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As complexas técnicas fotográficas de Sally Mann | Art21 - Legendado PTBR

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    Crescer como filho
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    de Sally Mann, não foi nada fácil.
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    Qualquer pessoa tão determinada
    quanto Sally Mann é,
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    vai ser uma mãe intensa.
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    Ela é difícil,
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    e por mais que eu me irrite
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    e resista e lute contra,
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    ao mesmo tempo eu amo,
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    então é muito um Yin e Yang.
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    Deus, parece mesmo
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    o Sumário de Turim
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    ou algo do tipo.
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    É tão reflexivo -
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    Enquanto esse é tão efémero.
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    Deus, são realmente fotos diferentes.
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    Algumas fotos
    apenas têm
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    de ser
    de certo modo, mas
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    essa não aparenta
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    clamar ser clara nem escura.
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    O que só faz meu trabalho mais difícil,
    na verdade.
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    Toda vez que ela olha algo,
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    ela está olhando como uma artista.
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    É muito de sua energia.
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    E então
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    eu acho que perdemos,
    de certo modo,
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    uma mãe,
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    mas nós ganhamos uma amiga,
    e uma comparsa artista,
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    e algo totalmente diferente.
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    É um tremendo esforço
    que vai nisso.
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    Sally tem uma pilha de, oque
    eu acho lindas gravuras,
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    e essas são as rejeitadas,
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    e eu estou sentado aqui pensando, Deus.
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    Essa é difícil.
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    O que eu gosto sobre esses
    ossos de cachorros
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    são a sua ambiguidade.
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    Leva um tempo
    para
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    identificar o que são,
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    ou talvez você nem identifique.
    E eu amo -
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    Sabe, se não possui ambiguidade,
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    não se leve com isso.
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    Quero dizer, eu amo isso,
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    esse
    aspecto da fotografia,
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    a oposição da fotografia.
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    Têm de ter algum tipo
    de peculiaridade nela
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    ou então não me é interessante.
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    Fique certo.
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    Apenas fique aí.
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    Se eu pudesse dizer ter qualquer
    tipo de estética,
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    é tipo uma estética de magpie, sabe.
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    Eu só vou por ai e pego
    o que tiver por perto.
  • 2:48 - 2:50
    É bem espontâneo.
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    Eu vejo um osso de cachorro,
    eu trago para dentro,
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    eu tiro uma foto, eu gosto da foto.
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    eu tiro, e bem, hey,
    essa é uma ótima foto,
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    e então eu pego todos
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    os outros ossos de cachorro
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    e eu trago eles e tiro mais algumas fotos,
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    e depois as coloco na parede,
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    e então logo
    a galeria diz,
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    "Bom, vamos fazer um show de ossos de cachorro."
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    E então nós fazemos,
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    e depois algum, tipo, crítico cínico pós-moderno
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    virá e dirá,
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    "Oh, meu Deus, olhe para o show de ossos,
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    o que você supõe que significa?"
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    E isso, ohh!
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    Esse é
    um bom cachorro.
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    Claro, vá em frente.
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    Esses ossos de cachorros estão
    apenas fazendo arte
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    do jeito que arte deve ser feita, eu acho,
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    sem nenhuma referência absoluta.
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    Só para diversão, se você consegue
    imaginar isso,
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    arte por diversão, as vezes é divertido.
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    Existe muita discussão sobre
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    a maneira apropriada
    de segurar esse vidro.
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    Eu aprendi a fazer isso
    com um mestre,
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    ele é mesmo um professor
    gênial,
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    e ele realmente sabe sobre
    colódio úmido.
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    O nome dele é Mark Osterman.
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    É um processo meio irritante.
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    Não permite muito de uma
    técnica desajeitada.
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    É difícil obter esses compostos químicos.
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    Eles são todos, você sabe, regulamentados.
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    Colódio e éter, e claro,
    álcool de cereais
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    você pode comprar, mas não
    em Virginia.
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    Depois você leva para o nitrato de prata.
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    -Whoa, tem um inseto aqui.
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    E por razões que me escapam
    completamente,
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    o nitrato de prata adere
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    no colódio e no éther,
    e os revestem.
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    Minhas placas estão terrivelmente
    danificadas.
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    mas, claro, são das imperfeições
    que eu gosto,
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    então você reza.
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    Na sua oração, você reza,
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    por favor não me deixe arruinar tudo,
    somente arruinar
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    um pouquinho, só o suficiente para
    deixar interessante.
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    É tão estúpido -
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    Eu tenho que usar uma mão
    para segurar meu obturador parado,
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    e tenho que pensar cuidadosamente para
    evitar que a câmera se mova.
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    Têm de ter um jeito mais fácil.
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    Ok, certo, o que você acha?
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    30 segundos, eu diria.
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    Na verdade, estou surpresa que
    demorei tanto para chegar nesse processo.
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    Porque eu estava tão imersa naquela placa
    de vidro, de estética do século 19.
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    - Eu gosto dessa, olhe Jenna sendo
    uma esquisitona de novo.
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    Oh, tirando farpa?
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    Ela tem uma aparência tão
    normal agora,
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    ninguém saberia que ela era...
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    Ela era apenas linda,
    e ela se parecia com alguém
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    que saiu do século errado.
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    Ótima modelo infantil, no entanto.
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    A garotinha mais incrível.
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    Ela podia fazer um biquinho como ninguém.
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    Ela podia ter um ataque de raiva
    como ninguém.
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    Bem, isso também é verdade.
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    A maneira que eu abordo a fotografia,
    é bem espontânea.
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    As crianças estavam lá,
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    então eu tirei fotos deles.
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    Não é como se eu me interessasse
    tanto assim em crianças,
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    ou de fotografá-las, é só
    que elas estavam lá.
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    Ela nos chamava de seus modelos,
    mas normalmente
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    era apenas ela dizer ''Quietos'',
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    e nós parávamos o que
    estívessemos fazendo.
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    Ás vezes ela fazia alguma
    pequena alteração,
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    mas era somente isso.
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    A em que meu cabelo está
    nas minhas costelas,
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    eu lembro que eu tinha que
    ficar voltando
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    e molhando meu cabelo,
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    porque ele secava e
    depois escorregava, então
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    essa é a única coisa que me lembro.
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    Você se lembra de quantas vezes
    tiramos essa foto?
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    Sim, nós... Eu me lembro.
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    Isso foi uma produção, porque
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    alguém tinha que sentar atrás de você no rio
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    e bater no rio com a canoa
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    para fazer essas pequenas ondulações
    que estão atrás de você.
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    Era isso que eu estava fazendo.
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    Sim, você estava batendo no rio,
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    e ela estava parada evitando seu cabelo
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    de cair das costelas.
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    E ainda mantendo uma expressão beatífica.
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    Essa foi uma foto realmente difícil de tirar.
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    Eu queria essas fotos de família
    parecessem sem esforço.
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    Eu queria que se parecessem instantâneas.
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    Têm algo sobre todo o mercado 8 x 10.
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    O tipo de reverência que vem com ele,
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    que você têm de -
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    que você deve pagar suas quotas
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    para os deuses das fotos, eu diria.
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    Sabe, a visão da minha mãe,
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    ela tinha uma ideia, era quase como um sonho.
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    Eu creio que ela tem a foto perfeita,
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    e ela gradualmente, tipo, vai refinando
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    até que seja exatamente o que ela está procurando.
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    Isso levou umas cinco viagens por aqui,
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    e tirando, provavelmente, o que parecia
    de 15 a 20 fotos
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    toda santa vez.
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    Ela estava olhando, toda vez que
    ela tirava uma foto minha,
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    eu sabia que ela estava olhando por aquela
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    aquela intensidade a qual sinto que
    eu e minhas irmãs temos,
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    Minha mãe tem -
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    é exatamente essa intensidade,
    intensidade Mann,
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    eu não sei o que é,
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    me atormenta até hoje.
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    Foi meu pai que me deu
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    quase que todas minhas camêras,
    a primeira meia-dúzia, eu acho.
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    Ele era um ateu que praticava
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    medicina benevolente, 60 horas por semana.
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    Ela era socialista o suficiente para acreditar
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    que você não deveria pagar se não pudesse.
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    Mas ele também era um
    colecionador de arte,
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    digo, ele comprou Kandinsky nos anos 30,
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    e Twombly nos anos 50.
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    E ele era um homem bastante peculiar,
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    e impossível de se estar à altura.
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    Mas aí, claro, minha mãe...
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    em todos os tipos de poses aqui.
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    Não podia haver dois antecedentes mais discrepantes.
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    Minha mãe com esse, sangue azul de Nova Inglaterra,
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    e meu pai um tipo de
    Texano renegado.
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    Mas eu fui a terceira filha.
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    Dois irmãos mais velhos.
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    E eu acho que na época que eu nasci,
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    todos já estavam cansados de criar filhos.
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    Não é como se tivessem me negligenciado,
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    foi tipo uma negligência benigna, eu acho.
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    Eu sei que eu nunca estava de roupas.
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    Todas são, toda foto minha estou pelada.
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    E eles tinham 12 boxers, então eu estava sempre
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    cercada por uma matilha de cães.
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    Eu simplesmente corria à solta
    pelos primeiros sete anos da minha vida -
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    e então eu fui para a escola,
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    e não reagi muito bem,
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    mas eventualmente fui civilizada.
  • 9:37 - 9:40
    Acredito que isso é um pouco de como
    criei meus próprios filhos.
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    E um pouco do porquê eu ficava
    tão perplexa
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    quando as pessoas ficavam tão surpresas
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    em ver as fotos dos meus filhos sem camisas
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    e calças, correndo à solta também.
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    Parecia algo totalmente normal de
    se fazer, para mim.
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    Eu acho que nunca vi essa antes.
  • 10:04 - 10:07
    Veja, isso é um exemplo,
    está vendo sua mão aqui?
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    Você percebe como é seu gesto?
  • 10:10 - 10:13
    Você não tinha aquela coisa
    de criança desajeitada.
  • 10:13 - 10:15
    Você era tão esbelta e
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    se parecia com uma sílfide.
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    Todos olham essas fotos,
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    e falam, você deve ter tido
    a infância mais incrível.
  • 10:26 - 10:27
    Nós tivemos.
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    Eu era literalmente uma ninfa aquática
    até meus 12 anos, eu acho.
  • 10:33 - 10:35
    Não era mágico na época, mas
    olhando para trás,
  • 10:35 - 10:36
    é como se fosse...
  • 10:38 - 10:42
    Mas então, sabe como é, ela dizia
    que todas as fotos
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    começaram a parecer com
    anúncios de moda.
  • 10:44 - 10:46
    Então, ela teve que fazer outra coisa.
  • 10:49 - 10:51
    Eu amo as paisagens,
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    não tenho nenhum problema com elas.
  • 10:52 - 10:53
    Eu estava pronto para parar
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    de tirar fotos.
  • 10:55 - 10:58
    Eu ficava tipo, ahh, chega de tirar fotos.
  • 11:00 - 11:02
    Eu alego que as paisagens vão ser
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    as quais ela será lembrada por.
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    No final, elas que serão o
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    conjunto de obras mais duradouro.
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    Eu não concordo,
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    acho que ''Família imediata'',
    na verdade.
  • 11:13 - 11:15
    As nossas fotos, na verdade.
  • 11:15 - 11:16
    Estou brincando.
  • 11:17 - 11:20
    Porque essas são temas
    mais interessantes.
  • 11:20 - 11:21
    Bom, certamente.
  • 11:22 - 11:26
    Mas essas tem a melhor técnica.
  • 11:26 - 11:28
    É engraçado, porque a mamãe é tão...
  • 11:28 - 11:30
    Você tem que sair, mãe.
  • 11:32 - 11:34
    Eu me sinto boba
    falando com ela aqui.
  • 11:35 - 11:35
    Ela é,
  • 11:37 - 11:40
    ela foi criada sem
    nenhum senso de Deus
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    em uma família bem ateísta.
  • 11:43 - 11:44
    E
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    você nunca ouvirá ela dizer
    qualquer coisa espiritual ou religiosa.
  • 11:49 - 11:49
    Espiritual, talvez.
  • 11:50 - 11:52
    Mesmo assim, ela é tipo, ''eu não
    quero ficar toda sentimental''.
  • 11:52 - 11:54
    Ela é realmente contra essas coisas.
  • 11:54 - 11:55
    Mas eu acho
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    que é sua bíblia, a expressão
    de sua espiritualidade
  • 11:58 - 12:01
    que ela consegue falar
  • 12:01 - 12:02
    sem se sentir boba.
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    Talvez seja a mesma coisa com
    ''Família imediata'',
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    um tipo de entendimento
    e amor maternal,
  • 12:07 - 12:09
    que é tão difícil de expressar, que ela tira fotos.
  • 12:17 - 12:19
    Eu sei que minha mãe ama o sul,
  • 12:19 - 12:21
    como se tivesse algo tão incrível sobre
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    lugares que não existem shoppings,
  • 12:25 - 12:28
    e que tem um real senso histórico.
  • 12:28 - 12:29
    Eu eu sinto tipo,
  • 12:29 - 12:31
    especialmente nos Estados
    Unidos,
  • 12:31 - 12:33
    que isso está sendo destruído tão rapidamente.
  • 12:39 - 12:42
    Claro que não consigo ver mais,
    porque estou cega.
  • 12:43 - 12:45
    Está com seus óculos de leitura, Larry?
  • 12:46 - 12:48
    Meu pai é tão parte da minha mãe,
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    a relação deles é muito interligada
    com o campo,
  • 12:51 - 12:52
    e eu sinto que
  • 12:52 - 12:55
    eles estão realmente conscientes
    de quão importante
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    manter um senso de beleza
    no que te cerca.
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    Nós podemos fazer uma impressão disso.
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    Eu realmente amo o sentimento
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    das
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    imagens grandes.
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    Frequentemente estarei lá quando
    a imagem está sendo feita.
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    É apenas parte de um processo contínuo.
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    Basicamente,
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    é basicamente muito bom.
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    Fica bem contra o preto
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    Sabe, você sente como se estivesse
    intimamente envolvido
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    em todo o processo,
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    no entanto, quando a imagem final
    chega à parede,
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    ela tem a vida própria.
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    É realmente, uma experiência
    magnífica ao todo.
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    Ah!
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    Só um pouquinho mais claro.
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    [Cantando] Ao longo dos quilómetros...
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    Legendas por: Max Alves
Title:
As complexas técnicas fotográficas de Sally Mann | Art21 - Legendado PTBR
Description:

Entrevista de 2001 pela PBS com Sally Mann e sua família.

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Video Language:
English
Team:
Art21
Project:
"Art in the Twenty-First Century" broadcast series
Duration:
15:11

Portuguese, Brazilian subtitles

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