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DTW CAP03 2024 BP BOAS PRATICAS PROJETOS DW E BI

  • 0:08 - 0:09
    Nos primórdios do Business Intelligence,
  • 0:09 - 0:15
    levávamos pelo menos aí um ano dentro
    da construção de um Data Warehouse
  • 0:15 - 0:19
    para fazer, de fato, uma entrega de valor.
  • 0:19 - 0:22
    Ao longo desse tempo,
    muitos projetos naufragaram.
  • 0:22 - 0:28
    Período longo demais
    para manter o patrocínio da alta gestão.
  • 0:28 - 0:29
    Boas notícias!
  • 0:29 - 0:33
    Nós viramos esse jogo
    com uma stack moderna de dados,
  • 0:33 - 0:38
    trazendo agilidade na gestão dos projetos,
    usando ferramentas low cost,
  • 0:38 - 0:42
    indo para cloud,
    trabalhando muito mais para Ops!
  • 0:42 - 0:46
    Hoje, em pouquíssimo tempo
    nós conseguimos entregar
  • 0:46 - 0:49
    na mão dos analistas dos times de gestão
  • 0:49 - 0:52
    informações consistentes
    para tomada de decisão.
  • 0:52 - 0:55
    Eu sou Taciana,
    sou gestora de dados e analytics
  • 0:55 - 0:58
    na Tingui, que é uma startup
    de inteligência artificial,
  • 0:58 - 1:02
    professora e coordenadora de MVP
    aqui na FIAP.
  • 1:02 - 1:06
    E estou aqui com nosso querido
    Lucas Brandi, sumidade.
  • 1:06 - 1:11
    Quando o assunto é dados, ele vai contar
    um pouquinho da carreira dele para gente
  • 1:11 - 1:14
    contar como é que os dados fazem hoje
  • 1:14 - 1:17
    parte do seu cotidiano na Lucas.
  • 1:17 - 1:22
    E nós vamos bater um papo aqui
    bem gostoso sobre boas práticas
  • 1:22 - 1:25
    justamente nesse contexto das informações.
  • 1:25 - 1:26
    Exatamente.
  • 1:26 - 1:29
    Bom, meu nome é Lucas Brandi,
    eu sou engenheiro de dados.
  • 1:30 - 1:32
    Trabalho para uma empresa chamada Christian
    como consultor para projetos internacionais,
  • 1:32 - 1:38
    principalmente no âmbito
    de Data Warehouse e Data Lake.
  • 1:38 - 1:42
    Ambos os projetos são voltados
    para organizarmos os dados
  • 1:42 - 1:46
    de uma forma eficiente para o uso
    posterior, para ciência de dados,
  • 1:47 - 1:50
    para análises, desenvolvimento
    de métricas e assim por diante.
  • 1:51 - 1:54
    Em poucas palavras,
    trazer valor para o negócio.
  • 1:54 - 1:55
    Muito bacana, gente!
  • 1:55 - 1:57
    Lucas é um engenheiro incrível.
  • 1:57 - 2:00
    Vai dar dicas importantíssimas para vocês.
  • 2:00 - 2:03
    E para partirmos do início, Lucas,
  • 2:03 - 2:07
    sempre tem ali uma necessidade
    de tomada de decisão,
  • 2:07 - 2:08
    uma necessidade de análise.
  • 2:08 - 2:10
    Toda organização tem.
  • 2:10 - 2:14
    Mas daí até chegar
    a implementação de um projeto,
  • 2:14 - 2:16
    uma esteira, leade
    de construção de engenharia,
  • 2:16 - 2:20
    uma entrega de valor lá
    na ponta com dez boards com estatísticas,
  • 2:22 - 2:26
    e às vezes até evoluir,
    evoluir para um Machine Learning, enfim,
  • 2:26 - 2:29
    como funciona esse trilho,
    como nascem esses projetos,
  • 2:29 - 2:34
    e como vamos fazendo
    toda essa construção?
  • 2:34 - 2:36
    Eu acho que nós temos diversas situações.
  • 2:36 - 2:39
    Em alguns casos, quando
    começamos um projeto de dados,
  • 2:39 - 2:42
    pode ser que seja uma empresa
    que também está começando.
  • 2:42 - 2:45
    Então avançamos com a maturidade de dados,
  • 2:46 - 2:49
    assim como a empresa está avançando também
    com o desenvolvimento do produto.
  • 2:49 - 2:50
    Em outros cenários, já temos um produto
    desenvolvido, uma empresa estabelecida,
  • 2:54 - 2:57
    mas que ainda não estava
    utilizando das boas práticas,
  • 2:57 - 2:59
    não fazendo mercado para uso de dados,
  • 2:59 - 3:02
    para se tornar uma empresa
    data-driven, enfim.
  • 3:03 - 3:07
    Nesse cenários, nós precisamos
    estar muito mais próximos
  • 3:07 - 3:09
    das áreas de negócio de quem conhece,
    de quem domina de fato o produto,
  • 3:09 - 3:14
    para conseguir extrair
    esses insumos do negócio,
  • 3:14 - 3:18
    para conseguir pensar, planejar como
    vamos implementar esse projeto
  • 3:18 - 3:22
    dentre outros, numa boa
    plataforma de dados
  • 3:22 - 3:25
    para agregar valor rápido,
    como você mesmo disse, para o negócio,
  • 3:25 - 3:30
    utilizando diversas outras ferramentas
    e dependendo do tipo de produto
  • 3:30 - 3:32
    que a gente está trabalhando,
  • 3:32 - 3:35
    as origens dos nossos dados
    que temos que pensar também,
  • 3:35 - 3:37
    quais ferramentas
    podemos utilizar ali.
  • 3:37 - 3:40
    Então, esse passo inicial
    de entendermos se o produto já existe,
  • 3:44 - 3:47
    se a empresa já trabalha
    com algum tipo de métricas,
  • 3:47 - 3:50
    quais são essas métricas,
    como elas são calculadas
  • 3:50 - 3:51
    e a base de tudo onde começamos
  • 3:51 - 3:56
    e se é caso seja uma empresa nova,
    que já está nascendo na nuvem mesmo,
  • 3:56 - 4:00
    que já temos essa ideia de trabalhar
    com analytics desde o início,
  • 4:00 - 4:03
    daí às vezes é um pouquinho mais fácil,
  • 4:04 - 4:07
    porque conseguimos trabalhar em conjunto
    com o desenvolvimento do produto,
  • 4:07 - 4:10
    já trazendo essas métricas
    e acompanhando as métricas
  • 4:10 - 4:12
    enquanto o produto
    está sendo desenvolvido.
  • 4:12 - 4:16
    Então, é um crescimento meio
    que paralelo nas duas frentes,
  • 4:16 - 4:20
    não só o negócio, como também
    a plataforma que estamos desenvolvendo.
  • 4:20 - 4:22
    Perfeito o cenário.
  • 4:22 - 4:26
    Quando você fala do mercado,
    ele é complexo,
  • 4:26 - 4:29
    então você tem ali uma estratégia
    de negócio a ser pensada.
  • 4:29 - 4:32
    Depois tem um olhar arquitetural também.
  • 4:32 - 4:34
    As arquiteturas são híbridas.
  • 4:34 - 4:38
    Às vezes uma colcha de retalhos
    é sempre muito mais para nós...
  • 4:38 - 4:42
    O Lucas está bastante adaptado a essa
    realidade, sempre muito com o subjetivo.
  • 4:43 - 4:45
    Não existe uma receita de bolo.
  • 4:45 - 4:48
    Trabalhamos os conceitos
    com os alunos, mas no mercado,
  • 4:48 - 4:52
    essa adaptabilidade e flexibilidade
    são superimportantes,
  • 4:52 - 4:57
    essa leitura ali do contexto
    da necessidade do cliente.
  • 4:57 - 5:01
    Por falar em necessidade do cliente, Lucas,
    falamos muito de visão 360
  • 5:01 - 5:03
    É um termo meio negócio.
  • 5:03 - 5:06
    Eu quero uma visão 360 ali do meu cliente.
  • 5:06 - 5:10
    Você acha que um projeto nessa linha
    que nós estamos comentando,
  • 5:10 - 5:14
    de um Data Warehouse,
    de uma base analítica,
  • 5:14 - 5:15
    contribui para chegarmos nessa visão?
  • 5:15 - 5:16
    Com certeza.
  • 5:16 - 5:21
    Pensando numa estratégia para entendermos
    como a empresa está funcionando,
  • 5:21 - 5:26
    essa visão 360 acaba sendo como
    o que nós temos ao nosso redor.
  • 5:26 - 5:30
    Conseguíamos enxergar desde
    as origens dos nossos dados
  • 5:31 - 5:33
    como estamos definindo o nosso produto,
  • 5:33 - 5:36
    como esse produto está sendo consumido,
  • 5:36 - 5:40
    como diferentes áreas estão trabalhando
    com o desenvolvimento desse produto,
  • 5:40 - 5:42
    e, consequentemente, falando de dados,
  • 5:42 - 5:46
    como que todos esses insumos
    estão sendo utilizados internamente.
  • 5:46 - 5:49
    Então, a base dessa visão 360
    é construir uma plataforma
  • 5:49 - 5:52
    onde consigamos servir os nossos
    usuários internos com dados
  • 5:53 - 5:56
    para que eles possam responder
    as próprias perguntas
  • 5:56 - 5:59
    e entender como é ter essa visão ampla
    de tudo o que está acontecendo na empresa.
  • 6:02 - 6:07
    Em alguns casos, essa visão ampla dentro
    de grandes empresas e grandes projetos
  • 6:09 - 6:12
    acaba sendo muito difícil centralizarmos
    num único grupo de pessoas.
  • 6:12 - 6:16
    Então descentralizamos
    até um pouco mais essa estrutura
  • 6:16 - 6:20
    para conseguirmos controlar o negócio,
  • 6:20 - 6:23
    e às vezes, termos silos muito fechados,
  • 6:23 - 6:26
    termos essas estruturas individuais
    funcionando em paralelo,
  • 6:26 - 6:29
    no meio de uma empresa que é
    muito concentrada a mexer,
  • 6:29 - 6:34
    onde conseguimos que pequenas áreas,
    ou pequenos grupos de pessoas,
  • 6:34 - 6:38
    consigam ali controlar toda essa visão 360
    de um escopo de trabalho específico,
  • 6:38 - 6:43
    por exemplo, só de finanças,
    só de marketing,
  • 6:43 - 6:47
    de aquisição de novos usuários,
    e assim por diante.
  • 6:47 - 6:50
    Daí tudo isso funcionando em paralelo,
    quando precisamos ter essa visão da empresa,
  • 6:50 - 6:52
    como todos vai extrair
    os dados de cada ponta
  • 6:52 - 6:56
    para conseguir entender o funcionamento
    da plataforma como um todo.
  • 6:58 - 7:04
    Sensacional a ideia da malha de dados,
    que é algo super-recente e moderno,
  • 7:04 - 7:08
    apoia muito essa complexitude de informações.
  • 7:08 - 7:09
    Sensacional!
  • 7:09 - 7:12
    E eu comecei, Lucas, falando um pouco
    do patrocinador do sponsor,
  • 7:12 - 7:15
    naquele que eu quero falar muito bem também
  • 7:15 - 7:19
    porque sabemos
    que na gestão de um projeto,
  • 7:19 - 7:22
    e você já viveu vários contextos,
    o patrocínio é superimportante.
  • 7:28 - 7:33
    Quando falamos de um projeto
    de estruturação dos dados,
  • 7:33 - 7:36
    assim como um projeto de governança,
  • 7:36 - 7:37
    às vezes demoramos um pouquinho
    para entregar valor.
  • 7:37 - 7:38
    É muito mais fácil entregar valor.
  • 7:38 - 7:40
    Não deixe de concorda comigo?
  • 7:40 - 7:42
    Todo mundo é palpável, todo
    mundo acessa aquele relatório.
  • 7:42 - 7:45
    Ele responde às perguntas.
  • 7:45 - 7:48
    Mas é essa esteira de engenharia
    que vem antes,
  • 7:48 - 7:49
    esse tempo do tratamento dos dados,
  • 7:49 - 7:52
    que toma um pouquinho de tempo,
    mesmo que sejamos ágeis,
  • 7:52 - 7:55
    vai gerando uma certa
    ansiedade na organização.
  • 7:55 - 7:59
    Então, mesmo com agilidade, ainda é
    um projeto que precisa de patrocínio forte.
  • 8:04 - 8:07
    Falando de dados, quem é o patrocinador?
  • 8:07 - 8:08
    Quais são as áreas?
  • 8:08 - 8:10
    Quem costuma ser esse sponsor?
  • 8:10 - 8:13
    Esse projeto costuma partir de quem?
  • 8:13 - 8:15
    Como isso tem funcionado?
  • 8:15 - 8:18
    Existe um padrão ou varia
    de uma empresa para outra.
  • 8:18 - 8:20
    É interessante pensarmos em quem?
  • 8:20 - 8:23
    Quem é o sponsor?
  • 8:23 - 8:24
    Porque principalmente
    em algumas empresas pequenas,
  • 8:24 - 8:29
    um dos projetos quanto agora
    é uma empresa um pouco menor,
  • 8:29 - 8:33
    onde o principal sponsor do projeto acaba
    sendo, de fato, o CEO, o dono da empresa,
  • 8:33 - 8:38
    quem está precisando, de fato
    insumos para a tomada de decisão.
  • 8:38 - 8:40
    Então acaba sendo algo
    um pouco mais direcionado.
  • 8:40 - 8:45
    Mas quando pensamos em cenários,
    em empresas maiores,
  • 8:45 - 8:48
    um patrocinador do projeto
    normalmente seria aquela empresa
  • 8:48 - 8:53
    e não aquele grupo de pessoas,
    aquela área ou aquele grupo de pessoas
  • 8:53 - 8:58
    que precisa tomar uma decisão,
    responder a algum tipo de pergunta
  • 8:58 - 9:01
    e não necessariamente tem
    todos esses assuntos prontos,
  • 9:01 - 9:07
    seja origem de dados onde não temos
    mapeado dentro da nossa plataforma,
  • 9:07 - 9:11
    seja processos de transformação
    que não foram implementados
  • 9:11 - 9:14
    para calcular determinadas
    métricas, indicadores,
  • 9:14 - 9:15
    ou até mesmo
    desenvolvimento de dashboards.
  • 9:15 - 9:20
    Então, todo esse processo, essa esteira
    inteira, desde a extração dos dados,
  • 9:20 - 9:24
    a manipulação desses dados,
    o desenvolvimento das métricas,
  • 9:24 - 9:28
    e, por fim, o consumo
    para tomada de decisão,
  • 9:28 - 9:31
    tudo isso parte da necessidade de alguém,
    ou de algum grupo de pessoas,
  • 9:31 - 9:32
    ou de alguma área.
  • 9:32 - 9:35
    Então, normalmente essa
    área que vai patrocinar
  • 9:35 - 9:36
    é que vai investir o nosso
    recurso financeiro.
  • 9:36 - 9:39
    Mas também tem como a gente
  • 9:39 - 9:43
    vai fazer toda organização do projeto
    para disponibilização desse IA
  • 9:43 - 9:47
    e a implementação desse
    projeto completo de dados são.
  • 9:47 - 9:50
    Normalmente vemos esse tipo de cenário,
  • 9:50 - 9:55
    e faz sentido dizer que, na maioria
    das vezes, é uma dor de negócio.
  • 9:55 - 9:57
    E quando não se conecta o negócio
  • 9:57 - 10:01
    que está sendo desenvolvido, temos
    até dificuldade de vender internamente.
  • 10:01 - 10:05
    Então eu observo muitos projetos
    de novo naufragando,
  • 10:05 - 10:09
    porque tem toda um aparato tecnológico.
  • 10:09 - 10:12
    Mas os times de negócio ainda não
    conseguiram enxergar valor, não utilizam.
  • 10:12 - 10:15
    Isso não se conecta com valor
    para a organização,
  • 10:15 - 10:18
    aquilo perde, perde em si.
  • 10:18 - 10:21
    Então esse processo de empurrar
    a tecnologia é muito mais desafiador.
  • 10:21 - 10:25
    É diferente de quando o negócio está
    puxando ali consegue entregar muito valor.
  • 10:29 - 10:31
    Você vê como que essa sinergia.
  • 10:31 - 10:35
    Eu me lembro, nesse mercado, de ter
    um preciosismo técnico muito grande.
  • 10:38 - 10:43
    Quando você ia contratar, tinha que ser
    aquele profissional que dominava o código,
  • 10:43 - 10:47
    aquela tela ali do chat
    ou aquela tela preta e tudo mais.
  • 10:47 - 10:48
    E eu vou percebendo o mercado.
  • 10:48 - 10:51
    Tenho percebido o mercado mudando mesmo
    quando eu estou contratando um dev hoje.
  • 10:51 - 10:55
    Um profissional que vai
    atuar mais tecnicamente
  • 10:55 - 10:59
    precisa ter esse feeling de negócio,
  • 10:59 - 11:02
    essa conexão com o propósito
    que ele está fazendo.
  • 11:02 - 11:07
    E você enxerga assim também
    esse alinhamento, negócio técnico,
  • 11:07 - 11:10
    que até parece que na malha de dados
    conseguimos fazer melhor.
  • 11:10 - 11:11
    Mas com certeza esse alinhamento
    é muito interessante,
  • 11:13 - 11:17
    principalmente quando pensamos
    na gestão moderna de dados,
  • 11:17 - 11:19
    que é um conceito, um framework
    que surgiu recentemente,
  • 11:20 - 11:25
    está tentando trazer
    algumas boas práticas,
  • 11:25 - 11:28
    algumas situações que visam justamente
    permitir que profissionais não tão técnicos,
  • 11:28 - 11:31
    não necessariamente
    só engenheiros de dados,
  • 11:31 - 11:36
    possam trabalhar com desenvolvimento
    e contribuir com uma plataforma de dados.
  • 11:36 - 11:40
    Então utilizamos ferramentas,
    por exemplo, low cost,
  • 11:40 - 11:43
    ferramentas visuais para conseguirmos
    fazer a integração de dados,
  • 11:43 - 11:45
    ferramentas visuais para conseguirmos também
    criar projetos de transformação de dados.
  • 11:48 - 11:51
    Quando cabe ferramentas de visualização,
  • 11:52 - 11:56
    quase todas são drag-and-drop,
    onde vamos conceber,
  • 11:56 - 12:00
    construir na nossa visualização,
    sem precisar necessariamente de código.
  • 12:00 - 12:05
    Então, esse tipo de recurso permite
    com que outros profissionais,
  • 12:05 - 12:08
    normalmente de negócios,
    também consigam participar,
  • 12:08 - 12:10
    participar mais dentro de uma plataforma,
  • 12:10 - 12:14
    mudando um pouco aquele
    paradigma de que dados,
  • 12:14 - 12:17
    uma área de dados, seria uma área de TI.
  • 12:17 - 12:18
    Não necessariamente.
  • 12:18 - 12:20
    Eu penso em dados como uma área híbrida.
  • 12:20 - 12:24
    É uma área onde temos uma sinergia
    muito grande com negócios,
  • 12:24 - 12:28
    onde precisamos entender o que está
    sendo realizado do lado de negócios,
  • 12:28 - 12:30
    do lado do nosso produto,
    e assim por diante.
  • 12:30 - 12:33
    E também que possa navegar
    no ferramental que temos disponível
  • 12:33 - 12:35
    dentro de uma plataforma de dados.
  • 12:35 - 12:40
    Então, esse cenário onde
    conseguimos utilizar ferramentas
  • 12:40 - 12:44
    para resolver problemas de negócio,
    essa ponte acaba sendo o cenário ideal
  • 12:44 - 12:49
    onde conseguimos escalar
    projetos de dados de dentro
  • 12:49 - 12:52
    e outros de BI e visualização
    e assim por diante.
  • 12:53 - 12:58
    A ferramenta é sempre um meio na teia,
    um meio com fim em cima.
  • 12:58 - 13:03
    Até por isso vemos projetos assim, muitas vezes
    começando com estabelecimento de domínio.
  • 13:03 - 13:04
    Domínio é um assunto de negócio.
  • 13:04 - 13:05
    Quais são?
  • 13:05 - 13:08
    Meu domínio financeiro,
    meu domínio de pessoas?
  • 13:09 - 13:12
    Hoje temos governança, falado
    muito na identificação do Almir,
  • 13:12 - 13:14
    quem é o dono do dado?
  • 13:14 - 13:18
    E geralmente esse dono
    do dado é alguém de negócio
  • 13:18 - 13:21
    que entende bem da transação,
    mas também do analítico,
  • 13:21 - 13:24
    porque até então tínhamos
    uma barreira muito grande.
  • 13:24 - 13:26
    Parece que o mundo transacional,
  • 13:26 - 13:28
    do transacional para o analítico,
    trocávamos de assunto,
  • 13:28 - 13:33
    e não é uma nova forma de organizar o dado,
    mas é o mesmo dado e o mesmo assunto,
  • 13:33 - 13:37
    o mesmo domínio de negócio
    e dores muito parecidas.
  • 13:37 - 13:40
    Então, no México, temos
    conseguido uma malha de dados,
  • 13:40 - 13:46
    temos conseguido essas evoluções
    que trazem mais o negócio para o jogo.
  • 13:47 - 13:50
    Eu tenho observado isso,
    ferramentas mais colaborativas também
  • 13:50 - 13:54
    que o time de negócio consegue entender
    o que está acontecendo e colaborar.
  • 13:54 - 13:58
    E aí são projetos que você gasta
    mais tempo discutindo o negócio
  • 13:58 - 14:01
    do que aplicando ali
    a complexidade técnica.
  • 14:01 - 14:04
    No final das contas, é o que importa.
  • 14:04 - 14:06
    Estão, assim, são tendências importantes.
  • 14:06 - 14:08
    Não importa se você é de negócio
    ou se é uma pessoa mais técnica,
  • 14:08 - 14:12
    isso precisa estar no nosso radar.
  • 14:12 - 14:14
    Mas eu acho importante ressaltar
    também que não necessariamente
  • 14:14 - 14:17
    o que estamos mencionando de ferramentas,
    de loucuras visuais e assim por diante,
  • 14:17 - 14:20
    que não temos código, que não estamos
    falando de Python, Scala, Java, enfim,
  • 14:20 - 14:27
    essa parte mais técnica
    mesmo da área de dados.
  • 14:27 - 14:29
    Nós temos isso também.
  • 14:29 - 14:31
    Só que, em alguns cenários,
  • 14:33 - 14:34
    nós não precisamos de muita
    complexidade para resolver problemas.
  • 14:36 - 14:38
    Não precisamos utilizar as ferramentas
    que estão super em alta no mercado
  • 14:38 - 14:42
    só porque estão em alta no mercado.
  • 14:43 - 14:48
    Podemos utilizar outras alternativas
    que já vão resolver os nossos problemas
  • 14:48 - 14:52
    de determinada área da empresa,
    ou às vezes até mesmo da empresa inteira,
  • 14:52 - 14:53
    com uma simplicidade maior,
    facilidade maior,
  • 14:53 - 14:56
    sem necessidade
    de um grande time de dados,
  • 14:56 - 14:57
    garantindo que outras
    pessoas estejam contribuindo
  • 14:59 - 15:00
    e também colaborando com o projeto.
  • 15:01 - 15:07
    Então é aquela questão,
    precisamos identificar o cenário,
  • 15:07 - 15:09
    os requisitos que nós temos,
    onde queremos chegar,
  • 15:09 - 15:15
    para conseguir ter essa escolha
    também no ferramental.
  • 15:15 - 15:18
    Mas frisando essa escolha de ferramentas,
  • 15:18 - 15:21
    não descartamos ferramentas mais
    complexas, mas técnicas de fato,
  • 15:22 - 15:25
    com código para resolução
    de problemas mais complexos também.
  • 15:28 - 15:30
    Então elas caminham em paralelo
    para cada situação.
  • 15:30 - 15:34
    Vamos ter um ferramental mais específico,
  • 15:34 - 15:35
    resolvendo um problema
    de uma forma diferente.
  • 15:35 - 15:37
    Bom ponto, bom ponto.
  • 15:37 - 15:38
    Porque nós estamos falando
    de um mundo de BI, de um dentre outros,
  • 15:38 - 15:42
    e de que pede para tomadas de decisão.
  • 15:42 - 15:45
    Mas, de repente, é preciso
    de uma latência mais baixinha,
  • 15:45 - 15:49
    o dado não entrar tão estruturado.
  • 15:49 - 15:54
    A minha dor de negócio está relacionada
    a uma fonte que é um log,
  • 15:54 - 15:57
    que é algo que exige,
    de repente, um monitoramento.
  • 15:57 - 16:00
    E aí eu vou para o mundo de Big Data.
  • 16:00 - 16:02
    Talvez eu não esteja falando só do DW,
  • 16:02 - 16:06
    talvez seja um Data Lake,
    que é um outro repositório analítico,
  • 16:06 - 16:10
    um Data Lake House, que é alguma
    coisa um pouco mais moderna.
  • 16:10 - 16:14
    De repente eu quero fazer
    uma implementação mais open source
  • 16:14 - 16:18
    por uma necessidade específica
    ali do meu contexto.
  • 16:18 - 16:21
    As ferramentas open source,
    muitas delas de Big Datas mais robustas,
  • 16:21 - 16:27
    vêm com uma necessidade de código maior.
  • 16:27 - 16:27
    Então tem
  • 16:27 - 16:31
    casos em que a implementação
    vai ser um pouco mais complexa.
  • 16:31 - 16:35
    Geralmente projetos mais robustos,
    um maior volume de dados,
  • 16:35 - 16:40
    uma complexidade técnica,
    uma técnica maior, uma latência menor.
  • 16:40 - 16:42
    A gente ainda cabe nessa questão.
  • 16:42 - 16:45
    Cabe bastante ainda
    a questão do desenvolvimento.
  • 16:45 - 16:46
    Eu acho que o importante é
    não ter preconceito.
  • 16:46 - 16:48
    Eu brinco muito com os alunos.
  • 16:48 - 16:51
    Você vai de raiz ou vai de Nutella?
  • 16:51 - 16:53
    O Rails é o código lá e tudo mais.
  • 16:53 - 16:56
    E é o Nutella,
    é o louco ou o drag and drop.
  • 16:56 - 17:00
    É a questão
    visual, é a gente sem preconceito.
  • 17:00 - 17:03
    Eu já ouvi de gestores em reuniões mesmo
  • 17:03 - 17:06
    de dar,
    que eu estou apresentando uma proposta
  • 17:06 - 17:10
    e eu percebo que eu falei
    alguma coisa de louco ou de torcer o nariz
  • 17:10 - 17:14
    aqui, todo mundo coda,
    a gente tem codar em cloud,
  • 17:14 - 17:18
    mas aí é um preconceito,
    porque de repente, como você falou,
  • 17:18 - 17:22
    em alguns casos você traz alguma coisa
    mais low cost, resolve,
  • 17:22 - 17:25
    você entrega o projeto muito mais rápido,
    uma questão de custo.
  • 17:25 - 17:30
    Então quem está gerindo o projeto
    precisa ter esse olhar mais agnóstico
  • 17:30 - 17:35
    de pensar qual é a melhor ferramenta,
    a melhor estratégia para aquele cenário
  • 17:35 - 17:36
    específico.
  • 17:36 - 17:41
    E isso, muito desse preconceito
    vem do uso indevido de algumas ferramentas
  • 17:41 - 17:42
    justamente nesse cenário.
  • 17:42 - 17:45
    Ah, esse projeto aqui
    precisava de uma complexidade
  • 17:45 - 17:50
    um pouco maior,
    porque a demanda de negócio chegava.
  • 17:50 - 17:52
    A necessidade de negócio
  • 17:52 - 17:55
    precisava de uma latência mais baixa
    e o time dependendo
  • 17:55 - 17:59
    ou até mesmo quantidade de pessoas
    trabalhando juntos no mesmo pipeline,
  • 17:59 - 18:00
    ele consegue.
  • 18:00 - 18:03
    Com algumas ferramentas visuais
    a gente tem algumas limitações desse tipo,
  • 18:03 - 18:07
    às vezes não tem versionamento de código,
    tem alguns problemas nessas ferramentas.
  • 18:07 - 18:08
    Elas não são perfeitas.
  • 18:08 - 18:11
    Elas são mais fáceis para a gente
    começar a trabalhar,
  • 18:11 - 18:14
    mas não necessariamente
    resolvem todos os problemas.
  • 18:14 - 18:18
    Só que daí a gente tenta utilizar
    ainda essas ferramentas conforme o projeto
  • 18:18 - 18:23
    vai ganhando algum tipo de complexidade
    que outras soluções fariam mais sentido?
  • 18:23 - 18:25
    Daí que acaba
    entrando um pouco desse preconceito,
  • 18:25 - 18:29
    porque a gente vê muito infraestrutura
    com o projeto legado,
  • 18:29 - 18:32
    utilizando dessas ferramentas
    em que a gente já enxerga hoje, que não
  • 18:32 - 18:34
    são mais escaláveis.
  • 18:34 - 18:36
    Então quer dizer que eu não
    vou mais utilizar esse tipo de ferramenta?
  • 18:36 - 18:41
    Não tem casos e casos,
    a gente só precisa escolher corretamente
  • 18:41 - 18:45
    e entender a hora de mudar,
    caso seja necessário na hora de escalar.
  • 18:45 - 18:47
    Exato. O contrário também é válido.
  • 18:47 - 18:51
    A gente vê aí a onda do caça,
    que é uma super ferramenta de mensageria.
  • 18:51 - 18:55
    Quem gosta da coisa técnica adora.
  • 18:55 - 18:59
    Ela é parruda e tá na arquitetura
    de grandes players, né?
  • 18:59 - 19:02
    LinkedIn ou Uber e por aí vai.
  • 19:02 - 19:04
    Então o entusiasta técnico que por cá fim.
  • 19:04 - 19:07
    Tudo isso vale no contexto corporativo.
  • 19:07 - 19:09
    Nas aulas também
    vamos desenhar uma arquitetura.
  • 19:09 - 19:13
    Eu trago amador de negócio, eu especifico
    ali o volume, o aluno vai colocar o foco
  • 19:13 - 19:17
    na arquitetura, mas às vezes
    é uma dor que o Excel resolveria.
  • 19:17 - 19:20
    Não é nada contra a questão.
    Se resolve, está ótimo.
  • 19:20 - 19:23
    Então acho que são os dois lados.
  • 19:23 - 19:27
    Existe o time do reino, Cloud
    é o time do louco de
  • 19:27 - 19:30
    é na verdade a visão arquitetural.
  • 19:31 - 19:33
    A visão estratégica madura
  • 19:33 - 19:37
    é super super importante,
    então certamente o nosso aluno precisa ir
  • 19:37 - 19:42
    ganhando essa essa maturidade
    para tomada de decisão.
  • 19:42 - 19:43
    Muito bacana!
  • 19:43 - 19:48
    E falando Lucas, bom,
    esse papo profundo falando aí
  • 19:48 - 19:53
    para o nosso aluno mesmo,
    ele está vivenciando esse mundo dos dados,
  • 19:53 - 19:57
    alguns já estão ali atuando, você enxerga
  • 19:57 - 20:00
    papéis assim claros na construção
  • 20:00 - 20:04
    de uma solução analítica
    aqui que eu posso ser,
  • 20:04 - 20:08
    mas pensando no que eu posso estudar
    e tudo mais.
  • 20:08 - 20:14
    E você, como engenheiro, interage ali
    com outros profissionais?
  • 20:14 - 20:16
    Quais são esses papéis?
  • 20:16 - 20:17
    A gente tem aquela
  • 20:17 - 20:20
    divisão básica de uma plataforma de dados.
  • 20:20 - 20:22
    A gente tem um time de engenharia
  • 20:22 - 20:26
    de dados, time de ciência, de dados
    e de análise de dados.
  • 20:26 - 20:31
    Essa é a divisão tradicional, sim,
    mas a gente tem muito mais carreiras
  • 20:31 - 20:34
    dentro de dados possíveis,
    principalmente quando a gente escala,
  • 20:34 - 20:38
    quando a gente pensa em grandes empresas
    e grandes projetos,
  • 20:38 - 20:40
    a gente tem que levar muito
    em consideração.
  • 20:40 - 20:45
    Segurança de dados a gente tem que levar
    em consideração governança.
  • 20:45 - 20:50
    Dependendo o engenheiro de dados
    pode estar muito mais próximo,
  • 20:50 - 20:55
    por exemplo, do Kafka, de ferramentas
    mais técnicas, mais tela preta
  • 20:55 - 20:58
    e outros engenheiros de dados
    estão mais próximos.
  • 20:58 - 21:00
    A área de transformação, especificamente,
  • 21:00 - 21:02
    tem mais facilidade
    de lidar com o negócio,
  • 21:02 - 21:05
    de extrair aqueles insumos de negócio
    para conseguir implementar
  • 21:05 - 21:07
    um plano de transformação.
  • 21:07 - 21:10
    E a gente não consegue classificar tudo
    dentro de uma mesma caixinha.
  • 21:10 - 21:14
    A engenheiro de
    dados ou engenheiro de dados
  • 21:14 - 21:16
    vai conseguir fazer tudo,
  • 21:16 - 21:19
    realizar todos essas atividades,
  • 21:19 - 21:21
    dominar todas essas possíveis ferramentas.
  • 21:21 - 21:25
    Então está cada vez mais ficando segregado
    ali algumas responsabilida antes.
  • 21:25 - 21:29
    Hoje a engenharia de dados
    está muito mais próximo de plataforma,
  • 21:29 - 21:32
    onde a gente pensa em integração de dados,
  • 21:32 - 21:36
    onde a gente pensa em manutenção de
    ferramentas como sistemas de mensageria,
  • 21:36 - 21:40
    de orquestração de dados,
    dentre outros leaks.
  • 21:40 - 21:42
    Toda essa parte mais de infraestrutura.
  • 21:42 - 21:48
    E enquanto no processo de transformação
    nós estamos usando lyrics engineers
  • 21:48 - 21:48
    que são.
  • 21:48 - 21:52
    O que é que é uma
    uma carreira razoavelmente nova
  • 21:52 - 21:56
    e é especializado no que implementar
  • 21:56 - 22:00
    processos de transformação de dados
    utilizando
  • 22:00 - 22:03
    insumos de negócio que foram coletados
    e navegando
  • 22:03 - 22:07
    na plataforma que foi desenvolvida
    pelo time Engenheiro de dados.
  • 22:07 - 22:11
    Ele é meio híbrido
    ali, de todas as profissões,
  • 22:11 - 22:14
    essa é que acaba sendo mais híbrida
    mesmo, que demanda
  • 22:14 - 22:19
    bastante de conhecimento de negócio
    e conhecimento também das ferramentas
  • 22:19 - 22:23
    utilizadas para implementar as soluções
    necessárias para o negócio.
  • 22:23 - 22:27
    E na outra ponta,
    uma vez que a gente já tem esses processos
  • 22:27 - 22:31
    de transformação implementados e tudo
    mais, nós temos times de análise,
  • 22:31 - 22:35
    times de ciência de dados,
    times de governança, qualidade.
  • 22:35 - 22:38
    Podemos até mesmo ter outros times
    de negócio, como marketing, por exemplo.
  • 22:38 - 22:41
    Trabalhando diretamente com dados
  • 22:41 - 22:43
    de dados,
    acaba sendo quase que o coração ali também
  • 22:43 - 22:47
    dentro de de marketing, é o principal
    insumo para a gente conseguir investir
  • 22:47 - 22:50
    melhor nossos recursos em campanhas,
    aquisição de usuários,
  • 22:50 - 22:54
    fazer testes a, B, tudo baseado em dados.
  • 22:54 - 22:57
    Então são vários,
    várias possibilidades que nós temos
  • 22:57 - 23:00
    dentro de uma plataforma
    e o desenvolver de projetos de dados
  • 23:00 - 23:03
    de diversas possíveis
    carreiras ou empresas menores.
  • 23:03 - 23:06
    A gente acaba tendo aquele
    o profissional de dados que acaba
  • 23:06 - 23:11
    fazendo um pouco de tudo também,
    a mão de ponta a ponta e tudo bem.
  • 23:11 - 23:13
    É a realidade da empresa.
    E para o profissional
  • 23:13 - 23:17
    que é bacana, às vezes ele aprende mais
    colocando a mão ali.
  • 23:17 - 23:21
    E é aí que as ferramentas mais simples
    e mais visuais acabam auxiliando também,
  • 23:21 - 23:24
    porque mesmo que por exemplo,
    a minha especialidade na visualização,
  • 23:25 - 23:28
    mas eu tenho uma ferramenta
    que me ajuda de forma gráfica
  • 23:28 - 23:32
    a construir um dashboard
    de forma mais eficiente,
  • 23:32 - 23:33
    porque eu não preciso
  • 23:33 - 23:36
    aprender de uma outra tecnologia do zero,
    tudo mais.
  • 23:36 - 23:38
    Eu já consigo utilizar aquilo
    para fazer o quê?
  • 23:38 - 23:41
    Responder perguntas de negócios
    que no final das contas é o que importa.
  • 23:41 - 23:42
    O que importa?
  • 23:42 - 23:46
    Você tocou num ponto interessante
    como outras áreas
  • 23:46 - 23:50
    têm vindo para dados e se empoderado.
  • 23:50 - 23:53
    A gente tem trabalhado muito
    nesse processo de
  • 23:53 - 23:55
    alfabetização em dados
  • 23:55 - 23:59
    e vale muito alfabetizar a empresa
    como um todo.
  • 23:59 - 24:01
    E todos precisam falar dados.
  • 24:01 - 24:04
    Então agora é algo que tem crescido
  • 24:04 - 24:09
    e que talvez até nos ajude muito mais
    a alavancar a questão da cultura.
  • 24:09 - 24:12
    Como é que a gente pode, Lucas
    fazer essa combinação?
  • 24:12 - 24:14
    O que é que vem primeiro?
  • 24:14 - 24:18
    A cultura, a cultura de dados,
    a cultura data driven
  • 24:18 - 24:21
    ou botar lá um leitor?
  • 24:21 - 24:24
    Hoje eu percebo
    que, dependendo do cliente,
  • 24:24 - 24:28
    a gente começa o papo pela ponta
    que está mais fácil, não é?
  • 24:28 - 24:31
    Então, se eles querem ter
    a ferramenta, é ok, vão por ali.
  • 24:31 - 24:34
    Outros já perceberam
    que apesar de ter a ferramenta,
  • 24:34 - 24:36
    eles não conseguem garantir um bom uso.
  • 24:36 - 24:40
    As pessoas ainda seguem muito no filling
    e aí voltam um pouquinho atrás
  • 24:40 - 24:44
    e começam a falar de cultura, mind set.
  • 24:44 - 24:47
    Você percebe o mercado assim, o que é,
    o que deveria.
  • 24:47 - 24:49
    Vamos falar do correto.
  • 24:49 - 24:52
    O mercado é muito híbrido,
    mas o que deveria vir primeiro?
  • 24:52 - 24:56
    A cultura, a implementação ali da solução.
  • 24:56 - 25:00
    Então, quando a gente
    tem um tempo limitado para a gente
  • 25:00 - 25:04
    conseguir implementar um processo de dados
    e uma plataforma de dados,
  • 25:04 - 25:06
    normalmente a gente não consegue preparar
  • 25:06 - 25:10
    todas as pessoas
    antes de começar o projeto desse tipo.
  • 25:10 - 25:12
    Aí que entram muito,
    muitas com muitos consultores
  • 25:12 - 25:17
    para conseguir implementar a parte
    técnica, utilizando do que
  • 25:18 - 25:21
    do que a empresa ali já entende
  • 25:21 - 25:25
    que vai agregar valor para ela
    a partir daquele ferramental.
  • 25:26 - 25:29
    Mas eu não colocaria o
  • 25:29 - 25:32
    a implementação técnica
    na frente dessa questão cultural.
  • 25:32 - 25:35
    Acho que eu
    acho que tem que caminhar em paralelo
  • 25:35 - 25:38
    enquanto a gente
    está construindo essa plataforma,
  • 25:39 - 25:42
    a gente já tem que já tem que demonstrar o
    por que essa plataforma é relevante,
  • 25:43 - 25:44
    como ela é relevante,
  • 25:44 - 25:46
    como que a gente vai utilizar,
    como que a gente vai agregar valor,
  • 25:46 - 25:51
    por que é mais fácil trabalhar com esse
    tipo de ferramenta, com essa plataforma
  • 25:51 - 25:56
    e tudo isso em paralelo,
    acaba garantindo o sucesso do projeto.
  • 25:56 - 25:58
    Não adianta a gente gastar muito tempo
    também fazendo um grande,
  • 25:58 - 26:01
    uma grande preparação, cursos,
    treinamentos.
  • 26:01 - 26:06
    Ali a gente não está vendo aquela briga
    ali, ela é nada prático
  • 26:06 - 26:09
    e ao mesmo tempo que nós já temos aqui
    toda essa plataforma construída,
  • 26:09 - 26:11
    agora a gente vai desligar aqui
    todo esse processo
  • 26:11 - 26:14
    que vocês já estavam fazendo
    e a gente vai utilizar só essa.
  • 26:14 - 26:17
    Por quê o outro funcionava,
    Alguém pode perguntar.
  • 26:17 - 26:18
    E de fato estava funcionando.
  • 26:18 - 26:20
    Estava da melhor forma?
  • 26:20 - 26:22
    Não necessariamente,
    mas estava funcionando.
  • 26:22 - 26:28
    Então explicar e passar essa sensação
    de que beleza estamos dando agora,
  • 26:28 - 26:31
    um passo que de fato
    vai ser relevante para a gente
  • 26:31 - 26:35
    é fundamental,
    porque quando a gente tem um sponsor
  • 26:35 - 26:39
    no projeto, pode ser que esse sponsor
    já esteja comprado com a ideia de entender
  • 26:39 - 26:44
    o valor de fato que a gente vai agregar
    com essa plataforma desde o início.
  • 26:44 - 26:46
    Mas beleza, temos uma pessoa
  • 26:46 - 26:49
    e todo o restante do time,
    todo o restante da empresa
  • 26:49 - 26:53
    a gente pode ter mais dificuldade
  • 26:53 - 26:55
    em comprovar isso para os demais.
  • 26:55 - 26:58
    Então não adianta a gente
    simplesmente entregar esse projeto
  • 26:58 - 27:02
    sem pensar na questão cultural
    que caminha junto do projeto.
  • 27:02 - 27:06
    Sim, e aspectos políticos
    que são tão desafiadores.
  • 27:06 - 27:11
    Então, às vezes o gestor não quer
    que se fale de uma nova tecnologia,
  • 27:11 - 27:15
    de uma nova metodologia,
    porque ele não quer soar retrógrado,
  • 27:15 - 27:20
    não quer gerar uma impressão
    de que a gestão dele está atrasada.
  • 27:20 - 27:23
    E aí tem todo um cuidado,
    porque nós estamos falando de pessoas
  • 27:23 - 27:29
    e elas estão ali, são respeitadas
    porque estão dando o seu melhor.
  • 27:29 - 27:33
    É muito fácil você vir de fora com as suas
  • 27:33 - 27:35
    novas ideias.
  • 27:35 - 27:38
    Você não está ali no dia a dia
  • 27:38 - 27:40
    matando um leão por dia.
  • 27:40 - 27:42
    Então
  • 27:42 - 27:48
    a cultura vem junto com a questão política
    também, de de se mostrar.
  • 27:48 - 27:50
    Quem quiser fomentar essa cultura,
    esse mindset,
  • 27:50 - 27:54
    precisa se mostrar como alguém que quer
    somar,
  • 27:54 - 27:56
    enfim, alavancar.
  • 27:56 - 28:00
    E não, não alguém que veio para dizer
    está tudo errado, você está fazendo tudo
  • 28:00 - 28:05
    errado, Vamos fazer agora dessa
    outra forma que é super diferente.
  • 28:05 - 28:09
    Funciona, até porque nada funciona, né?
  • 28:09 - 28:13
    Saindo dos livros e sendo encaixado ali
    na realidade corporativa,
  • 28:13 - 28:18
    tudo a gente precisa ir adaptando,
    então são aspectos mais complexos
  • 28:18 - 28:20
    do que as questões técnicas, não é? Lucas
  • 28:20 - 28:23
    Parece que o técnico a gente
    até resolve mais rápido.
  • 28:23 - 28:26
    Quando a gente fala de cultura,
    de questões políticas,
  • 28:26 - 28:29
    elas são mais desafiadoras,
    mas precisam ser consideradas.
  • 28:29 - 28:33
    Se não você faz uma super implementação
    e ninguém usa,
  • 28:33 - 28:36
    enterra, morre, morre ali.
  • 28:36 - 28:37
    Exatamente.
  • 28:37 - 28:38
    Muito bom!
  • 28:38 - 28:41
    Eu queria gente,
    que papo bom, muitas coisas.
  • 28:41 - 28:42
    É o tipo do papo
  • 28:42 - 28:44
    que a gente tem que ouvir algumas vezes
    para poder
  • 28:44 - 28:45
    extrair tudo o que está sendo dito.
  • 28:45 - 28:48
    Não é só o norte, é super importante.
  • 28:48 - 28:50
    Mas tem um último ponto
    que eu queria te ouvir
  • 28:50 - 28:53
    aproveitar bem a sua experiência,
  • 28:53 - 28:56
    que é a questão da segurança dos dados.
  • 28:56 - 28:59
    A gente tem uma referência na Europa,
  • 28:59 - 29:04
    na lei,
    na lei europeia de proteção aos dados,
  • 29:04 - 29:10
    a LGPD já veio com alguns avanços,
    estabelecendo alguns limites.
  • 29:10 - 29:14
    De novo, a gente tem
    alguns desafios que são culturais aqui
  • 29:14 - 29:16
    no Brasil.
  • 29:16 - 29:19
    Como é que
    você vê a questão da segurança dos dados
  • 29:19 - 29:24
    num contexto analítico, onde muitas vezes
    você vai de fato armazenar ali,
  • 29:24 - 29:29
    de forma agregada,
    todas as suas informações gerenciais?
  • 29:29 - 29:35
    Quais cuidados com a maturidade brasileira
    nesse momento em relação ao assunto?
  • 29:35 - 29:40
    Conforme a lei chegou,
    ela chegou de fato para proteger ali
  • 29:40 - 29:43
    as pessoas que tem os dados ali
    compartilhados com outras empresas.
  • 29:44 - 29:45
    Então
  • 29:45 - 29:48
    ela chegou talvez até um pouco tarde,
  • 29:48 - 29:50
    porque ela surgiu,
  • 29:50 - 29:53
    porque a gente encontrou problemas
    de dados sendo vazados e tudo mais,
  • 29:53 - 29:56
    justamente porque algumas práticas ali
    não necessariamente
  • 29:56 - 29:57
    estavam sendo utilizadas.
  • 29:57 - 30:02
    A gente disponibiliza dados sensíveis
    que a gente já consegue enxergar
  • 30:02 - 30:06
    essa diferença de dados
    sensíveis, não identificadores
  • 30:07 - 30:09
    de usuários,
  • 30:09 - 30:11
    telefones, endereço, enfim,
  • 30:11 - 30:14
    dados ali que podem ser utilizados
    de forma indevida.
  • 30:14 - 30:19
    Tudo isso de forma muito acessível,
    que seria fácil de alguém mal intencionado
  • 30:19 - 30:23
    conseguir extrair esses dados
    e utilizar para outras finalidades.
  • 30:23 - 30:27
    Então, algumas etapas,
    algumas camadas de proteção são
  • 30:27 - 30:30
    são desenvolvidas para a gente
  • 30:30 - 30:33
    mitigar e evitar esse tipo de situação.
  • 30:33 - 30:38
    Obviamente, o acesso ao dentro
    e ao detalhe que nos dados de origem.
  • 30:38 - 30:40
    Se alguém invadir esses sistemas,
    com certeza
  • 30:40 - 30:41
    a gente vai ter um grande problema.
  • 30:41 - 30:45
    Mas pensando
    em todo o funil de transformação de dados,
  • 30:45 - 30:48
    todo esse processo que nós temos
    dentro de uma plataforma
  • 30:48 - 30:52
    são várias camadas que a gente tem
    até chegar num dado sensível.
  • 30:53 - 30:58
    Normalmente a ponta de visualização,
    a ponta de consumo, onde a gente tem
  • 30:58 - 31:01
    respostas ali para as nossas perguntas.
  • 31:01 - 31:05
    A gente não precisa necessariamente
    do CPF, do cliente ou do telefone.
  • 31:05 - 31:06
    Não necessariamente.
  • 31:06 - 31:09
    A gente precisa de números
    indicando se determinada
  • 31:09 - 31:13
    campanha de marketing, por exemplo,
    está funcionando da forma esperada ou não.
  • 31:13 - 31:15
    Então
    a gente não precisa de muitos detalhes.
  • 31:15 - 31:20
    Então, os dados que ficam disponíveis
    para amplo acesso,
  • 31:20 - 31:23
    seja interno ou dependendo
    até mesmo como um produto
  • 31:23 - 31:26
    sendo exposto de alguma forma,
    são dados agregados.
  • 31:26 - 31:31
    Como você disse,
    métricas já calculadas, dados onde a gente
  • 31:31 - 31:36
    esses dados são anônimos,
    A gente não consegue vincular esse todo.
  • 31:36 - 31:41
    Essa informação a pessoas, a gente
    conseguir trazer insumos para a gente
  • 31:41 - 31:46
    utilizar de uma forma indevida
    por outras pessoas.
  • 31:46 - 31:48
    Então
  • 31:48 - 31:51
    eu acho que essas leis que surgiram
    como que a gente tem implementado isso
  • 31:51 - 31:54
    agora, já deveria,
    a gente já deveria ter fazendo isso
  • 31:54 - 31:58
    bem antes e tudo mais agora,
    por ter virado de fato uma lei,
  • 31:58 - 32:02
    principalmente, o cenário nacional
    tem evoluído de uma forma interessante.
  • 32:02 - 32:05
    A gente tem se preocupado
    cada vez mais com isso e tem até
  • 32:06 - 32:10
    diversos memes na internet também,
    quando tem ali o vazamento de dados.
  • 32:10 - 32:13
    Daí começa a investir um monte de dinheiro
    e tudo mais.
  • 32:13 - 32:16
    E a gente não precisa disso,
    porque se vazar vai ter muitas multas,
  • 32:16 - 32:19
    vai ter muitas coisas envolvidas,
    então ninguém quer que isso aconteça.
  • 32:19 - 32:23
    Então, além de proteger o cliente,
    as empresas estão se protegendo também.
  • 32:23 - 32:25
    Consequentemente, a gente tem um cenário
  • 32:25 - 32:29
    cada vez melhor
    pensando em proteção de dados.
  • 32:29 - 32:31
    Ferramentas de governança
  • 32:31 - 32:32
    estão sendo cada vez mais utilizadas
    para a gente
  • 32:32 - 32:34
    conseguir identificar
    o que é um dado sensível
  • 32:34 - 32:38
    ou não para a gente
    protegê los de uma forma mais eficiente.
  • 32:38 - 32:41
    Ferramentas
  • 32:41 - 32:44
    para dar nível
    de acesso de uma forma mais eficiente.
  • 32:44 - 32:46
    Os próprios dentro outros.
  • 32:46 - 32:46
    Hoje a gente
  • 32:46 - 32:50
    consegue dar acesso em nível de linha,
    nível de coluna de uma mesma tabela,
  • 32:50 - 32:54
    o que acaba sendo muito mais prático
    também para esse tipo de proteção.
  • 32:54 - 32:58
    Então, toda essa tecnologia está em favor
    justamente da gente proteger ele.
  • 32:58 - 33:00
    Como que a gente está utilizando
    esses dados?
  • 33:00 - 33:01
    Muito bacana.
  • 33:01 - 33:04
    E é um ganha ganha, como você diz,
    todo mundo sai ganhando
  • 33:05 - 33:09
    com uma postura mais ética
    e mais segura também.
  • 33:09 - 33:10
    Com certeza.
  • 33:10 - 33:13
    Muito bom Lucas, quero te agradecer né?
  • 33:13 - 33:16
    Muito bom aprender com você, ouvir cases.
  • 33:17 - 33:21
    Eu sei que você traz o frescor
    à prática do mercado.
  • 33:21 - 33:24
    O Lucas, a professora,
    a gente deu para vocês perceberem.
  • 33:25 - 33:28
    Além de estar aí no contexto corporativo,
  • 33:28 - 33:33
    ele também nos ensina aqui
    e aí unir as duas coisas.
  • 33:33 - 33:35
    Ficou uma delícia.
    Cruzei para os ouvidos, viu?
  • 33:35 - 33:36
    Foi um prazer.
  • 33:36 - 33:37
    Muito obrigado.
  • 33:37 - 33:39
    Eu que agradeço a participação, o convite.
  • 33:39 - 33:42
    Falar de um tema
    que para mim é super importante
  • 33:42 - 33:44
    está presente
    em todos os meus dias de trabalho,
  • 33:44 - 33:48
    então acaba sendo muito, muito,
    muito interessante poder compartilhar
  • 33:48 - 33:53
    um pouquinho dessa experiência também
    e também ouvir todos os seus pontos,
  • 33:53 - 33:56
    sua a sua experiência também é muito bom,
    A gente sempre aprende um pouquinho
  • 33:56 - 33:59
    mais nesses papos, a gente cresce,
    você também.
  • 33:59 - 34:03
    Você ficou conosco até agora, cresceu
    e pôde perceber que nós
  • 34:03 - 34:09
    temos uma série de papéis,
    muita tecnologia, várias ferramentas.
  • 34:09 - 34:13
    A nossa dica na Lucas é comece,
    comece a oportunidade
  • 34:13 - 34:17
    é muito, muito um mercado muito aquecido.
  • 34:17 - 34:19
    Comece, vá mergulhando.
  • 34:19 - 34:22
    Com o tempo você vai ganhando maturidade,
    visão arquitetural.
  • 34:22 - 34:25
    O céu é o limite. De fato,
    nesse mercado de dados.
  • 34:25 - 34:27
    Nós somos suspeitos,
    amamos tudo isso aqui.
  • 34:27 - 34:30
    Queremos que você venha
    aqui para o nosso lado e.
Title:
DTW CAP03 2024 BP BOAS PRATICAS PROJETOS DW E BI
Video Language:
Portuguese, Brazilian
Duration:
34:33

Portuguese, Brazilian subtitles

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