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PBL MKT ANO 01 FASE 05 2025 VIDEOCAST CONEXAO TECH IA E MARKETING

  • 0:08 - 0:11
    A Inteligência Artificial
    já é uma realidade,
  • 0:11 - 0:14
    mas para que ela ajude
    o marketing digital
  • 0:14 - 0:16
    a conectar as empresas
    com os clientes,
  • 0:16 - 0:20
    a gente precisa conhecer melhor
    dessa tecnologia.
  • 0:20 - 0:23
    Por isso eu trouxe aqui
    um super especialista
  • 0:23 - 0:27
    para te ensinar a não contar
    só com o ChatGPT
  • 0:27 - 0:30
    na hora de criar as suas novas ações.
  • 0:30 - 0:33
    Eu sou o André David e quem está aqui
    comigo é o André Maluf.
  • 0:33 - 0:36
    A gente está maluco
    para bater esse papo aqui,
  • 0:36 - 0:39
    porque a IA está
    em todos os dias, né, Maluf?
  • 0:39 - 0:39
    Todos os dias.
  • 0:39 - 0:41
    Mas antes disso,
    se apresenta para a galera
  • 0:41 - 0:42
    e conta quem é você.
  • 0:42 - 0:44
    Boa, sou André Maluf,
    professor da casa,
  • 0:44 - 0:46
    mas também especialista
    em marketing,
  • 0:46 - 0:48
    estratégia,
    já trabalhei com publicidade
  • 0:48 - 0:51
    durante muitos anos
    em algumas agências
  • 0:51 - 0:52
    e estamos aí para falar de IA,
    é isso?
  • 0:52 - 0:53
    É isso, com certeza.
  • 0:53 - 0:55
    E cara,
    eu acho muito engraçado,
  • 0:55 - 0:57
    a gente está falando aqui
    no contexto de marketing,
  • 0:57 - 0:59
    porque eu sou totalmente da tecnologia
  • 0:59 - 1:01
    e quando eu estava na faculdade
    estudando IA,
  • 1:01 - 1:04
    eu não tinha essa visão
    de quantas aplicações
  • 1:04 - 1:07
    poderia ter para tantas áreas diferentes.
  • 1:07 - 1:10
    Quando a gente olha para o marketing
    e para a Inteligência Artificial,
  • 1:10 - 1:12
    dá para identificar
    quando esse namoro começou,
  • 1:12 - 1:14
    quando uma área começou
    a reparar que a outra podia
  • 1:14 - 1:16
    apresentar grandes contribuições?
  • 1:16 - 1:18
    Olha, o que eu acho mais legal nisso
    é justamente o que você falou,
  • 1:18 - 1:20
    o pessoal de tecnologia
    está falando de IA,
  • 1:20 - 1:22
    Machine Learning e tudo mais
    há muito tempo.
  • 1:22 - 1:24
    Uhum.
  • 1:24 - 1:24
    Para o marketing,
  • 1:24 - 1:26
    foi uma coisa que surgiu
    meio de repente, sabe?
  • 1:26 - 1:29
    Você sai de férias ali
    em dezembro de 2020
  • 1:29 - 1:30
    e não existia nada.
  • 1:30 - 1:32
    Quando você volta,
    em janeiro de 2021,
  • 1:32 - 1:36
    todo mundo já estava com o ChatGPT
    rodando e coisa do gênero.
  • 1:36 - 1:36
    Caramba, cara.
  • 1:36 - 1:40
    Então,
    o start foi relativamente rápido,
  • 1:40 - 1:43
    mas esse namoro começa antes,
  • 1:43 - 1:45
    porque a gente já vem
    dos grandes bancos de dados,
  • 1:45 - 1:48
    a gente vem dos bots.
  • 1:48 - 1:49
    - Já se dava uma importância.
  • 1:49 - 1:52
    Você já tinha a percepção
    de que a tecnologia estava chegando.
  • 1:52 - 1:56
    Tem um fenômeno que é importante
    em toda a comunicação social,
  • 1:56 - 1:58
    seja a publicidade e propaganda,
  • 1:58 - 2:00
    depois na parte
    estratégica do marketing,
  • 2:00 - 2:03
    lá no jornalismo,
    que é o volume de produção.
  • 2:03 - 2:06
    Antigamente,
    quando você olhava um jornalista,
  • 2:06 - 2:10
    ele precisava produzir
    uma pauta por semana,
  • 2:10 - 2:11
    duas pautas por semana.
  • 2:11 - 2:15
    Hoje, com a questão da internet,
    dos portais de conteúdo,
  • 2:15 - 2:16
    jornalista, às vezes,
    tem que produzir
  • 2:16 - 2:18
    duas, três pautas por dia.
  • 2:18 - 2:20
    - É humanamente impossível,
    literalmente.
  • 2:20 - 2:21
    - Literalmente.
  • 2:21 - 2:24
    E na realidade do marketing,
    não é diferente.
  • 2:24 - 2:27
    Antes você fazia
    uma campanha de marketing.
  • 2:27 - 2:30
    Você desenvolvia um produto,
    você trabalhava esse produto,
  • 2:30 - 2:32
    pensava no público,
    desenvolvia uma campanha
  • 2:32 - 2:36
    que ia funcionar três meses,
    seis meses, um ano.
  • 2:36 - 2:39
    Ou ela era esporádica,
    era uma campanha de Páscoa.
  • 2:39 - 2:40
    Hoje, não.
  • 2:40 - 2:43
    Hoje, você precisa
    diuturnamente divulgar o seu produto,
  • 2:43 - 2:44
    influenciador e uma série de coisas.
  • 2:44 - 2:46
    E a gente veio trazendo tecnologia
    para o marketing.
  • 2:46 - 2:48
    - Um volume muito maior também.
  • 2:48 - 2:49
    - Muito maior de produção.
  • 2:49 - 2:50
    Do que uma peça ali,
    outra aqui.
  • 2:50 - 2:52
    Todo dia, como você falou,
    vai atualizando.
  • 2:52 - 2:55
    É, acho que não dá muito
    para a gente desassociar atualmente
  • 2:55 - 2:57
    Inteligência Artificial,
  • 2:57 - 2:59
    o guarda-chuva grande,
    das IAs generativas.
  • 2:59 - 3:02
    Essas que criam para a gente
    alguma coisa.
  • 3:02 - 3:03
    E muito tem se falado das IAs
  • 3:03 - 3:07
    que geram imagem
    e que geram texto também.
  • 3:07 - 3:10
    Como essas duas estão funcionando
    meio que como pilar
  • 3:10 - 3:14
    dessas novas campanhas,
    dessas novas ações de marketing?
  • 3:14 - 3:16
    É real esse uso nessas duas frentes?
  • 3:16 - 3:17
    Como você tem visto isso?
  • 3:17 - 3:21
    Na verdade, a gente tem visto
    o uso massivo disso,
  • 3:21 - 3:23
    porque cai nessa questão
    do volume, né?
  • 3:23 - 3:27
    A gente sai daquele marketing...
    E vamos deixar claro, né?
  • 3:27 - 3:27
    Marketing.
  • 3:27 - 3:31
    Desenvolvimento de produto,
    definição de público-alvo,
  • 3:31 - 3:31
    distribuição.
  • 3:31 - 3:35
    E não só a parte da divulgação
    e da promoção no marketing.
  • 3:35 - 3:38
    Não só criar aquela peça
    que vai ali naquele momento.
  • 3:38 - 3:43
    Então, as IAs começam vindo,
    principalmente para formar bots,
  • 3:43 - 3:44
    respostas.
  • 3:44 - 3:46
    Ainda não era uma IA Generativa.
  • 3:46 - 3:49
    Era o uma IA para ajudar você
    a atender melhor o seu cliente.
  • 3:49 - 3:51
    Isso começa a ser usado
    pelo marketing.
  • 3:51 - 3:54
    Mas isso vai para a promoção
    de marketing,
  • 3:54 - 3:56
    justamente para dar conta
    desse volume.
  • 3:56 - 3:59
    Pensa que eu sentava
    para produzir uma pauta.
  • 3:59 - 4:01
    Vamos voltar cinco,
    seis anos atrás.
  • 4:01 - 4:03
    Eu tinha que olhar para uma campanha,
  • 4:03 - 4:06
    então estou atendendo
    uma empresa de chocolate.
  • 4:06 - 4:09
    Eu precisava pensar em 60 posts.
  • 4:09 - 4:14
    Porque você precisava de um post,
    de um Reels por dia, mais um texto.
  • 4:14 - 4:17
    A gente falava de você sentar
    e produzir uma pauta
  • 4:17 - 4:20
    com 60 conteúdos,
    90 conteúdos.
  • 4:20 - 4:21
    E no volume de trabalho,
  • 4:21 - 4:23
    às vezes você tinha que fazer isso
    em dois ou três dias.
  • 4:23 - 4:24
    Nossa senhora!
  • 4:24 - 4:26
    E aí do nada,
    em um belo verão,
  • 4:26 - 4:28
    aparecem as IAs generativas.
  • 4:28 - 4:33
    E você consegue escrever os assuntos,
    jogar para dentro dela e falar,
  • 4:33 - 4:37
    olha, me traz insights,
    me traz informações,
  • 4:37 - 4:40
    formata melhor meu texto,
    cria variação desse texto.
  • 4:40 - 4:43
    Olha, me apresenta algumas
    imagens como referência.
  • 4:43 - 4:47
    Isso aqui te traz volume,
    te ajuda a lidar com essa demanda
  • 4:47 - 4:48
    que ela é cada vez maior.
  • 4:48 - 4:51
    Mesmo que não seja só falar,
    monta para mim e pronto,
  • 4:51 - 4:54
    mesmo que seja
    em um primeiro momento a nível
  • 4:54 - 4:57
    de me trazer um insight,
    trazer uma correção,
  • 4:57 - 4:59
    ou essas referências
    como você está falando,
  • 4:59 - 5:02
    para um artista criar,
    ou mesmo uma própria ferramenta,
  • 5:02 - 5:04
    já foi absorvido com velocidade
    pela turma do marketing.
  • 5:04 - 5:06
    Não,
    isso foi imediatamente absorvido.
  • 5:06 - 5:11
    Agora a gente já tem a galera,
    e com a evolução da própria IA,
  • 5:11 - 5:14
    ela vem evoluindo,
    não só em quantidade de ferramentas,
  • 5:14 - 5:16
    mas as próprias ferramentas.
  • 5:16 - 5:20
    A gente começa lá com um ChatGPT
    meio quadrado.
  • 5:20 - 5:23
    Hoje em dia,
    você vai olhar um ChatGPT 4.0,
  • 5:23 - 5:26
    o negócio roda
    que é extremamente diferente.
  • 5:26 - 5:28
    Hoje você já tem uma produção,
    às vezes, autômata,
  • 5:28 - 5:34
    então você lança os assuntos
    e ela já traz ali os posts e tudo mais.
  • 5:34 - 5:38
    Mas eu ainda gosto mais desse uso tutelado.
  • 5:38 - 5:41
    Uma coisa a mais, olha,
    me traz referências, me ajuda aqui.
  • 5:41 - 5:44
    E quando a gente puxa isso
    para o planejamento,
  • 5:44 - 5:47
    também existe um uso
    de ferramentas nessa etapa?
  • 5:47 - 5:48
    Porque para mim é muito visual,
  • 5:48 - 5:51
    é muito fácil de entender
    essa ponta final.
  • 5:51 - 5:53
    Bom, eu preciso aqui de uma imagem,
  • 5:53 - 5:54
    eu preciso de um texto
    que acompanhe ela,
  • 5:54 - 5:57
    vou usar, sei lá,
    o Mid-Journey e o ChatGPT.
  • 5:57 - 6:01
    Mas voltando uma casa,
    nesse momento do planejamento,
  • 6:01 - 6:04
    dá para contar com o IA
    para alguma coisa ou ainda não?
  • 6:04 - 6:06
    Eu acho que dá, porque assim,
    primeiro que a IA,
  • 6:06 - 6:09
    ela facilita o processo de pesquisa.
  • 6:09 - 6:11
    Vamos entender que marketing,
  • 6:11 - 6:12
    a gente não está falando
    de pesquisa científica,
  • 6:12 - 6:14
    estou falando de pesquisa acadêmica.
  • 6:14 - 6:16
    Então eu não estou falando
    daquele academicismo
  • 6:16 - 6:20
    que eu preciso do artigo,
    eu preciso me aprofundar.
  • 6:20 - 6:22
    Eu estou falando de uma pesquisa
    em que eu preciso conhecer
  • 6:22 - 6:24
    mais o público,
    eu preciso de dados,
  • 6:24 - 6:26
    eu preciso de informação
    de um segmento,
  • 6:26 - 6:28
    eu preciso saber as datas
    comemorativas
  • 6:28 - 6:31
    dos próximos seis meses,
  • 6:31 - 6:34
    eu preciso entender as tendências
    que estão surgindo,
  • 6:34 - 6:36
    então a grande questão
    é que eu começo o meu planejamento
  • 6:36 - 6:39
    rodando pesquisas
    com uma facilidade enorme.
  • 6:39 - 6:42
    Ao invés de eu jogar no Google
    o termo de pesquisa que eu acho,
  • 6:42 - 6:47
    eu começo a fazer perguntas
    para IAs generativas e outras IAs.
  • 6:47 - 6:51
    Depois eu já tenho ferramentas de AI
    que automatizam o calendário.
  • 6:51 - 6:51
    Que legal!
  • 6:51 - 6:54
    Então eu pego esses dados,
    essa pesquisa e falo,
  • 6:54 - 6:56
    olha, distribui isso para mim
    em um calendário,
  • 6:56 - 6:58
    planeja para mim um calendário,
  • 6:58 - 7:01
    pensa data a data
    o que eu gostaria de fazer.
  • 7:01 - 7:02
    Sensacional!
  • 7:02 - 7:04
    Isso quando a gente fala
    de marketing,
  • 7:04 - 7:07
    a gente está diminuindo
    o prazo de planejamento.
  • 7:07 - 7:11
    Segundo que eu consigo melhorar
    as minhas discussões.
  • 7:11 - 7:13
    Mas assim,
    eu preciso jogar uma pimenta,
  • 7:13 - 7:16
    isso é o André Maluf
    vendendo a IA para mim,
  • 7:16 - 7:20
    ou realmente você tem visto
    qualidade nessas entregas,
  • 7:20 - 7:21
    nesses planejamentos?
  • 7:21 - 7:22
    Já dá para confiar?
  • 7:22 - 7:25
    É, apesar de explorar muito
    tecnologia e gostar muito de tecnologia,
  • 7:25 - 7:28
    eu brinco com os meus alunos, eu falo assim, minha casa é
  • 7:28 - 7:31
    sempre sendo digital, cara, minha Alexa de manhã liga a cafeteira
  • 7:31 - 7:32
    para mim, assim, eu gosto de tecnologia.
  • 7:33 - 7:37
    Eu sempre tive um pé atrás com a IA, porque eu sou acadêmico, né,
  • 7:38 - 7:41
    mestrado, pesquisa, eu sempre gostei da profundidade.
  • 7:42 - 7:45
    Só que eu entendo que as ferramentas vieram para ficar e não tem
  • 7:45 - 7:47
    jeito e essas ferramentas já entregam isso.
  • 7:47 - 7:51
    Você pega um gama app, por exemplo, hoje eu não monto mais
  • 7:51 - 7:55
    apresentação para o cliente, antes eu gastava, assim, 5, 6 dias
  • 7:55 - 8:00
    transformando todos aqueles textos, as pesquisas, a massa de dados
  • 8:00 - 8:04
    numa apresentação estruturada, que a gente olhava para layout, hoje
  • 8:04 - 8:08
    em 2 minutos e meio eu pego toda essa massa de dados, jogo para
  • 8:08 - 8:11
    dentro do IA, que cria um planejamento em forma de apresentação para
  • 8:11 - 8:16
    mim, que mais uma vez, vai ter interferência humana, vai ser
  • 8:16 - 8:16
    tutelada.
  • 8:17 - 8:20
    Eu vou chegar, eu vou readequar, eu vou mudar algumas coisas, eu não
  • 8:20 - 8:24
    estou pegando o subproduto da IA e saindo com ele na mão, mas é
  • 8:24 - 8:27
    inevitável esse uso e ele tem acontecido de forma gritante.
  • 8:27 - 8:28
    Esse uso em parceria, né?
  • 8:29 - 8:32
    Você falou de dados, transformar isso numa apresentação e eu fiquei
  • 8:32 - 8:36
    pensando em uma parte que, para mim, sempre foi muito difícil
  • 8:36 - 8:39
    entender, até porque eu não sou de marketing, que são esses dados que
  • 8:39 - 8:42
    as plataformas geram para a gente, esses insights, essas análises,
  • 8:42 - 8:46
    você abre, sei lá, o teu Instagram e vai ver como foram as últimas
  • 8:46 - 8:47
    postagens.
  • 8:47 - 8:50
    Eu olho, aquilo ali, para mim, só representa nesse dia foi bom, nesse
  • 8:50 - 8:51
    dia foi ruim.
  • 8:52 - 8:53
    Tive audiência, não tive, então...
  • 8:54 - 8:57
    É quase como aquela métrica do ego, hoje funcionou, hoje não
  • 8:57 - 8:57
    funcionou.
  • 8:58 - 9:01
    Já dá para usar alguma ferramenta de IA ou algumas ferramentas para
  • 9:01 - 9:04
    dar mais sentido a esses dados, para entender melhor o que está
  • 9:04 - 9:07
    acontecendo, para eu compreender melhor o cenário onde eu estou
  • 9:07 - 9:07
    atuando?
  • 9:07 - 9:11
    Pensa que, na média, eu estou falando de marketing, marketing é uma
  • 9:11 - 9:15
    ciência que nasce da economia, do direito, da economia e da
  • 9:15 - 9:16
    administração.
  • 9:16 - 9:17
    Bem formal, né?
  • 9:17 - 9:21
    Ela é bem formal, mas, no geral, nos últimos anos, quem tem seguido a
  • 9:21 - 9:25
    carreira de marketing normalmente não é um profissional que tem um
  • 9:25 - 9:27
    arcabouço matemático profundo.
  • 9:27 - 9:29
    Não estou dizendo que eles são burros matematicamente, né?
  • 9:30 - 9:32
    Eu sei fazer bastante estatística e tal, está tudo certo.
  • 9:32 - 9:38
    Toda a minha formação é em marketing, eu não estou fazendo aqui, não
  • 9:38 - 9:41
    estou advogando em causa própria nem contra mim mesmo, mas o que eu
  • 9:41 - 9:43
    estou dizendo aqui é que, por exemplo, se você pede para um
  • 9:43 - 9:47
    profissional de marketing fazer uma análise preditiva, então, baseado
  • 9:47 - 9:51
    nesses comportamentos, nessas curvas, o que eu espero para os
  • 9:51 - 9:52
    próximos meses?
  • 9:52 - 9:56
    A gente não tem, ou a maior parte dos profissionais de marketing, não
  • 9:56 - 10:01
    tem arcabouço estatístico, econométrico, matemático, para fazer uma
  • 10:01 - 10:03
    análise preditiva sólida.
  • 10:03 - 10:05
    Para executar a tarefa da análise, né?
  • 10:05 - 10:09
    É uma análise muito mais qualitativa do que quantitativa.
  • 10:09 - 10:09
    Hoje não.
  • 10:10 - 10:14
    Hoje, esse marqueteiro, esse profissional de marketing, ele ganha uma
  • 10:14 - 10:19
    ferramenta que ajuda ele a fazer uma análise quant, que vai dar mais
  • 10:19 - 10:20
    riqueza para a análise qualitativa dele.
  • 10:21 - 10:23
    Então, primeiro que as próprias ferramentas das redes sociais, quando
  • 10:23 - 10:26
    a gente olha para os ads das redes sociais, e quando a gente olha
  • 10:26 - 10:32
    para as ferramentas de insight, eles já vêm com análises melhor
  • 10:32 - 10:34
    feitas do que antes.
  • 10:34 - 10:39
    Antes o algoritmo era passivo, ele compreendia e agia, então ele
  • 10:39 - 10:40
    compreendia e agia em causa própria.
  • 10:41 - 10:44
    Hoje o algoritmo é ativo, ele é ativo em te propor soluções e
  • 10:44 - 10:45
    informações.
  • 10:45 - 10:49
    Isso já é um trabalho de A que a gente não vê, porque a
  • 10:49 - 10:51
    gente está acostumado com essa A generativa no marketing.
  • 10:51 - 10:53
    Isso aqui já é um trabalho de inteligência artificial que a gente não
  • 10:53 - 10:53
    vê.
  • 10:54 - 10:58
    Segundo, que ele já te permite o output desses dados para outras
  • 10:58 - 11:02
    inteligências que fazem essas análises preditivas, criam curvas
  • 11:02 - 11:08
    futuras, falam sobre tendência, dizem quais são as tendências para
  • 11:08 - 11:10
    aquele conteúdo comparando com seus concorrentes.
  • 11:11 - 11:13
    Então você ganha uma riqueza dessa análise.
  • 11:14 - 11:16
    Mais do que ter o dado ali, ter a métrica do ego, foi bom
  • 11:16 - 11:20
    ou não foi bom, você começa a entender para onde esses dados vão.
  • 11:20 - 11:21
    O que é possível fazer com eles?
  • 11:21 - 11:22
    Cara, isso é muito legal.
  • 11:22 - 11:25
    É o tipo de conversa que eu só ouvia falar quando a gente estava
  • 11:25 - 11:28
    falando de uma empresa grande, de uma agência grande, com muitos
  • 11:28 - 11:29
    recursos.
  • 11:29 - 11:31
    Deu uma democratizada ou é impressão minha?
  • 11:31 - 11:34
    Por exemplo, se eu tiver uma startup e contratar um profissional de
  • 11:34 - 11:38
    marketing recém-formado, talvez alguém que está ouvindo a gente nesse
  • 11:38 - 11:43
    momento, já é algo acessível para esse profissional usar essas
  • 11:43 - 11:46
    ferramentas todas ou isso ainda está restrito a um grupo de empresas
  • 11:46 - 11:48
    que conseguem pagar por isso tudo?
  • 11:48 - 11:51
    Se você olhar para as ferramentas que estão no mainstream, elas não
  • 11:51 - 11:52
    são baratas.
  • 11:52 - 11:55
    Se você tiver que pegar todo o pool de ferramentas, fica
  • 11:55 - 11:56
    relativamente caro.
  • 11:56 - 11:58
    Se for para comprar o cinto de utilidade inteiro, né?
  • 11:58 - 12:01
    Exatamente, você vai comprar todo o cinto da Adobe, que hoje está
  • 12:01 - 12:02
    embarcado com inteligência artificial.
  • 12:03 - 12:06
    O custo é alto, logo quando R$300, R$400 por mês.
  • 12:06 - 12:09
    Você vai assinar o chart EPT, acho que R$29 ou R$39 por
  • 12:09 - 12:09
    mês.
  • 12:10 - 12:14
    Se você for comprar tudo que está no mainstream, fica caro.
  • 12:14 - 12:16
    Vale a pena, mas fica caro.
  • 12:16 - 12:20
    Mas a gente tem uma série de ferramentas surgindo, replicando essas
  • 12:20 - 12:24
    que estão no mainstream, elas estão replicando as mesmas
  • 12:24 - 12:27
    funcionalidades, as mesmas coisas de forma bastante inteligente.
  • 12:28 - 12:31
    Então a gente tem a opção boa, bonita e barata no mercado nesse
  • 12:31 - 12:32
    momento, sabe?
  • 12:32 - 12:34
    O BBB existe, é só uma questão de garimpar.
  • 12:35 - 12:37
    Então olha, essa aqui está cara, mas você vai ter outras duas ou três
  • 12:37 - 12:42
    ferramentas usando, embarcadas de inteligência artificial, que
  • 12:42 - 12:43
    resolvem.
  • 12:43 - 12:47
    Então hoje um analista, um recém-formado, uma agência de publicidade
  • 12:47 - 12:51
    de um homem só, consegue usar esse tipo de ferramenta.
  • 12:51 - 12:52
    Cara, isso é muito legal.
  • 12:52 - 12:52
    Isso é muito legal.
  • 12:52 - 12:56
    Eu fico feliz porque para várias áreas, várias profissões, a
  • 12:56 - 12:59
    tecnologia traz essa facilidade, esse acesso a um custo menor.
  • 13:00 - 13:02
    Mas um outro assunto que eu queria trazer aqui para o nosso papo é
  • 13:02 - 13:02
    o seguinte.
  • 13:02 - 13:06
    Eu sempre elogio muito as publicidades que chegam até mim pelo
  • 13:06 - 13:06
    Instagram.
  • 13:07 - 13:09
    Eu brinco muito, falo, olha o Instagram me entende, ele me entrega
  • 13:09 - 13:11
    coisas que eu realmente quero clicar.
  • 13:11 - 13:11
    Claro.
  • 13:11 - 13:14
    Não quer dizer que eu compre todas, mas às vezes mostra ali um
  • 13:14 - 13:16
    produto que eu falo, é minha cara, é isso, eu preciso ver como
  • 13:16 - 13:16
    funciona.
  • 13:16 - 13:19
    Nesse momento eu não quero, eu não tenho demanda por ele, mas isso é
  • 13:19 - 13:19
    muito legal.
  • 13:19 - 13:20
    Exatamente.
  • 13:20 - 13:21
    Fica sempre no meu radar.
  • 13:21 - 13:25
    A gente está falando aqui muito de usar IA para entender o público,
  • 13:25 - 13:28
    para conseguir analisar para onde está indo a nossa campanha, se está
  • 13:28 - 13:29
    dando certo ou não.
  • 13:30 - 13:32
    Como que a gente consegue usar ela, não sei se você consegue dar um
  • 13:32 - 13:36
    exemplo, pensar no exemplo, para entregar esse conteúdo de qualidade
  • 13:36 - 13:39
    que é relevante para aquele cliente em potencial?
  • 13:39 - 13:42
    Para outras pessoas terem essa alegria que eu sinto.
  • 13:43 - 13:45
    O que dá para a gente fazer assim, que workflow a gente poderia
  • 13:45 - 13:47
    seguir para conseguir entregar essa relevância?
  • 13:48 - 13:51
    Só para a gente entender, acho que para quem está se formando aí,
  • 13:51 - 13:53
    para quem está estudando marketing, isso é importante, só para a
  • 13:53 - 13:53
    gente entender.
  • 13:54 - 13:56
    Isso é uma inteligência que as redes sociais carregam há muito tempo,
  • 13:56 - 13:58
    que é a tal da inteligência do algoritmo.
  • 13:59 - 13:59
    Exato.
  • 13:59 - 14:02
    Uma série de conjuntos matemáticos que facilitam a compreensão.
  • 14:03 - 14:05
    O Instagram, vou dizer, não é nem o que tem mais avançado.
  • 14:05 - 14:10
    Hoje o TikTok, em cerca de 4 ou 5 scrolls, ele já entende você
  • 14:10 - 14:13
    ali com uma assertividade de 80%, 85%.
  • 14:13 - 14:14
    Então qual que é a questão?
  • 14:14 - 14:16
    A rede social já está fazendo esse trabalho.
  • 14:16 - 14:20
    A gente consegue, baseado na onde a pessoa olhou na tela, tempo,
  • 14:21 - 14:26
    clique, compartilhamento, curtida, comentário, saltos ou não saltos
  • 14:26 - 14:30
    na visualização de conteúdo, a gente consegue compreender muito o
  • 14:30 - 14:31
    usuário.
  • 14:31 - 14:36
    Aí a questão é que não adianta a rede social ter essa compreensão se
  • 14:36 - 14:36
    você não sabe usar.
  • 14:37 - 14:37
    Ah, legal.
  • 14:37 - 14:39
    Eu ia comentar justamente isso.
  • 14:39 - 14:44
    Nossa, será que eu estou elogiando para o lado errado?
  • 14:44 - 14:47
    Porque a rede funciona, mas na outra ponta a gente tem que ter um
  • 14:47 - 14:49
    profissional que saiba usar esse algoritmo.
  • 14:49 - 14:50
    Que saiba utilizar esse algoritmo.
  • 14:50 - 14:51
    E aí, como que você sabe usar?
  • 14:52 - 14:54
    Primeiro é tendo muita clareza do público, que você tem ou que você
  • 14:54 - 14:55
    quer atingir.
  • 14:55 - 14:59
    É por isso que em tempos de tecnologia, de IA, de algoritmo, a gente
  • 14:59 - 15:01
    continua desenhando persona.
  • 15:01 - 15:05
    Você tem que ter uma solidez naquele público que você tem ou que você
  • 15:05 - 15:05
    quer atingir.
  • 15:06 - 15:10
    Uma vez que você tem esses perfis mapeados, você consegue transpor a
  • 15:10 - 15:13
    descrição desse perfil para dentro das ferramentas de marketing
  • 15:13 - 15:13
    digital.
  • 15:14 - 15:19
    Então você consegue instruir as redes sociais, os seus algoritmos, a
  • 15:19 - 15:23
    gente consegue instruir as ferramentas e os buscadores sobre aqueles
  • 15:23 - 15:24
    perfis que nós já desenhamos.
  • 15:24 - 15:25
    Legal.
  • 15:25 - 15:27
    Então quer dizer que, sei lá, a loja de quadrinhos que sempre me
  • 15:27 - 15:31
    entrega ali o conteúdo que eu quero, ela tem uma persona que, por
  • 15:31 - 15:33
    acaso, eu me encaixo nela também.
  • 15:34 - 15:38
    Ela alimenta a rede social com essa persona, mas ela também usa isso
  • 15:38 - 15:40
    para criar as peças que vão chegar até mim, né?
  • 15:41 - 15:44
    Eu também vou precisar adequar essa persona para gerar imagens que me
  • 15:44 - 15:46
    impactem e para gerar texto que me impacte também.
  • 15:46 - 15:46
    É isso.
  • 15:46 - 15:48
    Tanto que hoje eu não brinco, por exemplo.
  • 15:48 - 15:49
    Eu entro no chat de EPT.
  • 15:50 - 15:51
    Eu quero desenvolver um conteúdo.
  • 15:51 - 15:53
    A primeira coisa que eu faço não é escrever o que eu quero, não
  • 15:53 - 15:54
    é pedir o que eu quero.
  • 15:54 - 15:56
    É pedir o que eu quero e pedir que o chat de EPT me
  • 15:56 - 15:58
    faça 10 perguntas sobre o assunto.
  • 15:59 - 16:00
    Então eu entro, por exemplo.
  • 16:00 - 16:01
    Eu quero te vender quadrinhos.
  • 16:02 - 16:03
    Eu tenho a sua persona muito clara.
  • 16:04 - 16:06
    Eu vou entrar lá e vou dizer, olha, então aqui tem o André.
  • 16:06 - 16:09
    O André é um homem assim, assim assado, que mora em tal região, que
  • 16:09 - 16:10
    gosta de quadrinhos, etc.
  • 16:11 - 16:11
    Descrevi.
  • 16:11 - 16:13
    Eu gostaria de produzir um conteúdo para ele.
  • 16:13 - 16:16
    Antes de me indicar quais seriam os melhores conteúdos, você pode me
  • 16:16 - 16:17
    fazer 10 perguntas sobre o assunto?
  • 16:18 - 16:19
    Por que tem essa etapa?
  • 16:19 - 16:21
    Porque você consegue aprofundar.
  • 16:21 - 16:26
    Você vai se obrigar a transcrever a persona em mais detalhe para que
  • 16:26 - 16:28
    você seja mais assertivo na produção do conteúdo.
  • 16:28 - 16:29
    Caraca, que legal isso.
  • 16:29 - 16:33
    Então você pede para fazer 5, 10, 15 perguntas, que é justamente para
  • 16:33 - 16:37
    tirar da sua compreensão para dentro da tecnologia quem é aquela
  • 16:37 - 16:37
    persona.
  • 16:38 - 16:40
    E aí a mesma coisa com a rede social, porque aí eu vou pegar
  • 16:40 - 16:41
    tudo isso aqui e vou transcrever.
  • 16:42 - 16:45
    Transcrever em conteúdo, transcrever em imagem e transcrever para o
  • 16:45 - 16:48
    algoritmo poder te atingir, poder atingir as pessoas corretas.
  • 16:48 - 16:52
    E a gente fala muito do lance do hype, a onda chegou e eu
  • 16:52 - 16:55
    não consegui aproveitar, ela passou e eu estou lá no final.
  • 16:55 - 16:57
    Em rede social isso é muito quente.
  • 16:57 - 17:00
    Você está falando para mim de traduzir essa persona, de criar coisas
  • 17:00 - 17:04
    para ela, mas um pouquinho antes da nossa conversa você tinha falado
  • 17:04 - 17:07
    sobre a gente conseguir prever um pouquinho do que vai acontecer.
  • 17:08 - 17:11
    O que a gente consegue aproveitar dessas ferramentas de inteligência
  • 17:11 - 17:14
    artificial para conseguir fazer uma previsão de, olha, a gente
  • 17:14 - 17:18
    precisa começar a se preparar para soltar esse tipo de conteúdo, ou
  • 17:18 - 17:22
    isso aqui está em voga, dá para fazer isso ou meio que para sempre
  • 17:22 - 17:25
    a gente vai ficar correndo atrás do, deu certo, vamos fazer
  • 17:25 - 17:25
    rapidinho.
  • 17:25 - 17:29
    Na verdade não, há muito tempo a gente já não precisa fazer isso.
  • 17:29 - 17:32
    A gente faz isso de forma reativa, um pouco por falta de
  • 17:32 - 17:35
    conhecimento, um pouco pela questão de escassez de tempo.
  • 17:36 - 17:38
    Não dá para ficar prevendo muito.
  • 17:38 - 17:39
    Trabalhar com marketing parece que você está trabalhando com
  • 17:39 - 17:42
    pastelaria, você está o tempo todo fritando pasta, mas é verdade.
  • 17:42 - 17:45
    Só que quando você tira um tempo no seu dia ou na sua semana
  • 17:45 - 17:48
    para olhar a tendência, é aí que você antecipa os movimentos.
  • 17:49 - 17:52
    E essa antecipação de movimento vem por o que a gente fazia lá atrás.
  • 17:52 - 17:53
    Lá atrás como que a gente fazia?
  • 17:53 - 17:55
    Estou ficando velhinho, né?
  • 17:55 - 17:58
    Dez, doze, quinze anos atrás como que a gente fazia?
  • 17:58 - 17:59
    Clipagem.
  • 18:00 - 18:05
    Então você pagava uma agência de clipping para ela monitorar todas as
  • 18:05 - 18:08
    notícias sobre determinado segmento, determinado assunto e você
  • 18:08 - 18:09
    ficava monitorando.
  • 18:09 - 18:10
    Isso era notícia.
  • 18:10 - 18:13
    Tudo que saía em jornal, revista, rádio, televisão, você monitorava
  • 18:13 - 18:14
    aquilo.
  • 18:14 - 18:18
    Hoje você tem dentro das IAS uma ferramenta de clipping automática.
  • 18:19 - 18:23
    Então eu, por exemplo, chego toda segunda-feira, toda quarta-feira e
  • 18:23 - 18:26
    toda sexta-feira pela manhã, eu abro o notebook, cinco e meia da
  • 18:26 - 18:29
    manhã, antes de vir da aula, antes de ir para a agência, antes de
  • 18:29 - 18:33
    trabalhar, eu abro o notebook e peço para as IAS, faça um clipping
  • 18:33 - 18:35
    das principais notícias do Brasil e do mundo.
  • 18:35 - 18:38
    Ela me traz lá um clipping das principais notícias.
  • 18:38 - 18:41
    Por isso que eu falo que o chat evoluiu, por exemplo, chat EPT,
  • 18:41 - 18:42
    porque ele tinha um limite de tempo.
  • 18:43 - 18:43
    Exato.
  • 18:43 - 18:46
    Ele chegou olhando até 2017, depois até 2021.
  • 18:46 - 18:48
    Tem outras IAS que não tem esse limite de tempo.
  • 18:49 - 18:53
    Então você, por exemplo, pega lá a IA integrada ao Bing, ao buscador,
  • 18:53 - 18:55
    você consegue fazer um clipping de notícia mais eficiente.
  • 18:56 - 18:58
    Então você consegue fazer lá o pedido das principais notícias.
  • 18:59 - 19:00
    Poxa, eu tenho um cliente do agro.
  • 19:01 - 19:04
    Quais são as principais notícias do agro que aconteceram assim, assim
  • 19:04 - 19:04
    e assim?
  • 19:04 - 19:07
    Ah, eu tenho um cliente do mercado farmacêutico.
  • 19:07 - 19:08
    Estou trazendo exemplos meus.
  • 19:09 - 19:09
    Quais são as tendências?
  • 19:10 - 19:11
    Quais são as novas regras?
  • 19:11 - 19:12
    Existe alguma lei tramitando?
  • 19:13 - 19:14
    E aí você vai monitorando.
  • 19:14 - 19:15
    Você vai para a memificação.
  • 19:16 - 19:18
    Trend topics do Twitter.
  • 19:18 - 19:21
    Tem algum aqui que está surgindo fora do Brasil ou aqui dentro que
  • 19:21 - 19:22
    possa ser interessante?
  • 19:22 - 19:24
    Tem alguma hashtag surgindo?
  • 19:24 - 19:29
    Então, essa questão de clipagem, de monitoramento, a IA, você não
  • 19:29 - 19:30
    paga mais por isso.
  • 19:30 - 19:31
    A gente pagava caro.
  • 19:31 - 19:32
    Pagava caro por isso.
  • 19:32 - 19:35
    E você está conseguindo traduzir para mim muito bem a diferença entre
  • 19:35 - 19:40
    existir a ferramenta e a tecnologia e você conhecer a área, no seu
  • 19:40 - 19:43
    caso o marketing, para poder aplicar aquela tecnologia à sua área.
  • 19:44 - 19:45
    Porque eu não saberia fazer nada disso.
  • 19:46 - 19:49
    Eu consigo usar o chat EPT, as outras IAs para outras coisas.
  • 19:49 - 19:50
    Desenvolver um código?
  • 19:50 - 19:50
    Exatamente.
  • 19:51 - 19:51
    Corrigir.
  • 19:51 - 19:54
    Mas se fosse, André, vende melhor com o chat EPT.
  • 19:54 - 19:56
    Não sei, não entendo dos fundamentos do marketing.
  • 19:56 - 19:59
    Não sei o que é a persona, não sei aplicar e assim por diante.
  • 19:59 - 20:02
    Ainda nessa toada, então, tem um negócio que eu detesto.
  • 20:02 - 20:05
    Nossa, do fundo do meu coração, que é falar com o chat bot.
  • 20:06 - 20:09
    Eu não suporto falar com atendimentos automatizados.
  • 20:10 - 20:11
    E não é só por ser automatizado.
  • 20:12 - 20:15
    É porque eu sempre sinto uma frustração de o que eu queria falar não
  • 20:15 - 20:16
    está aí.
  • 20:16 - 20:16
    Não está ali.
  • 20:16 - 20:19
    Ou a resposta que veio está incompleta.
  • 20:19 - 20:22
    Ou alguma coisa que está acontecendo em tempo real que eu queria que
  • 20:22 - 20:24
    ele simplesmente detectasse.
  • 20:24 - 20:26
    Olha, o seu pedido número tal, saiu.
  • 20:26 - 20:28
    Eu tenho que ficar explicando.
  • 20:29 - 20:31
    Tivemos já um avanço nesse relacionamento com o cliente.
  • 20:32 - 20:36
    Não só com o cliente do seu cliente, mas o seu próprio cliente.
  • 20:37 - 20:40
    Eu acho que aqui a gente poderia ter avançado mais e não avançamos
  • 20:40 - 20:40
    tanto.
  • 20:41 - 20:42
    Eu acho que houve um salto.
  • 20:43 - 20:47
    A gente concentrou energia em chat bots, atendimentos automáticos,
  • 20:47 - 20:48
    WhatsApp com bot.
  • 20:49 - 20:51
    A gente concentrou muito essa energia aqui.
  • 20:51 - 20:53
    Depois a gente migrou um pouquinho.
  • 20:54 - 20:57
    A gente foi aproveitar outras ondas e outras coisas.
  • 20:57 - 21:00
    E agora a gente está começando a voltar o olhar para cá.
  • 21:01 - 21:04
    Então, acho que aqui cabe um passo de evolução.
  • 21:04 - 21:08
    Já daria para esses chats estarem mais generativos, compreendendo o
  • 21:08 - 21:10
    que está sendo pedido e tudo mais.
  • 21:11 - 21:12
    Mas aí também é uma dificuldade de atendimento.
  • 21:13 - 21:16
    Quanto mais você acelera o atendimento, o problema chega.
  • 21:17 - 21:18
    Não tem mais represamento.
  • 21:18 - 21:20
    Porque você vai represando.
  • 21:20 - 21:24
    Então tem uma questão de que tem muita gente que não adota um modelo
  • 21:24 - 21:26
    mais generativo, um modelo mais inteligente.
  • 21:26 - 21:28
    Porque isso aumenta o fluxo.
  • 21:28 - 21:30
    Não vai dar conta daquela demanda toda que vai chegar.
  • 21:30 - 21:33
    Então você precisa corrigir toda uma operação antes de você avançar
  • 21:33 - 21:34
    nessa questão.
  • 21:34 - 21:36
    Já tem novidade chegando por aí.
  • 21:36 - 21:38
    Tem tecnologia que você está de olho falando.
  • 21:38 - 21:42
    Olha, essa nova abordagem da IA vai mudar minha vida.
  • 21:42 - 21:45
    Isso aqui que já estão testando pode ser legal.
  • 21:45 - 21:46
    O que você está de olho?
  • 21:46 - 21:47
    Porque eu sei que você é um cara que sempre já está de olho
  • 21:47 - 21:49
    na próxima coisa que vai acontecer.
  • 21:49 - 21:51
    Tem uma coisa que o Kotler falava.
  • 21:51 - 21:54
    Que o marketing vai chegar em um momento que ele vai ser people to
  • 21:54 - 21:56
    people, one to one.
  • 21:56 - 21:58
    Ou seja, ele vai ser um a um.
  • 21:59 - 22:00
    Totalmente individualizado.
  • 22:01 - 22:03
    E eu acho que a gente está muito perto dessa marca.
  • 22:04 - 22:08
    Então eu acho que as agências, as áreas de marketing têm que começar
  • 22:08 - 22:10
    a pensar em conteúdo individualizado.
  • 22:10 - 22:13
    Não tem mais conteúdo para pessoas que se parecem com o André.
  • 22:13 - 22:15
    Tem que ser para o André.
  • 22:15 - 22:18
    Tem conteúdo para o André, para o Bruno, para a Camila.
  • 22:18 - 22:23
    E tem essa busca tanto dos seus clientes quanto eu que sou o cliente
  • 22:23 - 22:23
    final.
  • 22:24 - 22:25
    Tem esse desejo?
  • 22:25 - 22:29
    Nossa, o André me ajuda porque eu quero entregar para cada um e não
  • 22:29 - 22:29
    só para o grupão?
  • 22:29 - 22:30
    Tem.
  • 22:30 - 22:32
    Isso é cada vez mais latente.
  • 22:32 - 22:38
    Para que eu vou ficar tentando desenvolver a representação de um
  • 22:38 - 22:41
    público se hoje eu já tenho inteligência dentro de mídia programática
  • 22:41 - 22:44
    e tal para entregar 300 campanhas diferentes?
  • 22:44 - 22:45
    Qual era a dificuldade?
  • 22:45 - 22:48
    Para eu entregar 5 mil campanhas diferentes eu precisava fazer 5 mil
  • 22:48 - 22:48
    artes.
  • 22:48 - 22:49
    Hoje eu não preciso.
  • 22:50 - 22:51
    Eu automatizo isso.
  • 22:51 - 22:54
    A arte se recria sozinha com o nome de cada um.
  • 22:55 - 22:57
    Com pequenas mudanças de texto a gente já faz isso com e-mail.
  • 22:58 - 23:01
    Você dispara para 10 mil pessoas criando ali uma variação, uma
  • 23:01 - 23:04
    condicionante para troca de nome, para uma série de coisas.
  • 23:04 - 23:06
    A gente já começou a fazer isso para a arte.
  • 23:06 - 23:08
    Então o design que cada um recebe já é diferente.
  • 23:09 - 23:09
    Nossa.
  • 23:09 - 23:11
    A criação que cada um recebe é diferente.
  • 23:11 - 23:12
    O texto é diferente.
  • 23:12 - 23:16
    Ou seja, há uma geração, há uma construção na mensagem que cada um
  • 23:16 - 23:16
    recebe.
  • 23:16 - 23:17
    Então eu consigo ser muito...
  • 23:17 - 23:18
    Porque eu tenho dado.
  • 23:19 - 23:21
    Sua rede social tem seu nome, tem sua data de nascimento.
  • 23:22 - 23:23
    No fundo você sabe quem eu sou, né?
  • 23:23 - 23:23
    Eu sei.
  • 23:23 - 23:26
    Então agora as ferramentas de A elas estão propiciando que a gente
  • 23:26 - 23:31
    crie também variações automáticas de arte e texto e que a gente faça
  • 23:31 - 23:32
    uma distribuição mais inteligente.
  • 23:33 - 23:36
    O que não chegou lá ainda são as próprias ferramentas das redes
  • 23:36 - 23:40
    sociais que não te permitem campanhas tão individualizadas assim.
  • 23:40 - 23:42
    Talvez até porque a gente está vivendo esse momento de regulação,
  • 23:43 - 23:43
    discussões.
  • 23:44 - 23:46
    Inclusive entrando nessa, Seara, a gente tem uma questão ética que
  • 23:46 - 23:49
    não dá para a gente fugir toda vez que a gente fala de pessoas,
  • 23:49 - 23:50
    não só de tecnologia.
  • 23:51 - 23:54
    E com a IA, pelo menos na nossa conversa, eu estou enxergando dois
  • 23:54 - 23:56
    grandes blocos éticos aí.
  • 23:56 - 23:59
    Um é no meu target nessa pessoa.
  • 23:59 - 24:00
    Puxa, eu conheço tão bem o André.
  • 24:00 - 24:04
    Eu já antecipo os desejos, os vícios, os gostos, as paixões.
  • 24:04 - 24:09
    E o outro é do viés do que a IA generativa gera e às
  • 24:09 - 24:13
    vezes não é adequado socialmente para o momento que a gente vive
  • 24:13 - 24:14
    culturalmente.
  • 24:14 - 24:18
    Ainda conta com uma série de inacurácias e infidelidades.
  • 24:18 - 24:22
    Como que você enxerga esses dois blocos éticos dentro dessa conversa
  • 24:22 - 24:23
    toda que a gente está tendo?
  • 24:23 - 24:26
    Olha, eu gostava muito de uma discussão antiga que dizia que a
  • 24:26 - 24:30
    tecnologia era a ética ou a moral.
  • 24:30 - 24:31
    Ela não era nem moral nem imoral.
  • 24:32 - 24:33
    Tudo dependia do uso dela.
  • 24:34 - 24:37
    Eu não sei se a gente pode dizer isso hoje em dia.
  • 24:37 - 24:40
    Eu não sei se a gente consegue ter essa discussão de que a tecnologia
  • 24:40 - 24:42
    é a moral ou a ética.
  • 24:43 - 24:44
    Eu não tenho certeza.
  • 24:45 - 24:48
    Eu acho que a gente tem que tomar muito cuidado, por isso que eu
  • 24:48 - 24:53
    acho que a supervisão humana ainda é fundamental em todo esse
  • 24:53 - 24:53
    processo.
  • 24:54 - 24:56
    Nós vimos aí algumas inteligências artificiais se tornando
  • 24:56 - 25:01
    antissemitas, se tornando racistas em questão de minutos e horas.
  • 25:01 - 25:01
    Exato.
  • 25:02 - 25:03
    A gente já viu alguns experimentos.
  • 25:03 - 25:07
    Então eu acho que você precisa monitorar muito fortemente aquilo que
  • 25:07 - 25:07
    é produzido.
  • 25:08 - 25:11
    Falando daquele bloco ali, a respeito das próprias inteligências
  • 25:11 - 25:14
    artificiais, eu acho que há uma questão necessária de monitoramento
  • 25:14 - 25:18
    humano, de uma tutela, de um cuidado, de um olhar, de uma visão
  • 25:18 - 25:21
    crítica a respeito daquilo.
  • 25:22 - 25:28
    Quanto ao usuário, aos limites éticos de compreensão e aprofundamento
  • 25:28 - 25:31
    do usuário e tudo mais, eu acho que aqui a gente precisa de uma
  • 25:31 - 25:32
    discussão maior.
  • 25:33 - 25:36
    Aqui há uma necessidade de discussão de uma regulação de uso.
  • 25:36 - 25:38
    Eu ia falar maior do que puramente ética.
  • 25:38 - 25:39
    Puramente ética.
  • 25:39 - 25:43
    A gente precisa entender, porque a questão ética e moral é
  • 25:43 - 25:44
    relativamente complicada.
  • 25:45 - 25:46
    E eu não estou dizendo isso porque eu sou contra.
  • 25:47 - 25:49
    Pelo contrário, eu acho que a gente tem que sempre olhar com cuidado.
  • 25:50 - 25:52
    Mas a questão é que a ética e a moral mudam conforme o tempo,
  • 25:52 - 25:54
    a cultura, a sociedade, o momento.
  • 25:55 - 25:58
    Talvez várias das coisas que nós façamos hoje no passado seriam
  • 25:58 - 26:02
    antiéticas, seriam imorais, bem como várias coisas do passado que
  • 26:02 - 26:05
    aconteciam naturalmente na sociedade a gente considera antiética e
  • 26:05 - 26:06
    imoral.
  • 26:06 - 26:11
    Então a gente primeiro precisa localizar a questão no tempo, na
  • 26:11 - 26:12
    cultura, na sociedade.
  • 26:13 - 26:13
    Então beleza.
  • 26:13 - 26:17
    Para a sociedade de hoje, o que seria um uso ético ou antiético?
  • 26:17 - 26:20
    A gente vai precisar rediscutir isso com alguma frequência.
  • 26:21 - 26:22
    Então esse é o primeiro ponto.
  • 26:22 - 26:24
    Então eu acho que aqui precisa do legislador.
  • 26:24 - 26:27
    Só que enquanto o legislador não age, eu não estou falando do
  • 26:27 - 26:30
    legislador brasileiro, eu estou falando de legisladores ao redor do
  • 26:30 - 26:30
    mundo.
  • 26:30 - 26:33
    Até porque é uma discussão que está quente em todos os continentes.
  • 26:33 - 26:38
    Mas eu acho que nesse ínter, enquanto a gente não consegue ter essas
  • 26:38 - 26:42
    regulações e essas discussões no nível institucional, a gente precisa
  • 26:42 - 26:43
    fazer a discussão com nós mesmos.
  • 26:44 - 26:47
    Você está montando uma campanha, você está liderando alguma coisa,
  • 26:48 - 26:50
    você concorda com o que você está fazendo?
  • 26:52 - 26:55
    Você acha que isso aqui passou do limite ou não passou do limite?
  • 26:56 - 27:00
    Você quer que a pessoa se vicie na rede social ou você quer utilizar
  • 27:00 - 27:01
    apenas o momento em que ela está?
  • 27:02 - 27:05
    Você quer colaborar para um sistema de vício, para um sistema de
  • 27:05 - 27:08
    dominância, para um sistema de criação de necessidade?
  • 27:08 - 27:10
    Antigamente o marketing afirmava com todas as letras.
  • 27:11 - 27:14
    Marketing não cria necessidade, cria demanda.
  • 27:14 - 27:18
    A necessidade é do ser humano, a gente só provoca o desejo.
  • 27:19 - 27:20
    Hoje eu já não afirmo mais isso.
  • 27:20 - 27:23
    A gente tem condições de provocar a própria necessidade.
  • 27:23 - 27:25
    A gente tem condição de provocar a necessidade.
  • 27:25 - 27:29
    Essa reflexão que você está trazendo é tão potente porque a gente
  • 27:29 - 27:32
    está aqui no papo todo falando de uma tecnologia, de ferramentas
  • 27:32 - 27:36
    pontuais, mas por trás dessas ferramentas tem pessoas utilizando e
  • 27:36 - 27:37
    tem pessoas sendo impactadas.
  • 27:38 - 27:40
    Não dá para a gente tirar o corpo fora e falar isso não é
  • 27:40 - 27:44
    assunto meu, a culpa é do chat GPT, a culpa é do Mid Journey,
  • 27:44 - 27:47
    a culpa é do André Maluf que ouviu um podcast, a culpa é da
  • 27:47 - 27:50
    gente, a responsabilidade como mérito.
  • 27:50 - 27:55
    Não dá para você soltar uma campanha, um post, um texto, não dá para
  • 27:55 - 27:59
    você abordar uma pessoa sem pensar sobre os efeitos daquilo.
  • 28:00 - 28:02
    Você precisa sentar depois que tudo foi criado, tudo que foi
  • 28:02 - 28:05
    produzido antes de veicular, você tem que pensar, isso aqui está
  • 28:05 - 28:06
    machucando alguém?
  • 28:07 - 28:09
    Isso aqui está provocando um desejo de compra em quem não pode pagar?
  • 28:10 - 28:10
    Isso é um perigo.
  • 28:11 - 28:13
    Quer dizer, quando eu provoco o desejo de compra em quem não pode
  • 28:13 - 28:17
    pagar, uma, posso criar frustração, isso seria um problema.
  • 28:17 - 28:21
    Dois, eu posso criar endividamento, problemas familiares, a gente tem
  • 28:21 - 28:24
    uma cadeia de responsabilidade que se você não parar por um segundo
  • 28:24 - 28:27
    antes de pôr a campanha no ar, você vai fazer besteira, como a gente
  • 28:27 - 28:31
    tem visto, com frequência a marca sendo cancelada, sendo discutida e
  • 28:31 - 28:36
    às vezes é uma coisa que você fala assim Ninguém parou e falou Você
  • 28:36 - 28:39
    vê que não é proposital porque assim, pararia e falaria, tem marcas
  • 28:39 - 28:42
    que você fala, não, tudo bem, essa aqui faz disco toda semana, essa
  • 28:42 - 28:44
    aqui sabe o que está fazendo, é método.
  • 28:44 - 28:48
    Agora tem gente que você olha e fala assim foi sem querer, passou,
  • 28:49 - 28:53
    passou do crivo, assim, está tudo tão automatizado e não pode ser tão
  • 28:53 - 28:54
    automatizado assim.
  • 28:54 - 28:57
    Olha, a gente está falando aqui do ser humano e agora eu vou ser
  • 28:57 - 29:00
    um ser humano meio mal um ser humano muito mal, peço até desculpa
  • 29:00 - 29:03
    quem está acompanhando o nosso papo, porque onde eu vou fazer
  • 29:03 - 29:07
    palestra, falar, alguém sempre me pergunta algo que agora eu vou
  • 29:07 - 29:12
    perguntar para você, que é André Maluf, a IA vai substituir a gente
  • 29:12 - 29:16
    ou melhor, eu vou até fazer um recorte a IA vai substituir os
  • 29:16 - 29:19
    profissionais de marketing nessas esferas todas que a gente está
  • 29:19 - 29:20
    debatendo aqui?
  • 29:20 - 29:24
    Acho que parte deles sim Acho que parte deles sim.
  • 29:24 - 29:27
    É uma resposta ousada essa ou você acha que ela bem realista assim,
  • 29:28 - 29:29
    bem calcada do que você tem observado?
  • 29:29 - 29:32
    Não, eu acho que ela é realista eu acho que parte dos profissionais
  • 29:32 - 29:35
    serão substituídos não estou dizendo que esses profissionais não
  • 29:35 - 29:37
    serão realocados Perfeito.
  • 29:37 - 29:37
    Perfeito?
  • 29:37 - 29:40
    Lá atrás a gente durante a revolução industrial a gente achava que as
  • 29:40 - 29:46
    máquinas substituíram as pessoas sempre que veio uma grande revolução
  • 29:46 - 29:49
    a gente olhou para isso e disse assim, vai substituir criaremos o
  • 29:49 - 29:54
    caos esse caos aconteceu em partes, mas nunca de uma forma a assolar
  • 29:54 - 29:55
    a humanidade completamente.
  • 29:56 - 29:59
    Tivemos momentos, tivemos momentos de muita dificuldade na humanidade
  • 29:59 - 30:03
    historicamente mas a gente sempre conseguiu se recuperar e realocar.
  • 30:04 - 30:08
    Dizer que a gente vai se recuperar e se realocar sempre é um certo
  • 30:08 - 30:09
    otimismo que eu não tenho.
  • 30:10 - 30:13
    Eu acho que em algum momento a gente não vai se recuperar de alguma
  • 30:13 - 30:13
    crise.
  • 30:14 - 30:18
    Afinal nós somos a espécie até hoje que mais rápido atingiu o domínio
  • 30:18 - 30:19
    do planeta.
  • 30:19 - 30:20
    Sim.
  • 30:21 - 30:23
    E de um jeito meio rock and roll De um jeito meio rock and
  • 30:23 - 30:27
    roll, mas todas as espécies dominantes anteriores acabaram.
  • 30:28 - 30:31
    Os dinossauros foram extintos, as espécies anteriores foram extintas,
  • 30:32 - 30:35
    todas elas em algum momento deixaram de dominar o planeta.
  • 30:36 - 30:39
    Então que a história humana um dia terá um fim que é pela IA?
  • 30:40 - 30:40
    Não sei.
  • 30:40 - 30:41
    Talvez não.
  • 30:41 - 30:43
    Que ela vai substituir uma parte vai.
  • 30:43 - 30:46
    Quais são essas partes jurássicas que você está enxergando aí do
  • 30:46 - 30:46
    marketing?
  • 30:47 - 30:50
    Eu acho que assim uma vez eu escutei, eu estava na verdade fazendo um
  • 30:50 - 30:56
    podcast com o Piazza que pra mim é um futurista bastante brilhante e
  • 30:56 - 30:59
    o que ele disse é, a IA vai começar ou ela vai substituir aquilo
  • 30:59 - 31:00
    que você não quer ou não gosta de fazer.
  • 31:02 - 31:05
    Então a primeira coisa é que você vai pôr a IA pra fazer aquilo
  • 31:05 - 31:06
    que você não quer ou não gosta.
  • 31:07 - 31:08
    Então essas são as primeiras coisas que vão.
  • 31:09 - 31:12
    Ninguém gosta de replicar o mesmo texto 60 vezes, 60 posts
  • 31:12 - 31:12
    diferentes.
  • 31:14 - 31:18
    Ninguém gosta de ter que atualizar uma função toda semana.
  • 31:19 - 31:24
    Ninguém gosta de ter que ficar postando um a um liberando o texto um
  • 31:24 - 31:24
    a um.
  • 31:24 - 31:28
    Então a IA ela vem primeiro pra substituir aquilo que a gente não
  • 31:28 - 31:29
    quer ou não gosta de fazer.
  • 31:30 - 31:34
    Depois ela vem pra substituir funções ou trabalhos que são
  • 31:35 - 31:36
    repetitivos e caros.
  • 31:37 - 31:40
    Ela vem pra trocar aquilo que é repetitivo e caro.
  • 31:40 - 31:42
    Então essas são as primeiras pessoas que vão precisar se realocar.
  • 31:44 - 31:47
    Algumas delas buscando conhecimento de como gerenciar essas IAs,
  • 31:47 - 31:51
    outras indo pra outras áreas, outras passando pra áreas no marketing
  • 31:51 - 31:53
    que a gente nem sabe que existem mas que vão existir.
  • 31:54 - 31:57
    Porque a gente vem numa cadeia de constante mudança elas vão existir.
  • 31:57 - 31:59
    Então a gente vai ter um público aqui se realocando.
  • 32:00 - 32:01
    Vai ter um público que não vai conseguir realocação.
  • 32:02 - 32:03
    Eu não sou um dos otimistas.
  • 32:03 - 32:04
    Eu acho que vai.
  • 32:04 - 32:07
    Eu acho que a gente vai precisar de políticas públicas pra lidar aí
  • 32:07 - 32:09
    com pessoas que vão perder suas funções e tudo mais.
  • 32:10 - 32:13
    Até que essas pessoas reencontrem outras funções pra gente não viver
  • 32:13 - 32:15
    esse caos que talvez um dia venha a acontecer.
  • 32:16 - 32:18
    Mas essas funções, primeiras que a gente não gosta, depois as
  • 32:18 - 32:20
    repetitivas são as primeiras.
  • 32:21 - 32:24
    Que daqui a pouco vai ter uma outra empresa experimentando, diretor
  • 32:24 - 32:26
    de marketing...
  • 32:26 - 32:28
    A gente sabe que vai.
  • 32:28 - 32:31
    Sempre tem um louco aí que vai substituir toda...
  • 32:31 - 32:32
    Vai!
  • 32:32 - 32:34
    Mas eu acho que isso vão ser coisas pontuais.
  • 32:34 - 32:37
    Eu acho que por ora, e pelo menos nos próximos anos, eu não enxergo
  • 32:37 - 32:42
    a inteligência humana sendo substituída pela inteligência artificial.
  • 32:43 - 32:45
    Cara, dando um pitaco numa área que não é a minha, que é o
  • 32:45 - 32:46
    marketing, ouvindo você falar...
  • 32:46 - 32:47
    Eu até adoraria ouvir sua opinião.
  • 32:47 - 32:50
    Mas ouvindo você falar no papo todo me faz muito sentido a sua
  • 32:50 - 32:53
    resposta justamente por conta disso que você falou.
  • 32:53 - 32:56
    Tem tarefas ali que são puramente repetitivas.
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    O que faz o André Maluf ser o André Maluf não é ele fazer
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    tarefas repetitivas.
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    É o que ele faz com o conhecimento que ele tem, com as ferramentas
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    que ele tem à disposição pra chegar ao objetivo melhor do que outros.
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    O objetivo mais rápido do que outros que seja.
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    Mas talvez seja uma questão de nós todos profissionais nos
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    adaptarmos.
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    A gente tem que se entender melhor como profissional.
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    Não dá pra gente se contentar todo dia, chegar no serviço, sentar e
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    ficar só replicando coisa.
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    Sendo o Charlie Chaplin, se dá pra gente não ser.
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    E essas atividades vão ser substituídas.
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    Essas não tem muito como porque pensando no âmbito capitalista,
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    empresarial e tudo mais essa é a primeira que o dono da empresa olha
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    e enxuga.
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    Ele vai enxugar porque ele fala, olha, com uma ferramenta que custa X
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    por mês, eu substituo essas atividades repetitivas.
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    E agora, o que essa massa tem que fazer?
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    Dentro dela a gente vai ter pessoas mais bem formadas, menos formadas
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    e tudo mais.
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    E o que a gente vai ter que lidar é com a realocação dessa
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    força de trabalho.
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    E aí vem o pensamento ético, moral de como a gente faz essa transição
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    de uma forma a não desguarnecer as pessoas.
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    Eu me preocupo muito com as pessoas que estão ali.
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    Como que a gente faz essa mudança sem desguarnecer essas pessoas?
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    Garantindo estabilidade, garantindo e tudo mais.
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    Mas ela é inevitável.
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    Então a gente tem que pensar em como a gente lida com essa questão,
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    como a gente colhe os efeitos.
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    E é uma preocupação de todos nós na verdade.
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    Não só de um ou outro, de uma área ou outra, de um governante
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    ou outro.
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    É de todos nós, seres humanos.
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    Cara, eu gostei tanto do nosso papo que eu queria pedir pra você
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    deixar uma dica pro pessoal.
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    Porque me parece que é um mundo muito vasto, o mundo da IA, a
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    gente sabe.
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    E me parece que um peixinho colocado no meio desse oceano vai falar
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    meu Deus, pra onde eu vou?
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    Eu nado pra frente, pra trás, pra cima ou pra baixo?
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    Pra galera que vai começar a colocar o pé nesse assunto agora, vai
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    começar a entender ou pensar pelo menos em como pode agregar
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    ferramentas de IA no seu fluxo de trabalho e no mundo do marketing.
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    Qual seria a sua dica inicial?
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    Aquela pra dar o start nessa chama dentro de cada um.
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    Olha, eu vou ser um pouco contra intuitivo agora e vou jogar um pouco
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    contra o que eu falei.
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    Antes de usar a IA, reforça suas bases de conhecimento.
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    Legal!
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    Pra mim é o seguinte, não dá pra você usar a IA, não dá
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    pra você sair produzindo pra marketing usando a IA, se você não tiver
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    muita clareza do que é uma persona, do que é um público-alvo, do
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    que faz o marketing, dos seus 4Ps, dos seus 7Ps, dos seus 8Ps do
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    digital.
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    Não dá se você não ler um pouquinho de sociologia, filosofia pra você
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    entender o que é o pensamento ético, o que é o pensamento moral.
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    Você precisa dar sua base de conhecimento sólido, porque a IA é muito
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    rápida.
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    Então a hora que você entrar nesse universo, e aí vai ter vídeo no
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    YouTube, vai ter curso da FIAP, vai ter curso livre da FIAP, a gente
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    vai ter conhecimento sobre como usar uma IA, como estruturar alguma
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    coisa, um monte, mas a sua base de conhecimento tem que estar sólida.
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    Quanto mais sólida for a sua base de conhecimento, melhor o seu uso
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    da IA posterior.
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    Me parece quase que a sua dica é um pra não ser substituído, não
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    seja substituível.
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    Muito bom André, sempre é um prazer enorme trocar com você.
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    Essa conversa aqui serviu pra encher a minha cabeça de novas visões e
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    com certeza a galera que escutou.
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    Então muito obrigado pela sua presença.
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    Eu é que agradeço meu cara, foi um prazer estar com vocês.
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    E você que acompanhou esse papo todo, pode notar que a IA não é
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    um monstro do futuro, mas também não é uma solução de todos os
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    problemas.
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    É uma bela ferramenta pra que a gente consiga unir aos nossos
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    conhecimentos e entregar cada vez melhor.
Title:
PBL MKT ANO 01 FASE 05 2025 VIDEOCAST CONEXAO TECH IA E MARKETING
Video Language:
Portuguese, Brazilian
Duration:
36:26

Portuguese, Brazilian subtitles

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