< Return to Video

A Guerra dos Sete Anos, o primeiro conflito mundial

  • 0:00 - 0:03
    Este episódio é patrocinado por Audible.
  • 0:03 - 0:05
    o aplicativo de livros-áudio,
    de séries e de podcasts.
  • 0:05 - 0:08
    Como sou um consumidor
    de livros-áudio
  • 0:08 - 0:10
    nomeadamente quando ando em viagem
    para as gravações,
  • 0:10 - 0:12
    não posso deixar de vos recomendar
  • 0:12 - 0:14
    e, no fim do episódio,
    dir-vos-ei mais sobre isto
  • 0:14 - 0:17
    e poderão aproveitar
    dois meses de experiência gratuita
  • 0:17 - 0:18
    em www.audible.fr/notabene.
  • 0:18 - 0:20
    Agora o vídeo.
  • 0:20 - 0:22
    Caros camarada, bom dia.
  • 0:22 - 0:23
    Se eu disser “Primeira Guerra Mundial”,
  • 0:23 - 0:23
    vocês pensam imediatamente nos "poilus"
  • 0:23 - 0:23
    a patinhar nas trincheiras lamacentas,
  • 0:23 - 0:23
    esmagados pelos obuses, em Verdun,
    em Tannenberg, com as "gueules cassées",
  • 0:23 - 0:23
    em tudo o que terá acontecido
    entre 1914 e 1918
  • 0:23 - 0:24
    na Europa e nas colónias,
  • 0:24 - 0:24
    e que acabou num total desastroso
    de 18 milhões de mortos.
  • 0:24 - 0:24
    No entanto, não é dessa guerra
    que vos vou falar hoje,
  • 0:24 - 0:24
    mas de uma outra, mais antiga,
    muito menos conhecida,
  • 0:24 - 0:24
    mas que é provavelmente
  • 0:24 - 0:24
    a verdadeira Primeira Guerra Mundial,
  • 0:24 - 0:24
    no sentido de que os combates
    se desenrolaram em todo o mundo,
  • 0:24 - 0:24
    envolvendo todo o tipo de povos,
  • 0:24 - 0:24
    e que teve consequências muito importantes
  • 0:24 - 0:24
    para os séculos que se seguiram.
  • 0:24 - 0:24
    Recuemos 250 anos, até ao século XVIII,
  • 0:24 - 0:24
    quando o rei de França era Luís XV.
  • 0:24 - 0:25
    Em 1748, a França assina a paz
    de Aix-la-Chapelle
  • 0:25 - 0:28
    que põe fim a oito anos de guerra
    que ensanguentaram a Europa.
  • 0:28 - 0:31
    Um mau começo para a França
    mas que acabou em bem
  • 0:31 - 0:33
    porque todas as praças fortes
  • 0:33 - 0:34
    dos Países Bastos austríacos
    — a atual Bélgica —
  • 0:34 - 0:38
    e das Províncias Unidas
    — os atuais Países Baixos —
  • 0:38 - 0:42
    foram conquistados
    pelas tropas do rei.
  • 0:42 - 0:44
    No entanto, em 1748, Luís XV,
    grande príncipe, ou antes grande rei,
  • 0:44 - 0:46
    quer negociar, e vou citar,
  • 0:46 - 0:48
    enquanto "rei e não enquanto negociante",
  • 0:48 - 0:51
    devolve todas as suas conquistas
  • 0:51 - 0:53
    para voltar finalmente
    à situação anterior ao conflito.
  • 0:53 - 0:55
    O único que beneficia
    desta operação
  • 0:55 - 0:56
    é Frederico II, o jovem
    e ambicioso rei da Prússia,
  • 0:56 - 0:58
    o aliado da França contra a Áustria,
  • 0:58 - 1:01
    que conserva a sua conquista,
  • 1:01 - 1:05
    a rica província da Silésia
  • 1:05 - 1:08
    arrancada à jovem
    Maria-Teresa da Áustria.
  • 1:08 - 1:11
    Maria Teresa da Áustria,
  • 1:11 - 1:12
    é certamente vossa conhecida,
    mesmo que não o saibam:
  • 1:12 - 1:15
    é a mãe de Maria Antonieta,
  • 1:15 - 1:17
    a 15.ª dos seus 16 filhos!
  • 1:17 - 1:19
    Naquela época, Maria Teresa é casada
    com Francisco de Lorena, o imperador.
  • 1:19 - 1:23
    Mas, na verdade, é ela
    que puxa os cordelinhos.
  • 1:23 - 1:25
    Na sequência desses
    conflitos sangrentos,
  • 1:25 - 1:27
    ninguém pode contestar
    o poder dela na Áustria e na Hungria.
  • 1:27 - 1:29
    Para resumir grosseiramente a questão,
  • 1:29 - 1:32
    o rei da Prússia recuperou
    uma província rica depois da guerra.
  • 1:32 - 1:34
    Quanto a Maria Teresa da Áustria,
  • 1:34 - 1:37
    conseguiu impor-se
    como a herdeira do seu pai
  • 1:37 - 1:39
    junto dos outros soberanos,
  • 1:39 - 1:41
    perdendo, entretanto,
    um pouco de terreno
  • 1:41 - 1:43
    coisa que ela não aceita.
  • 1:43 - 1:45
    Quanto ao rei de França,
    "trabalhara" para o rei da Prússia
  • 1:46 - 1:47
    como se dizia na época.
  • 1:47 - 1:49
    Resultados: Poucos estão
    satisfeitos com a paz
  • 1:49 - 1:51
    e, para a maioria das potências,
    trata-se apenas dumas tréguas.
  • 1:51 - 1:53
    Aliás, os combates só terminam
    na Europa
  • 1:53 - 1:57
    porque, nas colónias,
    continuam a matar-se uns aos outros.
  • 1:57 - 2:00
    A distância, o tempo para fazer chegar
    as notícias e os costumes locais
  • 2:00 - 2:02
    fazem com que se considere,
    geralmente,
  • 2:02 - 2:05
    que não é tão importante aplicar
    imediatamente as decisões
  • 2:05 - 2:07
    que podem ter sido tomadas
    do outro lado do planeta
  • 2:07 - 2:10
    e que até podem não ser yomadas
    em consideração.
  • 2:10 - 2:12
    Na Índia, por exemplo,
    franceses e ingleses
  • 2:12 - 2:15
    dispõem, desde o século XVII,
    de feitorias,
  • 2:15 - 2:16
    ou seja, pequenos territórios,
    — cidades com frequência —
  • 2:16 - 2:18
    destinados a facilitar o comércio
  • 2:18 - 2:19
    e as trocas com os soberanos locais.
  • 2:19 - 2:22
    Duas companhias de comércio,
    uma francesa e outra inglesa,
  • 2:22 - 2:24
    são concorrentes pelo controlo
    de um comércio muito lucrativo,
  • 2:24 - 2:26
    em especial os tecidos:
  • 2:26 - 2:30
    os tecidos indianos,
    tão apreciados na Europa.
  • 2:30 - 2:32
    Jean-François Dupleix é o governador
    das feitorias francesas
  • 2:32 - 2:35
    e, desde a década de 1740,
  • 2:35 - 2:38
    lançou-se numa política
    de expansão territorial
  • 2:38 - 2:40
    com vista a controlar
    todo o comércio local.
  • 2:40 - 2:43
    Para isso, tem de desalojar os ingleses.
  • 2:43 - 2:46
    O Império Mogol, que controla a Índia,
    está em total declínio
  • 2:46 - 2:48
    e o seu poder é contestado
    por numerosos soberanos locais,
  • 2:48 - 2:50
    que não se fazem rogados em aliar-se
    às poderosas tropas francesas,
  • 2:50 - 2:53
    para aumentar o seu território.
  • 2:53 - 2:56
    Dupleix consegue assim,
    com os seus aliados indianos,
  • 2:56 - 2:58
    apoderar-se do golfo de Bengala,
    e até de Madras,
  • 2:58 - 3:00
    a feitoria inglesa,
    que se apressa a destruir.
  • 3:00 - 3:03
    A paz de 1748 e as posições
    políticas de Luís XV
  • 3:03 - 3:06
    têm como consequência direta
  • 3:06 - 3:08
    entregar as ruínas da cidade
    aos ingleses.
  • 3:08 - 3:11
    Lá se vai tudo...
    mas Dupleix não desarma.
  • 3:11 - 3:14
    Com manobras diplomáticas
    dignas da "House of Cards",
  • 3:14 - 3:15
    consegue em 1750, controlar
    um enorme território no centro da Índia
  • 3:15 - 3:18
    com o nome de Companhia
    Francesa das Índias.
  • 3:18 - 3:20
    As posições inglesas
    estão claramente ameaçadas.
  • 3:20 - 3:22
    Dupleix tem um único objetivo:
  • 3:22 - 3:25
    arruinar a companhia comercial deles
    custe o que custar.
  • 3:25 - 3:28
    Preparado para gastar
    a sua fortuna pessoal,
  • 3:28 - 3:31
    o que ele faz, à grande,
    pensando — que ingénuo —
  • 3:31 - 3:33
    ser reembolsado depois pelo Estado.
  • 3:33 - 3:36
    Infelizmente para ele,
    não tem muitos seguidores
  • 3:36 - 3:39
    nem em Versailles, que considera
    que aquilo é um assunto privado,
  • 3:39 - 3:42
    nem pela sua companhia de comércio
  • 3:42 - 3:45
    que começa a achar
  • 3:45 - 3:46
    que toda aquela história
    custa muito cara
  • 3:46 - 3:48
    sem perceber bem
    qual é o interesse económico.
  • 3:49 - 3:51
    Lembro que o objetivo
    é controlar metade da Índia.
  • 3:51 - 3:54
    A companhia inglesa
    percebeu muitobem
  • 3:54 - 3:59
    que a sua atividade estava
    nitidamente ameaçada por Dupleix.
  • 3:59 - 4:01
    Procura arregimentar outros príncipes
    indianos contra os franceses.
  • 4:02 - 4:04
    A guerra, portanto, continua
    com os golpes dos cipaios indianos
  • 4:04 - 4:06
    no início da década de 1750.
  • 4:06 - 4:10
    Por fim, a companhia francesa
    prefere parar com os custos
  • 4:10 - 4:12
    e, em 4 de agosto de 1754,
  • 4:12 - 4:15
    demite Dupleix do seu cargo
    de governador das Índias.
  • 4:15 - 4:17
    Uma excelente notícia para Londres
    que nem esperava tanto
  • 4:17 - 4:19
    e que encarrega Robert Clive
  • 4:19 - 4:23
    de fazer exatamente o mesmo
    que Dupleix!
  • 4:23 - 4:24
    De passagem, se puder aproveitar
    para desalojar os franceses da Índia,
  • 4:24 - 4:25
    melhor ainda.
  • 4:25 - 4:27
    Apesar da paz oficial na Europa,
  • 4:27 - 4:29
    a espingardaria também é ouvida
    na América do Norte.
  • 4:29 - 4:33
    Também ali, os franceses
    e os colonos americanos
  • 4:33 - 4:35
    que são súbditos
    do rei de Inglaterra,
  • 4:35 - 4:38
    confrontam-se pelo controlo
    de um território, o vale do Ohio.
  • 4:38 - 4:41
    Os franceses, a partir da Nova França,
    colonizada no século XVII
  • 4:41 - 4:43
    têm o espaço para eles:
  • 4:43 - 4:45
    dominam o atual Quebec,
  • 4:45 - 4:48
    o vale do Mississipi e seus afluentes,
    até à Luisiana do Sul.
  • 4:48 - 4:51
    Os colonos americanos, pelo seu lado,
    têm a vantagem do número,
  • 4:51 - 4:53
    são quase 20 vezes mais que os franceses.
  • 4:53 - 4:56
    Mas estão a sufocar nas suas 13 colónias,
  • 4:56 - 4:58
    bloqueados a leste pelo Atlântico
  • 4:58 - 5:00
    e a oeste pelos franceses
    e seus aliados índios
  • 5:00 - 5:03
    que não hesitam, de vez em quando,
  • 5:03 - 5:05
    a tirar alguns escalpes
    a agricultores americanos.
  • 5:05 - 5:07
    Para proteger as suas colónias
    e assegurar uma espécie de fronteira,
  • 5:07 - 5:09
    constroem-se fortes
    de um lado e do outro.
  • 5:09 - 5:12
    É justamente o que os franceses fazem
    em abril de 1754 no Ohio.
  • 5:12 - 5:13
    Para os britânicos, é levar as coisas
    longe demais
  • 5:13 - 5:17
    estarem a pisar-lhes os pés.
  • 5:17 - 5:20
    Numa reação lógica, constroem
    o seu forte na outra margem.
  • 5:20 - 5:21
    E, com isso... pim, pam, pum.
  • 5:21 - 5:23
    Os franceses consideram que é
    uma violação do seu território
  • 5:23 - 5:27
    e decidem meter na ordem os ingleses.
  • 5:27 - 5:30
    Enviam-lhes uma pequena
    delegação de embaixada
  • 5:30 - 5:33
    encabeçada por um oficial,
    Sieur de Jumonville,
  • 5:33 - 5:35
    com o fim de lhes ler
    uma convocação para irem embora.
  • 5:35 - 5:37
    Nesse mesmo momento,
    saindo da Virgínia vizinha,
  • 5:37 - 5:40
    um grupo de milicianos,
  • 5:40 - 5:41
    decide marchar sobre o forte francês
    para o tomar.
  • 5:41 - 5:44
    Este grupo é chefiado
    por um jovem oficial de 22 anos
  • 5:44 - 5:47
    que virá a ter bastante êxito
    posteriormente...
  • 5:47 - 5:49
    um tal George Washington.
  • 5:49 - 5:52
    A 28 de maio de 1754, caem
    sobre a pobre embaixada francesa.
  • 5:52 - 5:55
    Jumonville tenta ler o ultimato
  • 5:55 - 5:57
    enquanto são disparados tiros,
  • 5:57 - 6:01
    mas ninguém o ouve, é ferido
  • 6:01 - 6:03
    e depois morto por um golpe de tomahawk
    de um chefe iroquês, aliado dos ingleses.
  • 6:03 - 6:06
    Para ser totalmente honesto,
    nesta triste história,
  • 6:06 - 6:09
    o papel exato de George Washington
    é bastante escuro.
  • 6:09 - 6:11
    Mas, capturado posteriormente
    pelos franceses,
  • 6:11 - 6:14
    escandalizados com o que
    tinha acontecido a Jumonville
  • 6:14 - 6:17
    o futuro presidente Washington
    escreverá a confissão
  • 6:17 - 6:19
    reconhecendo ter assassinado
    o emissário francês.
  • 6:19 - 6:21
    Espantosamente, este episódio
    é evocado brevemente
  • 6:21 - 6:23
    nas biografias que lhe são consagradas.
  • 6:23 - 6:26
    Em resumo, o "atentado a Jumoville",
    como ficou a chamar-se
  • 6:26 - 6:28
    tem consequências imediatas
    e consideráveis.
  • 6:28 - 6:31
    Ambos os lados se rmam.
  • 6:31 - 6:35
    Os franceses apoderam-se
    do forte inglês que reduzem a cinzas.
  • 6:36 - 6:38
    Em reação, o rei inglês Jorge II,
  • 6:38 - 6:40
    decide enviar tropas para a América:
  • 6:40 - 6:42
    2000 homens comandados
    pelo general Braddock
  • 6:42 - 6:45
    para explicarem aos franceses
    o que custa atacar a Inglaterra.
  • 6:45 - 6:48
    Braddock não terá ocasião
    de provar o seu valor
  • 6:48 - 6:50
    porque, logo que desembarca
    na América,
  • 6:51 - 6:53
    é massacrado, juntamente com os seus homens,
    perto do rio Monongahela,
  • 6:53 - 6:55
    por um ataque surpresa dos franceses
  • 6:55 - 6:57
    e, sobretudo, de índios nativos.
  • 6:57 - 7:00
    E sublinho "sobretudo",
    porque, como já vimos
  • 7:00 - 7:03
    há pouco, na Índia,
  • 7:03 - 7:05
    as batalhas coloniais
    passam a utilizar
  • 7:05 - 7:07
    maioritariamente, e com eficácia
    tropas não europeias.
  • 7:07 - 7:10
    A derrota ainda não é conhecida
    em Inglaterra
  • 7:10 - 7:12
    quando Londres decide uma operação
    totalmente ilegal em tempo de paz:
  • 7:12 - 7:15
    a captura, em mar alto, de navios
    de comércio e de pesca franceses.
  • 7:15 - 7:17
    O objetivo é simples:
  • 7:18 - 7:20
    privar a frota francesa
    de marinheiros experimentados.
  • 7:20 - 7:23
    O governo de Londres sabe-o bem,
  • 7:23 - 7:26
    na guerra que se anuncia,
    o domínio dos mares é essencial.
  • 7:26 - 7:29
    Não podendo ficar por aí,
  • 7:29 - 7:31
    os britânicos juntam
    a este facto de armas
  • 7:31 - 7:35
    nada mais nada menos
    do que uma depuração étnica:
  • 7:35 - 7:36
    a deportação maciça dos Acadianos.
  • 7:36 - 7:38
    Os Acadianos são colonos
    de origem francesa
  • 7:38 - 7:41
    que ficaram sob o domínio
    dos ingleses em 1713.
  • 7:41 - 7:42
    Os ingleses não confiam neles
  • 7:42 - 7:44
    e pensam que ele farão tudo
  • 7:44 - 7:47
    para ajudar os seus vizinhos,
    os canadianos franceses.
  • 7:47 - 7:50
    Expulsos à força da Acádia,
    com família muitas vezes separadas,
  • 7:50 - 7:53
    são embarcados com violência
    a bordo de barcos
  • 7:53 - 7:56
    que se dirigem
    para as colónias inglesas.
  • 7:56 - 7:57
    Muitos deles acabam
    na Luisiana
  • 7:57 - 8:00
    onde formarão os futuros "cajuns",
    deformação da palavra "acadiano".
  • 8:00 - 8:01
    Portanto, nesta altura,
    podemos resumir as coisas.
  • 8:01 - 8:05
    Temos rivalidades coloniais,
  • 8:05 - 8:07
    a amargura austríaca
    que só pensa em se vingar,
  • 8:07 - 8:09
    o medo da Prússia
    de perder a sua recente conquista,
  • 8:09 - 8:11
    a hostilidade crescente
    entre a França e a Inglaterra
  • 8:11 - 8:13
    e, de passagem, a Rússia
    que também pretende entrar no jogo
  • 8:13 - 8:15
    na corte dos grandes da Europa.
  • 8:15 - 8:17
    E podem ver que barril de pólvora!
  • 8:18 - 8:20
    Os diplomatas estrebucham
    em todos os sentidos
  • 8:20 - 8:21
    e o primeiro a avançar os seus peões,
    uma vez mais,
  • 8:21 - 8:24
    é Frederico II da Prússia.
  • 8:24 - 8:27
    Sabe que a Áustria fará o possível
    para lhe retirar a Silésia,
  • 8:27 - 8:29
    pronta a aliar-se com o seu velho
    inimigo, a corte de França.
  • 8:29 - 8:31
    De resto, já se realizam conversações.
  • 8:31 - 8:34
    O rei da Prússia tem bons espiões
    que confirmam os seus piores receios:
  • 8:34 - 8:37
    uma aliança franco-austríaca
    contra ele,
  • 8:37 - 8:39
    à qual se juntará naturalmente a Rússia,
  • 8:39 - 8:41
    inquieta com a expansão prussiana.
  • 8:41 - 8:44
    Toma a dianteira e avança
    com propostas à Inglaterra,
  • 8:44 - 8:47
    Vai propor ao rei Jorge II,
    de origem alemã,
  • 8:47 - 8:50
    e que é eleitor do Hanover,
  • 8:50 - 8:53
    proteger esse território
  • 8:53 - 8:55
    a fim de lhe deixar as mãos livre no mar
  • 8:55 - 8:58
    contra a França e os seus aliados.
  • 8:58 - 9:00
    A Prússia muda assim,
    radicalmente, de aliança,
  • 9:00 - 9:02
    em relação à guerra anterior.
  • 9:02 - 9:04
    Quando toma conhecimento
    das manobras prussianas,
  • 9:05 - 9:08
    Versailles começa a mostrar-se sensível
    às propostas austríacas,
  • 9:08 - 9:11
    de tal modo que acontece o impensável:
  • 9:11 - 9:14
    o inverter das alianças!
  • 9:14 - 9:17
    No dia 1 de maio de 1756,
    os Bourbons e os Habsburgos
  • 9:17 - 9:20
    duas famílias inimigas
    desde há séculos,
  • 9:20 - 9:22
    aceitam aliar-se num tratado
    contra Frederico II.
  • 9:22 - 9:25
    O objetivo: enfraquecer a Prússia
  • 9:25 - 9:28
    e, entretanto, retomar a Silésia.
  • 9:28 - 9:30
    A Prússia e a Inglaterra, de um lado,
  • 9:30 - 9:32
    a França e a Áustria do outro,
  • 9:32 - 9:33
    as alianças estão feitas
  • 9:33 - 9:36
    e, no papel, o jogo
    é uma conclusão inevitável.
  • 9:36 - 9:37
    O exército prussiano é muito eficaz
    e super treinado
  • 9:37 - 9:39
    mas parece que não tem peso
    contra inimigos tão poderosos.
  • 9:39 - 9:41
    Quanto à Inglaterra,
    pode impor-se nos mares,
  • 9:41 - 9:43
    mas a Royale, a marinha francesa,
  • 9:43 - 9:46
    pode contrariai os seus planos.
  • 9:46 - 9:48
    Um mês antes da declaração
    oficial de guerra
  • 9:48 - 9:50
    entre Versailles e Londres,
  • 9:50 - 9:53
    Luís XV decide responder
  • 9:53 - 9:55
    ao ataque pérfido
    aos navios franceses.
  • 9:55 - 9:58
    É desencadeada uma operação
    contra Minorca,
  • 9:58 - 10:00
    uma base naval britânica
    no Mediterrâneo.
  • 10:00 - 10:02
    15 000 homens, comandados
    pelo duque de Richelieu,
  • 10:02 - 10:04
    desembarcam e apoderam-se
    do Forte Mahon.
  • 10:04 - 10:06
    O almirante Byng, encarregado
    da sua defesa,
  • 10:06 - 10:08
    é julgado em Londres
    por não ter feito o necessário
  • 10:08 - 10:10
    e será fuzilado, a título de exemplo.
  • 10:11 - 10:14
    Para motivar os outros, certamente...
  • 10:14 - 10:17
    É uma jogada deslumbrante
    dos franceses, que não é isolada.
  • 10:17 - 10:20
    As tropas enviadas para o Canadá
  • 10:20 - 10:22
    e comandadas pelo marquês de Montcal,
  • 10:22 - 10:24
    acumulam as vitórias
    apoderando-se dos fortes inimigos.
  • 10:24 - 10:26
    O general inglês Abercrombie
    é vencido por 1 contra 5
  • 10:26 - 10:27
    no Forte Carillon, em julho de 1758.
  • 10:27 - 10:29
    Na Índia, Calcutá é tomada
    por um príncipe indiano, aliado dos franceses.
  • 10:29 - 10:31
    Na Alemanha, Frederico II
  • 10:31 - 10:33
    que enfrenta inimigos poderosos
    mas dispersos,
  • 10:33 - 10:36
    decide atacá-los
    uns atrás dos outros.
  • 10:36 - 10:38
    Mostra todo o seu talento militar
  • 10:38 - 10:40
    apoderando-se bruscamente
    da Saxónia,
  • 10:41 - 10:43
    o que lhe permite incorporar à força
    os 18 000 saxões no seu exército.
  • 10:43 - 10:45
    Os austríacos, vencidos em Lobositz
    no dia 1 de outubro de 1756,
  • 10:46 - 10:48
    não conseguriam impedi-lo.
  • 10:48 - 10:50
    No entanto, este desastre militar
    tem um lado bom.
  • 10:50 - 10:53
    Como a Saxónia era um estado
    do Sacro Império Romano Germânico,
  • 10:53 - 10:54
    entra imediatamente em guerra
    contra a Prússia
  • 10:54 - 10:56
    Juntam-se logo o rei da Suécia
    e o da Polónia.
  • 10:56 - 10:59
    A Rússia, também inquieta
    por causa da expansão prussiana,
  • 10:59 - 11:01
    decide por fim juntar-se
    à aliança franco-prussiana.
  • 11:01 - 11:04
    A czarina Isabel abre então
    uma nove frente no leste.
  • 11:04 - 11:08
    A estratégia francesa também evolui.
  • 11:08 - 11:10
    O ministro dos assuntos estrangeiros
    Monsieur de Roillé,
  • 11:10 - 11:12
    que pertencia anteriormente à Marinha,
  • 11:12 - 11:15
    sabe muito bem que a frota francesa
    não aguentará muito tempo,
  • 11:15 - 11:17
    frente à Royal Navy.
  • 11:17 - 11:19
    A consequência direta
    duma derrota no mar
  • 11:19 - 11:22
    seria impedir a França de enviar
    reforços para as colónias,
  • 11:22 - 11:26
    o que acarrearia a perda
    duma parte dessas colónias,
  • 11:26 - 11:28
    Portanto, é preciso ter
    uma moeda de troca,
  • 11:28 - 11:31
    que permita dobrar
    a corte de Londres
  • 11:31 - 11:34
    e o que há de melhor que o Hanover
  • 11:34 - 11:36
    o principado de origem
    do rei inglês Jorge II?
  • 11:36 - 11:39
    A sorte da guerra
    — é o que se pensa em Versailles,
  • 11:40 - 11:43
    decidir-se-á na Alemanha
  • 11:43 - 11:46
    e 100 000 franceses
    comandados pelo duque 'Estrées
  • 11:46 - 11:49
    chegam ali em abril de 1757.
  • 11:49 - 11:52
    Direção, Hanover!
  • 11:52 - 11:54
    O próprio filho do rei de Inglaterra,
    o duque de Cumberland,
  • 11:54 - 11:56
    bem conhecido pelas atrocidades
    contra os escoceses,
  • 11:56 - 11:59
    aquando da anterior guerra,
  • 11:59 - 12:00
    não consegue detê-los.
  • 12:00 - 12:02
    É derrotado em Hastenbeck
    a 26 de julho.
  • 12:02 - 12:06
    A cidade de Hanover é tomada
    pelos franceses
  • 12:06 - 12:09
    e os britânicos capitulam em setembro.
  • 12:09 - 12:11
    Jorge II entra em pânico,
    está pronto a negociar
  • 12:11 - 12:13
    e até a parar com toda a guerra.
  • 12:13 - 12:14
    Mas não teve em conta a chegada
  • 12:14 - 12:17
    duma espécie de Churchill do século XVIII,
    à frente do governo inglês,
  • 12:17 - 12:19
    um homem cujo programa se resume
  • 12:19 - 12:20
    a fazer a guerra à França
    por todos os meios possíveis:
  • 12:20 - 12:23
    William Pitt.
  • 12:23 - 12:25
    O rei detesta-o
  • 12:25 - 12:27
    mas, perante os desastres militares
    que se acumulam,
  • 12:27 - 12:30
    teve de o chamar para tentar
    dar a volta à situação.
  • 12:30 - 12:33
    Pitt impõe uma espécie
    de união sagrada para a vitória,
  • 12:33 - 12:34
    gasta somas astronómicas
    para a Marinha e para as despesas da guerra
  • 12:34 - 12:36
    e envolve-se numa confrontação
    total com a França.
  • 12:36 - 12:38
    A sua visão é clara:
  • 12:39 - 12:41
    o futuro da Inglaterra
    está em jogo
  • 12:41 - 12:43
    nas colónias e no domínio dos mares.
  • 12:43 - 12:46
    Um visionário!!
  • 12:46 - 12:48
    Entretanto, na Alemanha,
  • 12:48 - 12:50
    as coisas pioram para Frederico II.
  • 12:50 - 12:54
    É profundamente derrotado
    pelos austríacos em Kolin,
  • 12:54 - 12:56
    perto de 14 000 soldados prussianos,
    de um total de 32 000 recrutados,,
  • 12:56 - 12:58
    morrem nessa batalha,
  • 12:59 - 13:00
    o que o obriga a libertar
    a Boémia, que tinha ocupado.
  • 13:00 - 13:02
    Os franceses também enviam contra ele
  • 13:02 - 13:04
    uma parte do seu exército da Alemanha,
    comandado por Soubise
  • 13:04 - 13:07
    que recuperou as tropas
    do Sacro Império.
  • 13:07 - 13:10
    Os Russos esmagam outra parte
    do exército prussiano em agosto.
  • 13:10 - 13:13
    Mas o rei da Prússia
    é um génio militar
  • 13:13 - 13:16
    e demonstra-o por duas vezes.
  • 13:16 - 13:18
    A 5 de novembro, surpreende
    totalmente os franceses
  • 13:18 - 13:20
    e o exército do SacroImpério
    em Rossbach,
  • 13:20 - 13:23
    que perdem 10 000 homens
    no confronto,
  • 13:24 - 13:25
    embora enfrentassem
    apenas 550 prussianos.
  • 13:25 - 13:27
    Soubise é muito criticado
    por esta derrota
  • 13:27 - 13:29
    e, por toda a Paris, aparece
  • 13:29 - 13:32
    à procura do seu exército,
    de lanterna na mão
  • 13:32 - 13:35
    — convido-vos a ver
    este vídeo magnífico
  • 13:35 - 13:37
    do canal "Sur le champ"
    para saberem mais.
  • 13:37 - 13:40
    A segunda grande vitória
    do "velho Fritz",
  • 13:40 - 13:41
    como apelidaram Frederico II,
  • 13:41 - 13:44
    trava-se a 5 de dezembro em Leuthen
    contra os austríacos.
  • 13:44 - 13:46
    Ele inova, utilizando uma técnica antiga
    da falange tebana,
  • 13:46 - 13:50
    a ordem oblíqua, para romper
    a linha de defesa dos austríacos.
  • 13:50 - 13:53
    Um quarto do exército austríaco
    é destruído.
  • 13:53 - 13:55
    É brilhante, é claro.
  • 13:55 - 13:57
    Mas os inimigos da Prússia
    são demasiado numerosos
  • 13:57 - 13:59
    e as derrotas acumulam-se.
  • 13:59 - 14:01
    Zondorf contra os Russos
    25 de agosto de 1758
  • 14:01 - 14:04
    ou ainda Kunersdorf,
    a 12 de gosto de 1759.
  • 14:04 - 14:06
    Aquando desta batalha,
  • 14:06 - 14:08
    Frederico II é ferido
    e quase foi capturado.
  • 14:08 - 14:10
    Berlim é invadido pelos russos
    a 9 de outubro de 1760.
  • 14:10 - 14:12
    Há cada vez menos soldados
    no exército prussiano
  • 14:12 - 14:14
    e estão reduzidos
    a recrutar adolescentes.
  • 14:14 - 14:16
    Faz-vos lembrar alguma coisa?
  • 14:16 - 14:18
    O rei da Prússia, em todo o caso,
    está no fundo dum buraco
  • 14:18 - 14:21
    e fala mesmo em suicidar-se
    nas cartas que envia para a irmã.
  • 14:21 - 14:24
    Mas, se a Prússia vai mal, o mesmo
    não acontece com o seu aliado inglês.
  • 14:24 - 14:27
    No Hanover, as coisas
    correram mal aos franceses.
  • 14:28 - 14:30
    Os ingleses arranjaram
    uma nova armada
  • 14:30 - 14:32
    confiada ao excelente
    Ferdinand de Brunswick,
  • 14:32 - 14:34
    que não respeita as regras
    da guerra da época.
  • 14:34 - 14:36
    Ataca as tropas
    do duque de Richelieu em pleno inverno
  • 14:36 - 14:39
    quando habitualmente
    esperava-se educadamente pela primavera
  • 14:39 - 14:42
    para se matarem uns aos outros.
  • 14:42 - 14:44
    Os franceses são obrigados
    a retirar-se do Hanover
  • 14:44 - 14:46
    e, se é que não perceberam
    bem a mensagem,
  • 14:47 - 14:50
    a derrota de Minden em agosto de 1759
  • 14:50 - 14:53
    acabou por convencê-los
    a sair de lá.
  • 14:53 - 14:56
    Além-mar, a estratégia de Pitt
    faz maravilhas
  • 14:56 - 14:57
    e a Royal Navy é temível.
  • 14:57 - 15:00
    Os ataques multiplicam-se
    nas colónias francesas.
  • 15:00 - 15:03
    A fortaleza de Louisbourg
    que guarda a entrada de Saint-Laurent
  • 15:03 - 15:06
    é tomada em julho de 1758.
  • 15:06 - 15:09
    Daí em diante, as tropas
    da Nova França
  • 15:09 - 15:11
    quase já não podem
    receber reforços,
  • 15:11 - 15:13
    enquanto estes chegam
    regularmente de Inglaterra.
  • 15:13 - 15:16
    A resistência é forte
  • 15:16 - 15:18
    mas os fortes caem
    uns atrás dos outros.
  • 15:18 - 15:21
    Um deles, o forte Duquesne,
  • 15:21 - 15:22
    recebe mesmo outro nome dos ingleses,
    o Forte Pittsburgh,
  • 15:22 - 15:25
    em homenagem ao primeiro ministro.
  • 15:25 - 15:27
    Quebec, a capital da colónia
  • 15:27 - 15:29
    é cercada em setembro de 1759.
  • 15:29 - 15:31
    O jovem general Wolfe toma conhecimento
    de um atalho
  • 15:31 - 15:34
    que permite chegar mais perto da cidade
  • 15:34 - 15:36
    e, na manhã de 13 de setembro,
  • 15:36 - 15:39
    os seus soldados conseguem,,
  • 15:39 - 15:42
    por vezes à custa duma verdadeira escalada,
  • 15:42 - 15:44
    aparecer nas planícies de Abraham,
  • 15:44 - 15:46
    em frente das muralhas de Quebec.
  • 15:46 - 15:48
    O Marquês de Montcalm
    decide fazer uma saída
  • 15:48 - 15:50
    para não permitir que eles se reforcem.
  • 15:50 - 15:52
    Mas as tropas canadianas
    são mal empregadas
  • 15:52 - 15:54
    nesta batalha "à europeia"
  • 15:54 - 15:56
    e, em duas horas, a batalha está acabada.
  • 15:56 - 15:59
    Os dois generais
    são feridos mortalmente
  • 15:59 - 16:00
    e Quebec dapitula.
  • 16:00 - 16:02
    O Cavaleiro de Lévis, que er
    o brilhante segundo de Montcalm
  • 16:02 - 16:05
    retoma o combate numa lógica
    muito moderna de "guerra total".
  • 16:05 - 16:08
    Custe o que custar, consegue,
    por sua vez, cercar Quebec,
  • 16:08 - 16:10
    destnas mãos dos ingleses.a vez
  • 16:10 - 16:12
    Mas os barcos que chegam
    a Saint-Laurent são ingleses.
  • 16:12 - 16:13
    Já não há qualquer esperança
    proveniente de França
  • 16:13 - 16:15
    e Montréal capitula
    a 8 de setembro de 1760.
  • 16:16 - 16:17
    É preciso dizer que, a partir de 1759,
    a França já não tem Marinha.
  • 16:17 - 16:19
  • 16:19 - 16:21
  • 16:22 - 16:24
  • 16:24 - 16:26
  • 16:26 - 16:28
  • 16:28 - 16:30
  • 16:30 - 16:32
  • 16:32 - 16:33
  • 16:33 - 16:36
  • 16:36 - 16:40
  • 16:40 - 16:43
  • 16:43 - 16:45
  • 16:45 - 16:48
  • 16:48 - 16:50
  • 16:50 - 16:54
  • 16:54 - 16:58
  • 16:58 - 17:00
  • 17:00 - 17:03
  • 17:03 - 17:05
  • 17:05 - 17:08
  • 17:08 - 17:12
  • 17:12 - 17:16
  • 17:16 - 17:18
  • 17:18 - 17:22
  • 17:22 - 17:24
  • 17:24 - 17:26
  • 17:26 - 17:31
  • 17:31 - 17:34
  • 17:34 - 17:38
  • 17:38 - 17:41
  • 17:41 - 17:45
  • 17:45 - 17:47
  • 17:47 - 17:50
  • 17:50 - 17:52
  • 17:52 - 17:55
  • 17:55 - 17:58
  • 17:58 - 18:00
  • 18:00 - 18:03
  • 18:03 - 18:05
  • 18:05 - 18:07
  • 18:07 - 18:09
  • 18:09 - 18:12
  • 18:14 - 18:17
  • 18:17 - 18:21
  • 18:21 - 18:24
  • 18:25 - 18:27
  • 18:27 - 18:29
  • 18:29 - 18:32
  • 18:32 - 18:34
  • 18:34 - 18:37
  • 18:37 - 18:38
  • 18:38 - 18:41
  • 18:42 - 18:44
  • 18:44 - 18:46
  • 18:46 - 18:47
  • 18:47 - 18:50
  • 18:51 - 18:53
  • 18:53 - 18:55
  • 18:55 - 18:57
  • 18:57 - 19:00
  • 19:00 - 19:01
  • 19:01 - 19:03
  • 19:03 - 19:06
  • 19:06 - 19:09
  • 19:09 - 19:12
  • 19:12 - 19:14
  • 19:14 - 19:17
  • 19:17 - 19:20
  • 19:20 - 19:23
  • 19:23 - 19:25
  • 19:25 - 19:28
  • 19:28 - 19:30
  • 19:31 - 19:34
  • 19:34 - 19:36
  • 19:36 - 19:38
  • 19:38 - 19:42
  • 19:42 - 19:45
  • 19:45 - 19:47
  • 19:47 - 19:49
  • 19:49 - 19:52
  • 19:52 - 19:55
  • 19:56 - 19:57
  • 19:57 - 19:59
  • 19:59 - 20:01
  • 20:01 - 20:04
  • 20:04 - 20:07
  • 20:07 - 20:09
  • 20:09 - 20:12
  • 20:12 - 20:15
  • 20:15 - 20:17
  • 20:17 - 20:20
  • 20:20 - 20:22
  • 20:22 - 20:25
  • 20:25 - 20:26
  • 20:26 - 20:29
  • 20:29 - 20:30
  • 20:30 - 20:33
  • 20:33 - 20:35
  • 20:35 - 20:38
  • 20:38 - 20:41
  • 20:41 - 20:42
  • 20:42 - 20:45
  • 20:45 - 20:47
  • 20:47 - 20:49
  • 20:49 - 20:52
  • 20:52 - 20:54
  • 20:54 - 20:56
  • 20:56 - 21:00
  • 21:00 - 21:03
  • 21:03 - 21:06
  • 21:06 - 21:10
  • 21:12 - 21:16
  • 21:16 - 21:19
  • 21:19 - 21:22
  • 21:22 - 21:25
  • 21:25 - 21:29
  • 21:29 - 21:32
  • 21:32 - 21:35
  • 21:35 - 21:38
  • 21:38 - 21:40
  • 21:40 - 21:41
  • 21:41 - 21:44
  • 21:44 - 21:46
  • 21:46 - 21:48
  • 21:48 - 21:51
  • 21:51 - 21:54
  • 21:54 - 21:57
  • 21:57 - 21:58
  • 21:58 - 22:01
  • 22:01 - 22:04
  • 22:04 - 22:06
  • 22:06 - 22:09
  • 22:09 - 22:11
  • 22:11 - 22:13
  • 22:13 - 22:15
  • 22:15 - 22:18
  • 22:18 - 22:20
  • 22:20 - 22:23
  • 22:23 - 22:25
  • 22:25 - 22:28
  • 22:28 - 22:30
  • 22:30 - 22:32
  • 22:32 - 22:35
  • 22:35 - 22:37
  • 22:37 - 22:39
  • 22:39 - 22:42
  • 22:42 - 22:45
  • 22:45 - 22:47
  • 22:48 - 22:50
  • 22:50 - 22:53
  • 22:53 - 22:55
  • 22:55 - 22:58
  • 22:58 - 23:00
  • 23:00 - 23:03
  • 23:03 - 23:06
  • 23:06 - 23:08
  • 23:08 - 23:10
  • 23:10 - 23:13
  • 23:13 - 23:15
  • 23:15 - 23:17
  • 23:17 - 23:21
  • 23:21 - 23:22
  • 23:22 - 23:26
  • 23:26 - 23:29
  • 23:29 - 23:30
  • 23:30 - 23:33
  • 23:33 - 23:35
  • 23:35 - 23:38
  • 23:38 - 23:40
  • 23:40 - 23:42
  • 23:42 - 23:46
  • 23:46 - 23:49
  • 23:49 - 23:51
  • 23:51 - 23:53
  • 23:53 - 23:55
  • 23:55 - 23:57
  • 23:57 - 23:59
  • 23:59 - 24:00
  • 24:01 - 24:03
  • 24:03 - 24:06
  • 24:06 - 24:09
  • 24:09 - 24:10
  • 24:10 - 24:13
  • 24:13 - 24:15
  • 24:15 - 24:19
  • 24:19 - 24:22
  • 24:22 - 24:24
  • 24:24 - 24:26
  • 24:26 - 24:29
  • 24:29 - 24:30
  • 24:30 - 24:33
  • 24:33 - 24:35
  • 24:35 - 24:37
  • 24:37 - 24:39
  • 24:39 - 24:42
  • 24:42 - 24:45
  • 24:45 - 24:47
  • 24:47 - 24:49
  • 24:49 - 24:52
  • 24:52 - 24:55
  • 24:55 - 24:57
  • 24:57 - 25:01
  • 25:01 - 25:05
  • 25:05 - 25:07
  • 25:07 - 25:11
  • 25:11 - 25:16
  • 25:16 - 25:18
  • 25:18 - 25:20
  • 25:20 - 25:23
  • 25:23 - 25:26
  • 25:26 - 25:28
  • 25:28 - 25:31
  • 25:31 - 25:34
  • 25:34 - 25:35
  • 25:35 - 25:39
  • 25:39 - 25:42
  • 25:42 - 25:44
  • 25:44 - 25:47
  • 25:47 - 25:50
  • 25:50 - 25:53
  • 25:53 - 25:56
  • 25:56 - 25:59
  • 25:59 - 26:01
  • 26:01 - 26:03
  • 26:03 - 26:04
  • 26:04 - 26:07
  • 26:07 - 26:09
  • 26:09 - 26:11
  • 26:11 - 26:13
  • 26:13 - 26:16
  • 26:16 - 26:18
  • 26:18 - 26:20
  • 26:20 - 26:22
  • 26:22 - 26:24
  • 26:24 - 26:26
  • 26:26 - 26:30
  • 26:30 - 26:34
  • 26:34 - 26:36
  • 26:36 - 26:38
  • 26:38 - 26:40
  • 26:41 - 26:44
  • 26:44 - 26:46
  • 26:46 - 26:48
  • 26:48 - 26:52
  • 26:52 - 26:54
  • 26:54 - 26:56
  • 26:56 - 26:59
  • 26:59 - 27:01
  • 27:01 - 27:03
  • 27:03 - 27:07
  • 27:07 - 27:09
  • 27:09 - 27:10
  • 27:10 - 27:15
  • 27:15 - 27:18
  • 27:18 - 27:21
  • 27:22 - 27:23
  • 27:23 - 27:27
  • 27:27 - 27:29
  • 27:29 - 27:31
  • 27:31 - 27:33
  • 27:33 - 27:37
  • 27:37 - 27:40
  • 27:40 - 27:41
  • 27:42 - 27:43
  • 27:43 - 27:45
  • 27:45 - 27:48
  • 27:48 - 27:52
  • 27:52 - 27:54
  • 27:55 - 27:57
  • 27:58 - 28:01
  • 28:02 - 28:04
  • 28:04 - 28:07
  • 28:07 - 28:10
  • 28:10 - 28:14
  • 28:14 - 28:17
Title:
A Guerra dos Sete Anos, o primeiro conflito mundial
Description:

Se eu disser “Primeira Guerra Mundial”, vocês pensam imediatamente nos "poilus" a patinhar nas trincheiras lamacentas, esmagados pelos obuses, em Verdun, em Tannenberg, com as "gueules cassées", em suma, em tudo o que aconteceu entre 1914 e 1918 na Europa e nas colónias, e que conduziu a um número desastroso de 18 milhões de mortos. No entanto, não é dessa guerra que vos vou falar hoje, mas de uma outra, mais antiga, muito menos conhecida, mas que é provavelmente a verdadeira Primeira Guerra Mundial, no sentido em que os combates se desenrolaram em todo o mundo, envolvendo todo o tipo de povos, e que teve consequências muito importantes para os séculos que se seguiram.
Recuemos 250 anos, até ao século XVIII, quando o rei de França era Luís XV.

Traduzido com a versão gratuita do tradutor - DeepL.com

more » « less
Video Language:
French
Duration:
28:32

Portuguese subtitles

Revisions Compare revisions