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No último vídeo, nós construímos
um vetor unitário normal à superfície
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e agora podemos usar isto na nossa
integral de superfície original
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para simplificar um pouco
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-- ou pelo menos nos dar uma pista de
como podemos calcular estas coisas --
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E também pensar a respeito
de maneiras alternativas
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para representarmos este tipo
de integral de superfície.
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Se nós substituírmos o resultado do
nosso vetor unitário normal,
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nós teremos...
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a integral de superfície de
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F escalar toda esta equação aqui,
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-- vou escrever tudo em branco, para não
nos tomar muito tempo... --
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o produto vetorial da parcial
de ru com a parcial de rv
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sobre a magnitude da mesma coisa:
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o produto vetorial parcial de ru
com a parcial de rv.
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Agora, nós já jogamos bastante com dS, e
sabemos que outra maneira de escrever dS
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-- e eu espero que eu tenha dado
uma introdução a esta idéia
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quando exploramos a idéia por
trás da integral de superfície --
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Sabemos que dS por ser
representado pela magnitude
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do produto vetorial de ru por rv dudv.
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Obviamente du dv pode ser
escrito como dv du.
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Você poderia escrever como dA,
uma pequena área no domínio uv.
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E já que agora esta integral
é em termos de (u,v)
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nós não estamos mais calculando
a integral de uma superfície;
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agora estamos calculando a
integral dupla no domínio uv.
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Poderíamos dizer uma espécie
de região em (u,v).
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Vou escrever R para demonstrar que é uma
região no plano uv, a que nos referimos.
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Bom, me parece que tem uma grande
simplificação a ser feita por aqui...
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Nós estamos dividindo pela magnitude do
produto vetorial de ru por rv
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e depois estamos multiplicando
pela mesma magnitude.
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Estas são simples quantidades escalares.
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Se você divide e multiplica
pela mesma coisa...
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Isto é o mesmo que multiplicar
ou dividir por 1.
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Sendo assim, estes dois
elementos se cancelam,
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E o que nos resta é
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a integral dupla sobre a região R no
plano uv do nosso campo vetorial F,
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escalar por este produto
vetorial ru x rv.
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Isto nos dará um vetor normal,
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e quando dividimos por
sua magnitude,
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ele nos dá um vetor normal unitário.
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Então nós pegamos o produto
escalar de F com o
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produto vetorial de ru com rv, du dv.
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-- vamos arrastar a tela um
pouco para a direita --
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E nós veremos a seguir que é assim que nós
calculamos este tipo de equação.
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Se você tiver uma parametrização, você
pode traduzir isto em termos de (u,v).
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Para finalizar, vamos explorar uma forma
alternativa na qual você também verá
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a integral de superfície
escrita desta forma.
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E isto é alcançado escrevendo esta
parte de uma outra maneira.
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Talvez isto lhe de uma noção
do que isto aqui representa.
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Eu vou reescrever esta parte da equação
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Eu vou usar uma notação
um pouco diferente,
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e eu espero que faça mais
sentido desta forma.
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Então a parcial de r em relação a u
eu posso escrever como ∂r/∂u,
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e nós vamos calcular o produto vetorial
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-- vou reescrever o u melhor para
não ser confundido com um v --
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e vamos tirar o produto parcial
disto de r em relação à v.
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Aqui temos pequenas mudanças na
parametrização e na posição do vetor,
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produzindo uma pequena modificação em v.
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Uma mínima mudança no vetor,
produzindo uma mínima variação em u.
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Agora multiplicamos isto por du dv.
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du e dv são quantidades escalares.
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du e dv são infinitamente pequenas,
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e eles não são vetores, mas
quantidades escalares mínimas.
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Desta forma podemos incluí-los,
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da mesma forma que, se temos um produto
vetorial de a por b multiplicado por
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um escalar você pode reescrevê-lo
como o produto vetorial de xa por b.
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ou você poderia dizer que isto é o produto
vetorial de a por xb. (x vezes b)
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porque x é um simples valor escalar.
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Aqui podemos fazer o mesmo reescrevendo
toda esta parte como ...
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-- e eu vou agrupar du,
onde temos a parcial
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em relação a u no denominador
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e vou fazer o mesmo com os 'v's --
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Desta forma temos:
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a parcial de r em relação a u
multiplicado por du
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-- isto nos dá um vetor --
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e calculamos o produto vetorial deste
termo pela parcial de v em relação a v dv.
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Isto pode parecer diferente pelo
ponto de vista notacional,
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mas isto vem da necessidade de, quando
calculando derivadas parciais, dizer:
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-- oh, esta função vetorial está definida
e é uma função de variáveis múltiplas.
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E este termo está tirando a derivada com
respeito a apenas uma delas. --
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Este termo representa o quanto o vetor
varia dada uma pequena variação em u.
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Mas esta também é uma variação
infinitamente pequena em um aqui;
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Só estamos usando uma notação
ligeiramente diferente.
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Na verdade isto é um pouco de sopa
de notações matemáticas,
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eu espero que você consiga captar a
idéia do porque a forma pode variar.
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Estas são essencialmente
a mesma quantidade.
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Dividindo e multiplicando algo pela mesma
quantidade, isto se cancela.
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Aqui está sendo dividido e multiplicado
pelo mesmo, podemos cancelar
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E tudo que nos sobra então é
a diferencial de r,
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e já que nós perdemos a informação que
está na direção u aqui,
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vou escrever a diferencial
de r na direção u.
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Não se confunda com a notação.
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Isto é apenas a diferencial,
representando quando r mudou.
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Esta não é a derivada parcial
de r em relação a u.
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Este termo representa quanto r mudou
por mundança unitária em u.
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Esta é uma diferencial que representa,
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quando u varia, isto é a pequena
variação em que ocorre em r.
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Isto não representa uma mudança em r em
relação a uma mudança em u.
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E nós vamos calcular o produto vetorial
disto com a parcial de r na direção v.
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Agora, vamos conceptualizar isto:
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estamos voltando à visão original do que
se trata uma integral de superfície.
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Se nós estivessemos em uma superfície
-- eu vou desenhar uma superfície aqui --
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Se desenhamos uma superfície, para uma
pequena variação em u
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-- não estou falando da taxa de variação;
estou apenas me referindo
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a alguma variação em r. --
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Se você está indo naquela direção,
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se este termo se parece com este vetor,
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isto é na verdade uma espécie de distância
percorrida na superfície,
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lembre-se que isto não é a derivada,
isto é a diferencial.
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Isto é uma pequena variação ao longo da
superfície.
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E isto é uma pequena variação
quando você varia v,
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então também este termo varia
ao longo da superfície.
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Quando você calcula o produto vetorial
destas duas coisas, você obtém
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um vetor que é ortogonal, normal à esta
superfície e sua magnitude
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-- e nós vimos isto quando aprendemos a
a respeito de produto vetorial --
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sua magnitude é igual a área definida
por estes dois vetores.
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Sua magnitude é igual à sua área.
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Você pode pensar a respeito disto como um
vetor unitário normal vezes dS.
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Isto é então uma espécie de dS, já que
isto é uma versão vetorial de dS.
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Aqui em cima o que está representado é
simplesmente uma área.
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dS aqui é um valor escalar.
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Mas agora temos um vetor que aponta
ortogonal à superfície através da normal.
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Porém sua magnitude é a mesma
que aquele dS lá em cima.
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Então podemos chamar isto de dS.
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A principal diferença agora é que
isto é um vetor agora.
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Por isto chamaremos isto de dS com um
pequeno vetor sobre ele,
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para ficar claro que estamos nos referindo
a isto aqui,
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este não é o dS escalar que se preocupa
simplesmente com a área.
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Quando você olha por esta perspectiva
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-- nós acabamos de ver que esta equação
é simplificada para dS --
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então toda nossa integral de superfície
pode ser reescrita.
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No lugar de escrevermos desta forma,
podemos escrever:
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a integral de superfície
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-- estes símbolos de integral
são muito chiques --
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a integral de superfície
de F multiplicando,
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no lugar de dizermos o vetor normal
vezes a quantidade escalar,
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ou seja, aquela pequena
área de superfície,
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podemos chamá-lo de vetor diferencial dS.
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E o que eu quero deixar claro é
que isto são duas coisas diferentes:
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Isto é um vetor,
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isto é essencialmente o
que ele representa
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e este aqui é o escalar multiplicado
pelo vetor normal.
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Então estas são 3 diferente formas
de representar a mesma coisa.
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E em diferentes contextos,
você verá coisas diferentes,
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dependendo do que o autor
esteja tentando comunicar.
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Este aqui é o que usaremos
mais frequentemente,
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quando tentamos calcular
estas integrais de superfície.
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[ Legendado por: José Irigon ]
[Revisado por: Luiz Marangoni]