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GP CAP06 2024 VA01 CUSTO

  • 0:08 - 0:10
    Olha,
    esse projeto está muito caro.
  • 0:10 - 0:13
    Não dá para fazer mais barato?
  • 0:13 - 0:15
    Quem nunca viu nada parecido?
  • 0:15 - 0:18
    E como quase tudo em gestão,
    a resposta é depende.
  • 0:18 - 0:24
    O custo é apenas uma perna
    de um tripé do que é um projeto.
  • 0:24 - 0:27
    Os outros são escopo,
    que é o nosso objetivo,
  • 0:27 - 0:29
    que são as nossas atividades,
  • 0:29 - 0:31
    e o outro é o tempo.
  • 0:31 - 0:35
    Não podemos mexer em nenhuma
    das pernas sem alterar uma das outras.
  • 0:35 - 0:38
    Então, por exemplo,
    se queremos encurtar o tempo,
  • 0:38 - 0:40
    precisaremos mexer no escopo.
  • 0:40 - 0:43
    Desse modo,
    temos menos atividades para fazer.
  • 0:43 - 0:47
    Ou aumentar o custo que podemos
    trazer mais um recurso para agilizar.
  • 0:47 - 0:51
    Gerenciar custos passa
    por algumas fases.
  • 0:51 - 0:53
    A primeira é o planejamento.
  • 0:53 - 0:54
    Primeiramente,
    devemos estabelecer
  • 0:54 - 0:59
    as unidades de medida
    para cada uma das atividades.
  • 0:59 - 1:02
    Se estamos falando
    de recursos humanos, por exemplo,
  • 1:02 - 1:06
    estamos falando de horas
    e estamos falando de reais.
  • 1:06 - 1:08
    Por exemplo,
    se for uma mão de obra local,
  • 1:08 - 1:12
    ou de dólares, rúpias, qualquer coisa,
    se for uma mão de obra estrangeira.
  • 1:12 - 1:16
    A partir da elucubração,
    a partir da sinergia
  • 1:16 - 1:19
    e a partir do cálculo
    entre essas variáveis,
  • 1:19 - 1:22
    conseguimos estabelecer
    o custo de cada atividade
  • 1:22 - 1:26
    e entender como que mudar
    o escopo ou como mudar no tempo,
  • 1:26 - 1:28
    pode afetar os nossos custos gerais.
  • 1:28 - 1:32
    Devemos trabalhar também
    em conjunto com outras áreas.
  • 1:32 - 1:35
    Precisamos sempre seguir
    as melhores práticas para, por exemplo,
  • 1:35 - 1:37
    lançamentos contábeis.
  • 1:37 - 1:40
    Então,
    se você está trazendo um recurso,
  • 1:40 - 1:44
    quanto tempo antes eu preciso pagar
    para quem começa a trabalhar?
  • 1:44 - 1:45
    Eu pago depois.
  • 1:45 - 1:49
    Como eu faço toda essa elucubração
    de fluxo de caixa
  • 1:49 - 1:53
    de modo a respeitar o cronograma
    e respeitar sempre o tripé?
  • 1:53 - 1:56
    Depois de planejarmos,
    está na hora de estimar.
  • 1:56 - 2:00
    Quanto, especificamente,
    será o custo de cada coisa?
  • 2:00 - 2:04
    É nessa hora que vamos entender
    se vamos fazer algo em casa,
  • 2:04 - 2:08
    se vamos comprar,
    se vamos terceirizar alguém
  • 2:08 - 2:10
    ou se vamos contratar alguém.
  • 2:10 - 2:14
    Quando se trata de software,
    isso é muito importante,
  • 2:14 - 2:16
    pois as variáveis são múltiplas.
  • 2:16 - 2:18
    Existem muitas ferramentas
    de mercado,
  • 2:18 - 2:22
    existem muitas formas de você
    fazer a mesma coisa,
  • 2:22 - 2:25
    com diversos tipos de profissionais.
  • 2:25 - 2:28
    Entender exatamente
    o que deve ser feito,
  • 2:28 - 2:31
    o que deve ser comprado,
    o que deve ser interno,
  • 2:31 - 2:33
    o que deve ser terceirizado,
  • 2:33 - 2:35
    é importantíssimo
    para que tenhamos uma estimativa
  • 2:35 - 2:38
    precisa dos custos
    e não tenha surpresas no final.
  • 2:38 - 2:41
    Em seguida,
    somamos tudo isso.
  • 2:41 - 2:46
    Isso vai nos dará os custos gerais,
    o custo total do projeto.
  • 2:46 - 2:48
    Além disso,
    é importante que tenhamos
  • 2:48 - 2:50
    duas reservas.
  • 2:50 - 2:53
    A primeira é a reserva de contingências.
  • 2:53 - 2:56
    Ela deve ser proporcional
    à análise dos riscos,
  • 2:56 - 3:00
    porque ela vai servir para conter
    justamente eventuais
  • 3:00 - 3:03
    problemas que nós venhamos a ter,
    eventuais riscos
  • 3:03 - 3:05
    que acabe se concretizando
    e eventuais ameaças
  • 3:05 - 3:07
    a cada atividade.
  • 3:07 - 3:10
    O segundo é a reserva gerencial.
  • 3:10 - 3:13
    Essa reserva serve para alocar
    algumas mudanças de escopo
  • 3:13 - 3:15
    que podem vir da gerência
    ou podem vir de alguma mudança
  • 3:15 - 3:18
    do ambiente interno ou externo.
  • 3:18 - 3:20
    E isso também gera custos.
  • 3:20 - 3:22
    Agora que temos a nossa
    listagem de custos,
  • 3:22 - 3:25
    é hora de botar a mão na massa.
  • 3:25 - 3:27
    Na hora que o projeto começa,
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    os custos não são simplesmente
    esquecidos.
  • 3:29 - 3:31
    Eles não fazem só parte
    do planejamento.
  • 3:31 - 3:34
    Precisamos monitorar,
    desse modo,
  • 3:34 - 3:38
    conseguimos ver se os nossos recursos
    estão sendo bem alocados,
  • 3:38 - 3:42
    se eles estão gastando
    o que foi planejado para cada atividade
  • 3:42 - 3:45
    ou se eles estão gerando a renda
    que imaginamos que fossem gerar.
  • 3:45 - 3:48
    No caso de projetos,
    que têm alguns ganhos
  • 3:48 - 3:49
    antes da finalização.
  • 3:49 - 3:51
    Então, monitorar é crucial.
  • 3:51 - 3:55
    Uma maneira de garantir
    o bom uso dos recursos
  • 3:55 - 3:59
    se dá pela análise do valor agregado.
  • 3:59 - 4:02
    Isso acontece a partir
    do cálculo interligado
  • 4:02 - 4:04
    de três variáveis.
  • 4:04 - 4:07
    Esses são:
    o valor planejado.
  • 4:07 - 4:09
    Ou seja,
    quando eu pensei ali na hora
  • 4:09 - 4:12
    do planejamento
    que a atividade ia custar,
  • 4:12 - 4:15
    em seguida,
    o custo real,
  • 4:15 - 4:19
    quanto ela, de fato,
    está custando agora que já começou?
  • 4:19 - 4:21
    O terceiro é o valor agregado.
  • 4:21 - 4:24
    O valor agregado
    é a diferença entre essas duas.
  • 4:24 - 4:26
    Vamos a um exemplo prático.
  • 4:26 - 4:29
    Imagine um projeto
    de uma pintura de parede.
  • 4:29 - 4:34
    O pintor diz que conseguia acabar
    o serviço inteiro em 24 horas,
  • 4:34 - 4:36
    cobrando 30 reais a hora.
  • 4:36 - 4:40
    24 vezes 30
    equivale a 720.
  • 4:40 - 4:42
    E esse é o valor planejado.
  • 4:42 - 4:44
    Acontece que na hora
    que ele começou,
  • 4:44 - 4:46
    você percebeu que ele
    estava indo muito rápido
  • 4:46 - 4:50
    e ele acabou o serviço inteiro
    em apenas 16 horas,
  • 4:50 - 4:53
    cobrando o mesmo valor
    de 30 reais a hora.
  • 4:53 - 4:59
    Isso deu um total, ou seja,
    o nosso custo total de 480.
  • 4:59 - 5:05
    O valor agregado, portanto, é o 720,
    que é o valor planejado,
  • 5:05 - 5:08
    menos os 480,
    que foi o custo real,
  • 5:08 - 5:10
    gerando 280 reais.
  • 5:10 - 5:13
    Isso é o economizado pela eficiência.
  • 5:13 - 5:15
    Quando tratamos
    de metodologias ágeis,
  • 5:15 - 5:18
    a abordagem é um pouco diferente.
  • 5:18 - 5:22
    Por tratarmos de projeto
    com escopos mais diferentes,
  • 5:22 - 5:24
    com maior possibilidade de mudanças,
  • 5:24 - 5:29
    não podemos pensar tão rigidamente
    em atividade a atividade.
  • 5:29 - 5:32
    Desse modo,
    precisamos pensar em sprints,
  • 5:32 - 5:34
    em um custo geral de projeto
    também.
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    Devemos estimar, portanto,
    o custo de cada sprint
  • 5:38 - 5:41
    e de cada grupo de atividades
    do backlog.
  • 5:41 - 5:43
    A partir disso,
    conseguimos ter uma perspectiva
  • 5:43 - 5:46
    muito sólida de quanto
    vai custar o projeto.
  • 5:46 - 5:50
    Independentemente da metodologia
    ser ágil ou não ágil,
  • 5:50 - 5:53
    o importante é que sejamos
    muito preciso
  • 5:53 - 5:56
    ou pelo menos o mais preciso possível
    na hora de estimar custos.
Title:
GP CAP06 2024 VA01 CUSTO
Video Language:
Portuguese, Brazilian
Duration:
06:00

Portuguese, Brazilian subtitles

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