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Ode à vida na Terra

  • 0:02 - 0:05
    [Ode à vida na Terra]
  • 0:05 - 0:07
    Olá.
  • 0:07 - 0:10
    Tenho a certeza que
    quando terminar esta frase,
  • 0:10 - 0:11
    tendo em conta como falo,
  • 0:11 - 0:14
    todos terão percebido
    que sou de um lugar chamado
  • 0:14 - 0:15
    planeta Terra.
  • 0:15 - 0:17
    A Terra é muito boa.
  • 0:17 - 0:19
    É a nossa casa.
  • 0:20 - 0:21
    E dos germes.
  • 0:21 - 0:24
    Esses [bip] por agora
    não são para aqui chamados,
  • 0:24 - 0:27
    porque acreditem ou não,
    há mais coisas a acontecer.
  • 0:27 - 0:29
    Este planeta é também a casa dos carros,
    das couves;
  • 0:29 - 0:32
    aqueles peixes estranhos
    que têm lanternas;
  • 0:32 - 0:34
    arte, fogo,
  • 0:34 - 0:35
    extintores,
  • 0:35 - 0:37
    leis, pombos, garrafas de cerveja,
  • 0:37 - 0:38
    limões e lâmpadas;
  • 0:38 - 0:40
    "Pinot noir" e paracetamol;
  • 0:40 - 0:42
    fantasmas, mosquitos, flamingos, flores,
  • 0:42 - 0:44
    o "ukelele", elevadores e gatos,
  • 0:44 - 0:46
    vídeos de gatos, a Internet;
  • 0:46 - 0:47
    vigas de ferro, prédios e baterias,
  • 0:47 - 0:50
    tudo engenho e ideias,
    toda a vida conhecida...
  • 0:50 - 0:52
    e muitas outras coisas.
  • 0:52 - 0:54
    Basicamente tudo aquilo
    que conhecemos e já ouvimos.
  • 0:54 - 0:56
    É o meu lugar preferido na verdade.
  • 0:56 - 0:58
    Este pequeno globo,
  • 0:58 - 1:01
    a flutuar numa parte fria
    e solitária do cosmos.
  • 1:01 - 1:04
    Ah, o sotaque é de Belfast, já agora,
  • 1:04 - 1:06
    fica aqui.
  • 1:06 - 1:07
    Mais ou menos.
  • 1:08 - 1:10
    Podem pensar que conhecem
    este planeta Terra,
  • 1:10 - 1:12
    uma vez que são de lá.
  • 1:12 - 1:13
    Mas o mais provável,
  • 1:13 - 1:16
    é que não têm pensado
    nas coisas básicas há muito tempo.
  • 1:16 - 1:17
    Eu pensava que as conhecia.
  • 1:17 - 1:19
    Pensava até que era um perito.
  • 1:19 - 1:21
    Até ter que explicar
    o que era isto tudo,
  • 1:21 - 1:23
    e como é suposto funcionar,
  • 1:23 - 1:26
    a alguém que nunca cá tinha estado.
  • 1:26 - 1:27
    Não é o que pensa,
  • 1:27 - 1:29
    apesar de o meu pai ter dito sempre
  • 1:29 - 1:31
    que havia prova de vida inteligente
  • 1:31 - 1:34
    eles é que nunca se preocuparam
    em contactar-nos.
  • 1:34 - 1:37
    Eu estava a tentar explicar tudo isto
    ao meu filho recém-nascido.
  • 1:37 - 1:40
    Éramos pais pela primeira vez,
    eu e a minha mulher,
  • 1:40 - 1:44
    por isso como é costume com convidados
    que vão lá a casa pela primeira vez,
  • 1:44 - 1:45
    mostrámos-lhe a casa.
  • 1:45 - 1:47
    É aqui que vives, filho.
  • 1:47 - 1:48
    Aqui é onde preparamos a comida.
  • 1:48 - 1:52
    Aqui é onde guardamos
    a coleção de cadeiras e por aí fora.
  • 1:52 - 1:53
    É revigorante,
  • 1:53 - 1:56
    explicar como o planeta funciona
    a um recém-nascido.
  • 1:56 - 1:57
    Mas depois dos risos,
  • 1:57 - 2:01
    e quando nos apercebemos
    de que os novos humanos não sabem nada
  • 2:01 - 2:03
    e nós também sabemos muito pouco,
  • 2:03 - 2:06
    explicar todo o planeta
    torna-se intimidante.
  • 2:06 - 2:08
    Mas tentei na mesma.
  • 2:08 - 2:11
    Enquanto passeava com ele
    nas primeiras semanas,
  • 2:11 - 2:13
    explicando como via o mundo,
  • 2:13 - 2:16
    comecei a tomar nota
    das coisas ridículas que ia dizendo.
  • 2:17 - 2:19
    Essas notas foram-se
    transformando numa carta
  • 2:19 - 2:21
    para o meu filho,
    quando ele aprendesse a ler.
  • 2:21 - 2:23
    E essa carta transformou-se num livro
  • 2:23 - 2:25
    sobre os princípios básicos de ser humano
  • 2:25 - 2:28
    a viver na Terra no século XXI.
  • 2:28 - 2:31
    Algumas coisas são óbvias.
  • 2:31 - 2:33
    O planeta é constituído por duas partes:
  • 2:33 - 2:35
    terra e mar.
  • 2:35 - 2:38
    Outras menos óbvias se pensarmos nelas.
  • 2:38 - 2:40
    Como o tempo.
  • 2:40 - 2:44
    As coisas, por vezes,
    movem-se devagar aqui na Terra.
  • 2:44 - 2:47
    Mas movem-se rapidamente muito mais vezes.
  • 2:47 - 2:50
    Por isso usem-no sabiamente,
    pois irá acabar de repente.
  • 2:50 - 2:52
    Ou as pessoas.
  • 2:52 - 2:55
    Há pessoas de todas
    as formas e feitios e cores.
  • 2:56 - 2:57
    Podemos ser todos diferentes,
  • 2:57 - 2:59
    mexemo-nos e soamos de forma diferente,
  • 2:59 - 3:02
    mas não se deixem enganar,
    somos todos pessoas.
  • 3:02 - 3:05
    Não me esqueço de que
    de todos os sítios do universo,
  • 3:05 - 3:06
    as pessoas só vivem na Terra,
  • 3:06 - 3:08
    só conseguem viver na Terra.
  • 3:08 - 3:10
    E mesmo assim,
    apenas nas partes secas.
  • 3:10 - 3:13
    Apenas uma pequena parte
    da superfície do nosso planeta
  • 3:13 - 3:15
    é habitável para os humanos,
  • 3:15 - 3:17
    onde todos vivemos apertadinhos.
  • 3:17 - 3:20
    É fácil esquecer quando
    olhamos para a poeira,
  • 3:20 - 3:23
    rochas, folhas e cimento
    dos nossos territórios,
  • 3:23 - 3:26
    o quão limitado é o espaço
    para nos movermos
  • 3:26 - 3:28
    Do ponto de vista dos olhos
    ao nível do solo,
  • 3:28 - 3:31
    o horizonte parece infinito.
  • 3:31 - 3:33
    Afinal de contas, não é habitual
  • 3:33 - 3:35
    considerarmos onde estamos
    na bola do nosso planeta
  • 3:35 - 3:37
    e onde essa bola fica no espaço.
  • 3:37 - 3:40
    Não queria contar ao meu filho
    as mesmas histórias dos países
  • 3:40 - 3:43
    que nos contavam durante a infância
    na Irlanda do Norte.
  • 3:43 - 3:45
    Que éramos de uma pequena paróquia,
  • 3:45 - 3:47
    que tirando preocupações
    imediatas, ignora a vida.
  • 3:47 - 3:51
    Queria tentar saber
    como é ver o nosso planeta
  • 3:51 - 3:55
    como um sistema, um único objeto,
    à deriva no espaço.
  • 3:55 - 3:58
    Para isso, precisava de passar
    dos desenhos nos livros
  • 3:58 - 4:00
    para as esculturas 3D nas ruas,
  • 4:00 - 4:02
    e eu precisaria de quase 60 metros,
  • 4:02 - 4:03
    um quarteirão de Nova Iorque,
  • 4:04 - 4:06
    para fazer um modelo de grande escala
  • 4:06 - 4:08
    da Lua, da Terra e de nós.
  • 4:08 - 4:11
    O projeto aconteceu
    no High Line Park, de Nova Iorque,
  • 4:11 - 4:12
    no inverno passado,
  • 4:12 - 4:15
    no 50.º aniversário da missão
    Apolo 11 na órbita lunar.
  • 4:15 - 4:17
    Depois disso,
  • 4:17 - 4:20
    coloquei um capacete espacial
    em mim e no meu filho,
  • 4:20 - 4:22
    e lançámo-nos, tal como a Apolo 11
    meio século atrás,
  • 4:22 - 4:24
    em direção à Lua.
  • 4:24 - 4:26
    Nós demos a volta
  • 4:26 - 4:28
    e olhámos para trás, para nós.
  • 4:28 - 4:32
    E senti como era solitário ali no escuro.
  • 4:32 - 4:34
    E estava só fazendo de conta.
  • 4:34 - 4:35
    A Lua é o único objeto,
  • 4:35 - 4:37
    mesmo que remotamente, próximo de nós.
  • 4:38 - 4:39
    E na escala deste projeto,
  • 4:39 - 4:42
    o nosso planeta com
    três metros de diâmetro,
  • 4:42 - 4:44
    Marte será o próximo,
    do tamanho de uma bola de ioga
  • 4:44 - 4:46
    e estará a alguns
    quilómetros de distância.
  • 4:46 - 4:49
    Embora as fronteiras
    não sejam visíveis do espaço,
  • 4:49 - 4:50
    na minha escultura
  • 4:50 - 4:52
    cada uma delas foi desenhada.
  • 4:52 - 4:55
    Mas, em vez de escrever os nomes
    dos países na terra esculpida,
  • 4:55 - 4:57
    escrevi várias vezes:
  • 4:57 - 4:59
    "Pessoas moram aqui, pessoas moram aqui".
  • 4:59 - 5:02
    "Pessoas... moram... aqui."
  • 5:02 - 5:04
    E na Lua escrevi:
  • 5:04 - 5:06
    "Ninguém vive aqui".
  • 5:06 - 5:11
    Muitas vezes, o óbvio não é tão óbvio
    até pensarmos nele.
  • 5:11 - 5:15
    Ver algo de uma distância
    suficientemente vasta muda tudo
  • 5:15 - 5:17
    como muitos astronautas vivenciaram.
  • 5:17 - 5:19
    E olhos humanos só viram a nossa Terra
  • 5:19 - 5:21
    não mais distante do que da Lua.
  • 5:21 - 5:23
    É muito mais longe
  • 5:23 - 5:25
    até chegarmos às margens
    do nosso sistema solar.
  • 5:25 - 5:28
    E mesmo para outras estrelas
    e outras constelações.
  • 5:28 - 5:32
    Na verdade, há apenas
    um ponto em todo o cosmos
  • 5:32 - 5:34
    presente em todas as constelações,
  • 5:34 - 5:38
    e essa presença está aqui:
    o planeta Terra.
  • 5:39 - 5:42
    Aquelas fotos que criámos
    para as multidões de estrelas
  • 5:42 - 5:45
    só fazem sentido deste
    ponto de vista aqui em baixo.
  • 5:46 - 5:49
    As histórias delas
    só fazem sentido aqui na Terra.
  • 5:49 - 5:52
    E apenas algo para nós,
    para as pessoas.
  • 5:53 - 5:55
    Nós somos criaturas de histórias.
  • 5:55 - 5:57
    Somos as histórias que contamos,
  • 5:57 - 5:59
    e as histórias que nos contam.
  • 5:59 - 6:03
    Considerem brevemente a história
    da civilização humana na Terra.
  • 6:03 - 6:06
    Ela nos fala da criatividade, elegância,
  • 6:06 - 6:08
    da natureza generosa
    e estimulante de uma espécie
  • 6:08 - 6:11
    que também é egocêntrica, vulnerável
  • 6:11 - 6:13
    e desafiadoramente protetora.
  • 6:13 - 6:16
    Nós, as pessoas, protegemos
    a chama de nossa existência
  • 6:16 - 6:20
    dos elementos brutos e vastos
    fora de nosso controlo, o grande além.
  • 6:20 - 6:23
    Ainda assim, é sempre
    para a chama que olhamos.
  • 6:24 - 6:26
    "Por tudo o que sabemos",
  • 6:26 - 6:28
    dito como uma declaração,
  • 6:28 - 6:30
    significa a soma de todo o conhecimento.
  • 6:30 - 6:32
    Mas quando dito de outro modo,
  • 6:32 - 6:34
    "por tudo o que sabemos"
  • 6:34 - 6:36
    significa que não sabemos nada.
  • 6:36 - 6:41
    Esse é o drama lindo
    e frágil da civilização.
  • 6:41 - 6:43
    Somos os atores e espetadores
    de uma peça cósmica
  • 6:43 - 6:45
    que significa o mundo para nós aqui,
  • 6:45 - 6:47
    mas nada em qualquer outro lugar.
  • 6:47 - 6:49
    Provavelmente nem tanto aqui em baixo.
  • 6:49 - 6:52
    Se pensássemos mesmo
    na nossa relação com o nosso barco,
  • 6:52 - 6:53
    com a nossa Terra,
  • 6:53 - 6:57
    essa poderia ser mais uma história
    de ignorância e ganância.
  • 6:57 - 6:59
    Como é o caso de Fausto,
  • 6:59 - 7:01
    um homem que acreditava possuir tudo
  • 7:01 - 7:04
    e que partiu em busca do que era dele.
  • 7:04 - 7:06
    Ele facilmente exige
    a propriedade duma flor,
  • 7:06 - 7:09
    duma ovelha, duma árvore e dum campo.
  • 7:09 - 7:11
    O lago e a montanha foram
    difíceis de conquistar,
  • 7:11 - 7:13
    mas também se renderam.
  • 7:13 - 7:15
    É na tentativa de possuir o mar aberto
  • 7:15 - 7:18
    que a ganância dele prova a sua ruína,
  • 7:18 - 7:20
    quando, num ataque de arrogância,
  • 7:20 - 7:23
    ele sobe ao convés para mostrar
    ao mar quem é o patrão.
  • 7:23 - 7:25
    Mas ele não entende,
  • 7:25 - 7:28
    desliza sob as ondas
    e mergulha até ao fundo.
  • 7:28 - 7:30
    O mar ficou triste por ele,
  • 7:30 - 7:32
    mas continuou a ser o mar.
  • 7:33 - 7:35
    Tal como os outros objetos
    da propriedade dele,
  • 7:35 - 7:39
    já que o destino de Fausto
    não tem o menor valor para eles.
  • 7:40 - 7:43
    Por toda a importância
    que acreditamos ter no cosmos,
  • 7:43 - 7:45
    não teríamos nada
  • 7:45 - 7:47
    se não fosse por esta Terra,
  • 7:47 - 7:49
    que continuaria girando alegremente,
  • 7:49 - 7:51
    totalmente absorta, sem nós.
  • 7:51 - 7:54
    Neste planeta, existem pessoas.
  • 7:54 - 7:56
    Temos passado os nossos dias,
  • 7:56 - 7:58
    às vezes olhando para cima e para fora,
  • 7:58 - 8:01
    mas principalmente olhando
    para baixo e para dentro.
  • 8:01 - 8:04
    Olhando para cima e desenhando linhas
    entre as luzes no céu,
  • 8:04 - 8:07
    temos tentado dar sentido a esse caos.
  • 8:07 - 8:10
    Olhando para baixo, traçamos linhas
    para sabermos onde pertencemos
  • 8:10 - 8:12
    e onde não.
  • 8:12 - 8:14
    Esquecemo-nos que as linhas
    que conectam as estrelas,
  • 8:14 - 8:16
    e as que dividem o nosso solo,
  • 8:16 - 8:19
    existem apenas na nossa cabeça.
  • 8:19 - 8:21
    Também elas são histórias.
  • 8:21 - 8:23
    Continuamos a nossa rotina
    e os nossos rituais
  • 8:23 - 8:26
    conforme as histórias
    em que mais acreditamos,
  • 8:26 - 8:28
    e, hoje em dia, elas mudam
    enquanto as escrevemos.
  • 8:28 - 8:30
    Há muito medo nesta história,
  • 8:30 - 8:32
    e até recentemente,
  • 8:32 - 8:34
    as histórias que pareciam ter mais poder,
  • 8:34 - 8:35
    eram as de amargura,
  • 8:35 - 8:38
    de como tudo deu errado para nós
    como indivíduos e sociedade.
  • 8:38 - 8:42
    Tem sido inspirador perceber
    como o melhor vem do pior.
  • 8:42 - 8:44
    Como estamos a despertar
    em tempos de acerto de contas global
  • 8:44 - 8:48
    à perceção de que a nossa
    conexão uns com os outros
  • 8:48 - 8:50
    é o mais importante que temos.
  • 8:50 - 8:51
    Mas dando um passo atrás,
  • 8:51 - 8:53
    por tudo o que tivemos de lamentar,
  • 8:53 - 8:56
    passamos bem pouco tempo
    saboreando a única coisa maior
  • 8:56 - 8:58
    que já deu certo para nós:
  • 8:58 - 9:01
    que estamos aqui em primeiro lugar,
    e estamos vivos!
  • 9:01 - 9:02
    Que "ainda" estamos vivos.
  • 9:02 - 9:06
    Depois de encontrar uma caixa de fósforos,
    há um milhão e meio de anos,
  • 9:06 - 9:09
    ainda não queimámos totalmente a casa.
  • 9:09 - 9:12
    A hipótese de estarmos aqui
    é infinitesimal.
  • 9:12 - 9:14
    Mesmo assim, aqui estamos,
    com perigos e tudo mais.
  • 9:14 - 9:18
    Nunca houve tanta gente
    a viver na Terra, a usar mais coisas.
  • 9:18 - 9:21
    E tornou-se óbvio
    que muitos dos antigos sistemas
  • 9:21 - 9:24
    que inventamos para nós mesmos
    são obsoletos.
  • 9:24 - 9:26
    E temos que construir novos.
  • 9:26 - 9:28
    Se não fosse pelos germes,
  • 9:28 - 9:31
    o nosso fogo coletivo poderia
    sufocar-nos em pouco tempo.
  • 9:31 - 9:34
    Enquanto vemos as engrenagens
    da indústria parar,
  • 9:34 - 9:36
    o maquinismo do progresso
    a ficar silencioso,
  • 9:36 - 9:38
    temos a mais louca das oportunidades
  • 9:38 - 9:40
    de apertar o botão "reset",
  • 9:40 - 9:42
    para seguirmos um caminho diferente.
  • 9:42 - 9:44
    Aqui estamos nós, na Terra.
  • 9:44 - 9:47
    E a vida aqui é uma coisa maravilhosa.
  • 9:47 - 9:48
    Parece grande, esta Terra,
  • 9:48 - 9:50
    mas há muitos de nós aqui.
  • 9:50 - 9:53
    Sete mil e quinhentos milhões
    na última contagem,
  • 9:53 - 9:55
    com mais gente a chegar
    todos os dias.
  • 9:56 - 9:59
    Mesmo assim, ainda há
    o suficiente para todos,
  • 9:59 - 10:01
    se partilharmos um pouco.
  • 10:01 - 10:04
    Então, por favor, sejam gentis.
  • 10:05 - 10:07
    Pensando nisso de outra maneira,
  • 10:07 - 10:09
    se a Terra é o único lugar
    onde as pessoas vivem,
  • 10:09 - 10:13
    então é o local
    menos solitário no Universo.
  • 10:13 - 10:16
    Há muitas pessoas para nos amarem
  • 10:16 - 10:18
    e muitas para amarmos.
  • 10:18 - 10:20
    Nós precisamos uns dos outros.
  • 10:20 - 10:23
    Sabemos disso agora, mais do que nunca.
  • 10:23 - 10:25
    Boa noite.
Title:
Ode à vida na Terra
Speaker:
Oliver Jeffers
Description:

Se tivessem de explicar a um recém-nascido o que significa ser humano e viver na Terra no século XXI, o que diriam? O artista visual Oliver Jeffers respondeu ao seu filho na forma de uma carta, onde partilha pérolas de sabedoria sobre a existência e a diversidade da vida. Oferece observações sobre "a bela, frágil e dramática civilização humana" nesta palestra poética combinada com as suas ilustrações e animações.

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English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
10:46
Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for An ode to living on Earth Aug 5, 2020, 11:37 AM
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for An ode to living on Earth Aug 5, 2020, 11:37 AM
Margarida Ferreira accepted Portuguese subtitles for An ode to living on Earth Aug 1, 2020, 9:02 PM
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for An ode to living on Earth Aug 1, 2020, 9:02 PM
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for An ode to living on Earth Aug 1, 2020, 8:57 PM
Pedro Martins edited Portuguese subtitles for An ode to living on Earth Aug 1, 2020, 7:55 PM
Pedro Martins edited Portuguese subtitles for An ode to living on Earth Aug 1, 2020, 3:14 AM
Pedro Martins edited Portuguese subtitles for An ode to living on Earth Jul 30, 2020, 2:27 PM
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Portuguese subtitles

Revisions

  • Revision 15 Edited
    Margarida Ferreira Aug 5, 2020, 11:37 AM