-
Em uma determinada pesquisa,
após a coleta dos dados,
-
nós pudemos, então, organizar
a apresentação desses dados
-
em dois tipos de tabelas:
as tabelas sem classes de dados
-
ou as tabelas
com classes de dados.
-
No caso de tabelas que envolvem
classes de dados, ou seja,
-
tabelas que envolvem classes,
que envolvem faixas, intervalos,
-
nesses tipos de distribuições
de frequências com classes de dados
-
é muito usual nós utilizarmos
dois tipos de gráficos
-
que são chamados, tradicionalmente,
de séries estatísticas.
-
Os dois tipos de gráficos
são os histogramas
-
e os gráficos de linhas,
-
que são chamados, também,
de gráficos de linhas poligonais.
-
Vamos ver, então, ilustrações
e um resuminho
-
de cada um desses
dois tipos de gráficos
-
que são mais apropriados,
justamente,
-
para tabelas
que envolvem classes.
-
Começando aqui
com os histogramas,
-
os histogramas são gráficos associados
a distribuições de frequências,
-
geralmente as distribuições
de frequências que apresentam classes.
-
Os histogramas são gráficos
de colunas ou gráficos de barras
-
que associam a base de dados
às suas respectivas frequências.
-
Esses gráficos podem ser
interpretados também
-
como gráficos que trabalham
com uma base
-
do sistema de coordenadas
cartesianas, ou plano cartesiano.
-
No eixo horizontal, que é
o eixo das abscissas,
-
você tem os valores que foram
obtidos para a variável de pesquisa,
-
e no eixo vertical, que é
o eixo das ordenadas,
-
você associa as respectivas
frequências,
-
que podem ser frequências
absolutas ou relativas.
-
Então, as frequências
absolutas ou relativas
-
estão associadas a esses intervalos
e indicadas aqui nesse gráfico
-
por meio do eixo vertical.
-
Veja alguns exemplos aqui.
-
Nessa tabela aqui,
nós temos, por exemplo,
-
uma determinada
quantidade de alunos
-
e essa quantidade
de alunos está associada
-
a determinados
intervalos de notas.
-
Por exemplo, 8 alunos
obtiveram notas variadas
-
dentro do intervalo que vai
de 2,5 pontos a 3,5 pontos,
-
exclusive 3,5.
-
Aliás, quem fez exatamente 3,5
pontos ficou na próxima faixa,
-
que começa em 3,5 e vai até
4,5 pontos, exclusive o 4,5,
-
inclusive 3,5,
exclusive 4,5.
-
22 alunos obtiveram
notas variadas,
-
entretanto, dentro
desse intervalinho aqui,
-
que vai de 3,5 a 4,5,
e assim por diante.
-
Veja que nós temos, então,
um total de 200 alunos
-
que fizeram parte
dessa pesquisa,
-
e aqui nós temos as faixas
de notas, as classes de notas,
-
os intervalos de notas,
é uma tabela com classes,
-
uma distribuição
de frequências com classes.
-
Podemos associar a essas
frequências absolutas
-
as respectivas
frequências relativas,
-
é só dividir a frequência
absoluta pelo somatório
-
das frequências absolutas.
-
Ao dividir 8 por 200, você
vai obter 0,4, ou seja, 4%.
-
8 por 200, aliás, é 0,04,
agora sim, que é 4%.
-
22 dividido por 200 é 0,11,
ou seja, 11%, e assim por diante.
-
Ao dividir cada frequência
absoluta por 200,
-
você vai obtendo, aqui,
as respectivas porcentagens,
-
de maneira que o somatório
das porcentagens
-
deve gerar sempre 100%.
-
Essa tabela, então, é uma distribuição
de frequências com classes
-
e nós vamos visualizar
agora um histograma
-
associado a essa
tabela de dados aqui.
-
Veja como fica o histograma, então,
tanto com frequências absolutas
-
como também utilizando
as frequências relativas,
-
as porcentagens.
-
Veja que, aqui na horizontal,
você tem, nessa primeira coluna,
-
a variação que vai
de 2,5 a 3,5, ou seja,
-
a altura da coluna corresponde
ao valor 8 no eixo vertical.
-
A nossa interpretação, então,
é que 8 alunos obtiveram notas
-
na faixa que vai
de 2,5 a 3,5.
-
Esse tipo de gráfico que a gente
chama de histograma, então.
-
Veja que, na horizontal, você tem
as respectivas classes de dados,
-
por exemplo, 22 alunos fizeram
de 3,5 pontos até 4,5 pontos.
-
Essa faixa na horizontal,
esse intervalo de classes,
-
tem a altura 22.
-
E aqui uma indicação, é claro,
-
de que se trata de frequência
absoluta, isto é 22 alunos
-
em um universo de 200 alunos,
nós temos na tabela ali,
-
22 alunos em um universo
de 200 alunos
-
obtiveram notas
entre 3,5 e 4,5.
-
E, assim, nós podemos, então,
entender um pouco melhor
-
o que a altura dessas colunas
está indicando para nós,
-
as respectivas
frequências absolutas.
-
E na horizontal você tem as classes
de dados, as faixas de dados.
-
Mais um exemplo aqui,
você tem 34 alunos
-
que obtiveram notas variadas,
-
entretanto, essas notas,
apesar de serem variadas,
-
elas estão dentro dessa
faixa aqui da horizontal,
-
veja, notas variando
de 7,5 até 8,5,
-
ou seja, 7,6, 8,2, 8,3, 7,9.
-
Alunos que obtiveram esse
tipo de nota, entre 7,5 e 8,5,
-
totalizam aqui, em quantidade,
uma quantidade de 34 pessoas.
-
Além de você poder
fazer um histograma
-
Onde as classes
ficam na horizontal
-
e a altura da coluna representa
a respectiva frequência absoluta,
-
nós também podemos
fazer histogramas
-
nos quais você tem, na horizontal,
as faixas, as classes de dados,
-
e a altura da coluna está associada
a uma determinada porcentagem,
-
que são as frequências relativas.
-
Então, por exemplo, aqui, nós
temos um total de 17,5% dos alunos
-
que obtiveram obtiveram
notas variadas
-
no intervalo que vai
de 4,5 a 5,5.
-
Então veja que a altura da coluna
agora é uma porcentagem.
-
Se você somar todas essas
porcentagens aqui, vai dar 100%,
-
se você somar todas essas
frequências absolutas,
-
vai dar 200 alunos.
-
E aqui, então, temos
um histograma
-
no qual a altura da coluna
-
corresponde a uma determinada
frequência relativa.
-
Vamos, então, falar
um pouquinho, agora,
-
sobre os gráficos
que apresentam as linhas,
-
é o chamado gráfico poligonal,
ou gráfico de linhas poligonais.
-
Nesse tipo de gráfico,
nós aproveitamos
-
justamente o histograma
que nós acabamos de ver aqui.
-
Então, nós organizamos,
inicialmente, o histograma
-
e aí nós consideramos
o ponto médio
-
que fica na parte superior de cada
uma das colunas desse histograma.
-
Então, histograma
tem várias colunas,
-
você considera o ponto médio
-
que fica na parte superior
das respectivas colunas.
-
Se você unir esses pontos médios,
você vai ter uma linha poligonal,
-
nós chamamos de gráfico poligonal.
-
Veja como fica
a representação.
-
Então o chamado
polígono de frequências
-
ou, no plural, os polígonos
de frequências,
-
é um outro tipo
de forma gráfica
-
que é muito usual
para a gente trabalhar
-
com distribuições de dados
que envolvem classes,
-
que envolvem faixas,
envolvem intervalos.
-
Então, é um gráfico sugerido
para esse tipo de situação,
-
para tabelas que envolvem
classes, de maneira, então,
-
que, para construir
o polígono de frequências,
-
o chamado gráfico poligonal,
-
você vai, inicialmente,
organizar o histograma
-
e, a partir do histograma, você
vai unir os pontos médios
-
de cada uma das faixas,
-
e esses pontos médios
estarão indicados
-
na parte superior
das respectivas colunas.
-
Então, esse gráfico de linha que é.
-
Criado a partir daí é chamado.
-
De Polígono de Frequências.
-
Para ilustrar um pouco melhor
essa situação.
-
Veja então esse. Caso. Aqui.
-
Aqui você.
-
Tem na.
-
Horizontal
os intervalos de. Notas, por exemplo.
-
Notas variando de.
-
1,52 a 1,57 pontuações,
-
variando entre 1 e 52 e
um, 57 entre 1 e 57 um e 62.
-
Imagine que, por exemplo.
-
Então. Aqui na horizontal.
-
Nesse caso.
-
Nós estamos falando. De estaturas.
-
Em metros.
-
A gente tem
então as estaturas variando entre.
-
Um metro, 52 e um metro e 57.
-
E aqui nós temos então dois.
-
Alunos. Com. Essa estatura. Aí.
-
Veja aqui.
-
A estatura variando.
-
Entre um 50 e 07h01 e 62.
-
Dentro dessa faixa, aqui na horizontal,
a altura.
-
Da coluna indica para nós que nós temos
aqui oito alunos que ficam dentro.
-
Dessa faixa, dentro dessa faixa de.
-
Estatura que entre os 57, um e 62,
Mais um pouquinho.
-
Só para a gente entender
-
melhor aqui o gráfico,
veja que você tem aqui um total de dez.
-
Alunos com estatura na faixa.
-
De um 62 a 1 e 67
-
dessa maneira.
-
Então,
se você considerar o ponto médio que fica.
-
Na parte. Superior de.
-
Cada uma dessas colunas.
-
E ligar então esses pontos médios.
-
Você vai ter aqui o chamado.
-
Polígono de Frequências
ou gráfico poligonal.
-
Observe que é possível a gente.
-
Eliminar desse gráfico.
-
Poligonal as colunas, deixando apenas
-
esses segmentos de retas
que nós estamos observando aqui.
-
Então você pode apresentar o gráfico.
-
De linhas poligonais, deixando presentes.
-
Aqui as colunas.
-
Deixando o histograma
que foi utilizado como referência presente
-
ou, se você preferir, você pode suprimir
-
o histograma, digamos, em aquelas colunas,
deixando apenas.
-
As. Linhas.
-
Para chegar Nesse gráfico
a gente passou, na verdade.
-
Por um histograma que gerou.
-
Esse gráfico aqui.
-
Sim, as colunas indicadas
mais uma vez aqui.
-
Um exemplo então de um polígono de
frequências de um gráfico onde você.
-
Tem a representação dos. Segmentos.
-
Das linhas dessas.
-
Linhas poligonais então.
-
Associadas a uma determinada
base de dados.
-
Podemos ver então aqui.
-
Que para a representação.
-
De distribuições de frequências com.
-
Classes.
-
Nós utilizamos em estatística.
-
Tradicionalmente,
esses dois tipos de gráficos
-
os histogramas ou os gráficos
que apresentam esses segmentos
-
que foram obtidos a partir
dos histogramas, que são os chamados
-
polígonos de frequências
ou gráfico de linhas poligonais.