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ES CAP2.1 2024 VA01 INTRODUCAO AOS REQUISITOS DE SOFTWARE

  • 0:08 - 0:10
    Antes de entrar
    no universo dos requisitos,
  • 0:10 - 0:14
    vamos entender um pouco o contexto
    de um projeto de software
  • 0:14 - 0:17
    e como os requisitos
    se encaixam nesse processo.
  • 0:17 - 0:20
    Quando iniciamos o processo
    de construção de um software,
  • 0:20 - 0:24
    precisamos levantar todas as características
    que as partes interessadas,
  • 0:24 - 0:28
    também conhecidas como stakeholders,
    desejam que esse software tenha.
  • 0:28 - 0:33
    Todas essas solicitações podem
    ser de naturezas bem diferentes,
  • 0:33 - 0:36
    por exemplo, uma tela
    com um layout específico,
  • 0:36 - 0:39
    um relatório que contém informações
    de vários departamentos
  • 0:39 - 0:43
    ou até mesmo a necessidade
    de que uma determinada transação ocorra
  • 0:43 - 0:45
    em um intervalo mínimo de tempo.
  • 0:45 - 0:50
    Fica claro que precisamos anotar todos
    esses desejos de modo organizado,
  • 0:50 - 0:54
    já que eles serão o ponto de partida
    para o projeto do nosso software.
  • 0:54 - 0:58
    Atualmente, a comunidade de software,
    formada pelos que produzem
  • 0:58 - 1:03
    e pelos que consomem software, atua
    com o paradigma dos projetos ágeis.
  • 1:03 - 1:07
    Esses projetos ágeis promovem
    entregas mais rápidas,
  • 1:07 - 1:11
    sejam entregas completas
    ou entregas parciais.
  • 1:11 - 1:16
    Já essas entregas permitem que os usuários
    aproveitem o valor do software
  • 1:16 - 1:19
    mesmo antes do projeto
    ser totalmente concluído.
  • 1:19 - 1:24
    Um processo ágil de desenvolvimento
    de software tem como ponto central
  • 1:24 - 1:29
    a entrega dele funcionando, empregando
    menos esforço em atividades
  • 1:29 - 1:32
    que não sejam a sua
    construção em si.
  • 1:32 - 1:37
    Com isso, o escopo dos stakeholders
    pode ser ajustado ao longo do projeto,
  • 1:37 - 1:39
    conforme a necessidade, é claro.
  • 1:39 - 1:44
    Agora que entendemos melhor esse processo
    ágil do desenvolvimento de software,
  • 1:44 - 1:49
    vamos revisitar brevemente o processo
    clássico, o modelo cascata.
  • 1:49 - 1:52
    O modelo cascata é
    composto por fases fixas,
  • 1:52 - 1:57
    onde todas as atividades de uma fase
    devem ser completamente finalizadas
  • 1:57 - 1:59
    para que a próxima comece.
  • 1:59 - 2:04
    Na fase de análise, fazemos a coleta
    e a organização dos requisitos
  • 2:04 - 2:09
    e, quando finalizada, o modelo não prevê
    a repetição dessas atividades durante o projeto.
  • 2:09 - 2:12
    Para efeito de comparação,
    no processo ágil,
  • 2:12 - 2:16
    essas atividades de coleta
    e organização de requisitos
  • 2:16 - 2:20
    podem acontecer repetidamente
    em qualquer momento do projeto.
  • 2:20 - 2:26
    Outra característica importante do processo
    ágil é que ele ocorre em ciclos ou espirais.
  • 2:26 - 2:33
    Em cada espiral, os requisitos são revistos
    e complementados se houver necessidade.
  • 2:33 - 2:37
    Além disso, as especificações
    técnicas são modeladas.
  • 2:37 - 2:42
    Assim, o incremento da solução é
    construído, testado e entregue para uso.
  • 2:42 - 2:47
    Um exemplo que ilustra o processo ágil
    com ciclos de entrega é o Scrum.
  • 2:47 - 2:51
    O ponto de partida é uma lista de requisitos
    que o software precisa atender,
  • 2:51 - 2:53
    ou seja, o backlog do produto.
  • 2:53 - 2:58
    A partir dele, são criadas atividades
    de modelagem, construção e entrega
  • 2:58 - 3:02
    dentro de um ciclo de trabalho
    conhecido como Sprint.
  • 3:02 - 3:06
    Ao fim desse ciclo, se espera a entrega
    de uma parte do software para o cliente.
  • 3:06 - 3:09
    O projeto é composto
    por várias Sprints,
  • 3:09 - 3:13
    onde cada uma implementa
    uma parte da relação dos requisitos,
  • 3:13 - 3:18
    e os ajustes do backlog do produto
    podem ocorrer em qualquer momento.
  • 3:18 - 3:25
    Comentamos mais de uma vez que essa lista
    de requisitos deve ser anotada e classificada.
  • 3:25 - 3:28
    Podemos classificar os requisitos
    de diversas maneiras,
  • 3:28 - 3:32
    mas, ao final desse processo,
    devemos ter, necessariamente,
  • 3:32 - 3:37
    dois tipos de requisitos:
    os funcionais e os não funcionais.
  • 3:37 - 3:42
    Os requisitos funcionais são aqueles
    que se relacionam com uma funcionalidade,
  • 3:42 - 3:46
    ou seja, um serviço
    que o software deve fornecer.
  • 3:46 - 3:50
    Por meio deles, entendemos quais
    dados o sistema deve guardar,
  • 3:50 - 3:54
    recuperar e apresentar, quais
    transações devem acontecer,
  • 3:54 - 3:58
    como devem ser as interações
    com os usuários,
  • 3:58 - 4:01
    atendendo, é claro, as regras
    de negócio envolvidas.
  • 4:01 - 4:04
    Já os requisitos não funcionais
  • 4:04 - 4:09
    recebem esse nome por serem
    de natureza oposta aos funcionais.
  • 4:09 - 4:13
    São os que se relacionam à performance,
    a aspectos de interface
  • 4:13 - 4:17
    e usabilidade do software
    e condições de segurança.
  • 4:17 - 4:19
    Eles envolvem a solução
    como um todo.
  • 4:19 - 4:25
    Vale ressaltar que o conjunto dos requisitos
    funcionais e não funcionais de um sistema
  • 4:25 - 4:28
    é conhecido como requisitos
    de software.
  • 4:28 - 4:30
    Conhecendo esses requisitos,
  • 4:30 - 4:36
    podemos delimitar o escopo do software a ser
    construído, planejar o seu desenvolvimento
  • 4:36 - 4:42
    e ter bases para estimar qual o custo
    e o tempo envolvidos em sua construção.
  • 4:42 - 4:46
    Pronto, agora você já compreende
    o contexto de um projeto de software
  • 4:46 - 4:50
    e como ele serve de plano
    de fundo para os requisitos.
Title:
ES CAP2.1 2024 VA01 INTRODUCAO AOS REQUISITOS DE SOFTWARE
Video Language:
Portuguese, Brazilian
Duration:
04:53

Portuguese, Brazilian subtitles

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