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Charli XCX - BRAT CRÍTICA DE ÁLBUM

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    1, 2, 3
    AAAAAAAAHHHHHHH!
  • 0:03 - 0:05
    Olá a todos, sou BRATthony
    Greeentano,
  • 0:05 - 0:09
    o nerd de música mais ocupado da internet.
    E é hora de uma crítica
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    deste novo disco "Brat" de Charli xcx.
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    Aqui temos o 6º álbum oficial
    de estúdio da cantora pop e
  • 0:18 - 0:20
    compositora Sra. Charli xcx.
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    Um dos meus álbuns mais esperados do
    ano, por quê?
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    Bem, na última década, aos meus olhos,
    Charli se tornou uma das forças
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    mais criativas, únicas e pioneiras
    na música pop atual.
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    E a evolução dela tem sido interessante
    de assistir, para dizer o mínimo.
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    Não sou fã de seus primeiros
    trabalhos, na verdade, mas
  • 0:39 - 0:42
    hoje eles servem como um ponto
    de referência interessante.
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    Pelo que ela está fazendo neste
    disco.
  • 0:45 - 0:49
    As eras "True Romance" e "Sucker" de
    sua carreira, trouxeram alguns dos
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    seus maiores sucessos e
    participações até hoje, verdade,
  • 0:52 - 0:56
    mas sonoramente, grande parte da música que ela
    estava lançando nessa época não estava
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    muito ousada ou mesmo profunda.
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    Na melhor das hipóteses, poderia
    dizer que era pegajosa, da época.
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    Em meados da década de 2010, no entanto,
    é quando a música dela
  • 1:04 - 1:06
    realmente começou a empurrar os limites.
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    Juntando-se criativamente com
    compositores e produtores da
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    gravadora de música PC em ascensão.
  • 1:11 - 1:15
    Estou falando de pessoas como
    Danny L Harle e EASYFUN, A.G Cook,
  • 1:15 - 1:16
    e a falecida SOPHIE,
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    que na época estavam ganhando
    uma boa reputação pela
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    revitalização da estética pop
    da era Y2k, mas com um
  • 1:23 - 1:25
    som hiperfuturista e nervoso.
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    E o nosso primeiro gosto dessa
    nova direção veio na forma do
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    EP "Vroom Vroom" de Charli xcx em 2016.
  • 1:33 - 1:36
    O que alguns críticos simplesmente
    não sabiam o que dizer na época,
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    e embora tenha sido meu EP do ano
    naquele ano,
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    Eu ainda podia ver como ele teria
    afastado muitas pessoas se elas
  • 1:44 - 1:47
    chegassem na música de
    Charli com certas expectativas,
  • 1:47 - 1:49
    já que ela era uma artista pop.
  • 1:49 - 1:54
    Porque o tom de "Vroom Vroom" é,
    em pontos, meio escuros e viscerais
  • 1:54 - 1:57
    e maneiro de um jeito estranho.
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    Brega, também, com algumas faixas variando
    descontroladamente de parte a parte que,
  • 2:01 - 2:05
    você poderia entender o que ela estava
    fazendo como uma piada ou inovação.
  • 2:05 - 2:09
    No entanto, as faixas deste EP
    são seríssimas.
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    E foram um passo novo e ousado para
    música pop, bem como um momento popular,
  • 2:14 - 2:17
    para Charli e PC Music de forma criativa.
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    Porque neste ponto, Charli se tornou
    o canal perfeito para o que eles
  • 2:22 - 2:27
    estavam tentando canalizar essa
    reconstrução detalhada e retro-futurista
  • 2:27 - 2:32
    da música pop dos anos 2000,
    que desfocam as linhas entre o satírico,
  • 2:32 - 2:34
    e o reverente.
  • 2:34 - 2:37
    Enquanto isso, a química criativa
    de Charli com A.G e SOPHIE
  • 2:37 - 2:41
    a permitiu, eu acho, a experimentar mais
    e amadurecer como compositora.
  • 2:41 - 2:44
    Permitindo a ela a liberdade de lançar
    hits loucos, bem como
  • 2:44 - 2:46
    hinos elegantes e poderosos.
  • 2:46 - 2:50
    Músicas com estruturas estranhas
    ou características muito improváveis,
  • 2:50 - 2:54
    Muitas dessas ideias e conceitos foram
    mais ou menos testados na estrada na
  • 2:54 - 2:57
    mixtape que ela lançou em 2017,
  • 2:57 - 3:01
    e então, aos meus olhos, foi
    totalmente executado em seu excelente
  • 3:01 - 3:02
    disco "Charli" de 2019.
  • 3:02 - 3:07
    Agora, ao longo dos anos, como Charli
    desenvolveu esse novo som,
  • 3:07 - 3:10
    sua escrita ofereceu mais profundidade,
    tornou-se mais pessoal e íntima,
  • 3:10 - 3:13
    em especial seu álbum da pandemia
    "How I 'm Feeling Now".
  • 3:13 - 3:16
    Mas acho que a escrita dela cresceu
    mais conceitual, também.
  • 3:16 - 3:22
    Com uma apresentação elegante,
    de inglesa festeira em muitas músicas
  • 3:22 - 3:26
    se tornou, mais ou menos, uma personagem
    exagerada que ela interpreta.
  • 3:26 - 3:31
    Porém, de certa forma, o som reconhecível
    instantaneamente de Charli e lugar único
  • 3:31 - 3:38
    na paisagem pop, tornou-se tanto uma
    bênção e uma maldição na década de 2020.
  • 3:38 - 3:43
    Porque seu estilo tinha passado de
    desafiador para meio que definível
  • 3:43 - 3:49
    com este recém-criado "hiper-pop"
    termo que estava sendo colocado em todos
  • 3:49 - 3:52
    que soassem vagamente
    como ela ou 100gecs.
  • 3:52 - 3:57
    E ela rapidamente passou a se despir
    de muitas características "hiper"
  • 3:57 - 4:03
    de sua música no próximo álbum "Crash"
    trabalhando com novos produtores
  • 4:03 - 4:08
    E embora eu não possa negar que o disco
    apresenta alguns hits respeitáveis,
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    Eu tenho que perguntar: a que custo?
  • 4:10 - 4:14
    Porque "Crash", de forma muito mensurável,
    tinha muito menos personalidade do que
  • 4:14 - 4:17
    qualquer coisa que Charli tinha lançado
    nos últimos anos.
  • 4:17 - 4:21
    O que nos traz até hoje. O último ciclo
    de álbuns de Charli, "BRAT".
  • 4:21 - 4:26
    Onde eu acho que ela está genuinamente
    se reconectando com a trajetória que
  • 4:26 - 4:29
    a trouxe até este ponto e fez dela
    uma artista especial.
  • 4:29 - 4:33
    Até EASYFUN e A.G Cook estão de volta
    na área da produção,
  • 4:33 - 4:36
    de um monte de faixas, outras
    pessoas também.
  • 4:36 - 4:41
    Há até referências a A.G. Cook
    em algumas das letras deste disco
  • 4:41 - 4:44
    como se fosse um
    meta-comentário.
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    Você pode notar que Charli está totalmente
    abraçando o impacto que teve na música pop
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    nos últimos anos e usa isso mais
    como uma força do que uma fraqueza
  • 4:55 - 4:58
    que ela pode ser rotulada.
  • 4:58 - 5:01
    E eu acho que é algo que ela pode
    fazer com confiança porque
  • 5:01 - 5:05
    ela e A.G. Cook não estão apenas
    tentando, sabe,
  • 5:05 - 5:09
    reviver algum tipo de tendência
    hiper-pop neste LP.
  • 5:09 - 5:15
    Quero dizer, com certeza, o objetivo
    e o foco de Charli é nos dar esta ousada
  • 5:15 - 5:19
    e contundente homenagem à música
    pop da era dos anos 2000 com autotune
  • 5:19 - 5:25
    mas desta vez temos um foco
    refrescante no dance-pop, no EDM,
  • 5:25 - 5:29
    no electropop daquela época,
    hits de balada em geral.
  • 5:29 - 5:34
    Com uma vibe bastante agressiva,
    fazendo dele digno do título “PIRRALHO"
  • 5:34 - 5:36
    Porque este disco é para ser
    dançado.
  • 5:36 - 5:38
    E, às vezes, chorar.
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    Pois a escrita de Charli está mais
    madura e atenciosa do que nunca.
  • 5:41 - 5:45
    Por um lado, sua persona de garota
    festeira vai para um lado sombrio,
  • 5:45 - 5:47
    ou pelo menos se esvazia um pouco
  • 5:47 - 5:50
    e ela revela que é uma
    espécie de máscara,
  • 5:50 - 5:56
    e que ela nem sempre sente como
    se ela fosse digna de estar lá na festa
  • 5:56 - 5:58
    ou que ela e a festa estão
    um pouco em desacordo.
  • 5:58 - 6:03
    E em "i think about it all the time"
    vemos Charli refletindo sobre se ela
  • 6:03 - 6:05
    pode continuar sua carreira
    no caminho atual ou não,
  • 6:05 - 6:10
    na ideia de se tornar mãe, o que ela
    claramente tem interesse em algum momento.
  • 6:10 - 6:15
    Pulando adiante aqui, também é meio que
    louco narrativamente como isso contrasta
  • 6:15 - 6:19
    tanto com ela voltando totalmente
    para o modo de festa na faixa "365".
  • 6:19 - 6:24
    Claro, há notas de nostalgia
    neste álbum, também, isso é muito
  • 6:24 - 6:28
    notável em faixas como "1999" e mais
    notadamente em "Rewind",
  • 6:28 - 6:31
    mas essa música é mais sobre
    Charli sentir falta dos aspectos antigos
  • 6:31 - 6:33
    de sua vida antes da fama.
  • 6:33 - 6:37
    Entre refrões pegajosos nesta faixa,
    Ela entrega seus versos nesta maneira que
  • 6:37 - 6:41
    meio que parece um conflito interno,
    um monólogo ou como
  • 6:41 - 6:42
    se fosse um diário musical.
  • 6:42 - 6:46
    Tem muitas faixas no disco também
    que lidam com o amor.
  • 6:46 - 6:50
    Mas essas músicas narrativamente parecem
    muito diferentes de singles anteriores
  • 6:50 - 6:51
    como "Good Ones", por exemplo.
  • 6:51 - 6:55
    Faixas onde, historicamente, Charli
    pode ser vista fugindo do amor
  • 6:55 - 6:59
    ou sendo um pouco discreta em falar
    sobre como ela está fodendo tudo.
  • 6:59 - 7:02
    Em vez disso, em músicas como
    a realmente contagiante
  • 7:02 - 7:04
    cantando
    "Talk talk to me!"
  • 7:04 - 7:07
    como, também risos
    como a muito cinematográfica
  • 7:07 - 7:09
    cantando
    "Everything is romantic"
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    Sim, Charli pode ser vista aceitando
    amor e fazer algumas referências
  • 7:14 - 7:16
    ao seu noivo George.
  • 7:16 - 7:21
    Mas sim, entre isso e inúmeros acenos
    a talvez querer ter uma vida mais normal
  • 7:21 - 7:25
    em algum momento, ela realmente apresenta
    alguns conflitos internos interessantes
  • 7:25 - 7:30
    ao longo deste álbum, que também
    ouvimos nas músicas que ela está
  • 7:30 - 7:35
    cantando sobre coisas como amizade e
    dividir holofotes com outras mulheres.
  • 7:35 - 7:38
    Quer dizer, historicamente Charli
    é muito pró-mulher,
  • 7:38 - 7:42
    especialmente quando se trata de apoiar
    outras artistas com sua música
  • 7:42 - 7:46
    com colaborações, com a atenção que ela
    pode compartilhar, com sua criatividade
  • 7:46 - 7:50
    Quero dizer, olhe até mesmo para a letra
    no videoclipe de um dos grandes singles
  • 7:50 - 7:51
    deste álbum, "360".
  • 7:51 - 7:55
    Essa é a Charli que a maioria
    dos fãs conhece e ama.
  • 7:55 - 7:58
    Nesse mesmo sentido, existem
    inúmeras músicas neste disco
  • 7:58 - 8:02
    onde ela está não está sendo
    filtrada e apenas admitindo
  • 8:02 - 8:08
    quanto insegura e atormentada com
    o medo que ela está às vezes.
  • 8:08 - 8:13
    Há "Sympathy is a knife"
    onde ela fala sobre ser tão
  • 8:13 - 8:17
    autoconsciente perto dessa
    outra mulher que ela deseja
  • 8:17 - 8:18
    uma arma para atirar em si mesma.
  • 8:18 - 8:22
    Que é um contexto que alguns fãs podem
    não notar enquanto estão focados
  • 8:22 - 8:27
    no baixo estrondoso e as batidas de
    cordas fantásticas na batida da dança.
  • 8:27 - 8:31
    Há também "GIrl, so confusing", onde
    Charli canta sobre as dificuldades
  • 8:31 - 8:35
    de deixar as pessoas entrarem em sua vida,
    navegar a indústria da música no meio
  • 8:35 - 8:38
    de outras pessoas que ela pode
    ter dificuldade de se conectar,
  • 8:38 - 8:39
    sabendo como confiar.
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    A música parece ser muito específica
    sobre uma única pessoa que
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    talvez ela tenha sido comparada pelos fãs
    mas ela não vê isso completamente.
  • 8:47 - 8:51
    No entanto, ainda há um desejo lá
    em algum nível para fazer a amizade
  • 8:51 - 8:52
    ou a conexão funcionar.
  • 8:52 - 8:56
    Então a música "Von dutch" vemos Charli
    ficando bastante agressiva e
  • 8:56 - 8:58
    combativa liricamente.
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    Especificamente em relação a alguém que
    não parece gostar dela,
  • 9:01 - 9:03
    talvez até esteja falando
    pelas costas.
  • 9:03 - 9:08
    E sua resposta a isso é, essencialmente,
    esse grande hino "Fuck you".
  • 9:08 - 9:13
    Onde ela entrega algumas letras mordazes
    sobre como essa pessoa pode realmente ser
  • 9:13 - 9:16
    um nada se não fosse por alguma
    "dançazinha" que está fazendo.
  • 9:16 - 9:20
    Então, sim, existem esses intensos
    picos emocionais em todo o álbum
  • 9:20 - 9:25
    mas a maior bomba de todas elas
    tem que ser a música, "So I".
  • 9:25 - 9:32
    O que é obviamente uma homenagem à
    falecida produtora e compositora SOHPIE
  • 9:32 - 9:35
    que realmente colaborou
    com Charli muitas vezes,
  • 9:35 - 9:40
    tão consistentemente, de uma perspectiva,
    eu não acho que nenhum fã de Charli
  • 9:40 - 9:45
    ou SOPHIE teriam presumido
    qualquer coisa em sua conexão.
  • 9:45 - 9:50
    Além de algo como:
    "Ei, elas colaboram, elas têm
  • 9:50 - 9:52
    grande respeito uma pela outra,
    elas se amam
  • 9:52 - 9:53
    elas provavelmente são amigas,
  • 9:53 - 9:57
    Charli, SOHPIE, SOPHIE, Charli,
    nomeie uma dupla mais icônica..."
  • 9:57 - 10:03
    Mas o que Charli diz nessa faixa aqui
    na verdade conta uma história diferente
  • 10:03 - 10:08
    e é bastante revelador de uma forma que
    é realmente muito admirável.
  • 10:08 - 10:12
    Porque o ângulo da música é,
    sim, muito triste, obviamente,
  • 10:12 - 10:14
    mas não necessariamente
    pinta Charli na melhor luz.
  • 10:14 - 10:20
    E, novamente, é dolorosamente triste e
    me fez refletir sobre o tom
  • 10:20 - 10:25
    que homenagens na arte ou qualquer
    outro meio muitas vezes leva.
  • 10:25 - 10:28
    Elas geralmente acabam sendo menos sobre
    a pessoa homenageada
  • 10:28 - 10:31
    e mais sobre o amor e a
    adoração de quem faz a homenagem.
  • 10:31 - 10:35
    "Olha como eu acho legal essa pessoa
    que todos nós achamos que é ótima"
  • 10:35 - 10:39
    E a música de Charli aqui contém
    sim elogios para a SOHPIE,
  • 10:39 - 10:40
    é verdade, não me entenda mal.
  • 10:40 - 10:45
    Mas grande parte da música é uma
    admissão por parte de Charli, com ela
  • 10:45 - 10:48
    praticamente dizendo:
    "Eu era uma amiga de merda."
  • 10:48 - 10:51
    "Eu que afastei essa pessoa.
    Eu me arrependo."
  • 10:51 - 10:56
    "E agora, estou atormentada com uma
    quantidade insuperável de arrependimento."
  • 10:56 - 11:01
    O que faz com que seja uma audição
    difícil mesmo pensando instrumentalmente
  • 11:01 - 11:04
    e melodicamente é uma das
    exibições mais fortes no disco.
  • 11:04 - 11:09
    Narrativa e emocionalmente existem
    alguns cortes que eu acho que são
  • 11:09 - 11:13
    um tom um pouco mais claro, mas eles ainda
    contribuem bastante na qualidade
  • 11:13 - 11:17
    do disco e são geralmente
    divertidos e legais de ouvir.
  • 11:17 - 11:20
    Tem "Club classics", que
    eu achei um single incrível para
  • 11:20 - 11:24
    o álbum. Além disso, "B2b", que é apenas
    algo muito simples, direto ao ponto,
  • 11:24 - 11:30
    das antigas, dance pop de qualidade com
    pontos bem distintos, pra frente pra trás,
  • 11:30 - 11:32
    narrativa do tipo "love on the rocks"
  • 11:32 - 11:36
    Há também "Apple", que é um pouco
    muito synthpop com groove das antigas.
  • 11:36 - 11:41
    Sobre uma situação em que
    Charli se compara a uma maçã podre,
  • 11:41 - 11:46
    é uma situação que ela descreve ter que
    fugir de carro, de avião.
  • 11:46 - 11:50
    Há "Mean girls", que é um retrato
    de personagem sobre exatamente isso,
  • 11:50 - 11:54
    com um refrão crescente e empolgante
    além de uma pausa de piano matadora
  • 11:54 - 11:56
    de onde toda faixa é construída.
  • 11:56 - 12:00
    E então, no final, há
    "365", que é essa
  • 12:00 - 12:04
    versão da música "360",
    que finaliza o álbum, este
  • 12:04 - 12:08
    espelhado, remix como interpretação
    de encerramento.
  • 12:08 - 12:11
    Com uma boa medida de baixo ácido
    misturado lá.
  • 12:11 - 12:15
    Então, eu amo a maneira como
    o disco termina. Amo como ele começa
  • 12:15 - 12:17
    e o fluxo de momento a momento
    é ótimo, em geral.
  • 12:17 - 12:20
    É até o ponto em que certas faixas
    que antes do lançamento
  • 12:20 - 12:24
    eu achava que estavam boas,
    soam melhor sendo reforçadas
  • 12:24 - 12:27
    pela vibe e pela estética das
    músicas de todo o álbum.
  • 12:27 - 12:30
    Porque, agora, como eu ouvi
    toda a coisa muitas vezes,
  • 12:30 - 12:31
    não dá pra pular UMA música.
  • 12:31 - 12:35
    A produção geralmente pega pesado,
    é vibrante, é colorida,
  • 12:35 - 12:39
    é muito visceral às vezes,
    agressiva, mas,
  • 12:39 - 12:43
    Eu posso ver algumas pessoas intrigadas
    com o fato de que o álbum não
  • 12:43 - 12:48
    parece tão futuristas quanto alguns
    desses clássicos do "hyperpop"
  • 12:48 - 12:49
    dos últimos anos.
  • 12:49 - 12:52
    Mas, mais importante,
    o que eu acho a produção faz
  • 12:52 - 12:56
    nesse álbum é que ela encaixa
    com as músicas.
  • 12:56 - 13:00
    É doce quando precisa ser,
    é dinâmica quando precisa ser,
  • 13:00 - 13:03
    é discreta ou explosiva
    quando precisa ser,
  • 13:03 - 13:06
    e ainda há uma visão estética
    muito clara e consistente focada
  • 13:06 - 13:10
    no álbum inteiro que gira em torno
    uma certa era da música pop e dance.
  • 13:10 - 13:13
    Então, não estou necessariamente
    desapontado por este disco não ser
  • 13:13 - 13:17
    tão à frente da curva como um projeto como
    "Charli", por exemplo.
  • 13:17 - 13:22
    Especialmente considerando que copiadoras
    de Charli xcx são abundantes atualmente.
  • 13:22 - 13:27
    O impacto que pessoas como ela, A.G.
    e SOPHIE tiveram na era moderna
  • 13:27 - 13:30
    da música pop, não vai a lugar nenhum
    tão cedo.
  • 13:30 - 13:34
    E é com isso que eu digo que amei
    "BRAT", álbum matador,
  • 13:34 - 13:38
    e eu acho que esse disco prova que Charli
    é, realmente, uma artista pop geracional.
  • 13:38 - 13:43
    É por isso que estou sentindo
    um forte 9 para um 10 neste LP.
  • 13:43 - 13:44
    Tran-
  • 13:44 - 13:47
    sição. Você já ouviu este álbum?
    Você amou? Você odiou?
  • 13:47 - 13:49
    Como você avaliaria?
    "Você é o melhor"
  • 13:49 - 13:51
    O que devo avaliar a seguir?
    Dê o like se gostou
  • 13:51 - 13:53
    por favor, inscreva-se, não chore,
    ative a campainha também.
  • 13:53 - 13:56
    Aqui ao lado da minha cabeça
    tem outro vídeo você pode conferir,
  • 13:56 - 13:58
    acesse isso ou o link para se inscrever
    para o canal.
  • 13:58 - 14:02
    Anthony Fantano, Charli xcx. para sempre.
Title:
Charli XCX - BRAT CRÍTICA DE ÁLBUM
Description:

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Video Language:
English
Team:
Captions Requested
Duration:
14:02

Portuguese, Brazilian subtitles

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