A Guerra dos Sete Anos, o primeiro conflito mundial
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0:00 - 0:03Este episódio é patrocinado por Audible.
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0:03 - 0:05o aplicativo de livros-áudio,
de séries e de podcasts. -
0:05 - 0:08Como sou um consumidor
de livros-áudio -
0:08 - 0:10nomeadamente quando ando em viagem
para as gravações, -
0:10 - 0:12não posso deixar de vos recomendar
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0:12 - 0:14e, no fim do episódio,
dir-vos-ei mais sobre isto -
0:14 - 0:17e poderão aproveitar
dois meses de experiência gratuita -
0:17 - 0:18em www.audible.fr/notabene.
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0:18 - 0:20Agora o vídeo.
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0:20 - 0:22Caros camarada, bom dia.
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0:22 - 0:23Se eu disser “Primeira Guerra Mundial”,
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0:23 - 0:23vocês pensam imediatamente nos "poilus"
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0:23 - 0:23a patinhar nas trincheiras lamacentas,
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0:23 - 0:23esmagados pelos obuses, em Verdun,
em Tannenberg, com as "gueules cassées", -
0:23 - 0:23em tudo o que terá acontecido
entre 1914 e 1918 -
0:23 - 0:24na Europa e nas colónias,
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0:24 - 0:24e que acabou num total desastroso
de 18 milhões de mortos. -
0:24 - 0:24No entanto, não é dessa guerra
que vos vou falar hoje, -
0:24 - 0:24mas de uma outra, mais antiga,
muito menos conhecida, -
0:24 - 0:24mas que é provavelmente
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0:24 - 0:24a verdadeira Primeira Guerra Mundial,
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0:24 - 0:24no sentido de que os combates
se desenrolaram em todo o mundo, -
0:24 - 0:24envolvendo todo o tipo de povos,
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0:24 - 0:24e que teve consequências muito importantes
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0:24 - 0:24para os séculos que se seguiram.
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0:24 - 0:24Recuemos 250 anos, até ao século XVIII,
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0:24 - 0:24quando o rei de França era Luís XV.
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0:24 - 0:25Em 1748, a França assina a paz
de Aix-la-Chapelle -
0:25 - 0:28que põe fim a oito anos de guerra
que ensanguentaram a Europa. -
0:28 - 0:31Um mau começo para a França
mas que acabou em bem -
0:31 - 0:33porque todas as praças fortes
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0:33 - 0:34dos Países Bastos austríacos
— a atual Bélgica — -
0:34 - 0:38e das Províncias Unidas
— os atuais Países Baixos — -
0:38 - 0:42foram conquistados
pelas tropas do rei. -
0:42 - 0:44No entanto, em 1748, Luís XV,
grande príncipe, ou antes grande rei, -
0:44 - 0:46quer negociar, e vou citar,
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0:46 - 0:48enquanto "rei e não enquanto negociante",
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0:48 - 0:51devolve todas as suas conquistas
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0:51 - 0:53para voltar finalmente
à situação anterior ao conflito. -
0:53 - 0:55O único que beneficia
desta operação -
0:55 - 0:56é Frederico II, o jovem
e ambicioso rei da Prússia, -
0:56 - 0:58o aliado da França contra a Áustria,
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0:58 - 1:01que conserva a sua conquista,
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1:01 - 1:05a rica província da Silésia
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1:05 - 1:08arrancada à jovem
Maria-Teresa da Áustria. -
1:08 - 1:11Maria Teresa da Áustria,
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1:11 - 1:12é certamente vossa conhecida,
mesmo que não o saibam: -
1:12 - 1:15é a mãe de Maria Antonieta,
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1:15 - 1:17a 15.ª dos seus 16 filhos!
-
1:17 - 1:19Naquela época, Maria Teresa é casada
com Francisco de Lorena, o imperador. -
1:19 - 1:23Mas, na verdade, é ela
que puxa os cordelinhos. -
1:23 - 1:25Na sequência desses
conflitos sangrentos, -
1:25 - 1:27ninguém pode contestar
o poder dela na Áustria e na Hungria. -
1:27 - 1:29Para resumir grosseiramente a questão,
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1:29 - 1:32o rei da Prússia recuperou
uma província rica depois da guerra. -
1:32 - 1:34Quanto a Maria Teresa da Áustria,
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1:34 - 1:37conseguiu impor-se
como a herdeira do seu pai -
1:37 - 1:39junto dos outros soberanos,
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1:39 - 1:41perdendo, entretanto,
um pouco de terreno -
1:41 - 1:43coisa que ela não aceita.
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1:43 - 1:45Quanto ao rei de França,
"trabalhara" para o rei da Prússia -
1:46 - 1:47como se dizia na época.
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1:47 - 1:49Resultados: Poucos estão
satisfeitos com a paz -
1:49 - 1:51e, para a maioria das potências,
trata-se apenas dumas tréguas. -
1:51 - 1:53Aliás, os combates só terminam
na Europa -
1:53 - 1:57porque, nas colónias,
continuam a matar-se uns aos outros. -
1:57 - 2:00A distância, o tempo para fazer chegar
as notícias e os costumes locais -
2:00 - 2:02fazem com que se considere,
geralmente, -
2:02 - 2:05que não é tão importante aplicar
imediatamente as decisões -
2:05 - 2:07que podem ter sido tomadas
do outro lado do planeta -
2:07 - 2:10e que até podem não ser yomadas
em consideração. -
2:10 - 2:12Na Índia, por exemplo,
franceses e ingleses -
2:12 - 2:15dispõem, desde o século XVII,
de feitorias, -
2:15 - 2:16ou seja, pequenos territórios,
— cidades com frequência — -
2:16 - 2:18destinados a facilitar o comércio
-
2:18 - 2:19e as trocas com os soberanos locais.
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2:19 - 2:22Duas companhias de comércio,
uma francesa e outra inglesa, -
2:22 - 2:24são concorrentes pelo controlo
de um comércio muito lucrativo, -
2:24 - 2:26em especial os tecidos:
-
2:26 - 2:30os tecidos indianos,
tão apreciados na Europa. -
2:30 - 2:32Jean-François Dupleix é o governador
das feitorias francesas -
2:32 - 2:35e, desde a década de 1740,
-
2:35 - 2:38lançou-se numa política
de expansão territorial -
2:38 - 2:40com vista a controlar
todo o comércio local. -
2:40 - 2:43Para isso, tem de desalojar os ingleses.
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2:43 - 2:46O Império Mogol, que controla a Índia,
está em total declínio -
2:46 - 2:48e o seu poder é contestado
por numerosos soberanos locais, -
2:48 - 2:50que não se fazem rogados em aliar-se
às poderosas tropas francesas, -
2:50 - 2:53para aumentar o seu território.
-
2:53 - 2:56Dupleix consegue assim,
com os seus aliados indianos, -
2:56 - 2:58apoderar-se do golfo de Bengala,
e até de Madras, -
2:58 - 3:00a feitoria inglesa,
que se apressa a destruir. -
3:00 - 3:03A paz de 1748 e as posições
políticas de Luís XV -
3:03 - 3:06têm como consequência direta
-
3:06 - 3:08entregar as ruínas da cidade
aos ingleses. -
3:08 - 3:11Lá se vai tudo...
mas Dupleix não desarma. -
3:11 - 3:14Com manobras diplomáticas
dignas da "House of Cards", -
3:14 - 3:15consegue em 1750, controlar
um enorme território no centro da Índia -
3:15 - 3:18com o nome de Companhia
Francesa das Índias. -
3:18 - 3:20As posições inglesas
estão claramente ameaçadas. -
3:20 - 3:22Dupleix tem um único objetivo:
-
3:22 - 3:25arruinar a companhia comercial deles
custe o que custar. -
3:25 - 3:28Preparado para gastar
a sua fortuna pessoal, -
3:28 - 3:31o que ele faz, à grande,
pensando — que ingénuo — -
3:31 - 3:33ser reembolsado depois pelo Estado.
-
3:33 - 3:36Infelizmente para ele,
não tem muitos seguidores -
3:36 - 3:39nem em Versailles, que considera
que aquilo é um assunto privado, -
3:39 - 3:42nem pela sua companhia de comércio
-
3:42 - 3:45que começa a achar
-
3:45 - 3:46que toda aquela história
custa muito cara -
3:46 - 3:48sem perceber bem
qual é o interesse económico. -
3:49 - 3:51Lembro que o objetivo
é controlar metade da Índia. -
3:51 - 3:54A companhia inglesa
percebeu muitobem -
3:54 - 3:59que a sua atividade estava
nitidamente ameaçada por Dupleix. -
3:59 - 4:01Procura arregimentar outros príncipes
indianos contra os franceses. -
4:02 - 4:04A guerra, portanto, continua
com os golpes dos cipaios indianos -
4:04 - 4:06no início da década de 1750.
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4:06 - 4:10Por fim, a companhia francesa
prefere parar com os custos -
4:10 - 4:12e, em 4 de agosto de 1754,
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4:12 - 4:15demite Dupleix do seu cargo
de governador das Índias. -
4:15 - 4:17Uma excelente notícia para Londres
que nem esperava tanto -
4:17 - 4:19e que encarrega Robert Clive
-
4:19 - 4:23de fazer exatamente o mesmo
que Dupleix! -
4:23 - 4:24De passagem, se puder aproveitar
para desalojar os franceses da Índia, -
4:24 - 4:25melhor ainda.
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4:25 - 4:27Apesar da paz oficial na Europa,
-
4:27 - 4:29a espingardaria também é ouvida
na América do Norte. -
4:29 - 4:33Também ali, os franceses
e os colonos americanos -
4:33 - 4:35que são súbditos
do rei de Inglaterra, -
4:35 - 4:38confrontam-se pelo controlo
de um território, o vale do Ohio. -
4:38 - 4:41Os franceses, a partir da Nova França,
colonizada no século XVII -
4:41 - 4:43têm o espaço para eles:
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4:43 - 4:45dominam o atual Quebec,
-
4:45 - 4:48o vale do Mississipi e seus afluentes,
até à Luisiana do Sul. -
4:48 - 4:51Os colonos americanos, pelo seu lado,
têm a vantagem do número, -
4:51 - 4:53são quase 20 vezes mais que os franceses.
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4:53 - 4:56Mas estão a sufocar nas suas 13 colónias,
-
4:56 - 4:58bloqueados a leste pelo Atlântico
-
4:58 - 5:00e a oeste pelos franceses
e seus aliados índios -
5:00 - 5:03que não hesitam, de vez em quando,
-
5:03 - 5:05a tirar alguns escalpes
a agricultores americanos. -
5:05 - 5:07Para proteger as suas colónias
e assegurar uma espécie de fronteira, -
5:07 - 5:09constroem-se fortes
de um lado e do outro. -
5:09 - 5:12É justamente o que os franceses fazem
em abril de 1754 no Ohio. -
5:12 - 5:13Para os britânicos, é levar as coisas
longe demais -
5:13 - 5:17estarem a pisar-lhes os pés.
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5:17 - 5:20Numa reação lógica, constroem
o seu forte na outra margem. -
5:20 - 5:21E, com isso... pim, pam, pum.
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5:21 - 5:23Os franceses consideram que é
uma violação do seu território -
5:23 - 5:27e decidem meter na ordem os ingleses.
-
5:27 - 5:30Enviam-lhes uma pequena
delegação de embaixada -
5:30 - 5:33encabeçada por um oficial,
Sieur de Jumonville, -
5:33 - 5:35com o fim de lhes ler
uma convocação para irem embora. -
5:35 - 5:37Nesse mesmo momento,
saindo da Virgínia vizinha, -
5:37 - 5:40um grupo de milicianos,
-
5:40 - 5:41decide marchar sobre o forte francês
para o tomar. -
5:41 - 5:44Este grupo é chefiado
por um jovem oficial de 22 anos -
5:44 - 5:47que virá a ter bastante êxito
posteriormente... -
5:47 - 5:49um tal George Washington.
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5:49 - 5:52A 28 de maio de 1754, caem
sobre a pobre embaixada francesa. -
5:52 - 5:55Jumonville tenta ler o ultimato
-
5:55 - 5:57enquanto são disparados tiros,
-
5:57 - 6:01mas ninguém o ouve, é ferido
-
6:01 - 6:03e depois morto por um golpe de tomahawk
de um chefe iroquês, aliado dos ingleses. -
6:03 - 6:06Para ser totalmente honesto,
nesta triste história, -
6:06 - 6:09o papel exato de George Washington
é bastante escuro. -
6:09 - 6:11Mas, capturado posteriormente
pelos franceses, -
6:11 - 6:14escandalizados com o que
tinha acontecido a Jumonville -
6:14 - 6:17o futuro presidente Washington
escreverá a confissão -
6:17 - 6:19reconhecendo ter assassinado
o emissário francês. -
6:19 - 6:21Espantosamente, este episódio
é evocado brevemente -
6:21 - 6:23nas biografias que lhe são consagradas.
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6:23 - 6:26Em resumo, o "atentado a Jumoville",
como ficou a chamar-se -
6:26 - 6:28tem consequências imediatas
e consideráveis. -
6:28 - 6:31Ambos os lados se rmam.
-
6:31 - 6:35Os franceses apoderam-se
do forte inglês que reduzem a cinzas. -
6:36 - 6:38Em reação, o rei inglês Jorge II,
-
6:38 - 6:40decide enviar tropas para a América:
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6:40 - 6:422000 homens comandados
pelo general Braddock -
6:42 - 6:45para explicarem aos franceses
o que custa atacar a Inglaterra. -
6:45 - 6:48Braddock não terá ocasião
de provar o seu valor -
6:48 - 6:50porque, logo que desembarca
na América, -
6:51 - 6:53é massacrado, juntamente com os seus homens,
perto do rio Monongahela, -
6:53 - 6:55por um ataque surpresa dos franceses
-
6:55 - 6:57e, sobretudo, de índios nativos.
-
6:57 - 7:00E sublinho "sobretudo",
porque, como já vimos -
7:00 - 7:03há pouco, na Índia,
-
7:03 - 7:05as batalhas coloniais
passam a utilizar -
7:05 - 7:07maioritariamente, e com eficácia
tropas não europeias. -
7:07 - 7:10A derrota ainda não é conhecida
em Inglaterra -
7:10 - 7:12quando Londres decide uma operação
totalmente ilegal em tempo de paz: -
7:12 - 7:15a captura, em mar alto, de navios
de comércio e de pesca franceses. -
7:15 - 7:17O objetivo é simples:
-
7:18 - 7:20privar a frota francesa
de marinheiros experimentados. -
7:20 - 7:23O governo de Londres sabe-o bem,
-
7:23 - 7:26na guerra que se anuncia,
o domínio dos mares é essencial. -
7:26 - 7:29Não podendo ficar por aí,
-
7:29 - 7:31os britânicos juntam
a este facto de armas -
7:31 - 7:35nada mais nada menos
do que uma depuração étnica: -
7:35 - 7:36a deportação maciça dos Acadianos.
-
7:36 - 7:38Os Acadianos são colonos
de origem francesa -
7:38 - 7:41que ficaram sob o domínio
dos ingleses em 1713. -
7:41 - 7:42Os ingleses não confiam neles
-
7:42 - 7:44e pensam que ele farão tudo
-
7:44 - 7:47para ajudar os seus vizinhos,
os canadianos franceses. -
7:47 - 7:50Expulsos à força da Acádia,
com família muitas vezes separadas, -
7:50 - 7:53são embarcados com violência
a bordo de barcos -
7:53 - 7:56que se dirigem
para as colónias inglesas. -
7:56 - 7:57Muitos deles acabam
na Luisiana -
7:57 - 8:00onde formarão os futuros "cajuns",
deformação da palavra "acadiano". -
8:00 - 8:01Portanto, nesta altura,
podemos resumir as coisas. -
8:01 - 8:05Temos rivalidades coloniais,
-
8:05 - 8:07a amargura austríaca
que só pensa em se vingar, -
8:07 - 8:09o medo da Prússia
de perder a sua recente conquista, -
8:09 - 8:11a hostilidade crescente
entre a França e a Inglaterra -
8:11 - 8:13e, de passagem, a Rússia
que também pretende entrar no jogo -
8:13 - 8:15na corte dos grandes da Europa.
-
8:15 - 8:17E podem ver que barril de pólvora!
-
8:18 - 8:20Os diplomatas estrebucham
em todos os sentidos -
8:20 - 8:21e o primeiro a avançar os seus peões,
uma vez mais, -
8:21 - 8:24é Frederico II da Prússia.
-
8:24 - 8:27Sabe que a Áustria fará o possível
para lhe retirar a Silésia, -
8:27 - 8:29pronta a aliar-se com o seu velho
inimigo, a corte de França. -
8:29 - 8:31De resto, já se realizam conversações.
-
8:31 - 8:34O rei da Prússia tem bons espiões
que confirmam os seus piores receios: -
8:34 - 8:37uma aliança franco-austríaca
contra ele, -
8:37 - 8:39à qual se juntará naturalmente a Rússia,
-
8:39 - 8:41inquieta com a expansão prussiana.
-
8:41 - 8:44Toma a dianteira e avança
com propostas à Inglaterra, -
8:44 - 8:47Vai propor ao rei Jorge II,
de origem alemã, -
8:47 - 8:50e que é eleitor do Hanover,
-
8:50 - 8:53proteger esse território
-
8:53 - 8:55a fim de lhe deixar as mãos livre no mar
-
8:55 - 8:58contra a França e os seus aliados.
-
8:58 - 9:00A Prússia muda assim,
radicalmente, de aliança, -
9:00 - 9:02em relação à guerra anterior.
-
9:02 - 9:04Quando toma conhecimento
das manobras prussianas, -
9:05 - 9:08Versailles começa a mostrar-se sensível
às propostas austríacas, -
9:08 - 9:11de tal modo que acontece o impensável:
-
9:11 - 9:14o inverter das alianças!
-
9:14 - 9:17No dia 1 de maio de 1756,
os Bourbons e os Habsburgos -
9:17 - 9:20duas famílias inimigas
desde há séculos, -
9:20 - 9:22aceitam aliar-se num tratado
contra Frederico II. -
9:22 - 9:25O objetivo: enfraquecer a Prússia
-
9:25 - 9:28e, entretanto, retomar a Silésia.
-
9:28 - 9:30A Prússia e a Inglaterra, de um lado,
-
9:30 - 9:32a França e a Áustria do outro,
-
9:32 - 9:33as alianças estão feitas
-
9:33 - 9:36e, no papel, o jogo
é uma conclusão inevitável. -
9:36 - 9:37O exército prussiano é muito eficaz
e super treinado -
9:37 - 9:39mas parece que não tem peso
contra inimigos tão poderosos. -
9:39 - 9:41Quanto à Inglaterra,
pode impor-se nos mares, -
9:41 - 9:43mas a Royale, a marinha francesa,
-
9:43 - 9:46pode contrariai os seus planos.
-
9:46 - 9:48Um mês antes da declaração
oficial de guerra -
9:48 - 9:50entre Versailles e Londres,
-
9:50 - 9:53Luís XV decide responder
-
9:53 - 9:55ao ataque pérfido
aos navios franceses. -
9:55 - 9:58É desencadeada uma operação
contra Minorca, -
9:58 - 10:00uma base naval britânica
no Mediterrâneo. -
10:00 - 10:0215 000 homens, comandados
pelo duque de Richelieu, -
10:02 - 10:04desembarcam e apoderam-se
do Forte Mahon. -
10:04 - 10:06O almirante Byng, encarregado
da sua defesa, -
10:06 - 10:08é julgado em Londres
por não ter feito o necessário -
10:08 - 10:10e será fuzilado, a título de exemplo.
-
10:11 - 10:14Para motivar os outros, certamente...
-
10:14 - 10:17É uma jogada deslumbrante
dos franceses, que não é isolada. -
10:17 - 10:20As tropas enviadas para o Canadá
-
10:20 - 10:22e comandadas pelo marquês de Montcal,
-
10:22 - 10:24acumulam as vitórias
apoderando-se dos fortes inimigos. -
10:24 - 10:26O general inglês Abercrombie
é vencido por 1 contra 5 -
10:26 - 10:27no Forte Carillon, em julho de 1758.
-
10:27 - 10:29Na Índia, Calcutá é tomada
por um príncipe indiano, aliado dos franceses. -
10:29 - 10:31Na Alemanha, Frederico II
-
10:31 - 10:33que enfrenta inimigos poderosos
mas dispersos, -
10:33 - 10:36decide atacá-los
uns atrás dos outros. -
10:36 - 10:38Mostra todo o seu talento militar
-
10:38 - 10:40apoderando-se bruscamente
da Saxónia, -
10:41 - 10:43o que lhe permite incorporar à força
os 18 000 saxões no seu exército. -
10:43 - 10:45Os austríacos, vencidos em Lobositz
no dia 1 de outubro de 1756, -
10:46 - 10:48não conseguriam impedi-lo.
-
10:48 - 10:50No entanto, este desastre militar
tem um lado bom. -
10:50 - 10:53Como a Saxónia era um estado
do Sacro Império Romano Germânico, -
10:53 - 10:54entra imediatamente em guerra
contra a Prússia -
10:54 - 10:56Juntam-se logo o rei da Suécia
e o da Polónia. -
10:56 - 10:59A Rússia, também inquieta
por causa da expansão prussiana, -
10:59 - 11:01decide por fim juntar-se
à aliança franco-prussiana. -
11:01 - 11:04A czarina Isabel abre então
uma nove frente no leste. -
11:04 - 11:08A estratégia francesa também evolui.
-
11:08 - 11:10O ministro dos assuntos estrangeiros
Monsieur de Roillé, -
11:10 - 11:12que pertencia anteriormente à Marinha,
-
11:12 - 11:15sabe muito bem que a frota francesa
não aguentará muito tempo, -
11:15 - 11:17frente à Royal Navy.
-
11:17 - 11:19A consequência direta
duma derrota no mar -
11:19 - 11:22seria impedir a França de enviar
reforços para as colónias, -
11:22 - 11:26o que acarrearia a perda
duma parte dessas colónias, -
11:26 - 11:28Portanto, é preciso ter
uma moeda de troca, -
11:28 - 11:31que permita dobrar
a corte de Londres -
11:31 - 11:34e o que há de melhor que o Hanover
-
11:34 - 11:36o principado de origem
do rei inglês Jorge II? -
11:36 - 11:39A sorte da guerra
— é o que se pensa em Versailles, -
11:40 - 11:43decidir-se-á na Alemanha
-
11:43 - 11:46e 100 000 franceses
comandados pelo duque 'Estrées -
11:46 - 11:49chegam ali em abril de 1757.
-
11:49 - 11:52Direção, Hanover!
-
11:52 - 11:54O próprio filho do rei de Inglaterra,
o duque de Cumberland, -
11:54 - 11:56bem conhecido pelas atrocidades
contra os escoceses, -
11:56 - 11:59aquando da anterior guerra,
-
11:59 - 12:00não consegue detê-los.
-
12:00 - 12:02É derrotado em Hastenbeck
a 26 de julho. -
12:02 - 12:06A cidade de Hanover é tomada
pelos franceses -
12:06 - 12:09e os britânicos capitulam em setembro.
-
12:09 - 12:11Jorge II entra em pânico,
está pronto a negociar -
12:11 - 12:13e até a parar com toda a guerra.
-
12:13 - 12:14Mas não teve em conta a chegada
-
12:14 - 12:17duma espécie de Churchill do século XVIII,
à frente do governo inglês, -
12:17 - 12:19um homem cujo programa se resume
-
12:19 - 12:20a fazer a guerra à França
por todos os meios possíveis: -
12:20 - 12:23William Pitt.
-
12:23 - 12:25O rei detesta-o
-
12:25 - 12:27mas, perante os desastres militares
que se acumulam, -
12:27 - 12:30teve de o chamar para tentar
dar a volta à situação. -
12:30 - 12:33Pitt impõe uma espécie
de união sagrada para a vitória, -
12:33 - 12:34gasta somas astronómicas
para a Marinha e para as despesas da guerra -
12:34 - 12:36e envolve-se numa confrontação
total com a França. -
12:36 - 12:38A sua visão é clara:
-
12:39 - 12:41o futuro da Inglaterra
está em jogo -
12:41 - 12:43nas colónias e no domínio dos mares.
-
12:43 - 12:46Um visionário!!
-
12:46 - 12:48Entretanto, na Alemanha,
-
12:48 - 12:50as coisas pioram para Frederico II.
-
12:50 - 12:54É profundamente derrotado
pelos austríacos em Kolin, -
12:54 - 12:56perto de 14 000 soldados prussianos,
de um total de 32 000 recrutados,, -
12:56 - 12:58morrem nessa batalha,
-
12:59 - 13:00o que o obriga a libertar
a Boémia, que tinha ocupado. -
13:00 - 13:02Os franceses também enviam contra ele
-
13:02 - 13:04uma parte do seu exército da Alemanha,
comandado por Soubise -
13:04 - 13:07que recuperou as tropas
do Sacro Império. -
13:07 - 13:10Os Russos esmagam outra parte
do exército prussiano em agosto. -
13:10 - 13:13Mas o rei da Prússia
é um génio militar -
13:13 - 13:16e demonstra-o por duas vezes.
-
13:16 - 13:18A 5 de novembro, surpreende
totalmente os franceses -
13:18 - 13:20e o exército do SacroImpério
em Rossbach, -
13:20 - 13:23que perdem 10 000 homens
no confronto, -
13:24 - 13:25embora enfrentassem
apenas 550 prussianos. -
13:25 - 13:27Soubise é muito criticado
por esta derrota -
13:27 - 13:29e, por toda a Paris, aparece
-
13:29 - 13:32à procura do seu exército,
de lanterna na mão -
13:32 - 13:35— convido-vos a ver
este vídeo magnífico -
13:35 - 13:37do canal "Sur le champ"
para saberem mais. -
13:37 - 13:40A segunda grande vitória
do "velho Fritz", -
13:40 - 13:41como apelidaram Frederico II,
-
13:41 - 13:44trava-se a 5 de dezembro em Leuthen
contra os austríacos. -
13:44 - 13:46Ele inova, utilizando uma técnica antiga
da falange tebana, -
13:46 - 13:50a ordem oblíqua, para romper
a linha de defesa dos austríacos. -
13:50 - 13:53Um quarto do exército austríaco
é destruído. -
13:53 - 13:55É brilhante, é claro.
-
13:55 - 13:57Mas os inimigos da Prússia
são demasiado numerosos -
13:57 - 13:59e as derrotas acumulam-se.
-
13:59 - 14:01Zondorf contra os Russos
25 de agosto de 1758 -
14:01 - 14:04ou ainda Kunersdorf,
a 12 de gosto de 1759. -
14:04 - 14:06Aquando desta batalha,
-
14:06 - 14:08Frederico II é ferido
e quase foi capturado. -
14:08 - 14:10Berlim é invadido pelos russos
a 9 de outubro de 1760. -
14:10 - 14:12Há cada vez menos soldados
no exército prussiano -
14:12 - 14:14e estão reduzidos
a recrutar adolescentes. -
14:14 - 14:16Faz-vos lembrar alguma coisa?
-
14:16 - 14:18O rei da Prússia, em todo o caso,
está no fundo dum buraco -
14:18 - 14:21e fala mesmo em suicidar-se
nas cartas que envia para a irmã. -
14:21 - 14:24Mas, se a Prússia vai mal, o mesmo
não acontece com o seu aliado inglês. -
14:24 - 14:27No Hanover, as coisas
correram mal aos franceses. -
14:28 - 14:30Os ingleses arranjaram
uma nova armada -
14:30 - 14:32confiada ao excelente
Ferdinand de Brunswick, -
14:32 - 14:34que não respeita as regras
da guerra da época. -
14:34 - 14:36Ataca as tropas
do duque de Richelieu em pleno inverno -
14:36 - 14:39quando habitualmente
esperava-se educadamente pela primavera -
14:39 - 14:42para se matarem uns aos outros.
-
14:42 - 14:44Os franceses são obrigados
a retirar-se do Hanover -
14:44 - 14:46e, se é que não perceberam
bem a mensagem, -
14:47 - 14:50a derrota de Minden em agosto de 1759
-
14:50 - 14:53acabou por convencê-los
a sair de lá. -
14:53 - 14:56Além-mar, a estratégia de Pitt
faz maravilhas -
14:56 - 14:57e a Royal Navy é temível.
-
14:57 - 15:00Os ataques multiplicam-se
nas colónias francesas. -
15:00 - 15:03A fortaleza de Louisbourg
que guarda a entrada de Saint-Laurent -
15:03 - 15:06é tomada em julho de 1758.
-
15:06 - 15:09Daí em diante, as tropas
da Nova França -
15:09 - 15:11quase já não podem
receber reforços, -
15:11 - 15:13enquanto estes chegam
regularmente de Inglaterra. -
15:13 - 15:16A resistência é forte
-
15:16 - 15:18mas os fortes caem
uns atrás dos outros. -
15:18 - 15:21Um deles, o forte Duquesne,
-
15:21 - 15:22recebe mesmo outro nome dos ingleses,
o Forte Pittsburgh, -
15:22 - 15:25em homenagem ao primeiro ministro.
-
15:25 - 15:27Quebec, a capital da colónia
-
15:27 - 15:29é cercada em setembro de 1759.
-
15:29 - 15:31O jovem general Wolfe toma conhecimento
de um atalho -
15:31 - 15:34que permite chegar mais perto da cidade
-
15:34 - 15:36e, na manhã de 13 de setembro,
-
15:36 - 15:39os seus soldados conseguem,,
-
15:39 - 15:42por vezes à custa duma verdadeira escalada,
-
15:42 - 15:44aparecer nas planícies de Abraham,
-
15:44 - 15:46em frente das muralhas de Quebec.
-
15:46 - 15:48O Marquês de Montcalm
decide fazer uma saída -
15:48 - 15:50para não permitir que eles se reforcem.
-
15:50 - 15:52Mas as tropas canadianas
são mal empregadas -
15:52 - 15:54nesta batalha "à europeia"
-
15:54 - 15:56e, em duas horas, a batalha está acabada.
-
15:56 - 15:59Os dois generais
são feridos mortalmente -
15:59 - 16:00e Quebec dapitula.
-
16:00 - 16:02O Cavaleiro de Lévis, que er
o brilhante segundo de Montcalm -
16:02 - 16:05retoma o combate numa lógica
muito moderna de "guerra total". -
16:05 - 16:08Custe o que custar, consegue,
por sua vez, cercar Quebec, -
16:08 - 16:10destnas mãos dos ingleses.a vez
-
16:10 - 16:12Mas os barcos que chegam
a Saint-Laurent são ingleses. -
16:12 - 16:13Já não há qualquer esperança
proveniente de França -
16:13 - 16:15e Montréal capitula
a 8 de setembro de 1760. -
16:16 - 16:17É preciso dizer que, a partir de 1759,
a França já não tem Marinha. -
16:17 - 16:19
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- Title:
- A Guerra dos Sete Anos, o primeiro conflito mundial
- Description:
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Se eu disser “Primeira Guerra Mundial”, vocês pensam imediatamente nos "poilus" a patinhar nas trincheiras lamacentas, esmagados pelos obuses, em Verdun, em Tannenberg, com as "gueules cassées", em suma, em tudo o que aconteceu entre 1914 e 1918 na Europa e nas colónias, e que conduziu a um número desastroso de 18 milhões de mortos. No entanto, não é dessa guerra que vos vou falar hoje, mas de uma outra, mais antiga, muito menos conhecida, mas que é provavelmente a verdadeira Primeira Guerra Mundial, no sentido em que os combates se desenrolaram em todo o mundo, envolvendo todo o tipo de povos, e que teve consequências muito importantes para os séculos que se seguiram.
Recuemos 250 anos, até ao século XVIII, quando o rei de França era Luís XV.Traduzido com a versão gratuita do tradutor - DeepL.com
- Video Language:
- French
- Duration:
- 28:32
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Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for La guerre de Sept Ans, le 1er conflit mondial ! | |
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