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Iñigo Manglano-Ovalle in "Ecology" - Season 4 - "Art in the Twenty-First Century" | Art21

  • 0:00 - 0:03
    (música surreal)
  • 0:08 - 0:12
    (música barulhenta)
    (barulho de objeto de metal sendo montado)
  • 0:12 - 0:14
    (Iñigo) Se a arte é para mim
    uma plataforma para falar,
  • 0:14 - 0:16
    mas não te dizer algo?
  • 0:16 - 0:17
    Isso é bom.
  • 0:17 - 0:24
    (pessoa falando em
    um idioma estrangeiro)
  • 0:24 - 0:27
    (música e barulho continuam)
  • 0:27 - 0:30
    E se essa for uma forma
    em que posso te dar uma plataforma
  • 0:30 - 0:32
    na qual você pode
    pensar e debater,
  • 0:32 - 0:34
    então é melhor ainda,
    porque, no fim das contas,
  • 0:34 - 0:37
    a arte, para mim,
    não reside no objeto.
  • 0:38 - 0:41
    Ela reside no que é dito
    sobre o objeto.
  • 0:45 - 0:48
    Toda a minha obra,
    até as mais formais, tem...
  • 0:49 - 0:53
    uma política
    por debaixo delas.
  • 0:54 - 0:57
    Mas eu não quero
    revelar a minha posição.
  • 1:01 - 1:03
    Em "Le Baiser" ou "O beijo",
  • 1:04 - 1:08
    estou limpando janelas
    na residência Fansworth
  • 1:08 - 1:10
    de Mies van der Rohe,
    em Plano, Illinois.
  • 1:10 - 1:16
    A câmera exterior está sempre
    microfonada ao som do rodo no vidro.
  • 1:18 - 1:21
    E é em parte um som ambiente
    e então bastante físico.
  • 1:21 - 1:22
    (rodo guinchando)
  • 1:22 - 1:26
    O rodo guincha e sarcasticamente
    beija a residência.
  • 1:26 - 1:27
    (música etérea)
  • 1:27 - 1:31
    Sempre que a câmera está dentro
    do painel de vidro ou dentro da casa,
  • 1:32 - 1:34
    tem uma música etérea,
    meio eletrônica
  • 1:34 - 1:39
    que vem de um único momento de
    um solo de guitarra da banda KISS.
  • 1:40 - 1:43
    e então essa guitarrinha,
    um nanossegundo,
  • 1:43 - 1:47
    é esticado para fazer
    o som ou a trilha
  • 1:48 - 1:49
    em todas as cenas do interior.
  • 1:51 - 1:54
    Tenho uma conexão forte
    com a arquitetura no meu trabalho.
  • 1:55 - 1:59
    Quando criança, meus pais me levaram
    para ver a arquitetura de Mies.
  • 2:00 - 2:03
    Para mim, em um nível,
    a obra era apenas
  • 2:03 - 2:06
    sobre visitar um santuário
    da modernidade.
  • 2:06 - 2:10
    Era sobre tentar descobrir uma maneira
    de realmente tocar a construção.
  • 2:12 - 2:14
    Você é três coisas
    como ator.
  • 2:14 - 2:17
    Você é artista, você é trabalhador
    e você é arquiteto.
  • 2:17 - 2:19
    (música etérea)
  • 2:19 - 2:21
    Você é artista porque
    você está criando o filme
  • 2:21 - 2:23
    e porque, às vezes,
    quando lava as janelas,
  • 2:23 - 2:29
    a câmera está observando
    a sua mão fazer um gesto.
  • 2:29 - 2:33
    Quase um gesto de pintura
    pelo painel.
  • 2:34 - 2:36
    Você também está apenas
    limpando a janela.
  • 2:36 - 2:38
    Então é mundano.
  • 2:38 - 2:41
    E, então você está fora da residência
    cuidando da forma dela.
  • 2:42 - 2:43
    Então você é o arquiteto.
  • 2:43 - 2:47
    E dentro está uma jovem mulher
    girando discos...
  • 2:47 - 2:48
    (rodo guinchando)
  • 2:48 - 2:50
    em uma plataforma,
    com fones de ouvido,
  • 2:50 - 2:55
    sendo separada por uma fina pele
    de transparência.
  • 2:55 - 2:57
    Mas, no fim das contas,
    separação total.
  • 2:58 - 3:01
    A atriz, em um momento da obra
  • 3:01 - 3:04
    levanta seus olhos e
    olha direto para a câmera,
  • 3:04 - 3:05
    (música etérea)
  • 3:05 - 3:09
    dessa forma, olha para o espectador
    da instalação e o reconhece ou diz,
  • 3:09 - 3:13
    "Eu vejo você" e isso é o único
    momento para mim em que
  • 3:13 - 3:15
    ela pode penetrar
    pela arquitetura.
  • 3:18 - 3:20
    É claro que "Le Baiser"
    é sobre amor,
  • 3:20 - 3:23
    mas é um amor contido.
  • 3:23 - 3:28
    (música etérea)
  • 3:31 - 3:34
    Pensei que o que poderíamos
    fazer é passar pela edição.
  • 3:37 - 3:41
    A Escola de Arquitetura
    em Chicago leiloou
  • 3:41 - 3:45
    quebrar as janelas na Crown Hall
    de Mies van der Rohe.
  • 3:45 - 3:47
    Eles iam renovar,
    botar vidros novos.
  • 3:47 - 3:49
    (barulho de cacos de vidro
    sendo varridos)
  • 3:49 - 3:56
    Acabou que o vencedor do leilão
    é neto de Mies, que também é arquiteto.
  • 3:58 - 4:01
    Eu estava interessado em toda
    essa noção de quase um parricídio,
  • 4:01 - 4:05
    sabe, o filho quebrando
    o templo do pai.
  • 4:05 - 4:12
    (barulho sinistro
    de vento forte)
  • 4:12 - 4:15
    (barulho de cacos de vidro
    sendo varridos)
  • 4:15 - 4:18
    (barulho de vento continua)
  • 4:18 - 4:21
    O show em Nova Iorque
    é um show que acho que
  • 4:21 - 4:23
    é meio difícil de negociar
  • 4:23 - 4:30
    porque não tem nenhum tipo
    de tema comum aparente.
  • 4:33 - 4:35
    Eu queria fazer
    esse guarda-chuva faz tempo.
  • 4:36 - 4:41
    Quando você olha bem para um guarda-chuva,
    tem tantas curvas complexas no tecido.
  • 4:41 - 4:44
    Tem tantas equações parabólicas.
  • 4:44 - 4:46
    É muito parecido
    com uma flor!
  • 4:46 - 4:50
    É provavelmente um dos melhores
    designs que tem no mundo.
  • 4:53 - 5:00
    Eu tive a ajuda de um fabricante que faz
    protótipos para bombardeiros furtivos
  • 5:01 - 5:03
    Chama-se
    "Guarda-Chuva à Prova de Balas".
  • 5:03 - 5:04
    E é exatamente isso.
  • 5:04 - 5:09
    É feito de grafite e Kevlar
    e materiais Space Age.
  • 5:10 - 5:14
    E eu acho que ele, na verdade, responde
    de muitas formas ao clima do nosso tempo.
  • 5:14 - 5:16
    Mas faz isso bem quietamente.
  • 5:17 - 5:19
    Minha mãe ia ficar doida.
  • 5:19 - 5:21
    Ela é de Bogotá e...
  • 5:21 - 5:25
    um guarda-chuva aberto
    dentro de casa é má sorte...
  • 5:25 - 5:27
    para o resto da sua vida.
  • 5:30 - 5:33
    O macaco, tal qual o guarda-chuva,
    pega um objeto do dia a dia
  • 5:33 - 5:38
    e meio que aumenta e
    deforma um eixo dele.
  • 5:38 - 5:40
    o que você fica é com esse,
  • 5:40 - 5:46
    quase um míssil, apontando para cima
    e quase tocando o telhado.
  • 5:46 - 5:50
    (barulho de vento forte)
  • 5:50 - 5:55
    Têm várias conexões entre
    essas coisas e eu acho que é só,
  • 5:55 - 5:57
    importante para mim não
    deixá-las aparente.
  • 5:59 - 6:03
    Esse tipo de condição
    problemática é o que eu procuro.
  • 6:04 - 6:08
    Em um sentido bem, digamos, formal
    a exposição é toda sobre cores.
  • 6:08 - 6:09
    (barulho de vento forte)
  • 6:09 - 6:13
    Então o filme vermelho na janela
    da galeria é uma obra em si.
  • 6:14 - 6:17
    Chama-se "Do Vermelho ao Laranja
    e do Laranja ao Vermelho".
  • 6:17 - 6:21
    Indo de um alerta alto para
    um alerta não tão alto.
  • 6:21 - 6:25
    (barulho de vento forte continua)
  • 6:28 - 6:32
    Estive bem interessado
    nos padrões temporais
  • 6:32 - 6:35
    que ocorrem dentro
    e fora da arquitetura.
  • 6:36 - 6:38
    No caso do "Céu Aleatório",
    em Chicago,
  • 6:38 - 6:41
    a estação temporal está fora
    e mede a temperatura,
  • 6:41 - 6:44
    pressão barométrica, velocidade
    do vento, direção do vento.
  • 6:44 - 6:47
    Todas essas redes de dados
    conectam-se diretamente
  • 6:47 - 6:48
    à um conjunto
    de computadores
  • 6:49 - 6:52
    que operam um
    programa que gera
  • 6:52 - 6:55
    essas linhas de escaneamento
    azuis e brancas.
  • 6:56 - 7:01
    Quando eu decidi realizar esse projeto
    eu me encontrei com Mark Hereld,
  • 7:01 - 7:04
    um astrofísico
    do Argon National Labs
  • 7:05 - 7:10
    (Mark) Originalmente, me pediram para
    ajudar o Hyde Park Arts Center
  • 7:10 - 7:12
    a descobrir como
    fazer essa fachada.
  • 7:13 - 7:17
    Botamos muito esforço em algo
    chamado visualização científica,
  • 7:17 - 7:21
    pensamos em formas de meio que
    domar essa manada de computadores
  • 7:21 - 7:24
    que foram feitos para
    apresentar ambientes
  • 7:24 - 7:27
    que são grandes o bastante
    que as pessoas podem entrar neles
  • 7:27 - 7:30
    ficar diretamente envolvidas
    com o que está ocorrendo na tela
  • 7:30 - 7:35
    O mundo exterior está se conectando
    a esse universo interno
  • 7:37 - 7:40
    Então meio que tem um pouquinho
    de ecologia vivendo aqui.
  • 7:42 - 7:45
    (Iñigo) Chegamos a um ponto em que
    precisei considerar o som,
  • 7:45 - 7:49
    e nesse caso, trabalhei com
    um jovem artista
  • 7:49 - 7:52
    chamado Rick Gribenas que além
    de artista é também compositor.
  • 7:55 - 7:58
    (Rick) "Céu Aleatório" é simplesmente
    uma exploração desse prédio
  • 7:58 - 8:01
    e da arquitetura e do espaço
    contidos dentro dele
  • 8:01 - 8:02
    e do espaço que meio
    que o cerca.
  • 8:03 - 8:05
    É uma exploração,
    com certeza
  • 8:05 - 8:07
    sobre, sabe, esse tipo
    de distância
  • 8:07 - 8:10
    que nós humanos percorremos para
    entender o nosso ambiente
  • 8:10 - 8:11
    e meio que tentar ajustá-lo.
  • 8:13 - 8:16
    (Iñigo) "Céu Aleatório"
    de certa forma responde a ideia
  • 8:16 - 8:19
    do arbitrário ou do aleatório
    ou do incontrolável,
  • 8:19 - 8:22
    a impossibilidade do nosso
    desejo por estabilidade.
  • 8:28 - 8:31
    Cloud Prototype #1
    foi uma tempestade
  • 8:31 - 8:33
    que foi capturada pelo
  • 8:33 - 8:37
    Departamento de Ciências Atmosféricas
    na Universidade de Illinois.
  • 8:38 - 8:42
    Eu assisti ao desenvolvimento dos dados
    tridimensional como uma tempestade.
  • 8:42 - 8:44
    E em um certo momento
    eu disse: "Bem aqui.
  • 8:45 - 8:47
    Esse é o momento
    que eu quero."
  • 8:48 - 8:49
    É sobre parar o tempo.
  • 8:50 - 8:53
    Foi exatamente antes
    da tempestade romper.
  • 8:56 - 8:58
    Capturar o efêmero
    é uma impossibilidade.
  • 9:00 - 9:02
    E no fim das contas, você não
    capturou o efêmero,
  • 9:02 - 9:03
    fez uma escultura.
  • 9:08 - 9:12
    O espaço entre as coisas
    é tão importante quanto
  • 9:12 - 9:15
    ou mais importante que
    o espaço que as coisas ocupam.
  • 9:16 - 9:18
    Quando você entra
    na exposição,
  • 9:18 - 9:22
    esse videozinho infravermelho
    do meu filho aos cinco meses
  • 9:22 - 9:25
    é ignorado por você, pois
    assim que você entra,
  • 9:25 - 9:27
    você vê o iceberg na nuvem.
  • 9:30 - 9:34
    Outra escultura é tão minúscula
    que você pode pisar nela.
  • 9:34 - 9:37
    "Punho Vermelho", e está em
    uma posição central,
  • 9:37 - 9:40
    é deixada de lado
    pelo espectador.
  • 9:41 - 9:45
    "Punho Vermelho" se formou brincando
    de Play Dough com o meu filho de um ano.
  • 9:45 - 9:48
    É simplesmente sobre agarrar
    coisas e segurar elas.
  • 9:49 - 9:50
    Então eu rolava bolinhas
  • 9:50 - 9:52
    e ele pegava elas
  • 9:52 - 9:53
    e nós as esmagávamos
  • 9:53 - 9:54
    e a mão dele abria
  • 9:54 - 9:56
    e eu via esse glorioso
  • 9:56 - 10:00
    formato feito pelo punho dele.
  • 10:02 - 10:05
    "Busca" foi uma peça em que
    a arquitetura do local,
  • 10:05 - 10:09
    essa arena de touradas lá em Tijuana
    meio que trouxe para a frente.
  • 10:09 - 10:13
    Digo, a arena de touradas já se parecia
    com um rádio falante olhado para o céu.
  • 10:17 - 10:20
    A arena de touradas foi convertida
    em um telescópio de rádio
  • 10:20 - 10:25
    que procura por alienígenas reais só a
    50 metros ao sul da fronteira dos EUA.
  • 10:28 - 10:29
    E para mim era uma piada.
  • 10:29 - 10:32
    Queria fazer uma peça
    sobre a alienação.
  • 10:32 - 10:35
    E sobre OVNIs e
    sobre o alienígena
  • 10:35 - 10:36
    e sobre imigração.
  • 10:40 - 10:44
    Quando eu vim para os EUA
    pela primeira vez quando bebê,
  • 10:45 - 10:48
    sabe, eu vim como
    um residente alienígena.
  • 10:48 - 10:52
    E "Busca" recebeu o título
    de "Busca/En Busquéda"
  • 10:52 - 10:55
    o subtítulo era "Buscando
    Pelos Verdadeiros Alienígenas".
  • 10:57 - 11:03
    Em Tijuana, todo mundo, do taxista
    ao artista, ao político entendeu a piada.
  • 11:05 - 11:08
    Eu cresci tendo pais que
    estavam sempre
  • 11:08 - 11:14
    tendo de levar a família de Madrid
    para Bogotá para os Estados Unidos,
  • 11:15 - 11:18
    então desde pequeno
    o mundo era muito pequeno
  • 11:18 - 11:22
    e eu quase que tive que aprender
    que existem fronteiras.
  • 11:24 - 11:27
    A Administração do
    Serviço Geral me pediu
  • 11:27 - 11:30
    para propor uma obra para o prédio
    de Serviço de Naturalização de Emigração.
  • 11:31 - 11:33
    Agora é parte
    da Segurança Nacional.
  • 11:33 - 11:35
    Eu, na verdade,
    gosto da ideia
  • 11:35 - 11:38
    porque um grande número de pessoas
    que eu conheço já passaram
  • 11:38 - 11:41
    por esse prédio sendo o que
    eles chamam de clientes.
  • 11:41 - 11:45
    Então "La Tormenta", essas duas nuvens,
    ou "A Tempestade",
  • 11:45 - 11:48
    tem um tipo de crítica
    que está acontecendo aqui
  • 11:48 - 11:50
    porque é um sistema
    de tempestade que chega
  • 11:50 - 11:52
    e historicamente,
  • 11:52 - 11:56
    todas as ondas de imigração
    dos EUA foram tempestades.
  • 11:57 - 12:00
    E passaram por turbulência
    quando chegaram,
  • 12:00 - 12:02
    e causaram turbulência
  • 12:02 - 12:06
    e todas essas ondas são
    acompanhadas de muita esperança
  • 12:06 - 12:08
    e de muita ansiedade.
  • 12:09 - 12:11
    É isso que a tempestade é.
  • 12:11 - 12:14
    Um dos eventos
    mais destrutivos e...
  • 12:14 - 12:17
    um dos eventos
    mais produtivos.
  • 12:19 - 12:21
    É sobre essa dualidade,
  • 12:21 - 12:23
    a dualidade da esperança
    e da ansiedade
  • 12:24 - 12:26
    e sobre o fato de que...
  • 12:27 - 12:30
    a peça, de certa forma,
    reflete o público
  • 12:32 - 12:34
    você sabe que
    eles são a tempestade.
  • 12:34 - 12:36
    La Tormenta somos nosotros.
  • 12:38 - 12:42
    (música animada)
  • 12:57 - 13:00
    Para saber mais sobre Art21,
    arte no século XXI
  • 13:00 - 13:02
    e seus recursos educacionais,
  • 13:02 - 13:06
    por favor nos visite online
    em PBS.org
  • 13:06 - 13:10
    (música continua)
  • 13:11 - 13:15
    "Art21, arte no século XXI"
    está disponível em DVD.
  • 13:16 - 13:19
    O livro de acompanhamento
    do programa também está disponível.
  • 13:19 - 13:25
    Para adquiri-lo, ligue para PSB Homevideo
    em 1-800-PLAY-PBS
  • 13:25 - 13:30
    (obrigado)
    (música continua)
  • 13:34 - 13:38
    (Este programa é uma produção Art21, Inc
    a qual é responsável por seu conteúdo)
  • 13:39 - 13:45
    (Financiamento de Produção
    Original Oferecido Por)
Title:
Iñigo Manglano-Ovalle in "Ecology" - Season 4 - "Art in the Twenty-First Century" | Art21
Description:

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
13:45

Portuguese, Brazilian subtitles

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