
  • 18:06 - 18:08
    uma oportunidade de negócio,
  • 18:08 - 18:12
    dos dois lados da ponta, seja
    você o dono do apartamento
  • 18:12 - 18:13
    ou você que está alugando.
  • 18:13 - 18:15
    Então, assim, o contexto
    de uso híbrido
  • 18:15 - 18:17
    também vai te trazer
    algumas visões
  • 18:17 - 18:19
    de que, ok, isso
    pode ser importante.
  • 18:19 - 18:20
    Outra coisa que eu
    queria dizer é:
  • 18:20 - 18:22
    cuidado com essas
    verdades absolutas.
  • 18:22 - 18:23
    Todo mundo tem
    que ser Mobile First.
  • 18:23 - 18:25
    Talvez não, tá?
  • 18:25 - 18:27
    Fica aí também
    para o pessoal de varejo.
  • 18:27 - 18:28
    Eu acabei de dar dica.
  • 18:28 - 18:30
    Se você vai falar de carro,
  • 18:30 - 18:32
    ninguém vai ver
    a experiência de um carro.
  • 18:32 - 18:37
    Eu não quero saber como é a frente
    do carro, o banco, pelo celular.
  • 18:37 - 18:40
    Você vai ter que entender
    qual é o contexto de uso,
  • 18:40 - 18:42
    quem toma essaa decisão,
    em que momento da vida dele.
  • 18:42 - 18:46
    Será que eu tomo a decisão de comprar
    um carro ou uma casa sozinho?
  • 18:46 - 18:48
    E talvez a pessoa não queira
    ver nem no desktop.
  • 18:48 - 18:49
    Isso que é importante.
  • 18:49 - 18:50
    Talvez nem no desktop.
  • 18:50 - 18:52
    Você assiste no YouTube um review
    sobre carros
  • 18:52 - 18:55
    e você vai até a concessionária
    para sentir o cheirinho do banco.
  • 18:55 - 18:56
    Isso é importante.
  • 18:56 - 18:57
    Talvez seja no YouTube.
  • 18:57 - 18:58
    O que isso me diz?
  • 18:58 - 18:59
    Fotografia não me ajuda.
  • 18:59 - 19:01
    Você vai ter que simular
    esse ambiente.
  • 19:01 - 19:03
    Vale a pena simular
    isso no celular?
  • 19:03 - 19:05
    Então, assim, cada contexto...
  • 19:05 - 19:06
    Isso é muito legal.
  • 19:06 - 19:09
    Aquilo que deixa todo
    mundo desesperado...
  • 19:09 - 19:10
    "Pô, mas não é psra todo mundo,
    para todas as idades?".
  • 19:10 - 19:12
    Não, gente, isso nunca existiu.
  • 19:12 - 19:13
    Eu sei que o marketing adora.
  • 19:13 - 19:14
    Eu vou lá pegar os briefings,
    eles falam:
  • 19:14 - 19:15
    "Não, gente, a gente
    quer todo mundo".
  • 19:15 - 19:17
    Não vai rolar.
  • 19:17 - 19:19
    Menos, bem menos.
  • 19:19 - 19:20
    A gente tem
    recortes específicos.
  • 19:20 - 19:23
    Porque é isso, a gente vai conseguir pegar
  • 19:23 - 19:26
    uma série de características
    muito específicas,
  • 19:26 - 19:28
    trazer e interpretar isso,
  • 19:28 - 19:31
    para que o seu software
    trabalhe melhor.
  • 19:31 - 19:33
    Então não dá para pensar em UX
  • 19:33 - 19:35
    fora desse recorte
    que a Nath está trazendo.
  • 19:35 - 19:38
    Você tem que conhecer
    o negócio, o objetivo,
  • 19:38 - 19:41
    quem aquele negócio atende,
    o que está sendo negociado ali,
  • 19:41 - 19:43
    e o que a pessoa busca, né?
  • 19:43 - 19:46
    Três grandes informações,
    obviamente n outras importantes,
  • 19:46 - 19:47
    mas três grandes informações:
  • 19:47 - 19:49
    qual o meu o negócio,
  • 19:49 - 19:51
    que dor eu resolvo
    com esse negócio...
  • 19:51 - 19:52
    Porque, veja, a Cacau Show
    não vende chocolate
  • 19:52 - 19:54
    nem nunca vendeu chocolate na vida.
  • 19:54 - 19:56
    Ela vende presente.
  • 19:56 - 19:58
    Tanto que, originalmente,
    a Cacau Show escolhia...
  • 19:58 - 20:00
    Palavras do Alê Costa, tá?
  • 20:00 - 20:03
    Ela originalmente
    escolhia o ponto de venda,
  • 20:03 - 20:05
    desde que fosse
    perto do O Boticário.
  • 20:05 - 20:06
    Essa era a condição.
  • 20:06 - 20:08
    Ou ao lado ou em frente
    do O Boticário.
  • 20:08 - 20:11
    Essa era a forma que eles faziam
  • 20:11 - 20:13
    para escolher ponto de venda
    economizando.
  • 20:13 - 20:14
    Deixavam que O Boticário
    cuidasse da estratégia.
  • 20:14 - 20:16
    E eles se posicionavam do lado.
  • 20:16 - 20:19
    Então eu preciso conhecer
    o meu negócio,
  • 20:19 - 20:21
    a dor que eu resolvo
    e o consumidor.
  • 20:21 - 20:24
    E, veja, foi o que a Nath disse,
  • 20:24 - 20:26
    não dá para atender todo mundo.
  • 20:26 - 20:27
    Todo mundo é meu público...
  • 20:27 - 20:28
    Uma vez eu passei uma atividade,
  • 20:28 - 20:30
    o menino desenhou
    o público-alvo do PlayStation,
  • 20:30 - 20:33
    e ele chegou com 140
    personas diferentes.
  • 20:33 - 20:36
    Eu falei: meu amigo, vou
    te dar dez só pelo esforço,
  • 20:36 - 20:38
    só pela capacidade.
  • 20:38 - 20:39
    Não dá para atender todo mundo,
  • 20:39 - 20:42
    assim como não dá
    para ser ultra nichado
  • 20:42 - 20:44
    se, de fato, você não tiver
    um produto de nicho.
  • 20:44 - 20:46
    Então eu preciso ter um equilíbrio.
  • 20:46 - 20:48
    E não é ser preconceituoso.
  • 20:48 - 20:49
    Eu já ouvi isso
    de alguns alunos...
  • 20:49 - 20:53
    "Mas, olha, o marketing,
    a experiência, UI...
  • 20:53 - 20:54
    Vocês são preconceituosos.
  • 20:54 - 20:57
    Vocês ficam criando clusters,
    grupos, silos" e tudo mais.
  • 20:57 - 21:00
    Não é isso, e é
    o oposto, na verdade.
  • 21:00 - 21:02
    Por que não dá, por exemplo, para eu vir
    com aquelas verdades absolutas
  • 21:02 - 21:06
    e dizer assim: não, quem usa
    o Facebook é quem é velho.
  • 21:06 - 21:07
    Eu ouço isso.
  • 21:07 - 21:10
    Eu falo: gente, o Facebook é a rede
    que mais cresce entre jovens
  • 21:10 - 21:11
    por conta da comunidade,
  • 21:11 - 21:13
    do sistema de comunidade
    do Facebook.
  • 21:13 - 21:15
    Então não dá
    para ter preconceito.
  • 21:15 - 21:19
    E não é ser preconceituoso
    clusterizar o público.
  • 21:19 - 21:22
    Clusterize, descubra
    como cada um enxerga
  • 21:22 - 21:23
    a dor que tem,
  • 21:23 - 21:26
    como você, enquanto empresa,
    é a solução para aquela dor,
  • 21:26 - 21:28
    e como o seu negócio
    se molda para aquilo.
  • 21:29 - 21:31
    Está aqui a base de informação
    que você precisa
  • 21:31 - 21:33
    para começar a pensar
    em experiências.
  • 21:33 - 21:34
    Meu, esse negócio
    tem muitos lados.
  • 21:34 - 21:36
    E agora você puxou uma palavra
  • 21:36 - 21:38
    que está me lembrando aqui
    "Memórias de Guerra".
  • 21:38 - 21:41
    Você falou
    que um aluno fez algo.
  • 21:41 - 21:44
    É supercomum os alunos
    de desenvolvimento me perguntarem:
  • 21:44 - 21:46
    "Professor,
    mas é verdade mesmo
  • 21:46 - 21:48
    esse negócio de que a gente
    vai botar alguém para testar,
  • 21:48 - 21:50
    de que a gente vai
    colocar alguém para usar?".
  • 21:50 - 21:54
    A gente fala de wireframe, por exemplo,
    desenhe no papel de pão
  • 21:54 - 21:56
    e mostre para alguém.
  • 21:56 - 21:58
    Sempre fica esse quase...
  • 21:58 - 22:01
    Essa desconfiança
    de que aquilo é real.
  • 22:01 - 22:05
    E aí eu pergunto: é realmente
    um fato que existe nas empresas?
  • 22:05 - 22:07
    A gente precisa
    testar com alguém?
  • 22:07 - 22:10
    Precisa mostrar a tal
    da usabilidade?
  • 22:10 - 22:13
    E digo mais, como isso é feito
    para a gente chegar nestes testes?
  • 22:13 - 22:14
    Eu vou trazer um dado...
  • 22:14 - 22:15
    Para deixar até a Nath
    responder como é feito.
  • 22:15 - 22:17
    Mas eu vou trazer até um dado.
  • 22:17 - 22:19
    E isso porque ela talvez tenha
    muito mais experiência que eu,
  • 22:19 - 22:21
    porque eu normalmente
    estou na outra ponta,
  • 22:21 - 22:22
    naquela que quer consumir o teste.
  • 22:22 - 22:24
    Eu falo assim: me traz experiência
    e me traz o teste aqui,
  • 22:24 - 22:27
    porque eu quero averiguar
    se você passou no teste,
  • 22:27 - 22:28
    se o público...
  • 22:28 - 22:32
    Tem um colega que me procurou
    há um mês e meio.
  • 22:32 - 22:34
    "André, estou montando
    uma empresa de QA...
  • 22:35 - 22:36
    Quality Assurance.
  • 22:37 - 22:38
    Eu falei: que legal, bacana.
  • 22:38 - 22:39
    Boa sorte!
  • 22:39 - 22:41
    Olhei lá o modelo de negócio
    dele e falei: incrível!
  • 22:41 - 22:43
    Ele me ligou...
  • 22:43 - 22:44
    Sem crise.
  • 22:44 - 22:45
    Então nós estamos em 2025,
  • 22:45 - 22:49
    ele me chamou em março,
    ou alguma coisa próxima a isso,
  • 22:49 - 22:51
    e em abril de 2025,
  • 22:51 - 22:53
    ele retorna a ligação
    e fala assim:
  • 22:53 - 22:55
    "Faturei dois milhões e meio".
  • 22:57 - 22:58
    Caramba!
  • 22:58 - 23:00
    Dois milhões e meio.
  • 23:00 - 23:04
    Então, assim, existe
    um mercado de teste,
  • 23:04 - 23:07
    testes que você vai fazer desde
    ir direto com o seu público-alvo,
  • 23:07 - 23:09
    direto com o seu consumidor,
    com o seu usuário,
  • 23:09 - 23:12
    teste do wireframe e teste
    da experiência pronta,
  • 23:12 - 23:15
    mas você vai ter também
    empresas inteiras,
  • 23:15 - 23:16
    organizações inteiras,
  • 23:16 - 23:18
    especialista em testar
    a tua experiência,
  • 23:18 - 23:20
    a tua programação, o teu UI,
  • 23:20 - 23:23
    a ponto de que isso no Brasil,
    hoje é demanda reprimida.
  • 23:23 - 23:26
    As pessoas que estão montando
  • 23:26 - 23:27
    estruturas de Quality Assurance,
  • 23:27 - 23:29
    seja para o UX,
    seja para programação,
  • 23:29 - 23:31
    estão ganhando
    dinheiro inclusive.
  • 23:31 - 23:32
    Caramba!
  • 23:32 - 23:34
    Essa é uma ótima informação.
  • 23:34 - 23:36
    E que tipo de procedimento
    essas empresas fazem,
  • 23:36 - 23:38
    ou mesmo quando
    é dentro da própria empresa,
  • 23:38 - 23:41
    para testar que aquilo ali
  • 23:41 - 23:44
    realmente está dentro
    do que se pensa como usabilidade
  • 23:44 - 23:46
    para aquele público
    específico ou não?
  • 23:46 - 23:47
    Quais são os processos,
    as etapas?
  • 23:47 - 23:48
    Realmente rola isso que eu falei,
  • 23:48 - 23:50
    de colocar a pessoa
    na frente para usar?
  • 23:50 - 23:51
    Rola gente.
  • 23:51 - 23:52
    É bem "CSI".
  • 23:52 - 23:54
    Veio de um mercado
    que não existe mais,
  • 23:54 - 23:56
    esse mercado que se formou
    de laboratório.
  • 23:56 - 23:58
    Você coloca iTrack no computador,
  • 23:58 - 24:00
    fica aquela sala de espelho falso,
  • 24:00 - 24:02
    empresa de um lado,
    usuário do outro,
  • 24:02 - 24:04
    e todo mundo
    sofrendo dentro da salinha.
  • 24:04 - 24:06
    Então, assim, quando o pessoal
    não faz o que a gente quer.
  • 24:06 - 24:08
    Existe uma série
    de metodologias.
  • 24:08 - 24:10
    Por isso que, de novo, a gente
    estava discutindo isso...
  • 24:10 - 24:11
    "Ah, vai lá e testa, pergunta".
  • 24:11 - 24:12
    Gente, isso não é teste.
  • 24:12 - 24:14
    Tem toda uma formalização mínima
  • 24:14 - 24:16
    que, com as startups
    aqui em 2012,
  • 24:16 - 24:18
    a gente começou a falar
    sobre método de guerrilha.
  • 24:18 - 24:21
    Então, com o mínimo de estrutura,
    a gente consegue validar?
  • 24:21 - 24:23
    Consegue, gente.
  • 24:23 - 24:24
    Precisa estar numa sala
    de laboratório, Nath?
  • 24:24 - 24:26
    Não. Você faz isso em qualquer café, tá?
  • 24:26 - 24:27
    Mas tem que ter um mínimo.
  • 24:27 - 24:29
    Por quê? Isso é ciência.
  • 24:29 - 24:31
    Se eu não tiver
    uma parametrização mínima,
  • 24:31 - 24:34
    eu não consigo chegar
    para o Maluf e falar: ó, testei.
  • 24:34 - 24:37
    É válido, e o que a gente
    conseguiu aqui de fundamento,
  • 24:37 - 24:38
    vamos para o quanti?
  • 24:38 - 24:40
    Eu fiz isso em quali.
  • 24:40 - 24:42
    Vamos lá para o quantitativo
    e ver agora como isso se valida
  • 24:42 - 24:44
    em milhões de usuários?
  • 24:44 - 24:46
    E aí a gente tem tecnologias
    para poder rodar isso
  • 24:46 - 24:47
    com milhões e milhões.
  • 24:47 - 24:49
    Por exemplo, Facebook.
  • 24:49 - 24:52
    A gente tem pelo menos buckets
    de teste de 11 versões
  • 24:52 - 24:54
    rodando ao mesmo tempo.
  • 24:54 - 24:56
    O que eu acho legal é isso.
  • 24:56 - 24:57
    Quando a pessoal fala assim:
  • 24:57 - 25:00
    "Ah, mas eu tenho uma questão aqui
    que eu não enxergo cores direito?".
  • 25:00 - 25:01
    Aí você fala assim: "Ok...".
  • 25:01 - 25:02
    Você não sabe
    o que a pessoa está falando.
  • 25:02 - 25:04
    É a mesma coisa
    quando você fala assim:
  • 25:04 - 25:05
    "Você viu no Facebook?"
  • 25:05 - 25:07
    Gente, você não sabe
    se a pessoa viu,
  • 25:07 - 25:09
    "Você usa Uber?", usamos.
  • 25:09 - 25:10
    "Usamos as mesmas versões?"
  • 25:10 - 25:12
    As pessoas têm um treco assim
    quando eu pergunto isso.
  • 25:12 - 25:14
    Com a mesma frequência,
    com o mesmo tudo.
  • 25:14 - 25:14
    Ninguém sabe.
  • 25:14 - 25:17
    Então, assim, Instagram,
    Facebook, Uber,
  • 25:17 - 25:19
    esses produtos
    que dão muito certo,
  • 25:19 - 25:20
    estão testando o tempo todo.
  • 25:20 - 25:24
    E você falou de parametrização,
    né, Nath, porque é importante.
  • 25:24 - 25:26
    O que se tem de métrica
  • 25:26 - 25:28
    para poder realmente
    fazer essas verificações
  • 25:28 - 25:29
    de forma que isso vire um dado lá
  • 25:29 - 25:32
    para a tal da outra ponta,
    de forma que seja útil?
  • 25:32 - 25:34
    Olha, a primeira coisa
    que a gente quer fazer é isso,
  • 25:34 - 25:36
    a mesma coisa que você
    vai fazer no início,
  • 25:36 - 25:40
    em pesquisa, papel de pão
    e tudo mais, mesa, bate-papo.
  • 25:40 - 25:41
    Quando o produto está pronto,
  • 25:41 - 25:44
    a gente vai também
    estabelecer início.
  • 25:44 - 25:45
    Isso é experimento.
  • 25:45 - 25:47
    Então, o que queremos provar,
  • 25:47 - 25:49
    o que a gente não sabe,
    que são as hipóteses
  • 25:49 - 25:51
    que a gente precisa
    provar ou não,
  • 25:51 - 25:53
    e o que vai ficar meio
    que em aberto.
  • 25:53 - 25:54
    Nem tudo está definido.
  • 25:54 - 25:57
    E a gente começa
    a observar métricas.
  • 25:57 - 25:59
    Então designer
    também faz parte de métricas.
  • 25:59 - 26:00
    Isso é importante.
  • 26:00 - 26:03
    Porque as métricas
    do pessoal de desenvolvimento
  • 26:03 - 26:06
    tendem a ser um pouco diferentes
    quando você quer interpretar
  • 26:06 - 26:08
    o comportamento humano
    de consumo, por exemplo.
  • 26:08 - 26:10
    Então, o que está
    acontecendo lá.
  • 26:10 - 26:14
    Aí a gente estabelece, joga
    o produto no ar, todo mundo usa,
  • 26:14 - 26:16
    e aí a gente vai brincar também
  • 26:16 - 26:19
    sobre quanto tempo é o suficiente
    para a gente sentir esse terreno.
  • 26:19 - 26:22
    Um mês? 45 dias?
  • 26:22 - 26:25
    A gente retorna,
    bota tudo isso na mesa,
  • 26:25 - 26:27
    volta a avaliar se fez sentido
    ou não para entender.
  • 26:27 - 26:29
    Legal, aqui deu certo.
  • 26:29 - 26:31
    E as coisas que não deram certo?
  • 26:31 - 26:33
    Aí a gente volta
    para a prancheta
  • 26:33 - 26:34
    para fazer a tal
    da melhoria contínua.
  • 26:36 - 26:37
    É daí que sai esse papo.
  • 26:37 - 26:39
    E por isso que é tão importante
    aquilo que vocês estavam falando
  • 26:39 - 26:40
    lá no início no nosso papo
  • 26:40 - 26:43
    de que as pessoas dentro corporação
  • 26:43 - 26:46
    se envolvam no processo,
    que elas saibam o que acontece,
  • 26:46 - 26:49
    porque eu tenho que entender
    por que a métrica da Nath é importante
  • 26:49 - 26:51
    e o que ela representa
    dentro da minha?
  • 26:51 - 26:53
    E olha como isso vai longe, André.
  • 26:53 - 26:56
    A gente teve um caso
    em 2025, que é o caso da Print...
  • 26:57 - 26:59
    Que ela trocou toda
    a identidade visual
  • 26:59 - 27:00
    e toda a experiência do usuário
  • 27:00 - 27:03
    a ponto das pessoas acharem
    que ela tinha sido invadida,
  • 27:03 - 27:06
    clonada, que aquilo era
    uma página falsa.
  • 27:06 - 27:07
    Ela perdeu não sei quantos...
  • 27:07 - 27:09
    Eu não sei precisar
    o percentual.
  • 27:09 - 27:09
    Eu não sei.
  • 27:09 - 27:12
    Mas, assim, salvo engano,
    é coisa de mais de 80%
  • 27:12 - 27:15
    da venda média dela
    de um dia para o outro.
  • 27:15 - 27:16
    E não é de uma semana,
    de um mês.
  • 27:16 - 27:19
    É de um dia para o outro,
    das pessoas não reconhecerem
  • 27:19 - 27:20
    a experiência que estava
    na frente delas.
  • 27:20 - 27:22
    Elas não fizeram aos poucos,
  • 27:22 - 27:24
    elas poderiam ter
    testado com alguns,
  • 27:24 - 27:27
    em uma região específica, trabalhar
    com uma página em outra conta.
  • 27:27 - 27:29
    Eles não fizeram nada.
  • 27:29 - 27:30
    Do dia para a noite,
    eles simplesmente
  • 27:30 - 27:32
    trocaram a identidade
    visual e a experiência,
  • 27:32 - 27:33
    então foram duas coisas
    ao mesmo tempo,
  • 27:33 - 27:35
    de forma drástica,
  • 27:35 - 27:37
    não fizeram grandes
    testes para isso,
  • 27:37 - 27:40
    não fizeram aos poucos.
  • 27:40 - 27:42
    Foi uma absoluta loucura
    o que eles fizeram.
  • 27:42 - 27:44
    Meu, o meu coração
    está acelerado
  • 27:44 - 27:45
    desde que você começou
    a contar essa história.
  • 27:45 - 27:48
    Aí você pergunta se todo mundo
    da corporação está envolvido.
  • 27:48 - 27:48
    Está.
  • 27:48 - 27:52
    Porque chegaram algumas manifestações
    extrajudiciais e judiciais.
  • 27:52 - 27:54
    Porque teve gente que,
    antecipadamente,
  • 27:54 - 27:55
    com pedidos muito grandes,
  • 27:55 - 27:58
    abriu processo achando que eles
    iam ter problemas de atendimento.
  • 27:58 - 28:00
    Eles, na prática, nem tiveram.
  • 28:00 - 28:03
    A empresa não mudou,
    a estrutura por trás era a mesma,
  • 28:03 - 28:05
    as entregas não iam atrasar,
  • 28:05 - 28:06
    eles não iam ter problema
    com os produtos.
  • 28:06 - 28:07
    Nada ia acontecer.
  • 28:07 - 28:10
    Mas teve gente que chegou
    a judicializar o caso,
  • 28:10 - 28:11
    achando que aquilo de fato
    tinha sido uma invasão
  • 28:11 - 28:13
    que o pedido ia atrasar.
  • 28:13 - 28:15
    Antecipadamente, as pessoas
    judicializaram o caso.
  • 28:15 - 28:17
    Até o jurídico precisa saber
  • 28:17 - 28:19
    que você está trocando
    uma experiência, cara.
  • 28:19 - 28:21
    E é verdade, até
    o jurídico precisa saber.
  • 28:21 - 28:23
    Eu estou aqui pensando
    que se um dev de front-end
  • 28:23 - 28:26
    tivesse levantado a mão e falado:
  • 28:26 - 28:27
    "Gente, está um pouco diferente.
  • 28:28 - 28:30
    Quem é ele na fila do pão?
  • 28:30 - 28:31
    Mas isso é importante também
  • 28:31 - 28:31
    porque não
  • 28:31 - 28:35
    é só a empresa que precisa saber
    o que está rolando por trabalho.
  • 28:35 - 28:38
    Eu acho muito importante, gente,
    eu fui aprender isso
  • 28:38 - 28:40
    depois de muito tempo que eu estava,
    mas muito depois.
  • 28:40 - 28:42
    Sabe bem
    que é importante como os fala.
  • 28:42 - 28:45
    Os designers
    não entendem de negócios,
  • 28:45 - 28:50
    você não está fazendo a tela do
    carrinho de compras de um portal X.
  • 28:50 - 28:51
    Você está.
  • 28:51 - 28:55
    Você é o principal responsável
    pelo principal ponto de conversão
  • 28:55 - 28:58
    de um negócio com impacto de 100 R$
    no final da noite.
  • 28:59 - 29:01
    No final,
    sabe o que vai acontecer em um ano?
  • 29:01 - 29:01
    E aqui,
  • 29:01 - 29:03
    que é o principal ponto de meta
  • 29:03 - 29:06
    do ano de todo mundo que está vindo
    trabalhar todos os dias
  • 29:06 - 29:07
    é diferente.
  • 29:07 - 29:08
    O trabalho fica
    um pouquinho mais sério. Se
  • 29:09 - 29:12
    isso é importante,
    como é que a empresa faz dinheiro?
  • 29:12 - 29:15
    Pouquíssimos designers
    sabem me dizer os ativos da empresa
  • 29:16 - 29:17
    e o passivo é que é o PEX.
  • 29:17 - 29:21
    O que a gente vai trazer aqui
    que vai trazer lucro efetivamente?
  • 29:21 - 29:24
    Qual é o impacto do design
    na sua organização?
  • 29:24 - 29:27
    Muito mais palavrinhas novas
    vai o pessoal pensar estudar
  • 29:27 - 29:30
    do que simplesmente
    a ferramenta da vez.
  • 29:30 - 29:32
    Sigma Nada a ver isso.
  • 29:32 - 29:33
    Você vai fazer isso
  • 29:33 - 29:35
    a lápis, Tá tudo bem,
    mas vai entender
  • 29:35 - 29:37
    o que significa isso
    para o seu negócio agora.
  • 29:37 - 29:38
    Assim, ao longo dessa conversa,
  • 29:38 - 29:41
    meu coração já acelerou de medo,
    já se acalmou.
  • 29:41 - 29:41
    Já pensou?
  • 29:41 - 29:44
    A gente precisa estudar mais,
    preciso estudar menos.
  • 29:44 - 29:48
    Eu queria saber de vocês que estão
    nesse fluxo aí diariamente,
  • 29:48 - 29:51
    constantemente,
    ou para bolar uma experiência,
  • 29:51 - 29:55
    uma estratégia que avalie
    qual é a melhor experiência.
  • 29:55 - 29:56
    Se entregue
  • 29:56 - 29:57
    ou para receber isso, entender,
  • 29:57 - 29:59
    não estar alinhado
    com o que a gente tem aqui
  • 29:59 - 30:01
    no nosso negócio,
    com o que a gente espera,
  • 30:01 - 30:03
    com a direção
    que a empresa está levando.
  • 30:03 - 30:04
    São muitas preocupações.
  • 30:04 - 30:06
    Eu queria entender a visão de vocês.
  • 30:06 - 30:09
    Quais são os desafios,
    os maiores desafios
  • 30:09 - 30:13
    de quem está atuando com UX dentro
    de todos esses cenários possíveis.
  • 30:13 - 30:17
    Porque a gente trouxe
    vários cenários que você entende,
  • 30:17 - 30:20
    como a pedra no sapato,
    aquela dificuldade que quem for
  • 30:20 - 30:24
    entrar nessa vai acabar enfrentando
    uma das primeiras coisas.
  • 30:24 - 30:25
    E estamos em 2025.
  • 30:25 - 30:27
    A gente ainda precisa evangelizar
  • 30:27 - 30:30
    as corporações
    e os líderes de negócio
  • 30:30 - 30:34
    sobre qual é a relevância da gente
    estudar o comportamento humano
  • 30:34 - 30:37
    e qual o impacto disso
    na produção de softwares hoje,
  • 30:37 - 30:39
    em todas as áreas,
    em qualquer lugar do mundo.
  • 30:39 - 30:42
    Então,
    essa é uma das primeiras questões.
  • 30:42 - 30:45
    A segunda que a gente tem
    como desafio e você está estudando?
  • 30:45 - 30:48
    E a Só com esse descompasso violento
    entre
  • 30:48 - 30:50
    eu estou falando de interface,
  • 30:50 - 30:53
    quando todo mundo aqui já chega
    em casa falando com a Lexa,
  • 30:54 - 30:55
    o Google
  • 30:55 - 30:59
    não tem
    mais superfície de interação.
  • 30:59 - 31:02
    Então como é que essas marcas
    continuam se manifestando
  • 31:02 - 31:04
    e como é que a gente vai garantir
    isso?
  • 31:04 - 31:06
    E a relação humano máquina
    nunca foi tão íntima, certo?
  • 31:06 - 31:11
    Um dos principais usos do site
    hoje está estudo da David Business
  • 31:11 - 31:15
    Review 2025, que é psicólogo.
  • 31:15 - 31:17
    As pessoas estão falando com o site
  • 31:17 - 31:19
    antes de dormir e falando de coisas
    muito profundas.
  • 31:19 - 31:23
    Isso teve um do ano passado, de 2024
    para esse ano
  • 31:23 - 31:26
    aumentou assim de que não tinha
    nem um número disso no ranking.
  • 31:27 - 31:30
    E as primeiro segundo necessidade
    de todas as pessoas do mundo.
  • 31:30 - 31:33
    Tem um ano que namoro amanhã. Exato.
  • 31:33 - 31:34
    A gente consegue programar.
  • 31:34 - 31:36
    Então, assim que está acontecendo,
  • 31:36 - 31:37
    quando a gente começa
  • 31:37 - 31:40
    a dizer que não os robôs,
    porque eles vão invadir,
  • 31:40 - 31:42
    tá todo mundo usando isso
    de uma maneira tão íntima
  • 31:42 - 31:45
    e tão constante
    que talvez não haja de novo.
  • 31:45 - 31:46
    Vou insistir
  • 31:46 - 31:50
    essa coisa do digital e do offline
    e talvez não vai existir mais,
  • 31:50 - 31:51
    ou vai ficar muito sutil
    essa diferença.
  • 31:51 - 31:54
    Então a própria pessoa passa
    a ser um desafio para ela.
  • 31:55 - 31:58
    Estude algo que a gente
    vê até afinando
  • 31:58 - 32:01
    com o passar do tempo,
    essa divisão que até existe.
  • 32:01 - 32:02
    Sempre que surge
    uma tecnologia nova,
  • 32:02 - 32:05
    a gente diz
    olha o espaço do físico digital,
  • 32:05 - 32:08
    ele está diminuindo
    e a gente tem observado, de fato,
  • 32:08 - 32:11
    que essa,
    essa linha está cada vez mais fina.
  • 32:11 - 32:14
    Para você,
    qual é o grande desafio da UX?
  • 32:14 - 32:17
    Qual que é o grande pedra no sapato
    que vocês observam?
  • 32:17 - 32:20
    Além do que a Nath falou,
    que é muito, muito, muito relevante,
  • 32:20 - 32:21
    muito importante,
  • 32:21 - 32:24
    e ela pincela alguma coisa
    que é muito próxima do que eu penso.
  • 32:25 - 32:27
    É o seguinte não adianta
    eu conhecer a ferramenta,
  • 32:27 - 32:32
    a tecnologia, os princípios
    e desconhecer o ser humano.
  • 32:32 - 32:35
    Só que a gente está numa fase,
    num momento de mundo, de universo,
  • 32:35 - 32:38
    de redes, de empresa,
    de qualquer coisa que o valha,
  • 32:38 - 32:41
    que a gente vive
    e cada vez mais clusterização,
  • 32:41 - 32:42
    cada vez mais em bolhas.
  • 32:42 - 32:46
    Então a gente sabe cada vez mais
    sobre cada vez menos pessoas.
  • 32:46 - 32:48
    A nossa limitação é muito reduzida.
  • 32:48 - 32:53
    Se a gente volta no tempo
    Em década de 60, 50, Brasil,
  • 32:53 - 32:56
    a sala de aula,
    a escola pública tinha todo mundo.
  • 32:56 - 32:59
    Você ia conviver com aquela pessoa
    que não tinha recurso nenhum
  • 32:59 - 33:00
    e passava dificuldade.
  • 33:00 - 33:04
    Mas o filho do industrial,
    o filho do político, estava na mesma
  • 33:04 - 33:05
    sala.
  • 33:05 - 33:08
    Você tinha uma noção de realidades
    múltiplas.
  • 33:09 - 33:12
    Hoje as pessoas leem as pesquisas
    e elas desacreditam.
  • 33:12 - 33:13
    Então,
    às vezes a gente faz a pesquisa,
  • 33:13 - 33:16
    usa o método, usa a técnica correta
    e a gente desacredita.
  • 33:17 - 33:17
    Por quê?
  • 33:17 - 33:20
    Porque a gente tem o viés
    de confirmação da rede social,
  • 33:20 - 33:23
    reforçando
    a nossa percepção de mundo.
  • 33:23 - 33:25
    E se a gente não conhece a pessoa,
  • 33:25 - 33:28
    se a gente não entende o que
    a pessoa está fazendo no seu íntimo,
  • 33:28 - 33:29
    porque eu falo o seguinte
  • 33:29 - 33:30
    você não tem que saber
    o que ela fala,
  • 33:30 - 33:32
    simplesmente a pesquisa,
    porque a pesquisa tem viés,
  • 33:32 - 33:32
    você tem conseguir.
  • 33:32 - 33:33
    Além,
  • 33:33 - 33:35
    ela vai me dizer
    que ela gosta de red Hot,
  • 33:35 - 33:37
    mas no fundo
    ela está entrando no carro
  • 33:37 - 33:39
    e ela está escutando Joelma.
  • 33:39 - 33:41
    É aí que eu tenho que chegar.
  • 33:41 - 33:43
    E se eu não entender
    que as pessoas vivem em bolhas?
  • 33:43 - 33:46
    Se eu não entender de comportamento
    humano,
  • 33:46 - 33:48
    se eu não entender
    de psicologia, de desencanar?
  • 33:48 - 33:51
    E se eu não compreender uma série
    de coisas que está por trás daquilo,
  • 33:51 - 33:52
    eu não consigo traduzir.
  • 33:52 - 33:53
    E esse é o problema.
  • 33:53 - 33:55
    Hoje a gente
    quer traduzir o Fishman,
  • 33:55 - 33:59
    só que ele quer traduzir
    uma experiência para uma pessoa.
  • 33:59 - 34:01
    Então não importa
    a ferramenta que está ali no meio,
  • 34:01 - 34:02
    eu preciso entender
  • 34:02 - 34:06
    dos funcionamento do mecanismo,
    das técnicas de experiência.
  • 34:06 - 34:08
    E eu preciso entender das pessoas
    que não sabem essa técnica.
  • 34:08 - 34:10
    E se eu não entender de pessoas,
  • 34:10 - 34:11
    se não entender verdadeiramente
    pessoas,
  • 34:11 - 34:14
    Se eu não gostar de ser humano,
    a coisa fica difícil.
  • 34:14 - 34:16
    Ou tem gostar. De estudar
    pra caramba?
  • 34:16 - 34:18
    É isso que eu estava pensando.
    Não colei o recado.
  • 34:18 - 34:19
    Isso a gente.
  • 34:19 - 34:21
    Eu sei que o cérebro é feito
    pra gente economizar energia.
  • 34:21 - 34:23
    Isso é uma das grandes funções dele.
  • 34:23 - 34:24
    Mas assim,
  • 34:24 - 34:27
    para quem gosta de estudar,
    porque a gente responde
  • 34:27 - 34:32
    aos movimentos da humanidade,
    sociais, políticos, econômicos,
  • 34:32 - 34:36
    enquanto sociedade estiver mudando,
    o nosso foco de estudo muda.
  • 34:36 - 34:38
    Ele é constante, é assim.
  • 34:38 - 34:39
    A primeira coisa que isso.
  • 34:39 - 34:42
    Eu sei que não existem verdades
    absolutas, mas foi o que eu falei.
  • 34:42 - 34:44
    Maturidade
    a gente, a gente compreender que
  • 34:44 - 34:47
    o mundo não é uma extensão de nós
    individualmente.
  • 34:47 - 34:49
    Então sim, saia da sua bolha.
    E é isso.
  • 34:49 - 34:51
    Se a gente está na ponta
    de pesquisa,
  • 34:51 - 34:52
    muito do que a gente
  • 34:52 - 34:55
    fala sobre ser mais inclusivo
    e trazer mais diversidades,
  • 34:55 - 34:56
    eu não estou falando
    sobre questões de gênero.
  • 34:56 - 34:59
    Eu estou são
    sobre questões de economia mesmo.
  • 34:59 - 35:02
    E quem está lá recrutando
    o que vai trazer diferenças
  • 35:02 - 35:05
    e a gente fala que ainda está mal
    distribuída, é real.
  • 35:06 - 35:09
    O mundo não é só você
    e as pessoas que estão ao seu redor.
  • 35:09 - 35:11
    Se você quer trazer periféricos
    para dentro, gente
  • 35:11 - 35:14
    que não tem conta em banco,
    deslocalizados, gente
  • 35:14 - 35:17
    é tão violento que a gente não sabe
    esse número hoje no Brasil.
  • 35:17 - 35:20
    Então, assim como que a gente faz
    para fazer essa inclusão acontecer?
  • 35:20 - 35:23
    Começa no design,
    porque nós somos uma das raras áreas
  • 35:24 - 35:27
    dentro de uma corporação
    que vai ter sensibilidade
  • 35:27 - 35:31
    e teoria para poder dizer assim
    e seus insucessos.
  • 35:31 - 35:32
    O grupo.
  • 35:32 - 35:33
    E se a gente
    falasse de acessibilidade?
  • 35:33 - 35:36
    Será que tem um recorte aqui
    que se interessaria
  • 35:36 - 35:37
    e que ninguém olhou?
  • 35:37 - 35:39
    Com certeza sim, certo?
  • 35:39 - 35:40
    É aí que a gente começa a entender
  • 35:40 - 35:43
    também não
    só o nosso campo de atuação,
  • 35:43 - 35:44
    mas também a relevância
    da nossa área.
  • 35:44 - 35:45
    E isso é muito legal.
  • 35:45 - 35:48
    E para um exemplo apenas categórico,
  • 35:48 - 35:50
    que obviamente a Nath
    foi muito mais profunda que isso,
  • 35:50 - 35:53
    mas foi um exemplo
    absolutamente categórico
  • 35:53 - 35:54
    Eu sou palmeirense doente.
  • 35:54 - 35:57
    Acontece nas melhores famílias
    e minha esposa.
  • 35:57 - 35:58
    Sofre e isso eu sei como é.
  • 35:58 - 35:59
    E todas as pessoas que me conhecem,
  • 35:59 - 36:01
    inclusive alunos,
    eu costumo brincar.
  • 36:01 - 36:03
    Falou o seguinte falou mal
    do Palmeiras, menos meio ponto,
  • 36:03 - 36:05
    Perguntou se tem mundial
    e -5 pontos.
  • 36:05 - 36:07
    Você fez isso duas vezes.
    Você está reprovado.
  • 36:07 - 36:09
    Então, eu sou palmeirense,
    absolutamente doente
  • 36:09 - 36:10
    e gosto de futebol.
  • 36:10 - 36:13
    Minha família vive futebol,
    minha irmã depende do futebol.
  • 36:13 - 36:15
    Então minha família vive isso.
  • 36:15 - 36:18
    Qual foi o único clube
    no Brasil que eu trabalhei?
  • 36:19 - 36:20
    Esporte Clube que eu disse paulista.
  • 36:20 - 36:24
    Por isso que eu trabalhei
    um ano e meio para o Corinthians.
  • 36:25 - 36:26
    E é isso.
  • 36:26 - 36:28
    E aqui,
    só para ter um exemplo categórico,
  • 36:28 - 36:29
    um exemplo ilustrativo
  • 36:29 - 36:31
    aconteceu realmente,
    e eu tive que fazer uma imersão
  • 36:31 - 36:33
    porque o quanto eu conhecia
    do Corinthians, da sua torcida.
  • 36:33 - 36:36
    Unicamente
    com a sua visão de adversário
  • 36:36 - 36:37
    e versar.
  • 36:37 - 36:39
    Era uma visão distante
    de visitar o estádio
  • 36:39 - 36:40
    quando ainda era permitido.
  • 36:40 - 36:42
    Do outro lado, a arquibancada
  • 36:42 - 36:43
    nunca havia entrado
    numa loja do Corinthians,
  • 36:43 - 36:45
    nunca havia passado numa sessão
    da Centauro
  • 36:45 - 36:46
    que tivesse
    uma camisa do Corinthians,
  • 36:46 - 36:49
    porque na equipa uma
    ficou em lados opostos da loja.
  • 36:50 - 36:53
    Eu nunca havia entrado na Netshoes
    dentro da página da Nike,
  • 36:53 - 36:56
    sempre da página da Adidas
    depois da Puma.
  • 36:56 - 36:59
    Ou seja, até esticando o ponto
    que eu falei, vocês concordaram.
  • 36:59 - 37:02
    Onde tem que estudar muito
    não só tem que estudar muito,
  • 37:02 - 37:03
    como é que tem querer entender.
  • 37:03 - 37:06
    Você tem que querer se colocar
    nessa posição de absorver.
  • 37:07 - 37:09
    E quem está ouvindo
    a gente até agora
  • 37:09 - 37:12
    eu tenho certeza que essa posição
    está aqui acompanhando nosso par
  • 37:12 - 37:15
    porque está querendo entender,
    está querendo aprender mais.
  • 37:15 - 37:18
    E para a gente poder começar
    a ir para o nosso encerramento
  • 37:18 - 37:22
    e deixar essa galera aplicar tudo
    que vocês falaram na vida real,
  • 37:22 - 37:25
    eu queria pedir para vocês deixarem
    um case que vocês acham legal,
  • 37:25 - 37:28
    Acho emblemático, quem sabe
    até para inspirar quem está ouvindo.
  • 37:28 - 37:29
    A gente.
  • 37:29 - 37:32
    Afinal, ao longo de toda a conversa,
    vocês trouxeram vários ângulos,
  • 37:32 - 37:35
    várias possibilidades,
    várias histórias também.
  • 37:36 - 37:36
    O que você tem
  • 37:36 - 37:40
    para a gente de case aí, Maluf,
    que pode inspirar esse povo todo
  • 37:40 - 37:44
    a entender o impacto que eles têm
    em uma determinada experiência.
  • 37:44 - 37:47
    Vocês não quis, pessoal, Claro,
    inclusive, que aí já faz propaganda.
  • 37:49 - 37:49
    Eu tenho um
  • 37:49 - 37:52
    hamburgueria,
    eu sou sócio de uma hamburgueria
  • 37:52 - 37:55
    e pense em quantas hamburguerias
    existem na cidade São Paulo.
  • 37:55 - 37:57
    Nossa, muitas.
  • 37:57 - 38:00
    A gente tá na moda, A gente
    está no momento do hambúrguer
  • 38:00 - 38:02
    e eu queria achar alguma coisa
  • 38:02 - 38:04
    que modificasse
    a experiência das pessoas.
  • 38:04 - 38:05
    E eu fui a campo.
  • 38:05 - 38:08
    Não só comi mais de 200 hambúrgueres
    e comi mesmo
  • 38:08 - 38:09
    mais de 200 hamburguerias,
  • 38:09 - 38:11
    como em cada hamburgueria que eu
    comia,
  • 38:11 - 38:13
    eu fazia todas as minhas anotações.
  • 38:13 - 38:15
    Eu tinha um relato etnográfico
    em que eu desenhava
  • 38:15 - 38:16
    o perfil de quem estava comendo,
  • 38:16 - 38:17
    que estava comendo,
    que estava consumindo.
  • 38:17 - 38:18
    Deixou de consumir
  • 38:18 - 38:20
    porque
    eu queria achar um diferencial,
  • 38:20 - 38:21
    Porque a nossa ideia é transformar
  • 38:21 - 38:24
    esta hamburgueria
    em uma rede de fast food.
  • 38:26 - 38:28
    Observando, observando, observando.
  • 38:28 - 38:32
    Eu descobri que as pessoas
    gostavam muito de molho.
  • 38:34 - 38:35
    De. Ketchup, de mostarda.
  • 38:35 - 38:37
    As pessoas comem um hambúrguer,
  • 38:37 - 38:40
    na maior parte das vezes
    cheio de ketchup.
  • 38:40 - 38:43
    Ou seja, você se esforça
    para desenvolver um baita hambúrguer
  • 38:43 - 38:43
    para alguém
  • 38:43 - 38:45
    simplesmente
    descarregar um quilo de maionese,
  • 38:45 - 38:47
    um quilo de mostrar
    o que do ketchup.
  • 38:47 - 38:50
    Às vezes se pensou no queijo,
    pensou na carne.
  • 38:50 - 38:53
    E o brasileiro tem costume
    de colocar molho no lanche.
  • 38:53 - 38:55
    Você podia ficar só
    no. Preconceito, falar.
  • 38:55 - 38:57
    As pessoas não sabem como podem.
    Comer o hambúrguer.
  • 38:57 - 39:00
    Mas não, eu comecei a observar
    aquilo. Eu falei Quer saber?
  • 39:00 - 39:03
    Vamos desenvolver uma experiência
    baseada em molho.
  • 39:03 - 39:05
    E a gente
    montou a salsicha burguesa.
  • 39:05 - 39:06
    Que legal!
  • 39:06 - 39:09
    É uma loja que o foco dela
    não é o hambúrguer e o molho.
  • 39:09 - 39:11
    A gente tem o hambúrguer delicioso,
    mas vou dizer que ele
  • 39:11 - 39:13
    é o hambúrguer,
    o melhor hambúrguer do mercado.
  • 39:13 - 39:15
    Não é o pior? Também não.
  • 39:15 - 39:16
    Ele é acima dos hambúrgueres
  • 39:16 - 39:18
    fast food,
    mas talvez parelho com os primeiros
  • 39:18 - 39:20
    com os hambúrgueres gourmets
    iniciais.
  • 39:20 - 39:22
    Só que eu te ofereço
    60 tipos de molho
  • 39:22 - 39:24
    que você pode consumir à vontade
    e você.
  • 39:24 - 39:25
    Não fez tirado do nada.
  • 39:25 - 39:28
    Você fez isso
    com baseado em tudo, em pesquisa.
  • 39:28 - 39:28
    Então a gente vai lá,
  • 39:28 - 39:31
    a gente desenvolveu alguns molhos,
    são molhos da casa, você vai ter.
  • 39:31 - 39:33
    Eu nunca contei isso
    em lugar nenhum.
  • 39:33 - 39:35
    E olha que eu faço por
    nunca fiz propaganda disso.
  • 39:35 - 39:36
    Mas é que eu achei interessante.
  • 39:36 - 39:39
    A gente vai ter lá dez,
    12, 15 molhos que são desenvolvidos
  • 39:39 - 39:41
    pela casa, que são molhos próprios,
  • 39:41 - 39:43
    que são vendidos,
    engarrafados também.
  • 39:43 - 39:45
    E você vai ter molhos que são
    de empresas estrangeiras
  • 39:45 - 39:47
    que querem testar o molho no Brasil.
  • 39:47 - 39:48
    Então, além de tudo,
  • 39:48 - 39:49
    eu sirvo como
  • 39:49 - 39:51
    laboratório de pesquisas
    para empresas estrangeiras
  • 39:51 - 39:52
    que querem testar
  • 39:52 - 39:54
    se esse molho
    vai ter direciona no Brasil,
  • 39:54 - 39:56
    ele inserem o molho gratuitamente.
  • 39:56 - 39:59
    Eu entrego depois de dois meses,
    um estudo de como foi a saída
  • 39:59 - 39:59
    daquele molho.
  • 39:59 - 40:01
    E naqueles dois meses
    eu oferto o molho dele,
  • 40:01 - 40:04
    porque eu consigo ofertar
    o molho de graça muito barato.
  • 40:04 - 40:07
    Ou eu faço de graça, ou eu faço
    90 gramas de molho a 0,25 €, 0,50 €
  • 40:08 - 40:09
    só para acompanhar o seu combo.
  • 40:09 - 40:10
    Eu te dou dois e compra o resto.
  • 40:10 - 40:12
    E a gente consegue fazer isso.
  • 40:12 - 40:14
    E a gente está levando
    essa experiência pra dentro.
  • 40:14 - 40:16
    Digital agora.
  • 40:16 - 40:17
    E a gente está tentando entender
  • 40:17 - 40:19
    como a gente vai oferecer
    uma experiência de molho
  • 40:19 - 40:21
    dentro de um pedido digital.
  • 40:21 - 40:24
    Caramba, eu
    não tenho como colocar 60 molhos
  • 40:24 - 40:26
    em sequência
    com explicação dos 60 molhos.
  • 40:26 - 40:29
    No iFood, por exemplo,
    eu consigo fazer isso.
  • 40:29 - 40:31
    A gente tem uma sauce machine,
    uma máquina de molho,
  • 40:31 - 40:34
    eu consigo fazer uma máquina
    de molho e você consegue.
  • 40:34 - 40:37
    Você até poderia fazer ao iFood.
    Mas seria melhor.
  • 40:37 - 40:38
    Experiente, mas seria uma.
    Experiência horrorosa.
  • 40:38 - 40:40
    Então como que eu posso oferecer?
  • 40:40 - 40:42
    Então a gente ainda está desenhando
    e fazendo pesquisa,
  • 40:42 - 40:43
    então estou contando aqui
  • 40:44 - 40:47
    como vai funcionar,
  • 40:47 - 40:47
    o que a gente tem feito.
  • 40:47 - 40:49
    Mas a gente quer levar essa mesma
    experiência do molho pra dentro.
  • 40:49 - 40:51
    Ai, foodie, aqui a gente
    tá fazendo um monte de teste.
  • 40:51 - 40:53
    Mas já fica
    então o convite para o próximo
  • 40:53 - 40:57
    você voltar pra contar,
    pra desenvolver o que deu.
  • 40:57 - 40:59
    Agora eu tô curiosa demais em você.
  • 40:59 - 41:02
    Eu sei também
    que você é apaixonada pelo assunto.
  • 41:02 - 41:02
    Como eu falei no.
  • 41:02 - 41:05
    Começo, é que não falta
    queijo, não falta casa,
  • 41:05 - 41:07
    não falta experiência que você mesmo
    viveu.
  • 41:07 - 41:10
    Então o que você deixa aí de casa
    legal, que pode inspirar
  • 41:10 - 41:14
    essa galera pessoal que tá estudando
    Atenção, Tem um livro antigo,
  • 41:14 - 41:17
    tá lá de 2009, 2010,
  • 41:17 - 41:20
    mas a gente só falou sobre coisas
    que a ID e o ID, o grande.
  • 41:20 - 41:22
    Isso tudo lá nos Estados Unidos,
    que foi quem primeiro
  • 41:22 - 41:24
    botou grana nessas histórias.
  • 41:24 - 41:26
    Lá a gente consegue fazer projetos
    melhores,
  • 41:26 - 41:29
    Mas dá uma olhada no caso da Shimano
    pra você começar a entender
  • 41:29 - 41:32
    como é que vim parar ciclofaixa
    aqui na Avenida Paulista.
  • 41:32 - 41:36
    Quando é que começa essa exploração,
    como é que veio esses sites
  • 41:36 - 41:40
    e como é que eles mudam
    todo o contexto de consumo
  • 41:40 - 41:43
    de bicicletas num escala global.
  • 41:43 - 41:45
    Que foi a agência
    de publicidade da Shimano?
  • 41:45 - 41:47
    Essa série é muito legal,
  • 41:47 - 41:47
    então sim,
  • 41:47 - 41:50
    vai descobrir como é que
    uma movimentação lá no Japão
  • 41:50 - 41:52
    começa assim Por que não
    estamos vendendo como Shimano?
  • 41:52 - 41:53
    O que eu preciso fazer pra vender?
  • 41:53 - 41:54
    Como é que eles vão fazer isso
  • 41:54 - 41:57
    lá nos Estados Unidos
    e como é que isso vai?
  • 41:57 - 41:59
    Assim encheu a América toda.
  • 41:59 - 42:01
    Então assim, 2011,
    todo mundo trocando bicicleta
  • 42:01 - 42:05
    por modelo italiano com Shimano,
    mas assim é muito legal.
  • 42:05 - 42:08
    De onde vem a acessibilidade
    e tudo que eles tiraram de campo?
  • 42:09 - 42:10
    Legal é muito legal.
  • 42:10 - 42:12
    É um case que qualquer pessoa
  • 42:12 - 42:14
    que tenha passagem
    pela cidade de São Paulo
  • 42:14 - 42:18
    vai ver os impactos,
    vai ver a quantidade de ciclismo.
  • 42:18 - 42:20
    Aí 12 anos depois,
    continua reverberando.
  • 42:20 - 42:22
    Então sim, muito interessante.
  • 42:22 - 42:23
    Eu acho que faz sentido.
  • 42:23 - 42:24
    É assim.
  • 42:24 - 42:25
    Entenda, desde agora
  • 42:25 - 42:28
    você vai ter livros que é para você
    como designer
  • 42:28 - 42:31
    e tem livros que vão te dar
    argumento para você poder falar
  • 42:31 - 42:34
    em outras áreas
    hierárquicas da empresa.
  • 42:34 - 42:36
    Aprenda a distinguir
    uma coisa da outra.
  • 42:36 - 42:39
    É onde você precisa
    firmar os seus estudos
  • 42:39 - 42:42
    para ter mais argumento,
    mais do que vivência.
  • 42:42 - 42:43
    Adorei essa dica,
  • 42:43 - 42:46
    Adorei na verdade todas as dicas
    que eles trouxeram durante o papo.
  • 42:46 - 42:48
    Eu queria agradecer a vocês dois
  • 42:48 - 42:49
    por terem disponibilizado
    esse tempo,
  • 42:49 - 42:52
    por trazerem em forma de bate papo
    uma verdadeira aula.
  • 42:52 - 42:57
    Quem sabe dessa história aqui não
    acabam surgindo alguns ou algumas.
  • 42:57 - 42:59
    Novas profissionais. De UX?
  • 42:59 - 43:02
    Nath,
    foi um prazer enorme ter você aqui.
  • 43:02 - 43:04
    Obrigado a gente.
    Obrigado pelo tempo.
  • 43:04 - 43:06
    Adorei o papo, adorei!
  • 43:06 - 43:08
    Eu sempre
    gosto de participar dos vídeos
  • 43:08 - 43:10
    e por conta disso eu também adorei.
  • 43:10 - 43:12
    Maluf, muito obrigado
    por sua presença aqui.
  • 43:12 - 43:13
    Eu te agradeço. Obrigado.
  • 43:13 - 43:15
    Obrigado, André, Valeu demais.
  • 43:15 - 43:18
    Valeu demais e valeu você
    que acompanhou toda essa conversa.
  • 43:19 - 43:21
    Deu pra entender que UX
    não é um detalhe,
  • 43:21 - 43:25
    é algo extremamente necessário
    que pode fazer a diferença
  • 43:25 - 43:28
    na sua atuação dentro de um negócio.
  • 43:28 - 43:31
    Por isso,
    pega tudo o que a gente conversou
  • 43:31 - 43:34
    e começa a pensar mais
    na experiência dos seus usuários.
Title:
PBL TDD ANO 02 FASE 04 2025 VIDEOCAST UX EM PAUTA
Video Language:
Portuguese
Duration:
43:39

Portuguese subtitles

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