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Será que a teoria
da motivação é capaz de promover
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equipes de alta performance?
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Ou seja, equipes que entregam
resultados fora do comum?
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Muito além do que se espera.
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se a gente olhar isoladamente
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para a teoria da motivação, talvez não.
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Justamente por causa da diferença
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entre fatores intrínsecos que motivam
e fatores extrínsecos que motivam.
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Talvez,
se a gente ficar só nessa questão,
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a gente não consiga gerar
uma equipe de alta performance.
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Quando Maslow foi
e desenvolveu a teoria da motivação,
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a teoria das necessidades motivacionais,
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ele não estava pensando
no contexto do corporativo.
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Maslow estava olhando para aquilo
e dizendo Olha o ser humano,
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ele tem necessidades diferentes.
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E o que motiva o ser humano
a buscar novas necessidades,
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ou seja, necessidades mais refinadas
do que as anteriores,
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é justamente ter superado
todas as necessidades anteriores.
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É por isso que a pirâmide de Maslow,
ela vai começar lá nas necessidades
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fisiológicas.
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Uma vez que eu sei
respirar, comer, beber,
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utilizar o banheiro e tudo mais,
é que eu me sinto seguro.
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É que eu vou para a segunda camada,
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ou seja, que eu vou para essa camada
em que eu vou buscar segurança,
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em que eu vou buscar agora,
como me vestir, onde morar, o que fazer
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e assim por diante, até chegar
na última camada e mais refinada.
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Quando a história,
necessidades e motivações,
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que é justamente a auto realização.
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Mas se a gente ficar preso a isso,
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a gente não consegue perceber
que essa teoria de fato não foi
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uma teoria desenvolvida
para o meio corporativo.
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Isso porque o meio corporativo
é só parte da vida de uma pessoa.
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Então a gente precisa somar
vários critérios intrínsecos
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e extrínsecos
para conseguir motivar aquela pessoa.
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É nesse contexto
que o sonho de um outro pensador
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ele vai justamente discutir e vai criar
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a teoria das equipes de alta performance.
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O que ele vai dizer
é que a gente precisa olhar
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justamente
a pirâmide das necessidades de Maslow.
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E a gente precisa promover um ambiente
em que a pessoa não tenha dúvida
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sobre as suas motivações intrínsecas
e aceite bem as motivações extrínsecas.
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O que ele vai dizer é que a gente precisa,
de forma majoritária,
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trazer autonomia para as pessoas.
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Porque quando a pessoa tem autonomia,
ela se sente segura
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sobre as suas decisões.
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Um ambiente sem autonomia
vai afetar justamente ali
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a questão da segurança
na pirâmide das necessidades.
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Além disso,
a gente precisa criar um ambiente
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que estimule a responsabilização
e não a culpa.
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A consciência
de que você é responsável por aquilo
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e que você pode errar e acertar,
mas que ainda
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assim, você precisa
se manter responsável pela aquilo,
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assumindo e se mostrando vulnerável
para também poder fazer a correção.
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A teoria da motivação versus
a teoria da equipe de alta performance
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ainda vai dizer
que a gente precisa trazer outras
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características, como foco no resultado.
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A gente perceber
que, independente do caminho,
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a gente pode corrigir as coisas
para chegar a um resultado positivo.
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Então, o que essa teoria vai dizer?
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Essas comparações teóricas
vão dizer é que a gente precisa ao máximo
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garantir um ambiente,
um ambiente saudável, seguro,
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imune à culpa, para que as pessoas possam
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se sentir motivadas ali dentro.
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E quando essa motivação, ela acontece
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por fatores
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internos, fatores externos,
mas que ela acontece
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num ambiente de segurança,
aí sim a gente começa a desenvolver
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uma equipe de alto performance, ou seja,
uma equipe que pode ir além,
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entregar mais, porque além de motivado,
ela se sente segura.
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Além de motivada,
ela se sente auto realização.
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Além de motivada, ela se sente amando.
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Porque uma das coisas da pirâmide
da necessidade é o amor.
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É justamente essa busca
por amor, por amizade.
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Ela sente que ali dentro o ambiente
é tão seguro que ela pode desenvolver
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respeito, amor,
cumplicidade, segurança, auto realização.
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Então, é papel da empresa
garantir esse ambiente seguro
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em todas essas características
Responsabilização, autonomia,
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foco no resultado, capacidade de apoio
na correção de erros e falhas.
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E ao desenvolver esse ambiente
que não tem mais nada a ver com dinheiro,
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com premiação, com competição
e que não tem nada a ver
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com o que a pessoa vive no ambiente
externo.
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Ou seja,
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é um ambiente em que você consegue deixar
o ambiente psicologicamente seguro.
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Você dá segurança psicológica
para que aquela equipe trabalhe.
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Dificilmente
uma equipe com segurança psicológica
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ela vai ter uma performance baixa.
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A gente pode aqui
fazer um bom comparativo com futebol.
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Eu me recordo muito bem
da final da Libertadores de 2021,
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em que o time do Palmeiras
enfrentou o time do Flamengo.
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E eu não estou fazendo.
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Eu não estou falando sobre esse caso
porque eu sou palmeirense
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e obviamente sou,
mas é porque eu me lembro muito bem
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da entrevista dos dois treinadores
líderes das duas equipes,
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quando Abel Ferreira,
então técnico do Palmeiras,
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fez a entrevista antes do jogo,
ele disse que confiava nos jogadores,
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que não importava o que acontecesse,
todos estariam juntos, que o importante
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não era ganhar ali, mas o importante
era se entregar ao máximo e se dedicar.
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Do outro lado, o então técnico do Flamengo
era o Renato Gaúcho.
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E a entrevista
foi uma entrevista com medo,
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com insegurança, dizendo que ele não sabia
o que ia acontecer,
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mas que o Flamengo tinha obrigação
de ganhar pelo tamanho
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do time do investimento.
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E o que acontece
é justamente um comportamento
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muito aguerrido da primeira equipe
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versus um comportamento com medo,
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um comportamento medroso
e acuado da segunda equipe.
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Quando você vê essas duas equipes jogando,
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você percebe que uma
está num ambiente seguro, com autonomia,
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com criatividade, com responsabilização,
enquanto a segunda está num
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ambiente de medo.
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E ainda que ela tivesse um elenco,
ainda que ela tivesse um time melhor,
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ela não consegue demonstrar toda a alta
performance que ela teria capacidade.
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Se a gente pegar esse exemplo
e transpor para as empresas,
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acontece exatamente da mesma forma.
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Empresas que têm líderes
que não criam esse ambiente
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seguro,
elas têm problemas bastante graves.
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Empresas que têm esses líderes que vão
guiar para um ambiente de segurança.
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Elas vão se desenvolver muito bem.
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Lembrando
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apenas que a gente não precisa estar
falando necessariamente de líder.
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Se a gente tiver olhando para uma
metodologia ágil, extremamente horizontal,
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a própria equipe
tem que desenvolver essa capacidade.
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E você, às vezes, enquanto funcionário,
enquanto membro da equipe,
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enquanto colaborador, você também
pode começar a criar essa segurança.
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Se cada um começar a corrigir
os próprios comportamentos
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para gerar um ambiente saudável,
claro que apoiado pelo líder,
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a gente não precisa necessariamente
que essa decisão venha de cima pra baixo.
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Todos nós temos a capacidade
de criar esse ambiente seguro
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para que a alta performance aconteça
e para que nós mesmos nos beneficiamos.
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Sejamos beneficiários dessa
alta performance que conseguimos gerar