ST CAP11 2024 VA05 MODELOS DE PITCH PREPARACAO E STORYTELLING

Que modelo de apresentação
você escolheria

para vender a sua ideia
ou o seu produto?

Provavelmente, a sua
resposta talvez seja pitch,

mas a gente precisa saber
que existem vários tipos de pitch,

ou seja, não existe
um modelo de pitch único.

O primeiro modelo
de pitch que a gente tem

é o "elevator pitch",
que é aquele tradicional,

que foi desenvolvido pelas startups
norte-americanas e europeias,

de você tentar falar
rápido, em um elevador,

para algum executivo que possa
investir no seu negócio.

Mas esse não é o único modelo
de pitch que a gente tem.

Nós temos
os "short pitches",

que são aqueles que duram
entre 3 e 5 minutos,

nós temos os pitches tradicionais,
entre 7 e 10 minutos,

e nós temos
os "long pitches",

que são aqueles que duram
até 20 minutos.

Mas qual é a grande
diferença entre eles?

Bastante simples: nenhuma.

A questão é que eu vou
adicionando informação

em cada um desses modelos.

Então, veja, no geral, se eu
tiver só um elevator pitch,

eu vou detalhar, para aquela
pessoa que está me ouvindo,

qual é a dor que eu resolvo,
para quem eu resolvo aquela dor,

como eu resolvo aquela dor
e quais são os meus diferenciais.

Ou seja, eu vou
falar para ele ali:

"olha, eu tenho um problema aqui,
eu percebi um problema das pessoas,

eu resolvo isso dessa
forma, com esse produto,

para essas pessoas, e o meu
grande diferencial é este aqui".

Ponto.

Conseguir solucionar, em 1 ou 2
minutos, a minha apresentação.

Mas agora me deram 5 minutos, então
eu vou trazer coisas adicionais.

Eu vou falar, por exemplo,
qual é o tamanho do mercado

e quem é a equipe
que está comigo.

Me deram mais 10 minutos,

ou me deram mais 5 minutos
e eu totalizei 10 minutos.

Pois bem, agora eu já posso entrar
com projeções financeiras,

eu posso entrar
com perspectivas de ganhos.

Ou seja, não é
que os modelos mudam,

na verdade, eu
adiciono informações.

Eu começo sempre do básico,
qual é a dor que eu resolvo,

como eu resolvo essa dor,
para quem eu resolvo.

Mas, depois, eu me permito
me aprofundar, ou seja,

eu me permito trazer
quem é minha equipe,

quais são as questões financeiras,
qual o tamanho do mercado

e assim por diante.

E se me derem 20 minutos, ou seja,
se eu começar a me aproximar

daquilo que seria uma reunião
e não um pitch,

aí, eu vou investir
no famoso storytelling,

na construção de narrativa.

Eu vou precisar
construir uma narrativa

que mostre a essência de como era
o mundo antes daquele produto,

que eu crie um gancho narrativo
para que eu possa mostrar

a mudança que o meu produto,

ou o impacto que o meu
produto vai ter no mundo,

quais são os grandes
desafios que ele resolve,

aí, eu me permito construir
um arco narrativo, ou seja,

eu me permito colocar tudo
isso dentro de uma história,

dentro de uma linha
de pensamento

que não seja uma simples
apresentação,

mas que tenha um personagem,
um plano de fundo.

Eu invisto tempo criando
contexto para aquela história,

eu invisto tempo posicionando
toda aquela história.

E aí, só para encerrar
o nosso assunto,

como eu me preparo para cada
um desses modelos?

Justamente sabendo
responder essas perguntas.

Eu preciso saber responder
qual é a dor que eu resolvo.

Não dá para começar um pitch
sem saber claramente,

em uma ou duas frases, responder
qual é a dor que eu resolvo.

Não dá para começar um pitch
sem saber exatamente

quem é meu público-alvo, exatamente
quanto eu pretendo ganhar.

Então, a grande preparação
para um pitch está, justamente,

em responder todas essas perguntas
para cada um dos modelos de pitch.