Como podemos acabar com o assédio sexual no trabalho
-
0:01 - 0:04"Eu só queria a promoção que merecia
-
0:05 - 0:07"e ele disse-me para
me pôr na secretária -
0:07 - 0:08"e abrir as pernas".
-
0:10 - 0:13"Todos os homens do meu escritório
escreveram num papel -
0:13 - 0:15"os favores sexuais
que eu podia fazer por eles. -
0:16 - 0:18"Tudo o que pedi foi
um escritório com janela." -
0:20 - 0:24"Perguntei-lhe como um projeto
podia chegar à comissão -
0:24 - 0:27"e ele perguntou se eu tinha joelheiras."
-
0:30 - 0:32Estas são só algumas
das histórias assustadoras -
0:32 - 0:35que ouvi de mulheres no ano passado
-
0:35 - 0:38enquanto investigava
o assédio sexual no trabalho. -
0:38 - 0:40Descobri
-
0:40 - 0:43que é uma epidemia em todo o mundo.
-
0:44 - 0:48É uma realidade apavorante
para milhões de mulheres -
0:48 - 0:50quando tudo o que querem fazer
-
0:50 - 0:51é ir trabalhar.
-
0:53 - 0:55O assédio sexual não discrimina.
-
0:56 - 0:57Pode usar-se saia,
-
0:58 - 0:59bata de hospital,
-
0:59 - 1:01farda de exército.
-
1:01 - 1:03Pode ser-se nova ou velha
-
1:03 - 1:04casada ou solteira,
-
1:04 - 1:05preta ou branca.
-
1:05 - 1:08Pode ser-se republicana,
democrata ou independente. -
1:11 - 1:14Ouvi de tantas mulheres,
-
1:14 - 1:15agentes da polícia,
-
1:15 - 1:17membros do exército,
-
1:17 - 1:18assistentes financeiras,
-
1:18 - 1:22atrizes, engenheiras, advogadas,
-
1:22 - 1:25banqueiras, contabilistas, professoras...
-
1:25 - 1:27jornalistas.
-
1:30 - 1:32Acontece que o assédio sexual
-
1:32 - 1:34não tem a ver com sexo.
-
1:35 - 1:37Tem a ver com poder
-
1:37 - 1:40e com o que alguém nos faz
-
1:40 - 1:42para tentar roubar-nos esse poder.
-
1:43 - 1:44Estou aqui hoje
-
1:45 - 1:50para vos encorajar a saber
que podem retomar esse poder. -
1:51 - 1:54(Aplausos)
-
1:56 - 1:58A 6 de julho de 2016
-
1:59 - 2:01atirei-me de um penhasco abaixo.
-
2:03 - 2:05Foi o momento
mais assustador da minha vida; -
2:05 - 2:07uma decisão sufocante de se tomar.
-
2:09 - 2:12Cai no abismo sozinha,
-
2:13 - 2:15não sabendo o que encontraria em baixo.
-
2:16 - 2:20Mas foi então que algo de miraculoso
começou a acontecer. -
2:20 - 2:22Milhares de mulheres
começaram a contactar-me -
2:22 - 2:25para partilhar as suas histórias
de dor, agonia e vergonha. -
2:26 - 2:28Contaram-me que me tornara na sua voz
-
2:28 - 2:30— elas estavam sem voz.
-
2:32 - 2:36Subitamente apercebi-me de que,
mesmo no século XXI, -
2:36 - 2:38todas as mulheres têm uma história.
-
2:41 - 2:43Como a Joyce,
-
2:43 - 2:45uma supervisora de bordo
-
2:45 - 2:47cujo patrão lhe contava,
em reuniões diárias, -
2:47 - 2:49a pornografia que tinha visto
na noite anterior -
2:49 - 2:51enquanto desenhava pénis
no bloco de notas. -
2:52 - 2:53Ela fez queixa.
-
2:53 - 2:55Chamaram-lhe "maluca"
e despediram-na. -
2:55 - 2:58Como a Johanne, banqueira de Wall Street.
-
2:58 - 3:01Os colegas, todos os dias, chamavam-lhe
a desprezível palavra começada com p... . -
3:01 - 3:03Queixou-se.
-
3:03 - 3:04Chamaram-lhe intriguista.
-
3:04 - 3:07Nunca voltaria a fazer
um negócio em Wall Street. -
3:07 - 3:10Como Elizabeth, oficial do exército.
-
3:11 - 3:14Os subordinados atiravam-lhe
notas de 1 dólar à cara -
3:14 - 3:16e diziam-lhe: "Dança para mim!"
-
3:16 - 3:19Quando se foi queixar a um major,
-
3:19 - 3:21ele disse-lhe: "Só um dólar?
-
3:21 - 3:23"Vales pelo menos cinco ou dez!"
-
3:26 - 3:28Depois de ler,
-
3:28 - 3:30de responder a todas
-
3:30 - 3:34e de chorar com todos estes emails,
-
3:35 - 3:39percebi que tinha imenso trabalho a fazer.
-
3:40 - 3:42Aqui estão os factos alarmantes:
-
3:42 - 3:44uma em três mulheres — que saibamos —
-
3:45 - 3:47foi assediada sexualmente no trabalho.
-
3:49 - 3:54Setenta e um por cento
destes incidentes nunca são denunciados. -
3:55 - 3:56Porquê?
-
3:57 - 3:58Porque, quando as mulheres falam,
-
3:58 - 4:01são tratadas de mentirosas e intriguistas
-
4:01 - 4:03rebaixadas e humilhadas,
-
4:03 - 4:06despromovidas e colocadas
em listas negras e despedidas. -
4:06 - 4:11Denunciar assédio sexual pode significar,
em muitos casos, o fim de uma carreira. -
4:11 - 4:13De todas as mulheres que falaram comigo,
-
4:14 - 4:19quase nenhuma está ainda
a trabalhar na profissão que escolheu -
4:19 - 4:21e isso é inaceitável.
-
4:24 - 4:27Também eu me mantive calada a princípio.
-
4:28 - 4:32Aconteceu comigo no fim do ano
em que fui Miss América, -
4:32 - 4:35quando me fui reunir
com um alto executivo de televisão -
4:35 - 4:36na cidade de Nova Iorque.
-
4:36 - 4:39Pensava que ele me estava a ajudar
a fazer muitas chamadas. -
4:39 - 4:40Fomos jantar
-
4:40 - 4:42e, de repente, no banco de trás do carro,
-
4:42 - 4:45saltou para cima de mim
e enfiou a língua na minha garganta. -
4:48 - 4:52Não percebi que para "entrar no negócio"
— que tonta, eu — -
4:54 - 4:56também queria entrar-me nas cuecas.
-
4:59 - 5:00Apenas uma semana depois,
-
5:00 - 5:04quando estava em Los Angeles,
em reunião com um publicista bem-sucedido, -
5:05 - 5:06voltou a acontecer.
-
5:06 - 5:08De novo, num carro.
-
5:08 - 5:10Agarrou-me pelo pescoço
-
5:10 - 5:14e enfiou-me a cabeça
com tanta força contra a sua virilha -
5:14 - 5:16que eu não conseguia respirar.
-
5:21 - 5:26São acontecimentos como este
que nos tiram a confiança. -
5:30 - 5:34Acontecimentos aos quais,
até há pouco tempo, -
5:34 - 5:36eu nem chamava assédio.
-
5:39 - 5:43É por isso que temos
tanto trabalho a fazer. -
5:47 - 5:49Depois do meu ano como Miss América,
-
5:49 - 5:52continuei a conhecer
muitas pessoas famosas, -
5:53 - 5:55incluindo Donald Trump.
-
5:56 - 5:58Quando lhe tiraram a fotografia em 1988,
-
5:58 - 6:01ninguém podia
ter previsto onde estaríamos hoje. -
6:01 - 6:02(Risos)
-
6:03 - 6:06Eu, a lutar para pôr fim
ao assédio sexual no local do trabalho. -
6:07 - 6:10Ele, presidente dos EUA
-
6:10 - 6:11apesar disso.
-
6:14 - 6:17Pouco depois consegui
o primeiro trabalho nas notícias da TV -
6:17 - 6:19em Richmond, na Virgínia.
-
6:19 - 6:21Vejam o meu sorriso confiante
com o casaco rosa choque. -
6:21 - 6:23O cabelo, nem por isso.
-
6:23 - 6:24(Risos)
-
6:24 - 6:29Estava a esforçar-me tanto para
provar que as loiras são inteligentes. -
6:31 - 6:34Mas ironicamente, uma
das primeiras histórias que reportei -
6:34 - 6:36foram as audiências
de Anita Hill em Washington, DC. -
6:37 - 6:38Pouco tempo depois
-
6:38 - 6:41também eu fui assediada
no local de trabalho. -
6:42 - 6:45Estava a fazer a cobertura
de uma história na Virgínia rural -
6:45 - 6:46e quando voltámos para o carro,
-
6:46 - 6:48o meu "cameraman" começou a perguntar
-
6:48 - 6:51se eu tinha gostado quando
ele me tinha tocado no peito -
6:51 - 6:53ao pôr-me o microfone.
-
6:53 - 6:55E só piorou a partir daí.
-
6:55 - 6:57Eu ia colada à porta do passageiro
-
6:57 - 6:59— isto foi antes dos telemóveis.
-
6:59 - 7:00Eu estava apavorada.
-
7:00 - 7:04Cheguei a imaginar-me
a rebolar para fora daquela porta -
7:04 - 7:07enquanto o carro ia a 80 km por hora,
como tinha visto nos filmes -
7:07 - 7:10e a questionar quanto iria doer.
-
7:14 - 7:17Quando se soube da história
de Harvey Weinstein -
7:17 - 7:20— um dos magnatas mais conhecidos
do cinema em Hollywood — -
7:20 - 7:22as acusações eram pavorosas.
-
7:23 - 7:25Mas tantas mulheres deram a cara
-
7:25 - 7:29que isso fez-me perceber
que o que eu tinha feito tinha importância. -
7:29 - 7:33(Aplausos)
-
7:36 - 7:39Ele tinha uma desculpa tão esfarrapada.
-
7:39 - 7:41Disse que era um produto dos anos 60 e 70
-
7:41 - 7:43e que era essa a cultura da altura.
-
7:43 - 7:45Sim, era a cultura da altura
-
7:45 - 7:48e infelizmente, ainda é.
-
7:48 - 7:49Porquê?
-
7:50 - 7:51Por causa de todos os mitos
-
7:51 - 7:54ainda associados ao assédio sexual.
-
7:55 - 7:58"As mulheres deviam aceitar
outro trabalho, encontrar outra carreira." -
7:58 - 7:59Sim, claro.
-
7:59 - 8:02Digam isso à mãe solteira
com dois empregos -
8:02 - 8:03a tentar sustentar-se
-
8:03 - 8:06que também está a ser
assediada sexualmente. -
8:06 - 8:08"As mulheres...
-
8:08 - 8:10"... estão mesmo a pedi-las."
-
8:10 - 8:12Com as roupas que usamos
-
8:12 - 8:14e a maquilhagem que pomos.
-
8:14 - 8:17As camisolas que as engenheiras da Uber
usam em Sillicon Valley -
8:17 - 8:20devem ser muito provocadoras.
-
8:21 - 8:22"As mulheres estão a inventar."
-
8:23 - 8:26Sim, porque é tão divertido e gratificante
-
8:26 - 8:28ser degradada e rebaixada.
-
8:28 - 8:30Eu bem sei.
-
8:31 - 8:36"As mulheres usam estas acusações
para enriquecerem e ganharem fama." -
8:36 - 8:39O nosso presidente disse isto.
-
8:40 - 8:42Aposto que a Taylor Swift,
-
8:42 - 8:46uma das mais conhecidas
e mais ricas cantoras do mundo, -
8:47 - 8:48não precisava de mais dinheiro ou fama
-
8:48 - 8:51quando apresentou o caso dos apalpões
-
8:51 - 8:52por um dólar de indemnização.
-
8:53 - 8:55E ainda bem que o fez.
-
8:57 - 8:59Notícia da última hora:
-
8:59 - 9:03a história nunca contada das mulheres
assediadas sexualmente no trabalho: -
9:05 - 9:07as mulheres só querem
um local de trabalho seguro, -
9:08 - 9:10convidativo e livre de assédio.
-
9:10 - 9:12É só isso.
-
9:12 - 9:15(Aplausos)
-
9:18 - 9:21Então como é que retomamos o poder?
-
9:22 - 9:23Tenho três soluções.
-
9:24 - 9:25Número um:
-
9:25 - 9:30temos de transformar espetadores
e facilitadores em aliados. -
9:30 - 9:33Noventa e oito por cento
das empresas americanas -
9:33 - 9:35têm políticas de formação
contra assédio sexual. -
9:35 - 9:38Setenta por cento têm
programas de prevenção. -
9:39 - 9:41No entanto, surpreendentemente,
-
9:41 - 9:45espetadores e testemunhas
mantêm-se em silêncio. -
9:45 - 9:46Em 2016,
-
9:46 - 9:50a Harvard Business Review
chamou-lhe o "efeito do espetador". -
9:52 - 9:55No entanto — lembrem-se de 11 de Setembro.
-
9:55 - 9:57Ouvimos milhões de vezes:
-
9:58 - 10:01"Se virem algo, digam algo."
-
10:02 - 10:06Imaginem o impacto que teria,
se aplicássemos isso -
10:06 - 10:09a espetadores no local de trabalho
relativamente ao assédio sexual -
10:10 - 10:13para reconhecer e
interromper esses incidentes, -
10:14 - 10:18confrontar os agressores diretamente,
-
10:19 - 10:21para ajudar e proteger as vítimas.
-
10:22 - 10:25Esta é a minha chamada de atenção
para os homens: -
10:25 - 10:27precisamos de vocês nesta luta.
-
10:28 - 10:29E para as mulheres também,
-
10:29 - 10:32passem de facilitadoras para aliadas.
-
10:32 - 10:34Número dois:
-
10:34 - 10:35mudar as leis.
-
10:37 - 10:38Quantos de vocês sabem
-
10:38 - 10:41se têm ou não
uma cláusula de arbitragem forçada -
10:41 - 10:43no vosso contrato de trabalho?
-
10:44 - 10:45Não são muitas as mãos.
-
10:45 - 10:47Se não sabem, deviam saber
-
10:47 - 10:49e a razão é a seguinte.
-
10:49 - 10:50A revista TIME chama-lhe
-
10:50 - 10:52mesmo ali no ecrã:
-
10:52 - 10:55"As letras pequeninas nos contratos
-
10:55 - 10:59"que mantêm em silêncio
as acusações de assédio." -
11:00 - 11:01Trata-se do seguinte.
-
11:01 - 11:04A arbitragem forçada elimina
o vosso direito da Sétima Emenda -
11:04 - 11:06a um processo de júri aberto.
-
11:06 - 11:07É secreto.
-
11:08 - 11:10Não temos direito às mesmas
testemunhas ou depoimentos. -
11:10 - 11:13Em muitos casos, é a empresa
que escolhe o mediador. -
11:14 - 11:16Não há direito a recursos
-
11:16 - 11:19e a empregada
só ganha em 20% dos casos. -
11:20 - 11:22Mas, repito, é secreto.
-
11:22 - 11:24Ninguém vai saber o que aconteceu.
-
11:26 - 11:28É por isso que me tenho esforçado tanto
-
11:28 - 11:29em Capitol Hill, em Washington, DC
-
11:29 - 11:31para mudar as leis.
-
11:31 - 11:32E é isto que digo aos Senadores:
-
11:32 - 11:34o assédio sexual é apolítico.
-
11:34 - 11:36Antes de alguém nos assediar,
-
11:36 - 11:40não nos perguntam primeiro
se somos republicanos ou democratas. -
11:40 - 11:41Fazem-no apenas.
-
11:41 - 11:44É por isso que todos nos devemos importar.
-
11:44 - 11:46Número três:
-
11:46 - 11:47Sejam corajosas.
-
11:48 - 11:50Começa quando nos afirmamos
-
11:50 - 11:52e construímos autoconfiança.
-
11:52 - 11:54Quando nos erguemos e denunciamos
-
11:54 - 11:57e dizemos ao mundo o que nos aconteceu.
-
11:58 - 12:00Sei que é assustador
-
12:00 - 12:02mas façamo-lo pelos nossos filhos.
-
12:02 - 12:05Vamos acabar com isto
para as próximas gerações. -
12:07 - 12:09Sei que o fiz pelos meus filhos.
-
12:11 - 12:13Foram essenciais
na minha tomada de decisão -
12:13 - 12:15sobre se ia ou não falar.
-
12:16 - 12:17Os meus lindos filhos,
-
12:17 - 12:19o meu filho de 12 anos, Christian,
-
12:19 - 12:21a minha filha de 14 anos, Kaia.
-
12:21 - 12:23E como eu os subestimei!
-
12:24 - 12:26O primeiro dia de aulas no ano passado
-
12:26 - 12:28foi o dia em que foi anunciada
a minha resolução. -
12:28 - 12:30Eu estava ansiosa
quanto ao que iam enfrentar. -
12:30 - 12:32A minha filha chegou a casa e disse:
-
12:32 - 12:35"Mãe, imensa gente me perguntou
o que te aconteceu no verão." -
12:35 - 12:38Depois, olhou-me nos olhos e disse:
-
12:38 - 12:41"E mãe, eu estava tão orgulhosa
-
12:42 - 12:44"de dizer que eras a minha mãe."
-
12:47 - 12:48Duas semanas depois,
-
12:48 - 12:52quando teve a coragem
de se defender frente a dois miúdos -
12:52 - 12:54que tinham estado
a fazer-lhe a vida num inferno, -
12:54 - 12:56chegou a casa e disse-me:
-
12:56 - 12:59"Mãe, arranjei coragem para o fazer
-
13:00 - 13:02"porque te vi fazê-lo."
-
13:05 - 13:08(Aplausos)
-
13:12 - 13:16Como veem, dar o dom da coragem
é contagioso. -
13:18 - 13:21Espero que a minha história
vos tenha inspirado -
13:22 - 13:25porque este é o momento de viragem.
-
13:25 - 13:27Estamos a ver a história a acontecer.
-
13:27 - 13:30Cada vez há mais mulheres
a afirmar-se e a dizer: -
13:30 - 13:31"Basta!"
-
13:34 - 13:38(Aplausos)
-
13:39 - 13:42Aqui vai o meu último pedido às empresas.
-
13:43 - 13:47Voltem a empregar todas as mulheres
que perderam as carreiras -
13:47 - 13:49por causa de um idiota qualquer.
-
13:50 - 13:52Porque é isto que sei sobre as mulheres:
-
13:53 - 13:57não vamos continuar a ser subestimadas,
intimidadas ou impedidas de avançar, -
13:58 - 14:01não vamos ser silenciadas
através do instituído -
14:01 - 14:03nem das relíquias do passado.
-
14:03 - 14:04Não.
-
14:05 - 14:08Vamos levantar-nos e denunciar
-
14:08 - 14:10e fazer com que nos ouçam.
-
14:11 - 14:14Vamos ser as mulheres
que nascemos para ser. -
14:16 - 14:18E acima de tudo,
-
14:18 - 14:21vamos ser sempre determinadas.
-
14:22 - 14:23Obrigada.
-
14:24 - 14:27(Aplausos)
- Title:
- Como podemos acabar com o assédio sexual no trabalho
- Speaker:
- Gretchen Carlson
- Description:
-
Quando Gretchen Carlson denunciou a sua experiência com assédio sexual no local de trabalho, inspirou mulheres de todo o lado a lutarem para retomar o seu poder e contar ao mundo o que lhes acontecera. Numa palestra extraordinária e corajosa, ela conta a sua história, identificando três coisas específicas que todos podemos fazer para criar espaços de trabalho mais seguros. "Nunca mais vamos ser subestimadas, intimidadas ou impedidas de progredir", diz Carlson. "Vamos erguer-nos, defender-nos e fazer-nos ouvir. Vamos ser as mulheres que estávamos destinadas a ser."
- Video Language:
- English
- Team:
closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 14:44
![]() |
Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for How we can end sexual harassment at work | |
![]() |
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for How we can end sexual harassment at work | |
![]() |
Margarida Ferreira accepted Portuguese subtitles for How we can end sexual harassment at work | |
![]() |
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for How we can end sexual harassment at work | |
![]() |
Maria Cintra edited Portuguese subtitles for How we can end sexual harassment at work | |
![]() |
Maria Cintra edited Portuguese subtitles for How we can end sexual harassment at work | |
![]() |
Maria Cintra edited Portuguese subtitles for How we can end sexual harassment at work | |
![]() |
Maria Cintra edited Portuguese subtitles for How we can end sexual harassment at work |