A diferença entre amor saudável e amor doente
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0:01 - 0:05Quando pensamos num filho,
num amigo querido ou num par romântico, -
0:05 - 0:08a palavra "amor" provavelmente vem à tona,
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0:08 - 0:11e logo vêm também outras emoções:
-
0:11 - 0:13alegria e esperança,
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0:13 - 0:16excitação, confiança e segurança,
-
0:17 - 0:19e, sim, às vezes, tristeza e deceção.
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0:20 - 0:22Talvez não haja
outra palavra no dicionário -
0:22 - 0:24que interligue tantas pessoas
quanto o amor. -
0:25 - 0:28Mesmo assim, com tamanha importância
na nossa vida, -
0:28 - 0:32não é interessante que nunca
tenhamos sido ensinados a amar? -
0:32 - 0:34Construímos amizades,
-
0:34 - 0:37logo nos envolvemos em
relações românticas, -
0:37 - 0:39casamos e trazemos bebés
da maternidade, -
0:39 - 0:42esperando que vamos aprender.
-
0:43 - 0:44Mas a verdade é que, muitas vezes,
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0:44 - 0:47prejudicamos e desrespeitamos quem amamos.
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0:47 - 0:48Podem ser coisas subtis,
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0:48 - 0:51como pressionar um amigo
para nos fazer companhia, -
0:51 - 0:54ou espiar as mensagens
do nosso companheiro, -
0:54 - 0:57ou humilhar um filho
por não se esforçar na escola. -
0:58 - 1:00100% de nós está sujeito
-
1:00 - 1:03a comportamentos não saudáveis
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1:03 - 1:06e 100% de nós realiza ações não saudáveis.
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1:06 - 1:08Faz parte do ser humano.
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1:09 - 1:11Na sua pior forma, o mal
que causamos a entes queridos -
1:11 - 1:13aparece como prepotência e violência,
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1:13 - 1:15e prepotência na relação.
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1:15 - 1:17É algo que uma em cada três mulheres
-
1:17 - 1:20e um em cada quatro homens
vai experimentar na vida. -
1:21 - 1:24Se somos uma pessoa comum,
quando ouvimos essas estatísticas, -
1:24 - 1:26dizemos: "Ah, não, não,
isso nunca aconteceria comigo ". -
1:26 - 1:30É instintivo rejeitar as palavras
"prepotência" e "violência", -
1:30 - 1:33pensar que isso só acontece
com outras pessoas noutro lugar. -
1:34 - 1:38Mas a verdade é que as más relações
e a violência estão ao nosso redor. -
1:38 - 1:41Nós só damos nomes diferentes
e ignoramos a ligação. -
1:42 - 1:46A violência toma conta de nós
disfarçado em amor doentio. -
1:48 - 1:50Eu trabalho para uma organização
chamada One Love, -
1:50 - 1:54fundada por uma família cuja filha
Yeardley foi morta pelo ex-namorado. -
1:55 - 1:58Foi uma tragédia que ninguém previu;
-
1:58 - 2:01mas quando olharam para trás,
perceberam que os avisos estavam lá, -
2:01 - 2:04só que ninguém tinha entendido o que via.
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2:04 - 2:07Chamavam-lhe loucura,
ou drama, ou bebedeira, -
2:08 - 2:11mas as ações não foram lidas
como o que realmente eram: -
2:11 - 2:13sinais claros de perigo.
-
2:14 - 2:18A família dela percebeu que,
se lhe tivessem ensinado esses sinais, -
2:18 - 2:20a morte da filha podia sido evitada.
-
2:21 - 2:22A nossa missão é garantir
-
2:22 - 2:26que as pessoas tenham as informações
que Yeardley e os amigos não tiveram. -
2:26 - 2:28Temos três objetivos principais:
-
2:28 - 2:31dar a todos nós uma linguagem
para falar sobre assuntos -
2:31 - 2:34que sejam incómodos
e desconfortáveis para analisar; -
2:34 - 2:39capacitar toda uma equipa,
ou seja, amigos, para ajudar; -
2:39 - 2:43e, nesse processo, melhorar
a nossa capacidade de amar melhor. -
2:44 - 2:47Para fazer isso, é sempre importante
começar por iluminar -
2:47 - 2:50os sinais de aviso
que geralmente ignoramos, -
2:50 - 2:53e o nosso trabalho concentra-se
na criação de conteúdos -
2:53 - 2:55para abrir canais
de conversa com os jovens. -
2:55 - 2:58Obviamente, grande parte
do conteúdo é muito sério, -
2:58 - 3:00dado o assunto em questão,
-
3:00 - 3:03mas hoje eu vou usar
um dos nossos temas mais leves, -
3:03 - 3:04mas, mesmo assim, provocantes,
-
3:04 - 3:06"The Couplets",
-
3:06 - 3:09diálogos que apontam para cinco
indicadores de amor doente. -
3:09 - 3:12O primeiro é a intensidade.
-
3:12 - 3:15Não te vejo há uns dias.
Estou com saudades. -
3:15 - 3:16Também senti sua falta.
-
3:17 - 3:18[#istoéamor]
-
3:18 - 3:21Há cinco minutos que não te vejo.
Parece uma vida inteira. -
3:21 - 3:23O que fazes sem mim
durante cinco minutos? -
3:23 - 3:25Foram só três minutos.
-
3:25 - 3:26[#istonãoéamor]
-
3:26 - 3:29Alguém reconhece isso?
Não sei... Eu reconheço. -
3:30 - 3:32Relações prepotentes
não começam prepotentes. -
3:32 - 3:34Começam excitantes e entusiasmadas.
-
3:34 - 3:38Há uma intensidade
de carinho e emoção, uma ânsia. -
3:38 - 3:39E isso é muito bom.
-
3:39 - 3:43Sentimo-nos com sorte,
como se tivéssemos ganho o "jackpot". -
3:43 - 3:46Mas, no amor doentio,
esses sentimentos mudam com o tempo, -
3:46 - 3:50passam de emocionante a esmagador,
e talvez um pouco sufocante. -
3:51 - 3:53Sentimos isso no íntimo.
-
3:53 - 3:55Talvez quando o nosso
novo namorado ou namorada -
3:55 - 3:57diz "amo-te",
antes de estarmos preparados, -
3:57 - 4:01ou começa a aparecer em toda a parte,
ligando e mandando imensas mensagens. -
4:02 - 4:05Talvez fique impacientes
quando demoramos a responder -
4:05 - 4:08mesmo sabendo que tínhamos
outras coisas naquele dia. -
4:09 - 4:12É importante lembrar que o que interessa
não é como começa uma relação, -
4:12 - 4:14mas como ela evolui.
-
4:14 - 4:16Nos primeiros dias de uma relação,
-
4:16 - 4:19é importante prestar atenção
aos nossos sentimentos. -
4:19 - 4:21Estamos confortáveis
com o ritmo da intimidade? -
4:21 - 4:24Sentimos que temos espaço para respirar?
-
4:25 - 4:29Também é muito importante
começar a praticar a nossa voz -
4:29 - 4:31e falar sobre as nossas necessidades.
-
4:31 - 4:33Os nossos pedidos são respeitados?
-
4:34 - 4:37Um segundo marcador é o isolamento.
-
4:37 - 4:39Queres sair?
-
4:39 - 4:41Eu e o meu namorado
saímos à segunda-feira. -
4:41 - 4:42["istoéamor]
-
4:42 - 4:44Queres sair?
-
4:44 - 4:46Nós saímos sempre à segunda-feira.
-
4:46 - 4:48- Amanhã?
- À terça descansamos. -
4:48 - 4:50- Na quarta?
- Não é dia dos amigos! -
4:50 - 4:52[#istonãoéamor]
-
4:53 - 4:56Se me perguntarem,
o isolamento é um dos sinais -
4:56 - 4:58mais ignorados e incompreendidos
do amor doentio. -
4:58 - 5:00Porquê?
-
5:00 - 5:03Porque toda a nova relação
começa com esse desejo intenso -
5:03 - 5:04de passarmos o tempo juntos,
-
5:04 - 5:07e é fácil não perceber quando algo muda.
-
5:07 - 5:10O isolamento instala-se quando
um novo namorado ou namorada -
5:10 - 5:13começa a afastar-nos
dos amigos e familiares, -
5:13 - 5:14do nosso sistema de apoio,
-
5:14 - 5:17e nos mantém mais presos a eles.
-
5:17 - 5:19Eles podem dizer algo como:
-
5:19 - 5:21"Porque é que sais com eles?
São uns patós" -
5:21 - 5:23sobre os nossos melhores amigos,
-
5:23 - 5:25ou "Eles querem que nos separemos.
São contra nós " -
5:26 - 5:27referindo-se à nossa família.
-
5:27 - 5:30O isolamento semeia a dúvida
-
5:30 - 5:33sobre as pessoas que faziam parte
da nossa vida anterior. -
5:34 - 5:36O amor saudável inclui a independência,
-
5:36 - 5:39duas pessoas que gostam de estar juntas,
-
5:39 - 5:43mas que se mantêm ligadas às pessoas
e às atividades de que gostávamos antes. -
5:43 - 5:46Enquanto, no começo, podemos
passar cada minuto juntos, -
5:46 - 5:49com o passar do tempo,
ter independência é fundamental. -
5:49 - 5:52É quando fazemos planos com amigos
e nos mantemos ligados a eles -
5:52 - 5:54e encorajamos o parceiro
a fazer o mesmo. -
5:56 - 5:59Um terceiro marcador de amor doentio
é o ciúme exagerado. -
6:00 - 6:01Porque é que estás tão feliz?
-
6:01 - 6:03Ela começou
a seguir-me no Instagram! -
6:04 - 6:05["istoéamor]
-
6:05 - 6:07Porque é que estás tão nervoso?
-
6:07 - 6:11Ela persegue-me por toda a parte.
-
6:11 - 6:13[#istonãoéamor]
-
6:14 - 6:17À medida que a fase da lua-de-mel
vai passando, -
6:17 - 6:19pode ir surgindo um ciúme exagerado
-
6:19 - 6:22e o nosso parceiro pode começar
a ficar mais exigente, -
6:22 - 6:24a querer saber o tempo todo
onde estamos, e com quem, -
6:24 - 6:27ou pode até começar a perseguir-nos
na vida real ou digital. -
6:28 - 6:32Ciúmes exagerados são acompanhados
de posse e desconfiança, -
6:32 - 6:35acusações frequentes de que estamos
a namoriscar com outros ou até a trair, -
6:35 - 6:38e a recusa em nos ouvir, quando dizemos
-
6:38 - 6:41que não há nada com que se preocupar,
e só o amamos. -
6:41 - 6:44Os ciúmes fazem parte
de qualquer relação humana, -
6:44 - 6:46mas o ciúme exagerado é diferente.
-
6:46 - 6:49Tem uma faceta ameaçadora,
desesperada e raivosa. -
6:49 - 6:51O amor não deve ser assim.
-
6:52 - 6:55Um quarto indicador é o menosprezo.
-
6:55 - 6:57- Queres sair?
- Tenho de estudar. -
6:58 - 7:00Vais ter A de qualquer modo.
A de "Excelente"! -
7:00 - 7:01(#istoéamor)
-
7:01 - 7:03- Queres sair?
- Tenho de estudar. -
7:03 - 7:05Vais tirar um F na mesma.
-
7:05 - 7:07F de... Estúpida!
-
7:07 - 7:09(#istonãoéamor)
-
7:10 - 7:13No amor doentio, as palavras
são usadas como armas. -
7:13 - 7:15As conversas que antes
eram divertidas e leves -
7:15 - 7:17tornam-se maldosas e constrangedoras.
-
7:17 - 7:20Às vezes o nosso parceiro ironiza,
de uma forma que magoa -
7:20 - 7:24ou conta histórias e piadas
engraçadas à nossa custa. -
7:24 - 7:27Quando tentamos explicar
que ficámos magoadas, -
7:27 - 7:30ele acusa-nos de reagir mal,
de sermos exageradas. -
7:30 - 7:34"Mas porque é que és tão sensível?"
Qual é o problema? Poupa-me." -
7:34 - 7:37E somos silenciadas com estas palavras.
-
7:37 - 7:41Parece óbvio, mas o nosso parceiro
é quem devia apoiar-nos. -
7:41 - 7:43As palavras dele deveriam animar-nos,
e não nos destruir. -
7:44 - 7:46Deviam respeitar os nossos segredos
e ser leal. -
7:46 - 7:48Deviam fazer-nos sentir mais confiantes,
-
7:48 - 7:49em vez de menos.
-
7:50 - 7:53E por fim, um último indicador:
a volatilidade. -
7:54 - 7:56- Eu ficava triste, se acabássemos.
-
7:56 - 7:57- Eu também ficava.
-
7:57 - 7:58[#istoéamor]
-
7:59 - 8:01Eu ficava tão deprimida
se acabássemos -
8:01 - 8:03que me atirava desta escada abaixo.
-
8:03 - 8:05Juro! Nem tentes impedir-me.
-
8:06 - 8:07[#istonãoéamor]
-
8:09 - 8:13Separações e regressos frequentes,
altos e baixos: -
8:13 - 8:16quanto mais aumenta a tensão,
mais aumenta a volatilidade. -
8:16 - 8:20Brigas cheias de lágrimas, frustrações,
seguidas de retornos esfuziantes, -
8:20 - 8:22comentários odiosos e pungentes, como:
-
8:22 - 8:24"Não vales nada,
nem sei porque estou contigo!" -
8:24 - 8:28rapidamente seguidos de desculpas
e promessas de nunca mais repetir. -
8:29 - 8:33Nesta altura, já estamos tão condicionadas
nessa relação de montanha russa -
8:33 - 8:36que talvez não percebamos
quão doentia, e talvez perigosa, -
8:36 - 8:38a relação está a tornar-se.
-
8:40 - 8:41Pode ser muito difícil perceber
-
8:41 - 8:44quando o amor doentio
se transforma em violência, -
8:44 - 8:46mas é justo dizer que,
quanto mais destes indicadores -
8:46 - 8:48apresentar a nossa relação,
-
8:48 - 8:51mais doentia, e talvez perigosa,
ela pode estar a tornar-se. -
8:51 - 8:54Se o nosso instinto é terminar,
-
8:54 - 8:56que é o conselho que
damos aos amigos -
8:56 - 8:58que estão em relações doentias,
-
8:58 - 9:00nem sempre é o melhor conselho.
-
9:00 - 9:02Os rompimentos podem ser
um gatilho para a violência. -
9:02 - 9:06Se recearmos estar a caminhar
para a violência, ou ela já existe, -
9:06 - 9:10é preciso consultar um especialista
para saber como acabar com segurança. -
9:11 - 9:13Mas não se trata somente
de relações românticas, -
9:13 - 9:16nem apenas de violência.
-
9:16 - 9:18Compreender os sinais de um amor doentio
-
9:18 - 9:22pode ajudar-nos a avaliar e compreender
quase todas as nossas relações. -
9:22 - 9:24Pela primeira vez, podemos entender
-
9:24 - 9:26porque estamos insatisfeitas
com uma amizade, -
9:26 - 9:29ou porque cada interação
com determinado familiar -
9:29 - 9:32nos torna desanimadas e ansiosas.
-
9:33 - 9:36Podemos começar a perceber
quanto a nossa intensidade e ciúme -
9:36 - 9:38causa problemas com colegas no trabalho.
-
9:39 - 9:42Compreender é o primeiro passo
para melhorar, -
9:42 - 9:46e, já que não conseguimos sanar
todas as relações doentias -
9:46 - 9:48- vamos ter de deixar para trás
algumas delas - -
9:48 - 9:52podemos fazer a nossa parte diariamente,
melhorando cada relação. -
9:52 - 9:54E aqui vai a boa notícia:
-
9:54 - 9:56não é uma ciência de ponta.
-
9:56 - 9:59A comunicação aberta, o respeito mútuo,
-
9:59 - 10:01a generosidade, a paciência
-
10:01 - 10:04- podemos praticar essas coisas
diariamente. -
10:05 - 10:08Mas, por mais que a prática
nos vá fazer bem, -
10:08 - 10:11é preciso dizer também
que não vai fazer milagres. -
10:11 - 10:13Eu faço isso profissionalmente:
-
10:13 - 10:16todos os dias penso e falo
de relações saudáveis, -
10:16 - 10:18e ainda faço coisas pouco saudáveis.
-
10:18 - 10:22Noutro dia, estava a tentar correr
com os meus quatro filhos da cozinha -
10:22 - 10:25no meio de brigas, discussões
e reclamações sobre o café da manhã, -
10:25 - 10:27Perdi totalmente a paciência.
-
10:27 - 10:30Com uma atitude
intencionalmente furiosa, gritei: -
10:30 - 10:33"Calem-se todos e façam o que eu digo!
-
10:33 - 10:34"Vocês são terríveis!
-
10:34 - 10:36"Vão ficar sem televisão
e sem sobremesa, -
10:37 - 10:40"e tudo mais que vocês
gostem nesta vida!" -
10:40 - 10:41(Risos)
-
10:41 - 10:43Alguém já passou por isso?
-
10:43 - 10:45(Aplausos)
-
10:46 - 10:49Volatilidade, menosprezo.
-
10:49 - 10:52O meu filho mais velho virou-se,
olhou para mim e disse: -
10:52 - 10:54"Mãe, isso não é amor."
-
10:54 - 10:57(Risos)
-
10:57 - 11:00Por instantes, eu queria matá-lo
por me chamar a atenção. -
11:00 - 11:02Acreditem.
-
11:02 - 11:06Mas depois recompus-me
e senti-me orgulhosa. -
11:06 - 11:10Senti orgulho por ele ter tido
uma linguagem que me fez parar. -
11:10 - 11:13Eu quero que os meus filhos
entendam qual deve ser o limite -
11:13 - 11:15para a forma como são tratados,
-
11:15 - 11:18e ter voz para usar quando
esse limite é ultrapassado -
11:18 - 11:20em vez de o aceitar.
-
11:22 - 11:26Por muito tempo, tratámos
as relações como um tema suave, -
11:27 - 11:29quando sabermos lidar com relações
é uma das coisas -
11:29 - 11:32mais importantes e difíceis
para construir coisas na vida. -
11:32 - 11:35Entender os sinais doentios
não só pode ajudar-nos -
11:35 - 11:38a evitar cair na armadilha
que leva ao amor doentio, -
11:38 - 11:41como também compreender
e praticar a arte de ser saudável -
11:41 - 11:44pode melhorar quase
todos os aspetos da nossa vida. -
11:45 - 11:47Estou plenamente convencida
-
11:47 - 11:49de que, embora o amor seja
um instinto e uma emoção, -
11:49 - 11:53a capacidade de amar melhor
pode ser construída por qualquer um, -
11:53 - 11:55e melhorada ao longo do tempo
-
11:55 - 11:56Obrigada.
-
11:56 - 11:59(Aplausos)
- Title:
- A diferença entre amor saudável e amor doente
- Speaker:
- Katie Hood
- Description:
-
Em uma conversa sobre compreender e praticar a arte de desenvolver relacionamentos saudáveis, Katie Hood revela cinco indicadores de que você pode estar em um relacionamento insalubre - com um parceiro romântico, um amigo, um membro da família - e compartilha ações que você pode praticar todos os dias para amar com respeito, gentileza e alegria. "Por mais que o amor seja um instinto e uma emoção, a capacidade de amar melhor é algo que podemos construir e melhorar ao longo do tempo", ela diz.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 12:13
Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for The difference between healthy and unhealthy love | ||
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