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Que modelo de apresentação
você escolheria
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para vender a sua ideia
ou seu produto?
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Provavelmente a sua resposta
talvez seja a pitch,
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mas a gente precisa saber
que existem vários tipos de pitch,
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ou seja, não existe
um modelo de pitch único.
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O primeiro modelo
de pitch que a gente tem
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é o "elevator pitch",
que é aquele tradicional,
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que foi desenvolvido pelas startups
norte-americanas e europeias,
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de você tentar falar
rápido, em um elevador,
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para algum executivo que possa
investir no seu negócio.
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Mas esse não é o único modelo
de pitch que a gente tem.
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Nós temos
os "short pitches",
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que são aqueles que duram
entre 3 e 5 minutos,
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nós temos os pitches tradicionais,
entre 7 e 10 minutos,
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e nós temos
os "long pitches",
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que são aqueles que duram
até 20 minutos.
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Mas qual é a grande
diferença entre eles?
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Bastante simples: nenhuma.
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A questão é que eu vou
adicionando informação
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em cada um desses modelos.
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Então, veja, no geral, se eu
tiver só um elevator pitch,
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eu vou detalhar para aquela
pessoa que está me ouvindo
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qual é a dor que eu resolvo,
para quem eu resolvo aquela dor,
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como eu resolvo aquela dor
e quais são os meus diferenciais.
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Ou seja, eu vou
falar para ele ali:
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"olha, eu tenho um problema aqui,
eu percebi um problema das pessoas,
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eu resolvo isso dessa
forma, com esse produto,
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para essas pessoas, e o meu
grande diferencial é este aqui".
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Ponto.
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Conseguir solucionar, em 1 ou 2
minutos, a minha apresentação.
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Mas agora me deram 5 minutos, então
eu vou trazer coisas adicionais.
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Eu vou falar, por exemplo,
qual é o tamanho do mercado
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e quem é a equipe
que está comigo.
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Me deram mais 10 minutos,
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ou me deram mais 5 minutos
e eu totalizei 10 minutos.
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Pois bem, agora eu já posso entrar
com projeções financeiras,
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eu posso entrar
com perspectivas de ganhos.
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Ou seja, não é
que os modelos mudam,
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na verdade, eu
adiciono informações.
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Eu começo sempre do básico,
qual é a dor que eu resolvo,
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como eu resolvo essa dor,
para quem eu resolvo.
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Mas, depois, eu me permito
me aprofundar, ou seja,
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eu me permito trazer
quem é minha equipe,
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quais são as questões financeiras,
qual o tamanho do mercado
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e assim por diante.
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E se me derem 20 minutos, ou seja,
se eu começar a me aproximar
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daquilo que seria uma reunião
e não um pitch,
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aí eu vou investir
no famoso storytelling,
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na construção de narrativa.
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Eu vou precisar
construir uma narrativa
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que mostre a essência de como era
o mundo antes daquele produto,
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que eu criei um gancho narrativo
para que eu possa mostrar
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a mudança que o meu produto,
ou o impacto que o meu produto
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vai ter no mundo,
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quais são os grandes
desafios que ele resolve.
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Aí, eu me permito construir
um arco narrativo, ou seja,
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eu me permito colocar tudo
isso dentro de uma história,
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dentro de uma linha
de pensamento
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que não seja uma simples
apresentação,
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mas que tenha um personagem,
um plano de fundo,
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eu invisto tempo criando
contexto para aquela história,
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eu invisto tempo posicionando
toda aquela história.
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E aí, só para encerrar
o nosso assunto,
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como eu me preparo para cada
um desses modelos?
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Justamente sabendo
responder essas perguntas.
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Eu preciso saber responder
qual é a dor que eu resolvo.
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Não dá para começar um pitch
sem saber claramente,
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em uma ou duas frases, responder
qual é a dor que eu resolvo.
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Não dá para começar um pitch
sem saber exatamente
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quem é meu público-alvo, exatamente
quanto eu pretendo ganhar.
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Então, a grande preparação
para um pitch está, justamente,
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em responder todas essas perguntas
para cada um dos modelos de pitch.