AICSS CAP05 2025 VA03 LABORATORIO CONVERSOR ANALOGICO-DIGITAL

Agora que você
viu as etapas

que uma conversão
de analógico-digital compreende,

ou seja, você viu a amostragem,
a quantização e a codificação,

vamos fazer um hands-on para
entender como que o ESP32 trabalha.

Na minha tela,
você tem um código

que inclusive está
aí no seu material,

esse código define o pino 34
como sendo a entrada do sensor

e o pino 2 como sendo
a saída para um LED.

E colocamos, aqui,
uma variável

que vai trabalhar
com o limiar de 2 volts,

onde esse limiar pode
até ter valores quebrados,

porque ele é um float,

e você já vai entender
para que serve esse limiar.

Dentro do void setup, a gente só
define o "pinMode", o "Serial.begin",

onde o pinMode define
o comportamento do pino

e o Serial.begin é para eu ativar
as mensagens que vão aparecer

aqui no meu monitor serial,
como já está aparecendo,

olha, tensão 1,66.

e dentro do "void loop", eu
estou fazendo um "analogRead".

Esse comando "analogRead"

é o responsável em converter
analógico para digital.

Ele está pegando, então,
uma leitura analógica lá de fora

a partir do pino
que está o sensor,

e está convertendo
ele para uma variável.

Quando ele faz isso aqui, essa
única linha, no fundo, no fundo,

ele está pegando a amostragem,
a quantização e a codificação.

Ele está empacotando tudo
isso nessa única linha aqui.

Bom, depois que
eu fiz essa extração,

eu vou agora imprimir no monitor
o equivalente a esse dado,

porque quando ele
passar para dentro,

ele vai ter, aqui,
um valor da memória.

Lembra lá de codificação,
que ele vai de 0 a 4096?

Ou melhor, 4095,
dando 4096 degraus.

Então, eu vou dividir
aqui por 4095.

Que valor eu vou dividir?

Eu vou pegar o valor
que eu estou lendo,

multiplicar pelo pico máximo
que o ESP32 trabalha,

que é 3,3 volts,
e dividir por 4095.

Se você fizer isso,
na verdade, é uma regra de 3

que você está
fazendo aqui,

você está pegando
o respectivo valor do degrau

que está armazenado
na variável "valorADC",

eu posso até mudar aqui
para o "valorDegrau",

só para você entender
nesse exato momento,

e aqui eu coloco
o valorDegrau.

Por que esse valorDegrau?

Porque ele está
quantizado já, está bom?

Você pode chamar, também,
de "valorADC" como estava.

E aí, vai sair lá para mim,
no monitor serial,

a respectiva tensão
de trabalho

de acordo com o pico que eu
consigo ler desse valorDegrau.

E aí depois que ele
imprime a palavra tensão,

o conteúdo de tensão
e a variável v, de volt,

eu faço aqui aquele limiar
de decisão que você pode chutar.

Que limiar é esse?

Não tem nada a ver com aquele limiar
de decisão da quantização não,

é só para dizer o seguinte:
se passar de 2 volts,

eu acendo um alerta aqui,
olha, limite ultrapassado.

esse "2" pode ser o equivalente
a uma temperatura,

pode ser o nível de água,
pode ser uma vibração,

o que você quiser,

porque todo valor que estiver
aqui em valorDegrau é quantizado,

é você que vai saber
o que ele representa.

O sensor vai estar...

Todos os sensores vão trazer
da mesma forma a informação,

é você que vai decidir o que ele
representa aí na sua aplicação.

E então vamos lá,
1,6 volts,

se você mexer aqui, eu vou
diminuindo o valor da tensão,

porque eu estou diminuindo,
aqui, o valor da resistência ohm.

E, depois, se eu for para
o outro lado e atingir 2,

que é o meu limite,
o LED deve acender,

olha, 1,86, ele ainda não acendeu,
e mais um pouquinho aqui,

pronto, 2,15, alerta, limite
ultrapassado, LED aceso.

E ele faz essa leitura
a cada 200 milissegundos.

Só um complemento: esse delay
de 200 não é uma boa prática,

a gente está colocando aqui só
para demonstração do código,

para não deixar
ele tão poluído,

mas quando você
estiver trabalhando,

lembre-se que você tem
que substituir o delay por millis,

está bom?

Portanto, você viu, nesse exemplo,
que o quantificador, a amostragem

e o codificador estão em uma única
linha do código ESP32.

Isso porque a família Arduíno
encapsula muita coisa,

ela esconde, nos bastidores,
algumas regras de hardware

e alguns processos
que são transparentes

para um usuário menos enraizado,
que tem menos conhecimento.

Para nós aqui na área de IoT
e IA é importante saber

que existe isso
nos bastidores,

porque, como eu
disse anteriormente,

os datasets são mais elaborados,
ou mais fidedignos,

quando a gente entende as limitações
que o hardware nos apresenta.