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Quando falamos de requisitos,
temos sim boas práticas,
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e o primeiro ponto que vem
à mente quando falamos delas
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é o gerenciamento de requisitos.
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Depois de tantos
aspectos, níveis e visões
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que envolvem o processo
de levantamento de requisitos,
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faz sentido pensar em um processo
maior que tome conta
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e faça o gerenciamento dessa
atividade como um todo.
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Esse processo maior é conhecido
como gerenciamento de requisitos
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e corresponde a um modelo sistemático
que identifica, documenta, organiza
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e rastreia os requisitos de um sistema.
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De modo geral, os requisitos não ficam
restritos a uma única fase do projeto
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e também não se limitam
ao time de desenvolvimento,
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eles se distribuem entre todos os envolvidos
e em todas as etapas do projeto.
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Como o levantamento de requisitos
é algo que requer um certo esforço,
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temos que considerar
alguns aspectos:
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requisitos nem sempre são óbvios, nem sempre
é fácil expressar requisitos com palavras;
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os requisitos podem
se originar de várias fontes;
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há vários requisitos em diferentes
níveis de detalhes;
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os requisitos podem estar interligados
e isso exige cuidado na tratativa deles;
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e, por último, mas não menos importante,
é preciso evitar ambiguidades
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e qualquer coisa que dificulte
a compreensão dos requisitos.
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Por outro lado, a gerência de requisitos
administra as mudanças
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e propõe os seguintes objetivos:
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estabelecer o entendimento com os envolvidos
sobre quais requisitos serão atendidos;
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monitorar o ciclo
de vida de um requisito
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durante todo o processo
de desenvolvimento do software;
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documentar e controlar
requisitos alocados,
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estabelecendo uma linha de base, ou seja,
um pacote de requisitos priorizados;
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e, por fim, manter planos, artefatos
e atividades de software
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em coerência com os requisitos alocados.
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Como vimos, um requisito
não é algo estático,
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é um ativo que demanda acompanhamento
não apenas em tempo de projeto.
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Gerenciar requisitos é gerenciar
o conhecimento adquirido sobre o software.