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E aí, pessoal, tudo bem?
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Aqui temos um exercício
que pede o seguinte:
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marque todos os extremos relativos
no gráfico abaixo.
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E eu sugiro que você pause o vídeo,
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olhe para este gráfico
e tente identificar os extremos relativos.
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Vamos lá então.
Se você não sabe,
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existem dois extremos relativos:
o máximo relativo
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e o mínimo relativo, e ambos
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são, de certa forma, fáceis de se detectar.
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Por exemplo, o máximo relativo
é o ponto mais alto relativo
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àquela vizinhança, e você nem precisa olhar
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para outras partes do domínio da função.
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E não necessariamente
precisa ser uma curva, tá?
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Podemos ter o máximo relativo
desse jeito aqui.
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E claro, esse pico não necessariamente
vai ser o único.
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Pode haver outros máximos relativos
em cada um desses aqui.
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Agora os mínimos relativos são o oposto.
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Eles vão ser a parte
mais baixa dessa curva.
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Nesse caso, aqui temos um mínimo relativo.
Não necessariamente tem que ser uma curva,
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mas necessariamente é o ponto mais baixo
em relação à vizinhança.
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E você nem precisa
se preocupar com outros valores,
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ainda mais inferiores.
E claro,
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um outro contexto para esses extremos
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é quando nós temos uma função constante.
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Todos os pontos dessa função
vão ser máximos e mínimos.
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Por exemplo, se eu colocar aqui
um plano cartesiano esse aqui é o eixo "x",
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e esse aqui é o eixo "y",
e se esse ponto aqui é "x" igual a "C",
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Se você construir um intervalo
aberto em torno dele, o valor de f(C)
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é o mesmo que valores maiores
do que ele, e é tão pequeno
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quanto a valores ao seu redor
dentro do intervalo.
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Ou seja, dentro do intervalo
o máximo e o mínimo relativ
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são os mesmos.
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Mas claro, esse é um caso que você
não encontra com tanta frequência.
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Entendido isso, vamos olhar para o nosso gráfico
e encontrar os extremos relativos.
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Aqui nós temos um pico
e aqui também, e claro,
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esse ponto e esse ponto
não são máximos relativos.
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Mas por quê? Nesse ponto,
se você for para a direita,
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você vai encontrar valores
maiores do que ele, correto?
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Por isso, ele não está
no topo da sua vizinhança.
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E esse aqui, se você olhar
para a vizinhança à esquerda,
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vai ver que existem
valores maiores do que ele.
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E quanto aos mínimos relativos?
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Esse aqui é um mínimo relativo.
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Esse aqui também e esse aqui também.
Entendido isso,
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vamos fazer agora um exemplo em que
vamos lidar com extremos absolutos?
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E para isso temos, o seguinte aqui:
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marque o máximo absoluto
e o mínimo absoluto no gráfico abaixo.
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E eu sugiro que você pause o vídeo
e tente responder isso sozinho.
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Vamos lá então.
Nós temos o máximo absoluto
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em, digamos, "x" igual a "c"
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se e somente se f(C) é maior ou igual a f(x)
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para todo "x" no domínio da função.
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E você tem o mínimo absoluto
em "x" igual a "c"
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se e somente se f(C)
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é menor ou igual a f(x)
para todo "x" pertencente ao domínio.
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Ou melhor dizendo,
o máximo absoluto é o ponto
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mais alto do gráfico dentro do domínio.
E olhando o nosso gráfico,
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o ponto mais alto dele é esse aqui.
E o mínimo absoluto
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é o ponto mais baixo
que nesse caso é esse aqui,
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mesmo sendo um ponto
extremo do gráfico.
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Então esse é o máximo absoluto
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e esse aqui, um mínimo absoluto.
E, de novo,
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Existem alguns casos que você não vê
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com tanta frequência,
mas podem acontecer, por exemplo,
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se essa função continuasse subindo,
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e depois ficasse constante aqui no 9,
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quais seriam os extremos absolutos?
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Esse aqui não seria mais
o máximo absoluto, correto?
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Ou seja, todos os pontos
que estivessem nessa parte constante
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seriam máximos absolutos
porque seriam maiores
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do que qualquer outro ponto do gráfico
no intervalo da função.
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Mas como não estamos lidando
com esse tipo de gráfico,
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esse aqui é o máximo absoluto
Mas é algo fácil
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de se identificar,
o ponto mais alto do gráfico
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vai ser o máximo absoluto
e o ponto mais baixo, o mínimo absoluto.
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Eu espero que esta aula tenha lhes ajudado.
E até a próxima, pessoal!