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A Guerra dos Sete Anos, o primeiro conflito mundial

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    Este episódio é patrocinado por Audible.
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    o aplicativo de livros-áudio,
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    Como sou um consumidor
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    nomeadamente quando ando em viagem
    para as gravações,
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    não posso deixar de vos recomendar
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    e, no fim do episódio,
    dir-vos-ei mais sobre isto
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    e poderão aproveitar
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    Agora o vídeo.
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    Caros camarada, bom dia.
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    Se eu disser “Primeira Guerra Mundial”,
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    vocês pensam imediatamente nos "poilus"
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    a patinhar nas trincheiras lamacentas,
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    esmagados pelos obuses, em Verdun,
    em Tannenberg, com as "gueules cassées",
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    em tudo o que terá acontecido
    entre 1914 e 1918
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    na Europa e nas colónias,
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    e que acabou num total desastroso
    de 18 milhões de mortos.
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    No entanto, não é dessa guerra
    que vos vou falar hoje,
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    mas de uma outra, mais antiga,
    muito menos conhecida,
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    mas que é provavelmente
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    a verdadeira Primeira Guerra Mundial,
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    no sentido de que os combates
    se desenrolaram em todo o mundo,
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    envolvendo todo o tipo de povos,
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    e que teve consequências muito importantes
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    para os séculos que se seguiram.
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    Recuemos 250 anos, até ao século XVIII,
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    quando o rei de França era Luís XV.
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    Em 1748, a França assina a paz
    de Aix-la-Chapelle
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    que põe fim a oito anos de guerra
    que ensanguentaram a Europa.
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    Um mau começo para a França
    mas que acabou em bem
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    porque todas as praças fortes
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    dos Países Bastos austríacos
    — a atual Bélgica —
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    e das Províncias Unidas
    — os atuais Países Baixos —
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    foram conquistados
    pelas tropas do rei.
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    No entanto, em 1748, Luís XV,
    grande príncipe, ou antes grande rei,
  • 0:44 - 0:46
    quer negociar, e vou citar,
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    enquanto "rei e não enquanto negociante",
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    devolve todas as suas conquistas
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    para voltar finalmente
    à situação anterior ao conflito.
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    O único que beneficia
    desta operação
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    é Frederico II, o jovem
    e ambicioso rei da Prússia,
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    o aliado da França contra a Áustria,
  • 0:58 - 1:01
    que conserva a sua conquista,
  • 1:01 - 1:05
    a rica província da Silésia
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    arrancada à jovem
    Maria-Teresa da Áustria.
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    Maria Teresa da Áustria,
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    é certamente vossa conhecida,
    mesmo que não o saibam:
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    é a mãe de Maria Antonieta,
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    a 15.ª dos seus 16 filhos!
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    Naquela época, Maria Teresa é casada
    com Francisco de Lorena, o imperador.
  • 1:19 - 1:23
    Mas, na verdade, é ela
    que puxa os cordelinhos.
  • 1:23 - 1:25
    Na sequência desses
    conflitos sangrentos,
  • 1:25 - 1:27
    ninguém pode contestar
    o poder dela na Áustria e na Hungria.
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    Para resumir grosseiramente a questão,
  • 1:29 - 1:32
    o rei da Prússia recuperou
    uma província rica depois da guerra.
  • 1:32 - 1:34
    Quanto a Maria Teresa da Áustria,
  • 1:34 - 1:37
    conseguiu impor-se
    como a herdeira do seu pai
  • 1:37 - 1:39
    junto dos outros soberanos,
  • 1:39 - 1:41
    perdendo, entretanto,
    um pouco de terreno
  • 1:41 - 1:43
    coisa que ela não aceita.
  • 1:43 - 1:45
    Quanto ao rei de França,
    "trabalhara" para o rei da Prússia
  • 1:46 - 1:47
    como se dizia na época.
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    Resultados: Poucos estão
    satisfeitos com a paz
  • 1:49 - 1:51
    e, para a maioria das potências,
    trata-se apenas dumas tréguas.
  • 1:51 - 1:53
    Aliás, os combates só terminam
    na Europa
  • 1:53 - 1:57
    porque, nas colónias,
    continuam a matar-se uns aos outros.
  • 1:57 - 2:00
    A distância, o tempo para fazer chegar
    as notícias e os costumes locais
  • 2:00 - 2:02
    fazem com que se considere,
    geralmente,
  • 2:02 - 2:05
    que não é tão importante aplicar
    imediatamente as decisões
  • 2:05 - 2:07
    que podem ter sido tomadas
    do outro lado do planeta
  • 2:07 - 2:10
    e que até podem não ser yomadas
    em consideração.
  • 2:10 - 2:12
    Na Índia, por exemplo,
    franceses e ingleses
  • 2:12 - 2:15
    dispõem, desde o século XVII,
    de feitorias,
  • 2:15 - 2:16
    ou seja, pequenos territórios,
    — cidades com frequência —
  • 2:16 - 2:18
    destinados a facilitar o comércio
  • 2:18 - 2:19
    e as trocas com os soberanos locais.
  • 2:19 - 2:22
    Duas companhias de comércio,
    uma francesa e outra inglesa,
  • 2:22 - 2:24
    são concorrentes pelo controlo
    de um comércio muito lucrativo,
  • 2:24 - 2:26
    em especial os tecidos:
  • 2:26 - 2:30
    os tecidos indianos,
    tão apreciados na Europa.
  • 2:30 - 2:32
    Jean-François Dupleix é o governador
    das feitorias francesas
  • 2:32 - 2:35
    e, desde a década de 1740,
  • 2:35 - 2:38
    lançou-se numa política
    de expansão territorial
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    com vista a controlar
    todo o comércio local.
  • 2:40 - 2:43
    Para isso, tem de desalojar os ingleses.
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    O Império Mogol, que controla a Índia,
    está em total declínio
  • 2:46 - 2:48
    e o seu poder é contestado
    por numerosos soberanos locais,
  • 2:48 - 2:50
    que não se fazem rogados em aliar-se
    às poderosas tropas francesas,
  • 2:50 - 2:53
    para aumentar o seu território.
  • 2:53 - 2:56
    Dupleix consegue assim,
    com os seus aliados indianos,
  • 2:56 - 2:58
    apoderar-se do golfo de Bengala,
    e até de Madras,
  • 2:58 - 3:00
    a feitoria inglesa,
    que se apressa a destruir.
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    A paz de 1748 e as posições
    políticas de Luís XV
  • 3:03 - 3:06
    têm como consequência direta
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    entregar as ruínas da cidade
    aos ingleses.
  • 3:08 - 3:11
    Lá se vai tudo...
    mas Dupleix não desarma.
  • 3:11 - 3:14
    Com manobras diplomáticas
    dignas da "House of Cards",
  • 3:14 - 3:15
    consegue em 1750, controlar
    um enorme território no centro da Índia
  • 3:15 - 3:18
    com o nome de Companhia
    Francesa das Índias.
  • 3:18 - 3:20
    As posições inglesas
    estão claramente ameaçadas.
  • 3:20 - 3:22
    Dupleix tem um único objetivo:
  • 3:22 - 3:25
    arruinar a companhia comercial deles
    custe o que custar.
  • 3:25 - 3:28
    Preparado para gastar
    a sua fortuna pessoal,
  • 3:28 - 3:31
    o que ele faz, à grande,
    pensando — que ingénuo —
  • 3:31 - 3:33
    ser reembolsado depois pelo Estado.
  • 3:33 - 3:36
    Infelizmente para ele,
    não tem muitos seguidores
  • 3:36 - 3:39
    nem em Versailles, que considera
    que aquilo é um assunto privado,
  • 3:39 - 3:42
    nem pela sua companhia de comércio
  • 3:42 - 3:45
    que começa a achar
  • 3:45 - 3:46
    que toda aquela história
    custa muito cara
  • 3:46 - 3:48
    sem perceber bem
    qual é o interesse económico.
  • 3:49 - 3:51
    Lembro que o objetivo
    é controlar metade da Índia.
  • 3:51 - 3:54
    A companhia inglesa
    percebeu muitobem
  • 3:54 - 3:59
    que a sua atividade estava
    nitidamente ameaçada por Dupleix.
  • 3:59 - 4:01
    Procura arregimentar outros príncipes
    indianos contra os franceses.
  • 4:02 - 4:04
    A guerra, portanto, continua
    com os golpes dos cipaios indianos
  • 4:04 - 4:06
    no início da década de 1750.
  • 4:06 - 4:10
    Por fim, a companhia francesa
    prefere parar com os custos
  • 4:10 - 4:12
    e, em 4 de agosto de 1754,
  • 4:12 - 4:15
    demite Dupleix do seu cargo
    de governador das Índias.
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    Uma excelente notícia para Londres
    que nem esperava tanto
  • 4:17 - 4:19
    e que encarrega Robert Clive
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    de fazer exatamente o mesmo
    que Dupleix!
  • 4:23 - 4:24
    De passagem, se puder aproveitar
    para desalojar os franceses da Índia,
  • 4:24 - 4:25
    melhor ainda.
  • 4:25 - 4:27
    Apesar da paz oficial na Europa,
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    a espingardaria também é ouvida
    na América do Norte.
  • 4:29 - 4:33
    Também ali, os franceses
    e os colonos americanos
  • 4:33 - 4:35
    que são súbditos
    do rei de Inglaterra,
  • 4:35 - 4:38
    confrontam-se pelo controlo
    de um território, o vale do Ohio.
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    Os franceses, a partir da Nova França,
    colonizada no século XVII
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    têm o espaço para eles:
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    dominam o atual Quebec,
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    o vale do Mississipi e seus afluentes,
    até à Luisiana do Sul.
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    Os colonos americanos, pelo seu lado,
    têm a vantagem do número,
  • 4:51 - 4:53
    são quase 20 vezes mais que os franceses.
  • 4:53 - 4:56
    Mas estão a sufocar nas suas 13 colónias,
  • 4:56 - 4:58
    bloqueados a leste pelo Atlântico
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    e a oeste pelos franceses
    e seus aliados índios
  • 5:00 - 5:03
    que não hesitam, de vez em quando,
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    a tirar alguns escalpes
    a agricultores americanos.
  • 5:05 - 5:07
    Para proteger as suas colónias
    e assegurar uma espécie de fronteira,
  • 5:07 - 5:09
    constroem-se fortes
    de um lado e do outro.
  • 5:09 - 5:12
    É justamente o que os franceses fazem
    em abril de 1754 no Ohio.
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    Para os britânicos, é levar as coisas
    longe demais
  • 5:13 - 5:17
    estarem a pisar-lhes os pés.
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    Numa reação lógica, constroem
    o seu forte na outra margem.
  • 5:20 - 5:21
    E, com isso... pim, pam, pum.
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    Os franceses consideram que é
    uma violação do seu território
  • 5:23 - 5:27
    e decidem meter na ordem os ingleses.
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    Enviam-lhes uma pequena
    delegação de embaixada
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    encabeçada por um oficial,
    Sieur de Jumonville,
  • 5:33 - 5:35
    com o fim de lhes ler
    uma convocação para irem embora.
  • 5:35 - 5:37
    Nesse mesmo momento,
    saindo da Virgínia vizinha,
  • 5:37 - 5:40
    um grupo de milicianos,
  • 5:40 - 5:41
    decide marchar sobre o forte francês
    para o tomar.
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    Este grupo é chefiado
    por um jovem oficial de 22 anos
  • 5:44 - 5:47
    que virá a ter bastante êxito
    posteriormente...
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    um tal George Washington.
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    A 28 de maio de 1754, caem
    sobre a pobre embaixada francesa.
  • 5:52 - 5:55
    Jumonville tenta ler o ultimato
  • 5:55 - 5:57
    enquanto são disparados tiros,
  • 5:57 - 6:01
    mas ninguém o ouve, é ferido
  • 6:01 - 6:03
    e depois morto por um golpe de tomahawk
    de um chefe iroquês, aliado dos ingleses.
  • 6:03 - 6:06
    Para ser totalmente honesto,
    nesta triste história,
  • 6:06 - 6:09
    o papel exato de George Washington
    é bastante escuro.
  • 6:09 - 6:11
    Mas, capturado posteriormente
    pelos franceses,
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    escandalizados com o que
    tinha acontecido a Jumonville
  • 6:14 - 6:17
    o futuro presidente Washington
    escreverá a confissão
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    reconhecendo ter assassinado
    o emissário francês.
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    Espantosamente, este episódio
    é evocado brevemente
  • 6:21 - 6:23
    nas biografias que lhe são consagradas.
  • 6:23 - 6:26
    Em resumo, o "atentado a Jumoville",
    como ficou a chamar-se
  • 6:26 - 6:28
    tem consequências imediatas
    e consideráveis.
  • 6:28 - 6:31
    Ambos os lados se rmam.
  • 6:31 - 6:35
    Os franceses apoderam-se
    do forte inglês que reduzem a cinzas.
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    Em reação, o rei inglês Jorge II,
  • 6:38 - 6:40
    decide enviar tropas para a América:
  • 6:40 - 6:42
    2000 homens comandados
    pelo general Braddock
  • 6:42 - 6:45
    para explicarem aos franceses
    o que custa atacar a Inglaterra.
  • 6:45 - 6:48
    Braddock não terá ocasião
    de provar o seu valor
  • 6:48 - 6:50
    porque, logo que desembarca
    na América,
  • 6:51 - 6:53
    é massacrado, juntamente com os seus homens,
    perto do rio Monongahela,
  • 6:53 - 6:55
    por um ataque surpresa dos franceses
  • 6:55 - 6:57
    e, sobretudo, de índios nativos.
  • 6:57 - 7:00
    E sublinho "sobretudo",
    porque, como já vimos
  • 7:00 - 7:03
    há pouco, na Índia,
  • 7:03 - 7:05
    as batalhas coloniais
    passam a utilizar
  • 7:05 - 7:07
    maioritariamente, e com eficácia
    tropas não europeias.
  • 7:07 - 7:10
    A derrota ainda não é conhecida
    em Inglaterra
  • 7:10 - 7:12
    quando Londres decide uma operação
    totalmente ilegal em tempo de paz:
  • 7:12 - 7:15
    a captura, em mar alto, de navios
    de comércio e de pesca franceses.
  • 7:15 - 7:17
    O objetivo é simples:
  • 7:18 - 7:20
    privar a frota francesa
    de marinheiros experimentados.
  • 7:20 - 7:23
    O governo de Londres sabe-o bem,
  • 7:23 - 7:26
    na guerra que se anuncia,
    o domínio dos mares é essencial.
  • 7:26 - 7:29
    Não podendo ficar por aí,
  • 7:29 - 7:31
    os britânicos juntam
    a este facto de armas
  • 7:31 - 7:35
    nada mais nada menos
    do que uma depuração étnica:
  • 7:35 - 7:36
    a deportação maciça dos Acadianos.
  • 7:36 - 7:38
    Os Acadianos são colonos
    de origem francesa
  • 7:38 - 7:41
    que ficaram sob o domínio
    dos ingleses em 1713.
  • 7:41 - 7:42
    Os ingleses não confiam neles
  • 7:42 - 7:44
    e pensam que ele farão tudo
  • 7:44 - 7:47
    para ajudar os seus vizinhos,
    os canadianos franceses.
  • 7:47 - 7:50
    Expulsos à força da Acádia,
    com família muitas vezes separadas,
  • 7:50 - 7:53
    são embarcados com violência
    a bordo de barcos
  • 7:53 - 7:56
    que se dirigem
    para as colónias inglesas.
  • 7:56 - 7:57
    Muitos deles acabam
    na Luisiana
  • 7:57 - 8:00
    onde formarão os futuros "cajuns",
    deformação da palavra "acadiano".
  • 8:00 - 8:01
    Portanto, nesta altura,
    podemos resumir as coisas.
  • 8:01 - 8:05
    Temos rivalidades coloniais,
  • 8:05 - 8:07
    a amargura austríaca
    que só pensa em se vingar,
  • 8:07 - 8:09
    o medo da Prússia
    de perder a sua recente conquista,
  • 8:09 - 8:11
    a hostilidade crescente
    entre a França e a Inglaterra
  • 8:11 - 8:13
    e, de passagem, a Rússia
    que também pretende entrar no jogo
  • 8:13 - 8:15
    na corte dos grandes da Europa.
  • 8:15 - 8:17
    E podem ver que barril de pólvora!
  • 8:18 - 8:20
    Os diplomatas estrebucham
    em todos os sentidos
  • 8:20 - 8:21
    e o primeiro a avançar os seus peões,
    uma vez mais,
  • 8:21 - 8:24
    é Frederico II da Prússia.
  • 8:24 - 8:27
    Sabe que a Áustria fará o possível
    para lhe retirar a Silésia,
  • 8:27 - 8:29
    pronta a aliar-se com o seu velho
    inimigo, a corte de França.
  • 8:29 - 8:31
    De resto, já se realizam conversações.
  • 8:31 - 8:34
    O rei da Prússia tem bons espiões
    que confirmam os seus piores receios:
  • 8:34 - 8:37
    uma aliança franco-austríaca
    contra ele,
  • 8:37 - 8:39
    à qual se juntará naturalmente a Rússia,
  • 8:39 - 8:41
    inquieta com a expansão prussiana.
  • 8:41 - 8:44
    Toma a dianteira e avança
    com propostas à Inglaterra,
  • 8:44 - 8:47
    Vai propor ao rei Jorge II,
    de origem alemã,
  • 8:47 - 8:50
    e que é eleitor do Hanover,
  • 8:50 - 8:53
    proteger esse território
  • 8:53 - 8:55
    a fim de lhe deixar as mãos livre no mar
  • 8:55 - 8:58
    contra a França e os seus aliados.
  • 8:58 - 9:00
    A Prússia muda assim,
    radicalmente, de aliança,
  • 9:00 - 9:02
    em relação à guerra anterior.
  • 9:02 - 9:04
    Quando toma conhecimento
    das manobras prussianas,
  • 9:05 - 9:08
    Versailles começa a mostrar-se sensível
    às propostas austríacas,
  • 9:08 - 9:11
    de tal modo que acontece o impensável:
  • 9:11 - 9:14
    o inverter das alianças!
  • 9:14 - 9:17
    No dia 1 de maio de 1756,
    os Bourbons e os Habsburgos
  • 9:17 - 9:20
    duas famílias inimigas
    desde há séculos,
  • 9:20 - 9:22
    aceitam aliar-se num tratado
    contra Frederico II.
  • 9:22 - 9:25
    O objetivo: enfraquecer a Prússia
  • 9:25 - 9:28
    e, entretanto, retomar a Silésia.
  • 9:28 - 9:30
    A Prússia e a Inglaterra, de um lado,
  • 9:30 - 9:32
    a França e a Áustria do outro,
  • 9:32 - 9:33
    as alianças estão feitas
  • 9:33 - 9:36
    e, no papel, o jogo
    é uma conclusão inevitável.
  • 9:36 - 9:37
    O exército prussiano é muito eficaz
    e super treinado
  • 9:37 - 9:39
    mas parece que não tem peso
    contra inimigos tão poderosos.
  • 9:39 - 9:41
    Quanto à Inglaterra,
    pode impor-se nos mares,
  • 9:41 - 9:43
    mas a Royale, a marinha francesa,
  • 9:43 - 9:46
    pode contrariai os seus planos.
  • 9:46 - 9:48
    Um mês antes da declaração
    oficial de guerra
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    entre Versailles e Londres,
  • 9:50 - 9:53
    Luís XV decide responder
  • 9:53 - 9:55
    ao ataque pérfido
    aos navios franceses.
  • 9:55 - 9:58
    É desencadeada uma operação
    contra Minorca,
  • 9:58 - 10:00
    uma base naval britânica
    no Mediterrâneo.
  • 10:00 - 10:02
    15 000 homens, comandados
    pelo duque de Richelieu,
  • 10:02 - 10:04
    desembarcam e apoderam-se
    do Forte Mahon.
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    O almirante Byng, encarregado
    da sua defesa,
  • 10:06 - 10:08
    é julgado em Londres
    por não ter feito o necessário
  • 10:08 - 10:10
    e será fuzilado, a título de exemplo.
  • 10:11 - 10:14
    Para motivar os outros, certamente...
  • 10:14 - 10:17
    É uma jogada deslumbrante
    dos franceses, que não é isolada.
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    As tropas enviadas para o Canadá
  • 10:20 - 10:22
    e comandadas pelo marquês de Montcal,
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    acumulam as vitórias
    apoderando-se dos fortes inimigos.
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    O general inglês Abercrombie
    é vencido por 1 contra 5
  • 10:26 - 10:27
    no Forte Carillon, em julho de 1758.
  • 10:27 - 10:29
    Na Índia, Calcutá é tomada
    por um príncipe indiano, aliado dos franceses.
  • 10:29 - 10:31
    Na Alemanha, Frederico II
  • 10:31 - 10:33
    que enfrenta inimigos poderosos
    mas dispersos,
  • 10:33 - 10:36
    decide atacá-los
    uns atrás dos outros.
  • 10:36 - 10:38
    Mostra todo o seu talento militar
  • 10:38 - 10:40
    apoderando-se bruscamente
    da Saxónia,
  • 10:41 - 10:43
    o que lhe permite incorporar à força
    os 18 000 saxões no seu exército.
  • 10:43 - 10:45
    Os austríacos, vencidos em Lobositz
    no dia 1 de outubro de 1756,
  • 10:46 - 10:48
    não conseguriam impedi-lo.
  • 10:48 - 10:50
    No entanto, este desastre militar
    tem um lado bom.
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Title:
A Guerra dos Sete Anos, o primeiro conflito mundial
Description:

Se eu disser “Primeira Guerra Mundial”, vocês pensam imediatamente nos "poilus" a patinhar nas trincheiras lamacentas, esmagados pelos obuses, em Verdun, em Tannenberg, com as "gueules cassées", em suma, em tudo o que aconteceu entre 1914 e 1918 na Europa e nas colónias, e que conduziu a um número desastroso de 18 milhões de mortos. No entanto, não é dessa guerra que vos vou falar hoje, mas de uma outra, mais antiga, muito menos conhecida, mas que é provavelmente a verdadeira Primeira Guerra Mundial, no sentido em que os combates se desenrolaram em todo o mundo, envolvendo todo o tipo de povos, e que teve consequências muito importantes para os séculos que se seguiram.
Recuemos 250 anos, até ao século XVIII, quando o rei de França era Luís XV.

Traduzido com a versão gratuita do tradutor - DeepL.com

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Video Language:
French
Duration:
28:32

Portuguese subtitles

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